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Exercício de Ecologia Geral

Prof. Natália Leiner

Nome do aluno: ANA MELINE ALMEIDA MATRÍCULA: 11121BIO202

1) Discorra sobre as defesas das plantas contra a herbivoria, apontando os seus custos e
benefícios:

Os seres vivos desenvolveram, no processo evolutivo, mecanismos de defesas contra


predadores. As plantas em especial, por serem seres sésseis, precisaram criar estratégias
para evitar ser consumidas por herbívoros, pois esses causam prejuízos, como a perca de
suas folhas, que são necessárias para fotossíntese, ou até mesmo a morte do vegetal. Esses
mecanismos, então, foram desenvolvidos para diminuírem os impactos dos herbívoros,
principalmente os danos causados por insetos.

Dentre os mecanismos de defesa, é interessante destacar as defesas químicas, já que


as plantas que as utilizam empenham mais gasto de energia para produção e bom
desempenho desse mecanismo com a produção de toxinas que tornam as folhas não
palatáveis para os herbívoros. Assim, existe a defesa constitutiva, ou seja, aquela que é
permanente na planta, e a defesa induzida, ou seja, aquela que se manifesta somente
quando o vegetal é danificado. Logo, na defesa constitutiva, o vegetal precisa dispor mais
gasto energético na produção constante de produtos para defesa, comprometendo assim o
seu desenvolvimento. Já na defesa induzida, a planta utiliza de recursos químicos somente
quando necessário, mas durante essa produção, a planta reduz o desenvolvimento de
frutos para sua reprodução, pois o custo é alto. Contudo, na defesa induzida há uma
resposta (mecânica ou química) que pode ser lenta ou rápida da planta e o benefício nesse
tipo de defesa é que o vegetal não precisa gastar energia todo o tempo, já que pode ou
não ser atacado, assim poderá investir em maior reprodução. Porém têm-se outras
estratégias muito eficientes que podem reduzir o ataque dos herbívoros, como o
mecanismo estrutural bioquímico que evita o crescimento e reprodução em determinados
períodos do ano em que a incidência de herbívoros é maior, e também, algumas plantas
podem desenvolver um tipo de defesa indireta em que predadores de herbívoros são
atraídos pelas plantas e estas se beneficiam por essa interação.

Entretanto, os vegetais, além de desenvolverem defesas contra os insetos, criaram


também estratégias para evitar os animais de porte maior, como os mamíferos. Umas
dessas estratégias foi o desenvolvimento de espinhos em suas folhas, como em cactos, e
também em caules, como em roseiras. Outro exemplo, temos a produção pelos vegetais de
gosto ruim em seus frutos e folhas, ou seja, plantas não consumível e/ou não palatável.

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