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1.2.

A alimentação saudável no equilíbrio do organismo humano

Uma vida saudável depende da interação entre os vários sistemas de órgãos e a alimentação é
um dos fatores com mais influência no estado da saúde individual.
Alimentos são substâncias compostas por nutrientes, para satisfazerem as nossas
necessidades energéticas, de crescimento, de renovação de tecidos e de regulação.Uma alimentação
equilibrada fornece todos os nutrientes ao indivíduo de modo a satisfazer as suas necessidades, de
acordo com o seu sexo e atividade física.
Os alimentos podem ser constituídos por diferentes nutrientes:
➔ orgânicos - contêm carbono (prótidos, glícidos, lípidos e vitaminas)
➔ inorgânicos - não contêm carbono (sais minerais e água)

PRÓTIDOS - carbono, oxigénio, nitrogénio e hidrogénio, entre outros (1 grama - 4 kcal)


função - plástica, enzimática, de revestimento, contráctil, de transporte, hormonal, de defesa e de
coagulação.
ÁGUA - entra na constituição de todas as células
função - plástica e reguladora
GLÍCIDOS - carbono, oxigénio e hidrogénio (1 grama - 4 kcal)
função - essencialmente energética, intervêm na constituição do DNA, de substância de reserva e de
regulação.
VITAMINAS - o Homem não as consegue sintetizar. Lipossolúveis, hidrossolúveis e podem ser
eliminadas através da urina.
função - fator regulador, não fornecem energia.
LÍPIDOS - carbono, oxigénio e hidrogénio (proporções diferentes da dos glícidos) (1 grama - 9 kcal)
função - energética, de reserva, hormonal, plástica e protetora.
SAIS MINERAIS
função - plástica e reguladora

Elementos-traço são os elementos químicos englobados no grupo dos sais minerais que,
apesar de serem encontrados em baixa concentração do organismo humano, são essenciais aos
processos biológicos (ex: enzimas vitais para determinados processos, como a digestão).
Podem desempenhar funções estruturais, dado que fazem parte da constituição dos órgãos ou
podem intervir nas reações bioquímicas. Exemplos:
COBRE - Cacau em pó, fígado de bovino, lulas, caranguejos...
efeito - promove a absorção de ferro, é essencial para a formação de glóbulos vermelhos e para a
pigmentação da pele e a carência dele causa anemia, fadiga e osteoporose.
FERRO - Carne branca e vermelha, fígado, gema de ovo, couve, nozes...
efeito - componente essencial da hemoglobina dos glóbulos vermelhos (papel importante no
transporte de oxigénio e a sua carência causa anemia e fadiga.
FLÚOR - Águas fluoretadas, peixes marinhos, crustáceos, fígado de bovino…
efeito - contribui para a formação de tecido ósseo e a sua carência provoca cáries dentárias.
IODO - Crustáceos, moluscos, peixes de mar…
efeito - evita que gordura se acumule nos tecidos, fundamental para o funcionamento da tiróide e a sua
carência causa alterações no funcionamento da tiróide e atraso no desenvolvimento mental e sexual.
SELÉNIO - Pão, cereais, peixes, ovos…
efeito - protege o coração, previne doenças oncológicas diversas e a sua carência leva ao mau
funcionamento do fígado, do coração e dos músculos.
ZINCO - Ostras, camarões, carne de vaca, frango, peixe, castanhas, cereais…
efeito - importante na reconstituição da pele e a sua carência provoca a deficiente resposta do sistema
imunitário, falta de memória, cansaço e fadiga.

Os distúrbios alimentares são doenças com origens psicológicas, emocionais e/ou


sociofamiliares, caracterizadas por distúrbios persistentes nos hábitos alimentares que conduzem a
danos na saúde física e psicológica. Manifestam-se em mulheres durante a adolescência/início da idade
adulta, embora também ocorra em homens, por alterações significativas nos hábitos alimentares e na
imagem corporal percepcionada pelo indivíduo. Encontram-se associados a sinais de alerta como:
obsessão pelo peso nas conversas do dia a dia, preocupação constante com o conhecimento das
calorias dos alimentos, o recurso a pretextos diferentes à mesa para simular a ingestão de uma
refeição adequada, perda de peso, entre outras. Devem ser tratados por um psiquiatra, implementar
um plano multidisciplinar e que abranja assistência médica, terapia psicossocial, acompanhamento
nutricional e terapia com medicamentos (o envolvimento da família e amigos é essencial).

