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Comunicação Oral – Eixo 10: Práticas pedagógicas em Ciências Humanas e

Sociais

Por que participar? Algumas reflexões sobre a participação da


juventude no município de Juara.

Amanda Pereira da Silva Azinari, Unemat Juara


amandaps_jra@hotmail.com

Ana Paula Pereira da Silva, Unemat – Cefapro Juara


aninhapsjuara@hotmail.com

Berenice Maria Dalla Costa da Silva, Unemat Juara


anjo2068@hotmail.com

Resumo
Este texto apresenta algumas reflexões acerca da participação da
juventude no município de Juara como forma de tentar compreender a
ausência desta participação em vários espaços de decisão, seja na política em
especial na universidade. Para fomentar este debate procuramos dialogar com
autores como Freire (1987), Rabat (2002), Bampi (2000), sendo que trazem a
realidade do jovem em alguns destes espaços de participação, assim como sua
passividade. Apresentaremos também algumas políticas públicas destinadas
as juventudes como forma de compreender a contribuição destas políticas para
a categoria em questão, a juventude.
Palaras-chave: juventude, participação, direitos.

Introdução
A proposição de escrever este artigo sobre participação e cidadania nos
traz a tona uma questão esquecida pelas políticas públicas: a juventude. Tal
iniciativa parte da exigência da disciplina de Educação e Cidadania 1, e ainda de
nossa sensibilização e interesse em estudar os movimentos sociais o qual
sempre aparece quando tentamos pesquisar o tema sobre participação da
juventude.
1
O presente texto é resultado de investigação bibliográfica e de nossa
reflexão acerca da temática que se confunde com nossa trajetória acadêmica
por termos participado do movimento acadêmico ativamente em vários
momentos decisivos na construção da Universidade do Estado de Mato Grosso
– UNEMAT e ainda por observar a falta de participação dos acadêmicos nos
eventos, reuniões e momentos importantes na reinvenção da universidade.
Procuraremos dialogar com os autores que tratam o tema “participação”
de forma problematizadora como Bittar (2011), Rabat (2002), bem como
autores que abordam a educação na perspectiva da participação como Freire
(1987, 2006) e ainda documentos oficiais que apresentam o perfil da juventude
brasileira.
Nossa intenção maior será a de trazer ao debate a ausência de algumas
políticas públicas destinadas a esta população já que os números tem
demonstrado o descaso público em relação a esses atores.

1 – O jovem no Brasil e sua participação política

A participação garantida em nossa Constituição Federal de 1988, em


seu art. 1º parágrafo único assevera que “Todo poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição” o que nos confere plenos direitos de intervir nas decisões das
mais diversas esferas políticas. Mas antes mesmo da Constituição Federal
garantir este direito, a história de nosso país nos revela a importância da
participação da juventude em transformações, pois “o certo é que as rupturas
políticas, econômicas e sociais se tornaram recorrentes – e nelas a mobilização
dos jovens teve papel preponderante”(RABAT, 2002, p. 4).
Segundo o mesmo autor, Castro Alves, escritor e poeta que participou
do movimento de abolição da escravidão, tinha 24 anos quando morreu, e
trouxe em sua poesia e literatura, a necessidade de mobilizar a juventude para
a mudança que se propôs.
Cabe ressaltar, que ao iniciar um movimento social, originado de
estudantes das faculdades, estes faziam parte da elite, pois sabe-se desde a
“colonização”do Brasil, a educação era manejada e tida como privilégio da
classe dominante.
[...] A forma como foi feita a colonização das terras brasileiras e, mais,
a evolução da distribuição do solo, da estratificação social, do
controle do poder político, aliadas ao uso de modelos importados de
cultura letrada, condicionaram a evolução da educação escolar
brasileira (ROMANELLI, 2006, p.23).

