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Brazilian Journal of Development 116880

ISSN: 2525-8761

Enfoques aos mapas conceituais e ao esqueleto de mapa na


aprendizagem sobre biodiversidade

Approaches to concept maps and skeleton concept maps in biodiversity


learning
DOI:10.34117/bjdv7n12-443

Recebimento dos originais: 12/11/2021


Aceitação para publicação: 14/12/2021

Douglas de Souza Braga Aciole


Estudante de Graduação em Ciências Biológicas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Avenida Senador Salgado Filho, Lagoa Nova, Natal – RN, Brasil
E-mail: aciole.d.s.b@gmail.com

Anne Albuquerque Filgueira


Estudante de Graduação em Ciências Biológicas/UFRN
E-mail: nanynhaalbuquerque@gmail.com

Thiago Jesus da Silva Xavier


Estudante de Graduação em Ciências Biológicas/UFRN
E-mail: tjxavier2015@gmail.com

Guilherme Marques da Cunha


Estudante de Graduação em Ecologia/UFRN
E-mail: (gmc7.gm@gmail.com)

Maria Tereza Mendes Vieira


Estudante de Graduação em Ciências Biológicas/UFRN
E-mail: mariatereza-vieira@hotmail.com

Ruann Ramires Nunes Paiva


Estudante de Graduação em Ciências Biológicas/UFRN
E-mail: ruannramires@ufrn.edu.br

Roberto Lima Santos


Mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia/Universidade Federal da Paraíba)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-mail: robertolsantos@yahoo.com.br

Elineí Araújo-de-Almeida
Doutorado em Ciências (Zoologia/Universidade de São Paulo)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-mail: elineiaraujo@yahoo.com.br

RESUMO
O estudo da diversidade biológica, no processo de ensino e aprendizagem, é
reconhecidamente complexo, uma vez que envolve, além dos seres mais conhecidos e

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próximos da realidade, também aqueles de natureza mais abstrata. Sendo os mapas


conceituais uma ferramenta que permite expor temas diversos, de modo visual e sintético,
tem-se neles uma possibilidade para aquisição de conhecimentos. Desta forma, este
trabalho enfoca aspectos de interações colaborativas direcionados à elaboração de mapas
conceituais com enfoques ao esqueleto de mapa contextualizados em relatos de
experiência para promover inovações no percurso de ensino. Os relatos, contextualizando
a construção e uso dos mapas como atividades didáticas e de pesquisa, são resultados de
produções discentes, mediadas pela ação docente, direcionadas à aprendizagem e
comunicação sobre a biodiversidade. Essas produções textuais, enfatizando a
caracterização de grupos de animais pouco conhecidos, descrita a partir da bibliografia
especializada, têm no mapa conceitual um elemento de síntese gráfica e de pontos de
partida para elaboração de atividades diversas. A divulgação desses materiais, além de
contribuir para ampliar a possibilidade de conhecimento sobre biodiversidade, também é
uma forma de aprimorar habilidades e competências para monitores, em formação para
docência no ensino superior.

Palavras-chave: Fauna negligenciada, Formação docente, Mapeamento conceitual,


Zoologia.

ABSTRACT
The study of biological diversity in the teaching and learning process is admittedly
complex since it involves both organisms that are better known and closer to the student´s
reality and those of a more abstract nature. Concept maps are tools that allow for the
exposition of different themes visually and synthetically, and therefore represent a
possibility for knowledge acquisition. The present work focuses on aspects of
collaborative interactions aimed at the development of concept maps with approaches to
the skeleton concept map contextualized in experience reports in order to promote
innovations in the teaching path. These reports, contextualizing the construction and use
of concept maps as didactic and research activities, are the results of student productions,
mediated by teaching action, aimed at learning and communicating about biodiversity.
These textual productions emphasize the characterization of little-known animal groups
from information obtained in the specialized bibliography, and evidence concept map as
vehicles of information synthesis and starting points for the development of various
didactic activities. The dissemination of these materials, in addition to contributing to
expanding the knowledge about biodiversity in the general public, also represents a way
to improve skills and competencies for class monitors in training for teaching in higher
education.

