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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE

Erick Lucas Correia Cordeiro

3. Questão orientada: Algumas palavras acerca da


Fenomenologia da Aferição dos Resultados e seus
desdobramentos na prática de Avaliação Escolar.

Caruaru
2021
A despeito de comumente vistos e tratados como sinônimos, haja vista,
ambos serem formas de aferir resultados relativos à aprendizagem escolar,
avaliação e verificação são conceitos, essencialmente, distintos, pois, como bem
pontua Luckesi, a primeira é dinâmica e a segunda jaz numa estática - em média -
contraproducente.
Mediante o texto, constatamos que são necessários alguns subsídios para
conseguirmos articular a avaliação com o projeto político-pedagógico da respectiva
instituição escolar, segue-se eles: medida do aproveitamento escolar, transformação
da medida em nota ou conceito e utilização dos resultados identificados. Sendo que,
infelizmente, a maioria dos professores lançam mão da verificação para “avaliar” os
alunos, ou seja, usam de critérios binários (certo ou errado) e não-dialógicos para
pontuar os resultados dos alunos, o que, geralmente, converte-se numa experiência
pouco frutífera para ambos - o clássico e, sinceramente, lamentável “estudar para
passar no exame (prova) ou passar de ano.”
Em virtude do discorrido, faz-se e, de fato, se é preferível - seguramente, pelo
menos pelos alunos -, os docentes traçar estratégias e práticas pedagógico-
didácticas para se trabalhar com avaliações da aprendizagem, ao invés de, única e
exclusivamente, inócuas verificações, que tenham como finalidade ser, digamos, um
GPS para a jornada de ensino-aprendizagem da turma, quer seja, que intencione
uma socialização do saber, onde concretize-se a tão dita no discurso, contudo
obscurecida na prática, premissa dos discentes serem protagonistas no percurso,
quase nunca retilíneo, do conhecimento.

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