A grande questão é que toda tentativa de mobilização que partisse dos


jovens no período do império, tinha que ter a contrapartida do governo, já que o
país estava geograficamente distante, impossibilitando uma organização que
de fato se auto sustentasse, e “esse apoio veio muitas vezes pela inserção no
meio universitário ou no meio militar”(RABAT, 2002, p. 5).
Nesses espaços controlados pelo governo, a participação tinha seus
limites, pois como conseguiriam dialogar e modificar uma estrutura que os
controlava Não é a toa que em 1888, conforme Rabat afirma, Euclides da
Cunha que era cadete, atira o sabre 2 na presença do Ministro da Guerra, quase
que acaba sendo condenado à pena máxima por cometer tal ato.
Como sabemos, a cultura da participação passa por uma reinvenção que
tem surgido diversas intenções de se manifestar, como é o caso das Diretas
já3. Mas a característica silenciosa de nossos jovens é um convite à reflexão,
pois na chamada sociedade da informação ou do conhecimento, a participação
surge de forma menos expressiva, e quando ocorre, tem aversão dos demais,
talvez por imperar uma falsa sensação de democracia.
Ao utilizar a categoria jovem4, fazemos um recorte de uma população
que está na faixa etária entre 15 a 24 anos delimitada pela ONU – Organização
das Nações Unidas. Neste sentido, a compreensão da juventude enquanto
categoria de análise parte da ideia de que
“Trata-se, via de regra, de encontrar as diferenças de situação ou de
condição a partir da ruptura da aparente homogeneidade estabelecida
pela faixa etária que permitiria englobar uma enorme diversidade em
uma categoria única, a juventude” (Projeto Juventude, 2004).

Vale ressaltar, como bem afirma o autor que a necessidade de


categorizar tal segmento da sociedade deve-se ao fato de ser um público
2
O sabre é uma arma de lâmina ligeiramente curvada, de um fio só, com origem na cavalaria
oriental e ocidental (disponivel em www.wikipedia.com.br)
3
Movimento gerado a partir de estudantes junto com a população que saíram as ruas para protestar e
impulsionar o Impeachment ao Presidente Fernando Collor ocorrido em 1992.
4
Esta população em Juara é de 6.126 habitantes, conforme último censo do IBGE/2010.
bastante diverso, que não pensa as mesmas coisas, não age da mesma forma
mesmo que aparentemente, exista uma generalização acerca do conceito em
torno do ser jovem.
Uma de nossas hipóteses sobre a não participação dessa população nos
espaços de decisões se deve aos fatos mencionados em que se tratando a
nível nacional “menos da metade (45%) dos jovens estuda, enquanto 65%
estão no mercado de trabalho, ocupados (54%) ou procurando emprego (11%);
sendo que apenas um quarto deles – 24% na interseção – estudam e
trabalham ou procuram emprego” (Projeto Juventude, 2004, p. 13).
A necessidade de trabalhar, movida pelas baixas condições de vida dos
brasileiros antes mesmo de concluir os estudos é uma realidade constante em
nosso país em que,

“falar de “política” e de “participação” não é simplesmente fazê-lo


como se todos tivessem livre acesso e participação aos canais de
exercício da política, como se não houvessem obstáculos ou como se
não tivessem acontecido processos de construção da participação e
exercício político” (BAMPI, 2000, p. 7-8).

Com o ensino voltado a atender a programas educacionais distantes das


realidades regionais, e as poucas oportunidades de prosseguir os estudos no
município de Juara, são situações que propiciam a distancia dos jovens dos
espaços de participação estando relegados apenas ao trabalho e a constituição
de uma família, instituições em que a participação geralmente não acontece de
forma democrática.