ANOREXIA NERVOSA
definição - recusa em manter a massa corporal normal ou acima do mínimo normal para a idade
e estatura. Consiste num medo imenso de ganhar massa corporal ou de se tornar obeso, mesmo sendo
muito magro. Trata-se de um distúrbio na percepção que o indivíduo tem do seu corpo.
consequências - pele seca, cabelo fraco, tonturas, anemias e distúrbios no sistema hormonal
(desaparecimento da menstruação ou impotência sexual). Alguns doentes ficam com osteoporose,
problemas de estômago, fígado e rins. No limite, pode conduzir à morte ou infeções generalizadas.
BULIMIA NERVOSA
definição - episódios sistemáticos de compulsão alimentar. Pode ser descrito como a ingestão de
uma quantidade de alimentos acima do normal durante algum tempo. Estão associados a um
sentimento de perda de controlo. É também caracterizado por comportamentos compensatórios que
visam impedir o aumento da massa corporal (autoindução de vómito, uso de laxantes, de diuréticos e
de outras medicações, jejuns prolongados e excesso de exercício físico).
consequências - tonturas, anemias e distúrbios no sistema hormonal. É comum a distensão do
estômago, lesões no esófago, irritação crónica na garganta e inchaço das mãos e dos pés. No limite,
pode conduzir à morte ou infeções generalizadas.
COMPULSÃO ALIMENTAR
definição - ingestão de grande quantidade de alimentos num período de tempo delimitado (até 2
horas), acompanhado da sensação de perda de controlo. Caracteriza-se por não ter qualquer
comportamento de compensação para evitar um possível ganho de peso.
consequências - aumento frequente de peso faz com que o portador desta patologia se torne
clinicamente obeso, o que é possível de conduzir a uma grande variedade de doenças.
Uma alimentação saudável é promotora de saúde e de bem-estar e previne muitas doenças
contemporâneas, como:

- OBESIDADE - constitui um importante fator de risco para o aparecimento e agravamento de


outras doenças. Caracteriza-se pelo excesso de gordura corporal acumulada sendo capaz de
afetar a saúde. Trata-se de uma doença crónica prevalecente nos PD que atinge toda a
população e que reduz a qualidade de vida e conduz a elevadas taxas de mortalidade.
causas - sedentarismo, predisposição genética e alteração dos hábitos alimentares.
riscos para a saúde - cardiovascular (ex: hipertensão), pulmonares (ex: fadiga), metabólicos (ex:
colesterol) e reprodutores (ex: infertilidade).

- DOENÇAS CARDIOVASCULARES - conjunto de doenças que afetam o coração e os vasos


sanguíneos. Destacam-se o enfarte do miocárdio, AVC, aterosclerose, cardiopatia isquémica e
a doença arterial coronária.
fatores de risco - idade, histórico familiar, maus hábitos alimentares (excesso de sal, gorduras,
álcool e açúcares e ausência de legumes, vegetais e frutos frescos).

- CANCRO - conjunto de doenças que têm em comum um crescimento desordenado de células


que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se por diferentes regiões do corpo humano.
fatores de risco - natureza ambiental, genética e comportamental (hábitos alimentares e modo
de vida).
alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos:
- nitritos e nitratos (usados para conservar)
- aspartame (aditivo alimentar usado para substituir o açúcar)
- alimentos fumados e as carnes de churrasco, quando impregnados pelo alcatrão
proveniente da combustão de carvão
- bisfenol (substância utilizada na produção de plástico que pode impregnar os alimentos
armazenados nesse tipo de embalagens)
- fast food - tipo de refeição rápida e pouco equilibrada, preparada e servida num curto
espaço de tempo (ex: hambúrgueres, pizza, batatas fritas, cachorros quentes…). Está
associado a grandes cadeias alimentares. Na confecção, recorre-se a aditivos e
conservantes, normalmente acompanhados com refrigerantes. O consumo frequente
pode levar à obesidade e doenças cardiovasculares, uma vez que é muito calórica e rica
em gorduras. Possui pequenas quantidades de fibras (tornando o intestino mais
vulnerável ao cancro) e é muito rica em sódio (o que contribui para o aumento da
tensão arterial).