Keywords: Neglected fauna, Teacher training, Concept mapping, Zoology

1 INTRODUÇÃO
Segundo destacado por Orozco (2017), a biodiversidade constitui uma
propriedade da vida, da qual depende nossa existência como espécie e, nossa qualidade
de vida, enquanto cidadão; é reflexo de práticas que acionam habilidades e atitudes para
a conservação do ambiente em que vivemos. Devido a sua amplitude, constitui um tema
integrador e tem recebido atenção no contexto do ensino e aprendizagem. Como existe

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uma aproximação forte entre biodiversidade e sustentabilidade, visualizam-se iniciativas


pedagógicas, incluindo ênfases nos mapas conceituais fomentando perspectivas de
ampliação desses aspectos ambientais no percurso acadêmico (ver AHLBERG, 2004;
SAITO, 2021).
Como se verificam em Araújo-de-Almeida e Santos (2018), Bezerra, Santos e
Araújo-de-Almeida (2019), Aciole et al. (2020), Xavier et al. (2020), Alcoforado et al.
(2021), Aciole et al. (2021) e Filgueira et al. (2021a), a sala de aula constitui um local
onde se possibilita investigar e praticar acerca de temas integradores, tal como a
biodiversidade. Com isso, promove-se a sustentabilidade, como defendida nos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no sentido de a humanidade conseguir adquirir
novos valores para superar a crise climática que afeta o Planeta Terra.
Sendo a Zoologia um conteúdo de natureza multidisciplinar e, de ênfase, em
currículos de formação profissional em vários cursos, aspectos metodológicos de ensino
diversos, tais como destacados em Richter et al. (2017), são levados em consideração.
Também, enquanto elementos para aprendizagem dos conteúdos sobre a diversidade
animal, Araújo-de-Almeida et al. (2019a; 2020) e Dias-da-Silva et al. (2019a, b)
acrescentam ainda que, os mapas conceituais (MCs) constituem uma ferramenta de
grande importância para Zoologia, principalmente quando se trata de abordar termos e
conceitos relacionados à caracterização dos diferentes táxons de animais. A técnica de
mapeamento conceitual é uma forma integradora que torna a aprendizagem mais
significativa e, permite ao mapeador de conceitos amplificar, organizar, resumir e
transmitir conteúdos diversos na sala de aula (NOVAK; CAÑAS., 2007; 2010;
MOREIRA, 2010; 2011; KINCHIN, 2014; AGUIAR; CORREIA, 2013; CORREIA et
al., 2016).
Referente aos aspectos do conhecimento sobre os animais, Araújo-de-Almeida e
Santos (2021) enfatizam que, além dos conteúdos taxonômicos e filogenéticos básicos a
serem pensados, as condições ecológicas são consideradas e remetem à necessidade de
entendimento dos textos jurídicos-normativos vigentes, uma vez que, o acesso, o uso e a
divulgação de elementos da diversidade biológica brasileira e/ou conhecimento
tradicional a ela associado são estritamente regulamentados por legislação específica, tais
como a Instrução Normativa no 03/2014-ICMBio (BRASIL, 2014) e a Lei nº 13.123/2015
ou “Lei da Biodiversidade” (BRASIL, 2015). Como evidenciado em Santos (2011), o
fomento ao conhecimento da biodiversidade é objeto da Convenção sobre Diversidade
Biológica (CDB) e, foi introduzido no contexto internacional na Conferência das Nações

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Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (BRASIL, 2000). Esse evento foi
realizado em junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, sendo conhecida como
“Rio 92”, “Eco 92” ou “Conferência de Cúpula da Terra”). Nesse sentido, é importante
destacar que, a realização de atividades com a biodiversidade para fins didáticos e de
pesquisa é disciplinada pela Instrução Normativa no 03/2014-ICMBio (ver BRASIL,
2014; SANTOS et al., 2020).
Em função da complexidade colocada para aquisição do conhecimento zoológico,
objetivou-se por meio desse escrito evidenciar acerca de ações educativas envolvendo
práticas colaborativas de construção de mapas conceituais e produção textual, ambas
direcionadas ao fomento de inovações no percurso de ensino sobre diversidade animal.

2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho evidencia experiências com a técnica de mapeamento
conceitual defendida por Novak e Cañas (2007; 2010), Moreira (2010; 2011), Aguiar e
Correia (2013), Cañas, Novak e Reiska (2015) e, Correia et al. (2016), como também,
outras fontes informativas que seguem a perspectiva novaquiana, fundamentada na teoria
da aprendizagem significativa de David Ausubel. A descrição das experiências
vivenciadas nessa trajetória segue aspectos metodológicos descritos em Araújo-de-
Almeida et al. (2010; 2019a) associados aos elementos do estilo narrativo seguido por
Kinchin et al. (2018), onde ênfases são dadas aos autores vinculados ao trabalho, ao
explicitar sobre produções desenvolvidas em seus percursos de desenvolvimento
acadêmico.
A construção e uso de mapas conceituais, utilizando o software CmapTools (ver
CAÑAS et al., 2004; IHMC, 2019) ocorreu no percurso de efetivação de três Projetos de
Ensino em anos consecutivos, sendo eles: a) “Mapeamento conceitual no percurso da
aprendizagem de conteúdos em zoologia” (desenvolvido em 2019), b) “Aprendizagem e
comunicação sobre a biodiversidade por meio de mapas conceituais” (aplicado em 2020)
e c) “Aprendizagem e divulgação sobre biodiversidade: renovando experiências com
mapas conceituais para ensino híbrido” (atualizado em 2021). Em cada ano,
contextualizações pedagógicas, sobre a respectiva temática do projeto, foram
apresentadas em uma comunicação científica no Encontro Integrado dos Programas de
Ensino da UFRN (EIPE).
Em cada um desses projetos, a aprendizagem sobre a diversidade animal recebeu
contextualizações voltadas para a escrita científica. Buscando-se, evidenciar nesse