2 – O jovem no município de Juara

No município de Juara, a participação é relegada apenas ao ato


obrigatório de votar, o que talvez só aconteça por ser obrigatório. Este
entendimento é perceptível em vários espaços de discussão que muitas vezes
definem o direcionamento, de forma não democrática, da cidade como um
todo. Essas decisões acontecem na câmara municipal, a qual tem suas
audiências marcadas às segundas-feiras a partir das 20:00 hs, conselhos
municipais (saúde, educação), audiências públicas, colegiados escolares e
universitários que acontecem em horários que conflitam com o trabalho da
maioria da população jovem.
Talvez esta população de Juara esteja adormecida aos acontecimentos,
aos seus direitos, e isto deve-se a inúmeros fatores, pois as relações
hierárquicas a que são submetidos, seja no trabalho, na escola, em casa, na
igreja, os educam para servir, obedecer, trabalhar e calar, não havendo
alternativas de participação nestes espaços, pois o silêncio impera e
“qualquer que seja a situação em que alguns homens proíbam aos
outros que sejam sujeitos de sua busca, se instaura como situação
violenta. Não importa os meios usados para esta proibição. Fazê-los
objetos é aliená-los de suas decisões, que são transferidas a outro ou
a outros” (FREIRE, 1987, p. 43).

Neste cenário, os questionamentos surgem de nossa inquietação diante


das vivencias na universidade em que a ausência de participação acadêmica
que é de um público aparentemente jovem, também está em permanente
construção, senão na sua invenção. Partindo desta observação, nos
indagamos sobre o que constitui a participação para a academia quando seus
atores discentes não se propõem a lança-las em suas experiências de vida e
universitárias como se a formação ocorresse apenas no espaço micro da sala
de aula?
Sobre esta temática Bampi (2000) faz uma abordagem bastante ampla
quando pesquisa universitários (as) no estado de Mato Grosso sobre a
participação política nos diversos setores sociais, como partidos políticos,
movimento estudantil, sindicatos, etc. O trabalho deste autor traz uma realidade
bastante evidente na cidade de Juara, em que a não participação nem mesmo
dos acadêmicos pode estar relacionada com a consciência de classe, pois o
mesmo autor afirma que nas universidades pesquisadas de MT, a maioria dos
estudantes são de classe média a alta, o que evidencia o desinteresse em
questionar a sociedade vigente, já que não traria nenhum benefício para tais
classes.
O autor ainda traz que os acadêmicos que percebem o trabalho como
um obstáculo para a participação são também, os que mais participam. Estes
observam que os problemas recorrentes para a não participação destes jovens
se dão
“aos obstáculos que é preciso fazer referência a que os que mais
dizem da existência dos mesmos são, de fato, os que mais participam
politicamente. É preciso destacar ainda que os principais obstáculos
enfocados são trabalho e estudo, sendo que nas classes mais baixas
aparece uma conjugação trabalho-estudo, onde vivenciam uma
realidade em que precisam obrigatoriamente trabalhar para poder
estudar” (BAMPI, 2000, p. 547).

No município de Juara não é diferente, pois a maioria dos acadêmicos


que estudam, também trabalham, o que dificulta a possível participação.
Contudo, vale ressaltar que em nosso município a presença da universidade
tem sido um desses espaços que possibilitam a participação como os cursos
de extensão, bolsas de iniciação científica, as quais são iniciativas que
possibilitam ainda que em pequena quantidade, o despertar para as questões
sociais, ainda mais por se tratar de o curso ser o de licenciatura em Pedagogia
em que Bampi (2000, p. 551) afirma que “os cursos de licenciatura, mais
influenciados por uma visão que vai desde o humanismo cristão até o
humanismo marxista, explicitam-se numa prática política mais coerente e
comprometida com a mudança social”, mas que as proposituras pensadas no
espaço da universidade no que tange aos jovens geralmente ficam no plano
das ideias, não havendo o compromisso de modificar as estruturas vigentes.

3 – Programas e políticas públicas para a juventude

Diante do contexto da marginalização a que os jovens têm sido deixados


observamos que houve certo avanço na discussão assim como, nas
implementações de políticas de juventude, como mostra a fala a seguir quando
afirma que,
Para enfrentar esses desafios, foi instituída a Política Nacional de
Juventude, por meio da Medida Provisória 238 assinada pelo
Presidente da República em 1º de fevereiro de 2005, já aprovada pelo
Congresso Nacional e transformada em lei. No mesmo ato, o
Presidente criou o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria
Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens
(ProJovem). Pela primeira vez na história, o País passa a contar com
uma política de Estado voltada para os jovens5.

