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LUANA GROSS

DIREITO AGRÁRIO: CONFLITOS AGRÁRIO NO ESTADO DO PARANÁ

SANTA HELENA
2021
SUMÁRIO

SUMÁRIO .................................................................................................................................. 1

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2

2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 3

2.1. FATOR HISTÓRICO .................................................................................................. 3

2.2. LEI DAS TERRAS ...................................................................................................... 4

2.3. DIREITO AGRÁRIO .................................................................................................. 5

2.4. CONFLITOS AGRÁRIOS NO PARANÁ .................................................................. 6

3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 7

4. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 8
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1. INTRODUÇÃO

Muitos erroneamente estabelecem que o direito agrário foi estabelecido na antiguidade,


porém ele é um ramo que surgiu na atualidade (FICHER, 2018). Mas apesar de que o direito
agrário não ter surgido na antiguidade, há os primeiros registros de divisões de terras que
aconteceram antes da descoberta do Brasil. Em 1494 ocorreu a divisão do “Novo Mundo” que
aconteceu pelo chamado: Tratado de Tordesilhas. Esse tratado trata-se da divisão de territórios
entre os países de Portugal e Espanha (DIREITO AGRARIO, 2021).
Segundo Zibetii (2017) quando o Brasil se tornou Colônia surgiu o sistema de Cartas de
Sesmaria. Os indivíduos que recebiam essa carta por doações ou por conceção e possuíssem
grandes áreas, sendo superior a 10.000 ha, tinham que realizar a medição do imóvel, demarca-
la, explora-la (essa exploração era realizada utilizando a mão de obra escrava) e ainda tinham
que pagar a Coroa de Cristo, pois na época a monarquia e a igreja tinha uma forte aliança.
Porém no dia 17 de julho de 1822 acabou o sistema de sesmaria, assim suspendendo a doação
e conceção das cartas.
Após a suspensão do sistema sesmaria, em 1850 entra em vigor a Lei das Terras. Essa
lei concedeu a possibilidade para os proprietários de realizar a legitimação e revalidação das
terras e também tinham como objetivo fazer com que os proprietários realizassem o
cadastramento de suas terras. A lei falhou em seus objetivos, tornando-se em um grande
fracasso em alguns aspectos estabelecidos, pois muitos proprietários apresentaram uma grande
recusa em realizar a inscrições de suas posses. Pelo fato da lei das Terras não ter atingindo o
seu objetivo esperado, esta lei contribuiu parcialmente para o Brasil naquela época (DINIZ,
2019).
No dia 10 de novembro de 1964 foi realizada a Emenda Constitucional n.10 e tal
Emenda é considerado um grande avanço importante para o Direito Agrário. O objetivo do
Direito agrário foi elaborado a partir desses critérios: a) necessidade; b) prevalência ou
dominância; c) autonomia; d) acessoriedade; e) normalidade; e f) ruralidade (FICHER et al.,
2018). Basicamente o Direito Agrário no Brasil vê a terra como objeto e toda sua produção
precisa ser respeitada, defendendo a preservação dos recursos oferecidos pela a natureza e que
as atividades agrícolas precisam respeitar a extração de recursos e que essas duas atividades
estejam sempre ligadas uma a outra (LIMA; SANTOS, 2015).
O Paraná é um dos estados mais evoluído do Brasil e sua economia é fortemente voltada
para as atividades agrícolas e industriais. Para Serra (2020) os conflitos sociais no Campo que
ocorreram e que ainda ocorrem é uma questão história, totalmente ligada ao processo de
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colonização e imigração e também a forma que foi utilizado o solo no espetado do Paraná. Ele
acredita também que a partir dos anos 1970, com a implantação do modelo agrícola foi
responsável pela formação de conflitos sociais no campo, assim afetando a produção de café.
Algumas regiões do Paraná já sofrem com invasões sendo elas realizadas na maioria das
vezes pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra). Esse grupo que registrou
em 2009 aproximadamente 200 integrantes (BEM PARANA, 2020). Esse movimento começou
a se formar nos anos 70, mas se tornou um movimento consolidado nos anos 80 na cidade de
Cascavel-PR no mês de janeiro no primeiro Encontro Nacional do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (Baldi; Orso, 2013).

