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Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420


23 e 24 de setembro de 2014

AVALIAÇÃO DE UM EDIFÍCIO EXISTENTE – ESTUDO DE CASO


EM UM LABORATÓRIO UNIVERSITÁRIO PAULISTA
Carolina Pardo Miceli Patricia Stella Pucharelli Fontanini
Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental Tecnologia do Ambiente Construido
CEATEC CEATEC
Carol_pardo_miceli@yahoo.com.br patricia.stella@puc-campinas.edu.br
Resumo: O desenvolvimento do setor da construção foi realizada de maneira negligente, tanto em relação
tem impulsionado a busca de novas tecnologias para à qualidade de vida, quanto com o meio-ambiente. O
proporcionar a otimização dos sistemas envolvidos acelerado crescimento da sociedade, impacta exi-
no trabalho civil. A maioria das falhas em sistemas de gências ambientais, que cada vez mais estão entre-
construção se origina nos processos de concepção e laçadas nas leis orgânicas municipais e estaduais.
execução. A correta definição de requisitos do siste- PINTO et al., [1], os conceitos de sustentabilidade,
ma é essencial, para o sucesso do projeto inteligente apresentados nos três pilares: social, econômico e
e verde. Existem alguns requisitos gerais na defini- ambiental, têm como objetivo diminuir o impacto am-
ção dos sistemas de construção que necessitam ser biental e favorecer o desenvolvimento de projetos
considerados, tais como: padrão de qualidade, custo, mais integrados em seu ambiente. Dessa forma, ga-
economia de insumos, nível tecnológico, durabilida- rantindo a qualidade de vida dos moradores das ha-
de, segurança, facilidade de operação e manutenção. bitações. O artigo apresenta o conteúdo de uma
Na pesquisa relatada foi realizada a pesquisa biblio- pesquisa desenvolvida na Pontifícia Universidade
gráfica e, a identificação da aplicabilidade de concei- Católica de Campinas (PUC-Campinas), que propõe
tos de zoneamento bioclimático e desempenho em a avaliação do conforto térmico do edifício que abriga
edifícios, para torná-los mais sustentáveis. Como o laboratório de solo. Essa avaliação inicial para a
estudo de caso, foi analisado o edifício dos laborató- proposição de modificações e adaptações sustentá-
rios de solos da Pontifícia Universidade Católica de veis, que nem sempre exigem um grande aporte de
Campinas (PUC), localizada em Campinas - SP. I- recursos financeiros para a adequação do espaço. A
dentificando alguns possíveis resultados com o uso pesquisa ilustra a aplicação de conhecimentos, para
das normas da ABNT-NBR 15220 Desempenho tér- a adaptação do edifício, adicionados à utilização dos
mico de edificações e ABNT-NBR Edificações Habi- conceitos de sustentabilidade, para garantir o confor-
tacionais - Desempenho. Por fim, são sugeridas me- to, a partir de medidas simples de adaptação. A pes-
didas a serem tomadas para obtenção de certificação quisa traz estudos de métodos de análise, adequa-
ambiental, garantindo a reforma da edificação em ção de condições sustentáveis, minimização do con-
conformidade com os critérios de sustentabilidade. sumo de energia e cálculos de desempenho térmico
conforme o zoneamento bioclimático. O trabalho foi
Palavras-chave: Conforto Térmico, Zoneamento desenvolvido de forma exploratória e preliminar na
Bioclimático, Sustentabilidade. forma de iniciação científica. O objetivo desse estudo
Área do Conhecimento: Construção Civil – Enge- de caso foi verificar a possibilidade de adaptação de
uma edificação para uma certificação sustentável.
nharias I – CNPq.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. INTRODUÇÃO
2.1 Sustentabilidade
Pesquisas relatam que o Brasil possui um grande
déficit habitacional, que gira em torno de sete mi- Atualmente, o projeto sustentável é um novo modelo
lhões de habitações. Tal fato apenas reflete a neces- de projeto de edificação, que já tem sua própria his-
sidade urgente de moradias. Existe ainda uma parce- tória – e o projeto inteligente resulta de sua evolução.
la das moradias existentes que ainda carecem de Uma edificação inteligente é uma edificação susten-
uma readequação das condições mínimas necessá- tável, porque ela atende às necessidades ambientais
rias. A necessidade constante de construção de no- do futuro empreendimento e faz com que os recursos
vas moradias não deve diminuir o cuidado na fase de sejam aproveitados de maneira eficiente ao consumo
projeto das residências. Atualmente, ao se investigar de energia, água e materiais. Lins [2] ao definir sus-
as construções existentes, observa-se que boa parte tentabilidade corporativa, explica o que é projeto sus-
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tentável: “sustentabilidade corporativa nada mais é construção, até os custos ambientais e de manuten-
do que a incorporação de critérios sócio-ambientais ção do edifício ao longo de sua vida útil.
no processo de tomada de decisões, conferindo a
eles peso semelhante ao de variáveis econômico- 2.3 Edifícios Inteligentes
financeiras. Em outras palavras, significa dizer que