Conforme o mesmo site, esta discussão só teve o avanço com a pressão


dos movimentos de juventude, organização da sociedade civil aliado ao
compromisso do Governo Federal.
Entre as políticas públicas que podem ser citadas estão:

5
Dados retirados do site http://www.planalto.gov.br/secgeral/frame_juventude.htm capturado em
17/07/2012.
Secretaria Nacional de Juventude: A Secretaria Nacional de
Juventude, além do papel de integrar programas e ações do governo
federal, é a referência da população jovem no Governo Federal, como
ocorre em vários estados e municípios do Brasil e em vários países
que adotam políticas públicas voltadas para a Juventude. A nova
Secretaria, que integra a estrutura da Secretaria-Geral, é responsável
por iniciativas do governo voltadas para a população jovem, levando
em conta as características, especificidades e a diversidade da
Juventude; Conselho Nacional de Juventude: O Conselho Nacional
de Juventude tem a participação do governo, especialmente das
áreas que desenvolvem ações voltadas para a população jovem, de
organizações e personalidades identificadas com a juventude e com
políticas públicas voltadas para a população jovem. É composto de 60
membros, sendo 40 da sociedade civil e 20 do governo federal. Foi
implantado em agosto de 2005, em solenidade realizada no Palácio
do Planalto. O Conselho tem como finalidade formular e propor
diretrizes da ação governamental voltada à promoção de políticas
públicas para a juventude e fomentar estudos e pesquisas sobre a
realidade socioeconômica juvenil. Programa Nacional de Inclusão
de Jovens: O ProJovem foi lançado pelo Presidente da República em
fevereiro passado e está implantado em todas as capitais e no Distrito
Federal. Atende moças e rapazes com 18 a 24 anos de idade que
terminaram a quarta série, mas não concluíram o Ensino
Fundamental e que não têm emprego com carteira profissional
assinada. O curso dura um ano e vai proporcionar aos jovens a
conclusão do ensino fundamental, o aprendizado de uma profissão e
o desenvolvimento de ações comunitárias, além do incentivo mensal
de R$100.6

Em nossa cidade o ProJovem é disponibilizado pela Secretaria municipal


de Assistência Social e acontece no espaço do Projeto Aplauso. Conforme fala
de uma das professoras que atuam no Projovem, o trabalho é realizado com
pessoas em estado de vulnerabilidade e risco social já identificadas pela
prefeitura através dos cadastros do programa bolsa família, e segundo a
professora, o trabalho com esses jovens é bem diferente, mas que é difícil por
se tratar de pessoas que sofreram abusos sexuais, violência, com deficiência
auditiva e que tem a marca da exclusão evidente em seus olhares, falas,
silêncio.
É inegável que a criação da Secretaria de Juventude traz senão
alternativas para a mudança da realidade dos jovens brasileiros, mas fomenta
o debate acerca da problemática em questão em que o jovem passa a ser visto
não mais como um problema mas parte integrante da sociedade que merece
respeito, carinho, e oportunidade.
Em Juara temos observado um avanço bastante significativo, ao menos
na expectativa dos jovens juarenses, sobre a vinda do campus da UNEMAT

6
Dados obtidos do site http://www.planalto.gov.br/secgeral/frame_juventude.htm capturado em
17/07/2012.
para Juara que atualmente oferta o curso de graduação em Pedagogia e
Administração de empresas na modalidade regular e Administração pública na
modalidade a distância e os cursos de especialização em Educação e
Diversidade sendo na modalidade regular, e especialização em Gestão pública,
Gestão em saúde e Gestão municipal na modalidade a distancia.
Uma fala que talvez apresenta-se contraditória é um trecho de um artigo
publicado em 2005 no site do planalto dissertado por Beto Cury, Secretario
Nacional de Juventude o qual diz,
“[...] Tão cedo não se repetirá uma proporção tão elevada de adultos
na plenitude de sua força de trabalho. Ou seja, em pouco tempo o
atual poder jovem significará 40% da população entre 30 e 60 anos
de idade. São os jovens de hoje a caminho da maturidade e de se
tornarem na principal força produtiva do país”

