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Esta Emenda nº 1 de NOV 2002 é equivalente à Amendment 1:2001 da IEC 60601-2-10 e, em conjunto com a
NBR IEC 60601-2-10:1997, equivale à NBR IEC 60601-2-10:2002.
Esta Emenda nº 1 de NOV 2002 tem por objetivo alterar a NBR IEC 60601-2-10:1997 no seguinte:
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PREFÁCIO
Diretrizes gerais e justificativas para as prescrições mais importantes, onde apropriado, são dadas no anexo AA.
É considerado que o conhecimento das razões para estas prescrições não apenas facilitará a aplicação apropriada da
Norma Particular mas irá, desta forma, acelerar qualquer revisão necessária pelas mudanças na prática clínica ou como
resultado dos desenvolvimentos na tecnologia. Todavia, este anexo não faz parte das prescrições desta Norma
Particular.
As cláusulas e subcláusulas que têm justificativas correspondentes estão marcadas com um asterisco (*) antes de seus
números.
Convém que os números das seguintes cláusulas sejam precedidos por um asterisco no corpo principal do texto:
1.1, 5.2, 5.6, 6.1, 6.8.2 aa), 14.6, 19, 20.2, 46.101, 50.1, 50.2, 51.101, 51.102, 50.103, 51.104, 57.3
SEÇÃO UM - GENERALIDADES
Acrescentar no final do quarto traço: (parcialmente coberto pela NBR IEC 60601-2-31)
Esta Norma Particular para ESTIMULADORES NEUROMUSCULARES é para ser lida em conjunto com a seguinte norma:
NBR IEC 60601-1:1994, Equipamento eletromédico - Parte 1 - Prescrições gerais para segurança
Emenda 1 (1997)
As prescrições desta Norma Particular têm prioridade sobre a norma mencionada acima e sua emenda, a partir de agora
referida como Norma Geral.
NBR IEC 60601-1-1:1997, Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança - 1: Norma Colateral:
Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos
NBR IEC 60601-1-2:1997, Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança - 2: Norma Colateral:
Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios
NBR IEC 60601-1-4:1997, Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança - 4: Norma Colateral:
Sistemas eletromédicos programáveis
Emenda 1
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4.1 Item b)
aa) Onde é feita referência nas especificações de ensaio para cabos de eletrodos e/ou eletrodos, devem ser utilizados
aqueles fornecidos ou recomendados pelo fabricante.
5 Classificação
5.1 Modificar:
5.2 Modificar:
Substituir o título existente por “Marcação sobre o lado externo do EQUIPAMENTO ou partes de EQUIPAMENTOS”.
Eletrodos de
estimulação e gravação
Equipamento
Mesa de madeira
Figura 101 - Leiaute dos dispositivos para ensaio (ver 36.201.1.7 e 36.202.2.2d)
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NBR IEC 60601-2-10:2002 5
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Excluir a Figura 103.
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Acrescentar:
NBR IEC 60601-2-31:1998, Equipamento eletromédico - Parte 2: Prescrições particulares para a segurança de
marcapassos cardíacos externos com fonte de alimentação interna
NBR IEC 60601-2-40:1998, Equipamento eletromédico - Parte 2: Prescrições particulares para a segurança de
eletromiógrafos e equipamento de potencial evocado
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AA.5 Classificação
AA.6.8.2 aa)
Item e)
Substituir:
Seguindo as definições da Norma Geral, a corrente terapêutica que flui entre os eletrodos de um ESTIMULADOR através
do PACIENTE não é nem uma CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE nem uma CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS DO PACIENTE, mas sim uma corrente funcional.
Substituir
Os ensaios que utilizam o objeto simulador (phantom) preenchido por solução salina normal (ver 36.201.1.7 e 36.202.2.2)
são derivados da NBR IEC 60601-2-40. Solução salina normal é uma solução salina fisiológica padrão: 0,9% ou 9 g/L ou
0,15 M.
________________
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ABNT-Associação
Parte 2: Prescrições particulares
Brasileira de
Normas Técnicas
para segurança de equipamento
para estimulação neuromuscular
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Ensaios de rotina adicionais: ver anexo B1). 6.8.2 Instruções para utilização
5 Classificação
Item adicional:
Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte
exceção: *aa) As instruções para utilização devem conter adi-
cionalmente:
*5.1 Modificar:
a) Informação sobre a(s) FORMA(S) DE ONDA de saída,
Excluir EQUIPAMENTO DE CLASSE III. incluindo qualquer componente c.c., DURAÇÕES DE
PULSO, freqüências de repetição de pulso, máxima am-
*5.2 Modificar:
plitude de tensão e/ou corrente de saída e o efeito da im-
pedância de carga nesses parâmetros.