Uma alimentação saudável obedece às porções indicadas na roda dos alimentos, que
corresponde a uma representação que ajuda a combinar alimentos que devem constituir as refeições
diárias. A dieta mediterrânica recomenda uma elevada ingestão de fruta, de produtos
hortícolas, especialmente couves de folha verde escura, de leguminosas, de cereais integrais e de frutos
secos oleaginosos.
Recomenda também o consumo moderado de produtos lácteos, o consumo de peixe e de carnes,
a utilização de azeite como gordura de eleição, a ingestão de água em abundância entre as refeições e
o consumo moderado de bebidas alcoólicas.
A adoção de uma dieta mediterrânica tem demonstrado um maior efeito na redução da
ocorrência de doenças cardiovasculares do que a adoção de dietas caracterizadas apenas pela
reduzida ingestão de gordura.
Portugal continua a estar no topo da tabela de países europeus em que a mortalidade por AVC é
maior do que a por enfarte do miocárdio e apesar de recorrermos, na sua maioria, a uma dieta
mediterrânica, consumimos uma elevada quantidade de sal (dobro do recomendado).

1.3. Importância do sistema digestivo no equilíbrio do organismo humano

A nutrição ocupa-se do estudo dos processos relacionados com a obtenção de nutrientes


pelos seres humanos através da alimentação. Inclui 4 etapas:
- ingestão - ato de colocar o alimento na boca
- deglutição - ato de engolir o alimento
- digestão - processo em que os alimentos são transformados em nutrientes mais simples
- absorção - passagem dos nutrientes para o meio interno

O sistema digestivo é constituído por:


- tubo digestivo - boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado e grosso, reto e anûs
- glândulas anexas - glândulas salivares, fígado e pâncreas
O sistema digestivo tem como função realizar a digestão, que consiste na transformação
dos alimentos em unidades mais simples. Alguns nutrientes que constituem os alimentos têm de
ser desdobrados nas suas unidades estruturais, mais simples, de forma a poderem ser absorvidos.

Durante a digestão, os alimentos sofrem transformações de dois tipos:


- físicas ou mecânicas - ações que implicam a fragmentação dos alimentos e o seu
movimento ao longo do tubo digestivo.
- químicas - ações que envolvem a atuação de enzimas (moléculas orgânicas de natureza
proteica que aceleram as reações químicas). As enzimas são específicas, isto é, atuam sobre
uma determinada substância ou sobre um grupo restrito de substâncias, exigindo
determinadas condições do meio (ex: temperatura e pH) para atuarem.

TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS OCORRIDAS AO LONGO DO TUBO DIGESTIVO

BOCA E GLÂNDULAS SALIVARES


A boca é o local de entrada dos alimentos para o sistema digestivo. Nela ocorre:
- a ação mecânica dos dentes sobre os alimentos e a movimentação deles, pela língua
- a ação química da saliva (segregada pelas glândulas salivares) sobre alguns alimentos. Ela
contém a amílase salivar, enzima que atua sobre o amido desdobrando-o em maltose.

Após as duas ações sobre os nutrientes contidos nos alimentos, forma-se uma massa mole e
húmida, o bolo alimentar. Este é posteriormente deglutido, passando para a faringe e para o esófago.
Neste processo é importante a ação da epiglote, que se encontra na faringe e impede que o bolo
alimentar entre nas vias respiratórias.