decisões de investimentos, compra e venda de ati-
Segundo Messias [5], o conceito de edifícios inteli-
vos, mudanças no processo produtivo ou desenvol-
gentes tem evoluído muito e alguns estudos mostram
vimento de novos produtos levarão em conta aspec-
que o mesmo caminha próximo aos conceitos de
tos como emissão de gases de efeito estufa, existên-
sustentabilidade em edificações. Edifícios inteligen-
cia de passivos ambientais, respeito aos direitos hu-
tes, assim como sugere a definição, seguindo o IBI
manos na cadeia produtiva ou pagamento pelo uso
(intelligent buildings institute dos EUA), são os edifí-
da água, dentre outros.”
cios que oferecem um ambiente produtivo e econô-
mico, a partir da otimização de quatro elementos bá-
2.2 Edifícios Sustentáveis sicos: estrutura (componentes estruturais do edifício,
elementos de arquitetura, acabamentos de interiores
O conceito de edifícios sustentáveis abrange tanto os e móveis), sistemas (controle de ambiente, calefa-
conceitos de edifícios inteligentes, como os conceitos ção, ventilação, ar-condicionado, luz, segurança e
do Lean Construction, onde existe uma preocupação energia elétrica), serviços (comunicação de voz, da-
com a redução dos desperdícios encontrados duran- dos, imagens e limpeza) e gerenciamento (ferramen-
te o processo de projeto, de construção e manuten- tas para controlar o edifício) das inter-relações entre
ção das edificações. Para Godfaurd et. al. [3], existe eles.
uma importância singular em compreender e partici-
Edifícios inteligentes apresentam atualmente uma
par dos processos de criação do ambiente construí-
tendência para um custo compatível com o grande
do. Na linha desse pensamento é possível buscar
mercado de consumo, desde que planejado em pro-
inspiração da natureza, não só sobre os materiais e
jeto preliminar e projeto integrado.
mecanismos, mas sobre o risco e na manutenção de
um projeto executado. O mesmo autor explica que a
3. METODOLOGIA
construção sustentável deve considerar toda a vida
dos edifícios, que buscam a qualidade ambiental,
funcionalidade e valores futuros das novas gerações. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada
uma pesquisa para se compreender a sustentabilida-
Para Godfaurd et. al. [3], a construção sustentável é, de e importantes conceitos de conforto térmico apli-
portanto, a pensativa integração da arquitetura, com cados ao tema. Escolheu-se analisar primeiramente
todos os aspectos dos projetos, de forma integrada o conforto térmico, devido à facilidade em se realizar
(projetos: elétricos, mecânicos e estruturais). Além o diagnóstico e promover melhorias a partir de con-
da preocupação estética tradicional de aglomeração, ceitos de sustentabilidade em projetos. Foi estudado
orientação, escala proporcional, textura, sombra e o zoneamento bioclimático da região de Campinas e
luz. A equipe de design precisa se preocupar com realizados os cálculos de desempenho térmico para
custos de longo prazo: ambiental, econômico e hu- uma edificação, que tem a função de acolher os es-
mano. Os edifícios contribuem para o aumento de tudantes nas aulas experimentais ligadas à área de
qualidade de vida dos habitantes. solos e de materiais de construção na PUC-
Segundo Martinez [4] estão sendo implantados os Campinas. A metodologia contemplou as seguintes
conceitos de sustentabilidade, na construção civil, etapas: (i) Conhecimento sobre as normas vigentes
com o intuito de reduzir o consumo de energia (des- para o aprofundamento técnico em zoneamento bio-
perdícios inerentes que o conceito do Lean Construc- climático; (ii) Definição de Parâmetros necessários
tion aborda), como é o caso das construções susten- ao projeto; (iii) Cálculos de desempenho térmico e
táveis, conhecidas por sua denominação em língua Zoneamento bioclimático. Para atender aos itens (ii)
inglesa, como Green Building. e (iii) foram estudadas as diretrizes construtivas de
forma a atender ao Zoneamento bioclimático da ci-
Martinez [4] ainda menciona que os edifícios ou dade de Campinas, onde se encontra o laboratório.
construções verdes são concebidos dentro do con-
ceito de que as edificações agridam o mínimo possí- A cidade de Campinas encontra-se na Zona Biocli-
vel o meio ambiente. O conceito envolve desde a mática Brasileira 3, de acordo com a NBR 15220 –
escolha dos materiais que serão utilizados durante a Desempenho térmico de edificações [6,7 e 8]. Carac-
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terizada por ser uma zona de aquecimento solar da Tabela 1 – Áreas da envoltória da edificação.
edificação, esta norma estabelece para a zona 3 para Total em me-
as seguintes diretrizes construtivas: Materiais Dimensões tros quadra-
• Aberturas para ventilação de tamanho médio e dos
sombreamento das aberturas permitindo sol du- Bloco de Ci- 2
rante o inverno; 281,69 m
mento
• Vedações externas Leves e refletoras nas pare- Porta de Ma- 2
2,10m x 0,90m 1,90 m
des, Leves e isoladas nas coberturas; deira
• Estratégias de condicionamento térmico passivo Portão de
3,30m x 3,40m 11,22 m
2