Excluir EQUIPAMENTO TIPO B.
1)
Este anexo não é utilizado na Norma Geral.
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aa) A potência de entrada deve ser medida com a resis- 20 Rigidez dielétrica
tência de carga tendo um valor dentro da faixa espe-
cificada na descrição técnica (ver subcláusula 6.8.3) e Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte
com qualquer controle de saída acessível ajustado para exceção:
dar a máxima potência de entrada.
*20.2 Modificar:
SEÇÃO DOIS - CONDIÇÕES AMBIENTAIS
B-b: Não aplicável
Aplicam-se as cláusulas correspondentes da Norma
B-f: Acrescentar
Geral.
A isolação elétrica de partes B-f não necessita ser
SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE investigada se a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO
CHOQUE ELÉTRICO PACIENTE e a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO
GABINETE não forem maiores que o limite admissível
13 Generalidades para CONDIÇÃO NORMAL quando é feito um curto-
circuito entre as partes relevantes de um ESTIMULADOR.
Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte
exceção: 20.3 Valores das tensões de ensaio
Acrescentar: Modificar:
No caso de EQUIPAMENTO combinado (por exemplo, B-d: A tensão de ensaio não deve ser menor que 1 500 V,
um ESTIMULADOR provido com uma função ou uma mesmo se a tensão de referência U for menor que 250 V
PARTE APLICADA para terapia ultra-sônica), esta parte (EQUIPAMENTO DE CLASSE I e EQUIPAMENTO DE
adicional deve estar em conformidade com a Norma CLASSE II e EQUIPAMENTO com uma FONTE DE
Particular correspondente. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA).
Excluir EQUIPAMENTO DE CLASSE III. Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte
exceção:
*14.6 Substituir:
Acrescentar:
ESTIMULADORES devem ser EQUIPAMENTO TIPO BF O equipamento deve ser capaz de operar em um campo
ou EQUIPAMENTO TIPO CF. eletromagnético de radiofreqüência tal qual o produzido
pela operação normal de uma unidade de terapia de on-
Aplicam-se as cláusulas 15 a 18 da Norma Geral. das curtas.
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Quando o EQUIPAMENTO é ensaiado conforme abaixo A seguir, as conexões AA (Figura 101) são conectadas
descrito, a FORMA DE ONDA exibida não deve diferir da entre o GABINETE, ou placa de metal (no caso de
FORMA DE ONDA original em amplitude, duração de EQUIPAMENTO CLASSE II e EQUIPAMENTO ENERGI-
pulso ou freqüência de repetição mais que 10%. Indicação ZADO INTERNAMENTE), e cada terminal de saída indi-
de ruído de radiofreqüência no dispositivo de visualização vidualmente, e o ensaio mencionado acima é repetido.
(display) deve ser ignorado.
Ensaio 2
A conformidade deve ser verificada pelos ensaios 1 a 3.
O seguinte equipamento de ensaio pode ser utilizado, O ESTIMULADOR e o equipamento de ensaio são mon-
conforme mostrado nas Figuras 101, 102 e 103: tados conforme mostrado na Figura 102. No caso de
EQUIPAMENTO CLASSE II e EQUIPAMENTO ENERGI-
- Oscilador de radiofreqüência cobrindo a freqüência ISM, ZADO INTERNAMENTE, o EQUIPAMENTO deve ser colo-
27,12 MHz sem modulação. cado sobre uma placa de metal aterrada, cuja área é no
mínimo a área da base do ESTIMULADOR. Qualquer
PARTE CONDUTIVA ACESSÍVEL e a placa de metal são
- Amplificador de potência com capacidade não menor interconectadas. Se o comprimento do cabo de rede for-
que 2,5 W de saída na freqüência acima mencionada. necido com o ESTIMULADOR for maior que 400 mm,
este deve ser dobrado de forma que não exceda
- Atenuador de radiofreqüência de valor adequado. 400 mm.