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processo, aspectos da monitoria colaborativa, referencia-se Correa e Souza (2020) para


explicitar algo do estilo seguido. Nessa perspectiva, o docente atuante na coordenação e
orientação das atividades, monitores, colaboradores especialistas e estudantes externos
têm atuado como pesquisadores e contribuem com a dinâmica de construção dos escritos
produzidos coletivamente (Figura 1).

Figura 1. Mapa conceitual respondendo à pergunta focal: Como as ações foram desenvolvidas no projeto
“Aprendizagem e Divulgação sobre Biodiversidade” em execução

Fonte: Construção colaborativa dos monitores, mediada pela coordenadora do Projeto

Para desenvolvimento dos mapas conceituais seguiu-se uma lógica de organização


dos caracteres no mapa, a partir de conceitos estruturados em um mapa referência, tal
como, por exemplo, o mapa proposto por Aciole et al. (2020) (Figura 1). Esse dispositivo
gráfico segue o modelo explicitado em Araújo-de-Almeida e Santos (2018) e, demais
trabalhos que exploraram mapas conceituais sobre a caracterização animal e foram
divulgados em publicações diversas. No modelo estruturado, enfatizaram-se os conceitos
mais inclusivos, como sendo aqueles, em geral, de natureza filogenética mais basal, as
plesiomorfias, tais como ilustradas didaticamente em Wiley et al. (1991), Amorim et al.
(2001) e Araújo-de-Almeida (2019b).
Após inseridos os conceitos mais gerais, aqueles mais específicos são acrescidos
ao mapa em estruturação, inclusive, indicando a caracterização dos subgrupos que
compõem a linhagem em estudo. No percurso dessa construção, diálogos diversos entre
os participantes são efetivados e, aprimoramentos em torno do mapa são feitos. Inclui-se

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nessa participação especialistas na área de Zoologia, que estejam colaborando com a


autoria do escrito.

Figura 2. Mapa conceitual respondendo a pergunta focal: Quais caracteres evidenciam uma descrição
taxonômica, filogenética e ambiental para os entoproctos?

Fonte: Mapa modificado de Aciole et al. (2020, p. 256) e traduzido a partir de Araújo-de-Almeida e Santos
(2021, p. 15510)

Para construção do mapa conceitual, utilizam-se livros didáticos e bibliografias


especializadas sobre o estudo do táxon, as quais são explicitadas em Aciole et al. (2020).
Nessa consulta, também são incluídos aspectos gerais sobre a técnica de mapeamento
conceitual, principalmente, centrando em critérios estabelecidos metodologicamente
(Figura 3).

Figura 3. Conjunto de critérios considerados para construção de um bom mapa conceitual

Fonte: Modificado de Cañas, Novak e Reiska (2015, p. 15)


https://kamptozoa.blogspot.com/2007/11/nutrition.html
(acesso imagem Kamptozoa (Entoprocta), em 15-11-21)