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. FATOR HISTÓRICO

Em 1850 foi estabelecido pela Reino de Portugal decretou a primeira lei de terras no
Brasil, logo após a abolição da escravatura. A partir de 7 de julho de 1494 o mundo foi divido
em dois mundos através do tratado de Tordesilhas que envolvia o Reino de Portugal -que ficou
com a ocupação das terras situadas antes da linha imaginária do meridiano, 370 léguas (1.770
kms) a Oeste da ilha de Cabo verde- e a Coroa de Castela -que ocupou as terras além desses
limites. O Tratado de Tordesilhas foi um grande acontecimento permitiu a melhor compreensão
sobre a formação da estrutura agrária do Brasil (HOELZEL et al., 2007).
Logo após o Tratado de Tordesilhas ocorreu o surgimento grandes propriedades
agrícolas pertencentes a um proprietário, uma família ou empresa. Essas propriedades eram
muito extensas e nelas era realizada atividades agrícolas de exploração de recursos. Conforme
foram surgindo os latifúndios, logo após a colonização do Brasil, foi criada as léguas das
sesmarias (LIMA; SANTOS, 2015). Segundo HOELZEL et al (2007) as sesmarias foi um
sistema muito injusto da qual ele classificou como “uma conceção do Donatário da Capitania
Hereditária” e essas conceção era realizada através de uma carta.
O dicionário online (2021) classifica a definição e o significado do sistema das
sesmarias como:
Terreno sem culturas ou abandonado, que a antiga legislação portuguesa, com base em
práticas medievais, determinava que fosse entregue a quem se comprometesse a cultivá-
lo. Quem a recebia pagava uma pensão ao estado, em geral constituída pela sexta parte
do rendimento através dele obtido. Quando o Brasil foi descoberto, para cá transplantou-
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se o regime jurídico das sesmarias. O rei, ou os primeiros donatários de capitanias,


faziam doações de terras a particulares, que se comprometiam a cultivá-las e povoá-las.
Só em 1812 as sesmarias foram oficialmente extintas.

2.2. LEI DAS TERRAS

Toda essa bagunça no país se dava por conta da falta de uma legislação no Brasil.
Acreditava-se que a criação de uma legislação tornaria a distribuição de terra mais justa. Logo
foi criada a Lei de Terras (Lei nº 601, de 1850), porém essa lei teve um funcionamento parcial
(HOELZEL et al., 2007). Por conta de toda a corrupção existente no Brasil relacionado as
posses de terra, houve a necessidade de legitimar essas posses de terra e criou-se a “Lei das
Terras”. Apesar dessa lei ter tido um funcionamento parcial, ela não trouxe muitos benefícios
na época (LIMA; SANTOS, 2015).
A lei das terras passou a entrar em vigor no ano de 1850 e foi conhecida como Lei n°
601 de 18 de setembro. Criada por Dom Pedro II, claramente essa lei beneficiava somente os
velhos fazendeiros que residiam no Brasil, assim preservando a péssima estrutura fundiária no
país. Em relação a lei das terras, em uma das suas obras a Lidiane Duarte (2021) diz:

foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil (...) A Lei
de Terras foi aprovada no mesmo ano da lei Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico
negreiro e sinalizava a abolição da escravatura no Brasil. Grandes fazendeiros e políticos
latifundiários se anteciparam a fim de impedir que negros pudessem também se tornar donos
de terras. Chegavam ao país os primeiros trabalhadores imigrantes (...) se não houvesse uma
regulamentação e uma fiscalização do governo, de empregados, estes estrangeiros se
tornariam proprietários, fazendo concorrência aos grandes latifúndios. Ficou estabelecido,
a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do
Estado.

2.2.1. Alguns Artigos Da Lei De Terras

Art. 1º Ficam prohibidas as acquisições de terras devolutas por outro titulo que não seja
o de compra. Exceptuam-se as terras situadas nos limites do Imperio com paizes estrangeiros
em uma zona de 10 leguas, as quaes poderão ser concedidas gratuitamente.
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Art. 2º Os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias, e nellas derribarem mattos


ou lhes puzerem fogo, serão obrigados a despejo, com perda de bemfeitorias, e de mais soffrerão
a pena de dous a seis mezes do prisão e multa de 100$, além da satisfação do damno causado.
Esta pena, porém, não terá logar nos actos possessorios entre heréos confinantes. Paragrapho
unico. Os Juizes de Direito nas correições que fizerem na forma das leis e regulamentos,
investigarão se as autoridades a quem compete o conhecimento destes delictos põem todo o
cuidado em processal-os o punil-os, e farão effectiva a sua responsabilidade, impondo no caso
de simples negligencia a multa de 50$ a 200$000.

Art. 3º São terras devolutas:

§ 1º As que não se acharem applicadas a algum uso publico nacional, provincial, ou


municipal.

§ 2º As que não se acharem no dominio particular por qualquer titulo legitimo, nem
forem havidas por sesmarias e outras concessões do Governo Geral ou Provincial, não incursas
em commisso por falta do cumprimento das condições de medição, confirmação e cultura.