FARINGE, ESÓFAGO E ESTÔMAGO


A faringe estabelece a passagem da boca para o esófago. Nele ocorrem movimentos
peristálticos, relaxamento e contração muscular que levam à progressão do bolo alimentar.
No final do esófago encontra-se o estômago, que se caracteriza por ser uma bolsa muscular
elástica. A comunicação entre o esófago e o estômago efetua-se através de um esfíncter (músculo de
fibras circulares que controla a abertura do orifício) designado cárdia. No estômago ocorre a ação
mecânica sobre os alimentos, promovida pelos movimentos peristálticos. Em simultâneo, ocorre a
ação química por ação do suco gástrico ou estomacal - segregado pelas glândulas gástricas ou
estomacais, localizadas nas paredes internas do estômago. O ácido clorídrico presente no suco
gástrico baixa o pH do estômago e, com isso, possibilita a ação das enzimas estomacais e destrói os
microrganismos nocivos que possam ter entrado pela cavidade bucal. Existe também um muco
protetor que tem como função proteger as paredes internas do estômago da ação do ácido
clorídrico. O suco gástrico possui duas enzimas principais: pepsina (protease) e a lípase gástrica.
Após a ação mecânica e química sobre o bolo
alimentar, este transforma-se no quimo (substância
semilíquida) que irá passar para o intestino
delgado, através do piloro (válvula que separa o
estômago da parte inicial do intestino).

INTESTINO DELGADO, FÍGADO E PÂNCREAS


O intestino delgado é um canal longo, dobrado sobre si próprio, em que a zona mais próxima do
estômago se designa duodeno. Nele, o quimo sofre a ação química de três secreções:
➔ a bílis - é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. É fundamental na digestão,
apesar de não possuir enzimas, pois emulsiona as gorduras, isto é, divide as gorduras em
partículas de menores dimensões (um efeito semelhante ao do sabão ou de um detergente), e
neutraliza a acidez do quimo. Estes dois processos facilitam a atuação das enzimas.
➔ o suco pancreático - é produzido e
segregado pelo pâncreas e possui duas
enzimas principais - a amílase
pancreática e as protéases.

➔ o suco intestinal - é segregado pelas


glândulas intestinais localizadas nas
paredes do intestino delgado. O suco
intestinal possui três enzimas
principais - a máltase, a sacarase e a
lactase.

Após a ação química e mecânica (movimentos peristálticos), o quimo transforma-se em quilo


(produto composto pelos nutrientes complexos transformados em moléculas simples) que juntamente
com a água, as vitaminas e os sais minerais são diretamente absorvidos para o meio interno, a fim de
serem utilizados pelas células.
A absorção ocorre essencialmente através das paredes do intestino delgado. O revestimento
interno dele apresenta pequenas dobras designadas válvulas coniventes, que permitem melhorar a
eficiência do processo de absorção dos nutrientes, dado que aumentam a área superficial de
absorção. Essas válvulas apresentam estruturas microscópicas em forma de dedo, as vilosidades
intestinais. Estas são atravessadas por capilares sanguíneos e capilares linfáticos que permitem a
passagem dos nutrientes para o sangue e para a linfa, respetivamente.

INTESTINO GROSSO, RETO E ÂNUS


O intestino grosso é constituído pelo ceco, pelo cólon e pelo reto. O cólon está dividido em
três ramos - cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente. O ceco é a porção imediatamente
a seguir à entrada do intestino grosso e possui uma pequena extensão tubular, o apêndice.
O intestino grosso é um tubo com paredes musculosas que facilitam a ação mecânica dos
movimentos peristálticos. É para ele que passam todas as substâncias não absorvidas no intestino
delgado.
Nas paredes deste órgão encontramos glândulas que segregam muco facilitador do
movimento de substâncias ao longo deste órgão.
Ocorre também uma grande absorção de água e estão presentes bactérias (microrganismos
comensais benéficos ao Homem e que fazem parte do microbiota humano). Estas bactérias
constituem a flora intestinal e desempenham um papel na síntese de algumas vitaminas (como a B
ou a K).
As substâncias não absorvidas vão formar as fezes que passam pelo reto, sendo expulsas
pelo ânus, num processo designado por dejeção.