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Ao final, considerando que um dos focos para construção dos mapas é o interesse
didático em aula, as publicações têm apresentado um padrão de organização similar entre
as demais produções, principalmente, quanto à presença do mapa conceitual e do quadro
de critérios direcionado para construção de um bom mapa conceitual. Também pode
conter um mapa de referência, constituindo uma forma de explicitar o modelo básico de
construção seguido, dando preferência, como explicitado em Araújo-de-Almeida et al.
(2020), ao mapa conceitual, já disponível entre as publicações explorando algum grupo
filogeneticamente mais próximo.
Após publicado o escrito, contextualizando o mapa conceitual em um relato de
experiência, os mesmos tornam-se fontes para elaboração de atividades diversas, ou para
desenvolvimento de escritos de análise comparada em torno de artigos publicados.
Ressaltando uma atividade, ilustra-se nessa pesquisa, a proposta de utilização de um mapa
esqueleto tomando como exemplo a sugestão colocada por Aciole et al. (2020).
Considerando a organização de um exercício voltado para construção de um mapa
conceitual a partir de um mapa esqueleto, tal como demonstrado em Novak e Cañas
(2010) e Werlang (2013), seguiu-se a proposta feita por Dias-da-Silva e Araújo-de-
Almeida (2018), onde um mapa conceitual concluído e publicado é utilizado para adaptar
um mapa esqueleto desencadeador de aproximações com a técnica de mapeamento
conceitual.
Tendo-se o mapa conceitual da Figura 2, evidenciando, por meio de cores e
destaques, elementos característicos-chave de um “esqueleto”, direciona-se para uma
atividade a partir de um mapa conceitual concluído e publicado. Destaca-se aqui a
proposta ilustrativa do “esqueleto” de mapa (mapa “esqueleto” elaborado por
especialista), o qual foi descrito e exemplificado em Novak e Cañas (2010). Para tornar
clara a proposta de atividade a seguir, é necessário que se enfoque no enunciado, que se
trata de um esqueleto de mapa e, aspectos adicionais sobre o dispositivo gráfico são
indicados, tais como, a pergunta focal e solicitações específicas para serem cumpridas
pelos aprendizes.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
É na busca frequente de bibliografias sobre a construção de mapas conceituais,
que muitas ideias vão sendo ampliadas. Nesse contexto colaborativo, têm-se conseguido
ampliar, a cada ano, o número de exemplos de relatos de experiência abordando mapas
conceituais e ilustrando a caracterização de táxons pouco conhecidos, como também,

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tem-se desenvolvido análises comparadas em torno dos mapas conceituais publicados.


Novak e Cañas (2010) destacam que, tanto professores quanto estudantes, quando
trabalham em conjunto para elaborarem mapas conceituais tornam-se úteis em vários
contextos.
À medida que novos mapas são construídos, sobre a diversidade animal, ao serem
contextualizados e publicados em eventos científicos, capítulos de livros e periódicos,
mais subprojetos são renovados. Vinculados a essa produção bibliográfica, encontram-
se, por exemplo, trabalhos publicados no percurso dos Projetos: a) “Mapeamento
conceitual no percurso da aprendizagem de conteúdos em zoologia”, tais como Bezerra,
Santos e Araújo-de-Almeida (2019); b) Aprendizagem e comunicação sobre a
biodiversidade por meio de mapas conceituais, destacam, Aciole et al. (2020) e Xavier et
al. (2020) e c) “Aprendizagem e divulgação sobre biodiversidade: renovando
experiências com mapas conceituais para ensino híbrido”, com os trabalhos de Aciole et
al. (2021), Alcoforado et al. (2021) e Filgueira et al. (2021b).
Dando destaque para o ano de 2021, uma produção considerada de importância
significativa no percurso das aulas correspondeu ao artigo desenvolvido por Cunha et al.
(2021), o qual tem sido utilizado como modelo de construção de análise comparada sobre
mapas conceituais explorando táxons desconhecidos. Neste artigo, enfatizam-se sobre
Kinohryncha, desenvolvido por Oliveira et al. (2019) e Cycliophora, elaborado por Aciole
et al. (2019).
Enquanto modelo de construção do mapa conceitual, seguindo a orientação de um
mapa de referência, taxonomicamente mais inclusivo (Nematomorpha), tem-se o artigo
de Alcoforado et al. (2021), o qual explorou, o táxon Gordioidea, um subgrupo da
linhagem dos Nematomorpha. O trabalho de Aciole et al. (2021) constitui-se uma fonte
informativa que abrange comparação entre três grupos de invertebrados: Entoprocta,
Kynorhyncha e Tardigrada. Em Filgueira et al. (2021a), tem-se um aprofundamento
taxonômico e filogenético sobre o táxon Priapulida, táxon pouco conhecido da linhagem
Ecdysozoa e, Filgueira et al. (2021b) diferenciam a temática explorada pelo mapa
conceitual, para uma linhagem filogeneticamente próxima ao grupo dos Insecta.
Tratando-se da proposta de uma atividade, contida no rol de publicações
efetivadas na trajetória da monitoria, ressalta-se sobre a caracterização do grupo
Entoprocta, que explora um esqueleto de mapa, contido em Aciole et al. (2020) (Figura
4). Por exemplificar um modelo de tarefa a ser desenvolvido, detalha-se, primeiramente,
um enunciado desencadeador do processo.

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Enunciado: A partir de um mapa conceitual esqueleto e de uma lista de conceitos


indicada no estacionamento, responder à pergunta focal: Quais caracteres podem ser
acrescentados à descrição taxonômica, filogenética e ambiental para os entoproctos e,
assim, ilustrar a sua caracterização biológica mais ampla?