Neste recorte fica clara a visão mercadológica presente no discurso do


Secretario, o que evidenciou naquela época que o jovem não passa de mão de
obra.
Não estamos afirmando que apenas as políticas públicas farão com que
os jovens participem, se posicionem, mas pensamos que sem estas os
espaços de participação ficam relegados a uma minoria, que geralmente não
representa os jovens dos grupos minoritários.

Considerações Finais

A participação entendida como instrumento de garantia de direitos está


para a população jovem, conforme nossas observações ao longo da jornada
acadêmica enquanto estudante, e atualmente enquanto professora, como algo
distante, evidenciando um silencio que revela algumas questões que merecem
nossa análise: descrédito na política, na mudança, falta de vontade em
participar, sobrecarga de trabalho e atividades, falsa sensação de liberdade
advinda das relações de mercado em que o ter está acima do ser.
Diante dessas constatações, ainda que sejam reflexões iniciais dentro
do espaço da academia em Juara, sabemos que o desejo de uma vida melhor,
é algo comum a todos esses jovens, mas o que tem nos deixado inquietas é
que estes jovens não tem se comprometido em tentar modificar as realidades
que estão postas, seja com cobranças aos órgãos responsáveis, seja nas
práticas, pois ao participar de um grupo de clube de serviço em 2002/2003, o
qual prestava serviços a comunidade, era notório a existência de um interesse
em ser deste clube apenas enquanto status quo, pois o objetivo principal ficava
de lado, servir a comunidade.
O que quero afirmar é que mesmo com alguns espaços de participação
os jovens tem se esquivado da participação, o que confirma que não são
apenas políticas públicas que propiciarão a efetiva participação, mas com a
superação das relações que se estabelecem entre a passividade e o desejo de
mudança. Pois se perguntarmos aos jovens sobre os problemas dos quais
sofrem, certamente saberão nos dizer, mas dizer sobre as possíveis soluções,
como já ouvimos em diversos momentos, algumas respostas do tipo: “- os
governantes se encarregam desta parte do processo” “A gestão é a única
responsável”. Oras, se posso colaborar com algumas ideias, porque não posso
dar minha parcela de contribuição? Porque delego isso ao o outro?
Nesse sentido, Bampi (2002) fala sobre “ [...] a pobreza política dos
universitários. Sua expressão passiva e bastante distante de se configurar
numa participação contestadora da atual ordem de alta desigualdade social
brasileira é evidente” (BAMPI, 2000, p.564).
Estamos convencidas que a sensação de liberdade advinda com o poder
de compra das pessoas, tem nos direcionado ao um caminho de tristeza,
isolamento social, que facilmente tem nos derrubado, nos tornado cada vez
mais intolerante, menos solidários, e passivos, vivendo apenas como
expectadores na esperança de que o outro resolva os problemas que também
ajudamos a construir.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAMPI, Aumeri Carlos. Os universitários frente a injustiça social brasileira:


estudo das universidades de mato grosso. Tese de doutorado apresentado
à Universidade de Santiago de Compostela, 2000.

BITTAR, Eduardo C.Curso de Filosofia política. 3. Ed. São Paulo: Atlas,


2007.

FREIRE. Paulo, Pedagogia do Oprimido. 17 ed, 23 reimpr. Rio de Janeiro.


Paz e Terra. 1987.
Projeto Juventude. Documento de conclusão: versão inicial para
discussão, complementação e ajustes. Instituto cidadania, 2004.

RABAT, Marcio Nuno. A participação da juventude em movimentos sociais


no Brasil. Consultoria legislativa, 2002

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973).


Petrópolis: Ed. Vozes, 2006

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