ABSORÇÃO DE PRODUTOS DA DIGESTÃO EM DIFERENTES ÓRGÃOS

PROTEÍNAS - degradadas no estômago pelo ácido clorídrico e pela pepsina e absorvidas no intestino
delgado, transformadas em aminoácidos.
GLÍCIDOS - transformados em maltose pela amílase salivar na boca, no estômago o pH ácido impede a
ação da amílase sobre o amido e no intestino delgado, as enzimas transformam a maltose em glicose,
sendo aí absorvida.
LÍPIDOS - no estômago são divididos em ácidos gordos e em glicerol e no intestino delgado os
produtos da ação da lípase pancreática são absorvidos.
FIBRAS - não sofrem a digestão, não sendo, por isso, absorvidas. Mas são fundamentais para a
manutenção de um bom trânsito intestinal, devendo ser incorporadas numa alimentação saudável.
ÁGUA - pequenas quantidades são absorvidas no estômago e no intestino delgado, mas a maior parte é
no intestino grosso.
VITAMINAS - no intestino delgado são emulsionadas pela bílis e absorvidas e no intestino grosso são
produzidas e absorvidas as vitaminas B e K pelas bactérias do intestino.
SAIS MINERAIS - ferro, sódio e cálcio - a maior parte deles são absorvidos no intestino delgado.

O conjunto de reações químicas que ocorrem no interior das células do organismo designa-se
por metabolismo celular (onde intervêm o oxigénio, dióxido de carbono, vapor de água e nutrientes).
A digestão fornece um conjunto de nutrientes que são essenciais como matérias-primas,
utilizados nas reações metabólicas em todas as células e tecidos.
PRODUÇÃO DE ENERGIA - a glicose é a fonte de energia utilizada por todas as células nos
seus processos vitais. As gorduras também fornecem energia sendo mobilizadas desde o fígado ou das
reservas nos tecidos.
RESERVAS DE ENERGIA - a glicose em excesso é convertida em glicogénio, que pode ser
armazenado nas células do fígado e dos músculos. Os ácidos gordos são armazenados em tecido adiposo.

O sistema digestivo está sujeito a perturbações do seu funcionamento, dando origem a


doenças. Entre elas podemos salientar:
CANCROS ASSOCIADOS AO SISTEMA DIGESTIVO
Ao longo de todo o sistema digestivo pode-se desenvolver uma variedade ampla de cancros: do esófago,
do estômago, do pâncreas, do fígado, do cólon e do reto (estes dois últimos são os mais comuns nos
PD). Caracterizam-se pela proliferação anormal de células que se instalam e se tornam
malignas.
fatores de risco - dieta rica em gorduras e pobre em fibras, álcool em excesso, falta de exercício,
obesidade, história familiar e envelhecimento.
sintomas - alteração do trânsito intestinal e na consistência das fezes, dor abdominal, presença de
sangue nas fezes e perda de apetite.
prevenção - realização de rastreios, incluindo exames às fezes e colonoscopias (este exame permite
obter imagens do interior do intestino, possibilitando a deteção e a remoção de pólipos - estruturas
inicialmente benignas que se desenvolvem lentamente até se tornarem malignas).

ÚLCERAS PÉPTICAS
São zonas de inflamação no revestimento do estômago ou do duodeno. Tipicamente , estas
úlceras estão associadas a uma bactéria que danifica a mucosa que reveste as paredes do estômago e
do duodeno.
consequências - sangramento e dor abdominal
tratamento - ingestão de medicamentos prescritos pelo médico

APENDICITE
É uma doença que se caracteriza por uma inflamação do apêndice, causada pela sua obstrução.
sintomas - náuseas, vómitos e dor muito intensa na parte inferior direita do abdómen.
tratamento - remoção cirúrgica do apêndice.

MEDIDAS QUE CONTRIBUEM PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DIGESTIVO

➔ incluir na alimentação uma grande variedade de frutas e de vegetais (uma vez que são uma
importante fonte de vitaminas, sais minerais e de outros nutrientes)
➔ ingerir uma grande quantidade de fibras (importantes na regulação do trânsito intestinal, e,
algumas, para a remoção de substâncias, como o colesterol)
➔ consumir uma quantidade adequada de proteínas (privilegiando as de origem vegetal)
➔ consumir alimentos naturais (preferencialmente), evitando os suplementos alimentares
➔ limitar o consumo de gorduras e açúcares (pois estes nutrientes favorecem o aparecimento de
cancros no sistema digestivo)
➔ manter a hidratação (a digestão requer uma quantidade adequada de fluidos)
➔ evitar alimentos processados
➔ praticar exercício físico adequado
➔ evitar o stress, pois tem efeito direto no sistema digestivo, como dores abdominais, diarreias ou
mesmo úlceras pépticas
➔ estar atento ao corpo, tendo sobre ele uma atitude positiva

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