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Ela
acompanha a Igreja desde o seu surgimento e têm um caráter muito
especifico em seu significado: “morto para o pecado e vivo para
Deus”.
Ele possui algumas particularidades e foi amplamente difundido por
João Batista, no deserto. Há em torno do tema, muitas especulações.
Por isso, o grande objetivo deste estudo é apresentá-lo da maneira
mais clara possível.
1. O Batismo de João
Antes que Deus se revelasse por meio de seu Filho Jesus, ele enviou
João Batista para preparar o caminho de sua chegada (Lucas 3:3,4).
João Batista fez isso por meio de uma pregação expositiva e
transparente dosmandamentos de Deus, denunciando de forma
aberta e enérgica os pecados de seus dias.
Assim, as multidões vieram a João Batista perguntando o que deviam
fazer para receber o perdão de Deus (Lucas 3.10). E ele os
ensinava (Lucas 3.18).
Após isso, ele as batizava com o batismo de arrependimento. O
batismo de João Batista, nos nossos dias é comparado com o
momento da conversão. Aquele em que a pessoa dá o primeiro passo
em direção ao relacionamento com Deus (Atos 19:4).
5. Na Igreja Católica
Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo
pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento
no Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem
transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a
qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da
salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças. A
Igreja e os pais privariam então a criança da graça inestimável de
tornar-se Filho de Deus se não lhe conferissem o Batismo pouco
depois do nascimento. (CIC 1250)
A citação em destaque é do catecismo da Igreja Católica, de 1250.
Para aprofundar a visão católica do assunto, segue na íntegra as
palavras do Padre Paulo Ricardo:
A Igreja Católica não é a religião de um livro, mas de uma Pessoa
real, concreta: Jesus Cristo, o qual permanece vivo ao longo destes
dois mil anos em sua Igreja, que é embasada também na Tradição e
no Magistério. Desta forma, “a prática de batizar as crianças é uma
tradição imemorial da Igreja. É atestada explicitamente desde o
século II. Mas é bem possível que desde o início da pregação
apostólica, quando ‘casas’ inteiras receberam o Batismo, também se
tenha batizado as crianças” (CIC 1252), é o que continua ensinando
o Catecismo da Igreja Católica. (Fonte: padrepauloricardo.org)
Ou seja, o ato de batizar crianças, como o próprio padre Paulo
Ricardo diz, é “uma tradição imemorial da Igreja” Católica, a qual não
é dirigida por “um livro” (acredito que se refira a Bíblia).
Nas palavras do Padre, fica muito claro que a Igreja Católica não tem
a Bíblia como soberana Palavra de Deus, essa soberania é dada as
tradições da Igreja e a figura do Papa.
Daí o fato de eles batizaram crianças. Eles acreditam, entendem,
creem, que há essa necessidade pelo fato de o pecado de Adão ser
contagioso.
Por nascerem (as crianças) com uma natureza humana decaída e
manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do
novo nascimento no Batismo, a fim de serem libertadas do poder das
trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de
Deus.
7. Na Igreja Evangélica
Nas Igrejas evangélicas, genuínas, o batismo nas águas segue
exatamente o princípio bíblico. Ao contrário da Igreja Católica, a
Igreja Evangélica é regida, orientada, comprometida com um único
livro: a Bíblia.
Sendo assim, o batismo só é realizado quando a pessoa tem
consciência do certo e do errado, e já foi instruída acerca da
necessidade do arrependimento e voluntariamente desejá-lo, como
está escrito (Mateus 28:18-20).
Conclusão
O batismo é um sacramento da Igreja Cristã, ou seja, indispensável.
Estabelecido pelo Senhor Jesus, é o símbolo de confissão pública de
fé e arrependimento.
Ele deve ser realizado pela pessoa que entender o princípio da fé e do
arrependimento, e que voluntariamente se dispôs a recebê-lo.
Vimos que batizar crianças é única e exclusivamente uma tradição
Católica, e não uma orientação bíblica. Seu fundamento é o
entendimento pessoal de sua liderança, em fazê-lo.
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