para o Verão: Ventilação cruzada; e para o In- Ferro


verno: Aquecimento solar da edificação e Veda- Janelas de (1,50 x 13,20)m + 2
ções internas pesadas (inércia térmica). 47,52 m
Vidro (2,10x13,20)m

Os parâmetros de Desempenho Térmico especifica-


dos para a Zona Bioclimática de Campinas são:
• Transmitância Térmica < ou = 3,60;
• Atraso Térmico < ou = 4,30;
• Fator Solar < ou = 4,00.

4. ESTUDO DE CASO

Após o estudo de conceitos de sustentabilidade e


das Normas de Conforto Térmico em projeto, optou-
se por estudar e diagnosticar uma edificação que tem
como finalidade o desenvolvimento de atividades
didáticas para as classes de Engenharia, no conteú-
Figura 1 – Fachada Laboratório de Solos.
do de Solos e Geotecnia e Materiais de Construção.
O laboratório de Geologia e Solos, do complexo do
CEATEC fica localizado no Campus I da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, na respectiva
cidade. O laboratório abriga três ambientes distintos:
uma sala de aula com seis bancadas para desenvol-
vimento de experimentos, uma sala de aula ao fundo
para o desenvolvimento de aulas expositivas e um
mezanino onde existem disponíveis saletas de do-
centes da Faculdade. Além disso, o espaço conta
com vários equipamentos, e amostras de rocha e
solo (ver figuras 1, 2, 3 e 4).
As dimensões do laboratório analisado foram: 11,75
metros x 13,20 metros, sendo que a envoltória da
edificação é composta por vários materiais (alvenari-
a, portas e janelas) cujas áreas são apresentadas na
Tabela 1. Figura 2 – Vista Interna
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Solar, a partir de novas especificações de projeto,


tais como:
• Mudança para pintura clara (Branco)  alpha =
0,20, e
• Redução na metragem quadrada de pano de
vidro e alteração da pintura externa do laborató-
rio.

Tabela 2 – Áreas contribuintes e Fator Solar.


Material Construti- Área contribuinte Fator Solar
vo (%) (FS)

Figura 3 – Vista do Mezanino Bloco de Concreto 82,00% 5,06


Madeira 1,00% 0,30
Ferro 3,20% 0,27
Vidro 14,00% 1,40
TOTAL 7,03

Tabela 3 – Tabela com as sugestões de projeto.


CENÁRIOS Fator Percepção Melhorias Sus-
Solar do Conforto tentáveis suge-
(FS) ridas

Conforto
térmico
Figura 4 – Vista das Bancadas. Cenário FS = comprometi-
Atual 7,03 do e Ilumi-
nação Insu-
ficiente