§ 3º As que não se acharem dadas por sesmarias, ou outras concessões do Governo, que,
apezar de incursas em commisso, forem revalidadas por esta Lei.

§ 4º As que não se acharem occupadas por posses, que, apezar de não se fundarem em
titulo legal, forem legitimadas por esta Lei.

Art. 4º Serão revalidadas as sesmarias, ou outras concessões do Governo Geral ou


Provincial, que se acharem cultivadas, ou com principios de cultura, e morada habitual do
respectivo sesmeiro ou concessionario, ou do quem os represente, embora não tenha sido
cumprida qualquer das outras condições, com que foram concedidas.

2.3. DIREITO AGRÁRIO

O direito agrário foi implementado, juntamente com outros ramos do Direito de


competência da União legislar, no dia 9 de novembro de 1964, sendo a Emenda Constitucional
n°.10. Para muitos agraristas essa Emenda é considerada o “nascimento” do direito agrário no
Brasil, porém ele só foi recepcionado e legitimado em 1988 pela Assembleia Nacional
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Constituinte (ZIBETT, 2017). Logo após 20 dias do dia 9 de novembro do ano de 1964, foi
promulgado o Estatuto da Terra Lei 4.504, de 30 de novembro de 1964 (CUNHA et al., 2009).
Até o dia 12 de outubro de 1822, todas as terras brasileiras pertenciam a Coroa, porém
com a implantação do regime imperial e do Regime Republicano que foi implantado no dia 15
de novembro de 1889. Com a implantação do Estatuto da Terra foi estabelecido no seu artigo
10 que, o poder público só poderia, direta ou indiretamente explorar qualquer propriedade rural
somente, unicamente e exclusivamente para realização de pesquisas, experimentação,
demonstração, fomento e para fins educativos. Esse artigo é bem taxativo referente a isso
(ZIBETT, 2017).

2.4. CONFLITOS AGRÁRIOS NO PARANÁ

Os primeiros registros de conflitos por terra no estado do Paraná ocorreram a partir do


século XVII. O estopim para iniciar as primeiras invasões no estado sulista, foi a implantação
do sistema sesmaria, que sempre beneficiava a camada mais privilegiada e desfavorecia os que
ocupavam a categoria mais baixa da sociedade. Os indivíduos que recebiam a carta sesmariam
por muitas vezes não tinham a ambição de possuir a terra para produzir algo, mas visavam
apenas se beneficiarem do poder político (SERRA, 2020)
Serra prossegue relatando (2020) que em nenhum momento se manifestou uma
preocupação em preservar os direitos dos produtores rurais que pertenciam a massa menos
favorecida na sociedade. No máximo o que era permitido a esses produtores rurais, era a
permissão para ocuparem terras que não eram de interesse, porém se a propriedade passasse a
ser interessante para a sesmaria, o produtor se via obrigado a se retirar.
Os conflitos no campo de disputa por terras ainda persistem na atualidade no Brasil. No
estado no Paraná esses conflitos aumentaram 38,5%, pois além dos produtores rurais, hoje
existe um movimento que também luta por terras o MST que é constituído por pessoas que
consiste em realizar invasões de propriedades abandonadas, ou seja, que não esteja sendo usada
para nenhum fim social ou econômico (NASCIMENTO; SAES; ZYLBERSZTAJN, 2010).
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3. CONCLUSÃO

Portanto o Brasil reflete conflitos atuais que são resultados de uma bagagem história
conturbada e injusta. Desde a sua descoberta, o Brasil se encontra debaixo de leis que sempre
trouxeram benefícios somente pra uma parte da população, em que sempre ocuparam uma
posição social mais favorável e assim excluindo de qualquer benefício os indivíduos que
ocupam uma posição social baixa. Todos esses acontecimentos contribuíram para que hoje
exista diversos conflitos e a necessidade da formação de movimentos que lutam em prol do
proprietário rural sem-terra (MST).
Apesar de ter ainda problemas relacionadas a propriedades rurais, observa-se que com
a Ementa n°.10, foi possibilitado a criação do Direito Agrícola. O Direito Agrícola teve e tem
um papel muito necessário para as resoluções de problemas ligados ao homem com a
propriedade rural. O Direito Agrícola não finalizou completamente os problemas relacionados
a propriedade rural, mas possibilitou uma melhora significativa. Logo é necessário que mais
leis agrárias sejam estudadas e implementadas para que os conflitos ainda existentes venham
ser sanados para evoluirmos para uma sociedade mais justa.
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4. REFERÊNCIAS

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