Figura 4. Esqueleto de mapa obtido a partir de um mapa construído e lista de termos à esquerda
representando conceitos para ampliação das proposições significativas

Fonte: “Esqueleto” de mapa conceitual modificado de Aciole et al. (2020, p. 256), seguindo tradução
divulgada em Araújo-de-Almeida e Santos (2021, p. 15510)

A resposta à pergunta focal explicitada no enunciado é dada pelas adaptações e


compreensões feitas acerca do conteúdo sobre o grupo Entoprocta, o qual é obtido a partir
da literatura especializada, tal como vista em Aciole et al. (2020) que construíram o mapa
conceitual da Figura 2. Sendo assim, o mapa disponível, em seu formato completo, torna-
se uma fonte de construção de atividade para o professor e, também, uma espécie de
gabarito para as respostas esperadas pelos estudantes.
De posse da estruturação disponível, como exemplo, o mapa conceitual da Figura
2 constitui a fonte de resposta para a pergunta explicitada no enunciado que explora o
esqueleto de mapa conceitual. Em outras situações de organização de atividades, na
ausência de um mapa estruturado para uma finalidade de aplicação de “esqueleto” de
mapa (“expert skeleton” concept maps ou expert skeleton Cmaps), ou qualquer outra
atividade explorando a técnica de mapeamento conceitual, para ser aplicado em aula,, a
expectativa é que o docente desenvolva seus próprios mapas conceituais e, de preferência
que sejam compartilhados para que os conhecimentos se tornem cada vez mais acessíveis
para um público mais geral.

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A utilização de mapa de referência tem sido um exemplo de elemento didático


para auxiliar como guia para outras construções de mapas conceituais (ver ARAÚJO-DE-
ALMEIDA et al., 2020, 2021; CUNHA et al., 2021).
Quanto ao mapa construído pelo professor e sua utilização como tarefa em aulas,
Correia, Ballego e Nascimento (2020) recomendam essa prática em diversas situações e
modelos. Também, Dantas et al. (2021) reforçam que esse procedimento é importante e
necessário, uma vez que constitui um caminho para facilitar o contato dos estudantes com
os mapas conceituais, de forma mais objetiva e, assim, tornar mais prática a vivência com
esses dispositivos gráficos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir de interações colaborativas direcionadas à elaboração de mapas
conceituais e sua contextualização em relatos de experiência publicados em fontes de
divulgação científica, fomentam-se inovações no percurso de ensino para serem descritas
e publicadas.
Com o destaque à técnica de mapeamento conceitual enfocando a caracterização
filogenética e taxonômica, a partir de fontes bibliográficas especializadas, tem-se um
conjunto de material didático sobre a diversidade biológica pouco conhecida, para
consulta informativa.
Considerando que o uso de mapas conceituais no ensino de zoologia possibilita a
aprendizagem de diversas características de um táxon biológico, ao contextualizar a
construção do mapa, em formato de escrita científica e publicação, tem-se uma ferramenta
de grande potencial para o compartilhamento de informações, em escala mais ampla,
sobre a biodiversidade.
Destaca-se que, a operacionalização de projetos, abrangendo autores estudantes,
com interesses comuns e também diversos, permite agregar valor ao processo de ensino,
ampliando as possibilidades de interações dos estudantes dos componentes curriculares,
no percurso de desenvolvimento das aulas.
A aproximação pedagógica, veiculada pelos escritos envolvendo os monitores na
autoria, constitui um momento de reflexão avaliativa, principalmente quando opiniões
são colocadas pelos estudantes dos componentes curriculares ministrados. Também é
uma forma de aprimoramento de habilidades e competências para os monitores em
formação para docência no ensino superior.

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AGRADECIMENTOS

Em primeira mão, agradecemos à Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do


Rio Grande do Norte (UFRN), pela aprovação do Projeto de ensino: “Aprendizagem e
divulgação sobre biodiversidade: renovando experiências com mapas conceituais para
ensino híbrido” (em ação neste ano de 2021), contemplando a ação com um apoio
financeiro (bolsa de monitoria assumida pelo quarto autor deste artigo). Destacamos as
contribuições dos estudantes matriculados nos diversos semestres letivos, ministrados em
ensino remoto, em consequência da pandemia da Covid-19, iniciada no ano de 2020. Os
retornos positivos dos estudantes, ao expor curiosidades e desempenhos, ao utilizar os
materiais produzidos na Monitoria, são fundamentais para que possamos continuar
mapeando conceitos sobre a diversidade animal.

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