Alteração da
5. ANÁLISE DE RESULTADOS pintura externa
para branco.
Os cálculos de desempenho térmico foram realiza- Redução de 10
2
dos para analisar a envoltória da edificação do labo- m de janelas de
ratório em questão. Verificou-se a resistência térmi- vidro.
ca, resistência térmica total, transmitância térmica e Legislação dire-
capacidade térmica. Considerou-se a seguinte orien- Conforto cionada para a
tação solar: a frente do edifício que tem a entrada térmico com qualidade e a
dos alunos recebe o sol da manhã, sendo a sua ori- FS = potencial de manutenabilida-
Cenário 1
entação de norte para sul. 5,1 melhoria na de dos materi-
temperatura ais, para estimu-
Observou-se que o parâmetro Fator solar não atende do ambiente lar a eficiência
ao previsto pela NBR 15220 [7]para o zoneamento energética. In-
bioclimático da região de Campinas, onde o fator so- cluir benefícios
lar deve ser igual ou inferior a 4,0. Portanto a envoltó- fiscais em equi-
pamentos de
ria na forma atual em que se apresenta não atende a
bens de consu-
norma. Para obter os valores adequados à zona bio- mo, que são
climática, foi feita modificação nos cálculos do Fator utilizados nos
ambientes.
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Fator Percepção Melhorias Sus- menos sol incidente no ambiente significa que a tem-
CENÁRIOS Solar do Conforto tentáveis suge- peratura do ambiente sofrerá com umidade, fungos e
(FS) ridas não tem qualidade ambiental. Não só trata de confor-
Alteração da to, mas sim de energia disponível e sustentável a
pintura externa todos os fatores envolvidos em uma construção.
para branco, Como por exemplo, a implantação de coletores de
energia solar, telhados verdes, posicionamento da
Redução de 15
2 edificação de acordo com a orientação de projeto
m de janelas de
vidro e sombre- (em relação ao reflexo dos raios solares), utilização
amento de 10 m
2 de pátios abertos com plantas, que refrescam o am-
de janelas na biente. Para atender, manter e preservar um ambien-
Grande me-
parte do meza- te agradável a todos, a tudo que transita e habita o
lhoria no
conforto
nino. Redistribu- local construído, é necessário corrigir as falhas que
FS = ição das janelas agravam os problemas ambientais e assim controlar
Cenário 2 térmico e na
4,0 pela edificação. e minimizar o impacto com tecnologias viáveis ade-
Iluminação
das salas de Investigação e quadas a cada ambiente singular.
aula diagnóstico do
problema para 7. AGRADECIMENTOS
discussão de
alternativas e
tomadas de de- A PROPESQ (Pro reitoria de Pesquisa da Pontifícia
cisões, com sis- Universidade Católica de Campinas) pela bolsa
temas de apro- FAPIC de iniciação científica, e disponibilização dos
veitamento de dados para a pesquisa.
energia.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações apresentadas nos dois cenários [1] PINTO, L.V.C.; RODRIGUES, H.C. PIMENTEL,
tiveram o intuito de buscar a melhoria de qualidade e L.L.; LINTZ, R.C.C.L. M. J. A. Habitação de in-
conforto das atividades desenvolvidas no laboratório teresse social sustentável em argamassa
de solos. A ventilação cruzada também foi apontada armada. In: ELECS 2009 – V Encontro Nacio-
como uma solução viável, entretanto deveria ser pre- nal e III Encontro
visto um novo posicionamento das aberturas atual- [2] LINS, Clarissa. Sustentabilidade Corporativa:
mente existentes na edificação. Além de atender as desafios – Clipping - O Globo: Economia.
diretrizes construtivas especificadas para a zona bio- (2011). 67f. In: Fundação Brasileira para o De-
climática 3, a redução do pano de vidro no teto, a senvolvimento Sustentável. II Encontro Em Boa
modificação da pintura nas paredes e assim como Companhia, Rio de Janeiro, São Conrado.
uma possível reorientação das janelas. Com isso
faria o novo projeto atender os parâmetros térmicos [3] GODFAURD, J.; CLEMENTS-CROOME, D.;
propostos. Portanto, concluí-se que, para tornar a JERONIMIDIS, G. Sustainable building solu-
edificação sustentável, além de conhecer as técnicas tions: a review of lessons from the natural
disponíveis para a adequação da edificação, é ne- world. (2004). 320 – 328f. The University of Re-
cessária uma avaliação da edificação, com relação a ading, UK.
sua adequação perante as normas técnicas disponí-
[4] MARTINEZ, M. F. B. Avaliação Energética
veis, para uma possível solução ambiental. A pesqui-
visando a certificação verde. (2009). 126f.
sa apontou a importância da avaliação das edifica-
Dissertação – (Mestre) – Universidade Federal
ções já construídas e a possibilidade de facilmente
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
indicar mudanças, que promovam o conforto e a sus-
tentabilidade do ambiente. Deve-se enfatizar que o [5] MESSIAS, A. F.. Edifícios “Inteligentes”: A
conceito de conforto ambiental, corretamente aplica- domótica aplicada à realidade brasileira.
do em todas as obras e que ainda contemple outras (2007). 43f. Monografia – Universidade Federal
tecnologias, visa a redução do consumo de energia, de Ouro Preto, Ouro Preto.
onde mais luz não significa que há insolação, mas
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23 e 24 de setembro de 2014

[6] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC-


NICAS (ABNT). NBR 15220: Desempenho
térmico de edificações: CB-02. Setembro 2003.
Parte 1. 7p.
[7] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT). NBR 15220: Desempenho
térmico de edificações: CB-02. Setembro 2003.
Parte 2. 21p.
[8] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC-
NICAS (ABNT). NBR 15220: Desempenho
térmico de edificações: CB-02. Setembro 2003.
Parte 3. 24p.

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