- Medidor de potência de radiofreqüência e bloco aco- O atenuador de radiofreqüência é ajustado até que a
plador. potência de 1 W ± 10% seja aplicada ao circuito de filtro
do ensaio (Figura 102) conforme mostrado pelo wattí-
metro, quando a impedância de linha é casada, de modo
- Transformador de radiofreqüência para acoplar a
que a potência refletida seja tal que a VSWR seja menor
impedância do equipamento de ensaio para 800 Ω .
que 1,3 (aproximadamente 2% da potência refletida).
As conexões AA (Figura 101) são primeiro conectadas Outros ensaios para o efeito da radiação direta dos cam-
para cada par de terminais de saída individualmente e o pos de radiofreqüência nos componentes internos e ca-
ensaio mencionado acima é executado. beamento estão sob consideração.
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SEÇÃO SEIS - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE A conformidade deve ser verificada por inspeção e me-
IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICAS dição, usando a impedância de carga menos favorável
INFLAMÁVEIS dentro da faixa especificada nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
Aplicam-se as cláusulas 37 a 41 da Norma Geral.
*50.2 Substituir:
SEÇÃO SETE - PROTEÇÃO CONTRA
TEMPERATURAS EXCESSIVAS E OUTROS Os valores das DURAÇÕES DE PULSO, freqüências de
RISCOS DE SEGURANÇA repetição de pulsos e amplitudes, incluindo qualquer
componente c.c., conforme descrito nos DOCUMENTOS
42 Temperaturas excessivas ACOMPANHANTES ou indicado no EQUIPAMENTO (ver
subcláusula 6.8.2), não devem diferir por mais que
Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte ± 30%, quando medidos com um erro não excedendo
exceção: ± 10% em uma resistência de carga dentro da faixa espe-
cificada nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES (ver
Acrescentar: subcláusula 6.8.3 dessa Norma).
A conformidade com as prescrições para as temperaturas A conformidade deve ser verificada por medição.
máximas especificadas na Norma Geral deve ser
verificada sob as condições especificadas no Item aa) da 51 Proteção contra característica de saída incorreta
subcláusula 7.3.
Aplica-se esta cláusula correspondente da Norma Geral,
Aplicam-se as cláusulas 43 a 45 da Norma Geral. com a seguinte exceção:
Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte *51.101 Flutuações na tensão fornecida pela rede
exceção:
Flutuações na tensão fornecida de ± 10% não devem
Subcláusula adicional: afetar a amplitude de saída do ESTIMULADOR, a DURA-
ÇÃO DE PULSOS ou a freqüência de repetição de pulsos
*46.101 O ESTIMULADOR deve ser projetado de tal por mais que ± 10%.
forma que a operação com os eletrodos em circuito aberto
ou em curto-circuito não prejudique a capacidade do
A conformidade deve ser verificada por medição.
EQUIPAMENTO em cumprir as prescrições desta Norma.
*51.102 Bloqueio da saída
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio:
Um ESTIMULADOR capaz de entregar uma saída su-
O ESTIMULADOR é operado com todos os controles de
perior a 10 mA eficazes ou 10 V r.m.s. deve ser projetado
saída ajustados na posição máxima e cada par de ter-
de tal forma que a saída não possa ser energizada, a
minais de saída deixado em circuito aberto por um in-
menos que o(s) controle(s) de amplitude de saída es-
tervalo de 10 min, e, então, curto-circuitados por um
teja(m) anteriormente posicionados em sua(s) posi-
intervalo adicional de 5 min. Depois desse ensaio, o
ção(ões) mínima(s).
EQUIPAMENTO deve estar em conformidade com todas
as prescrições desta Norma.
Esta prescrição deve também ser aplicada quando do
Aplicam-se as cláusulas 47 a 49 da Norma Geral. restabelecimento da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ-
TRICA, após uma interrupção temporária.
SEÇÃO OITO - EXATIDÃO DE DADOS DE
OPERAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA A conformidade deve ser verificada por um ensaio
CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA INCORRETA funcional.
Aplica-se esta cláusula da Norma Geral, com a seguinte Uma indicação da presença de uma saída sob CON-
exceção: DIÇÃO NORMAL e sob CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÓ FALHA deve ser incorporada no EQUIPAMENTO que
*50.1 Acrescentar: possa entregar para uma resistência de carga de
1 000 Ω uma saída que exceda 10 mA eficazes ou 10 V
Um controle de amplitude de saída deve ser incorporado eficazes ou pulsos que tenham uma energia superior a
e ele controlará a saída do ESTIMULADOR, desde o 10 mJ por pulso. Se a indicação for feita através de um
mínimo até o máximo, continuamente, ou em incrementos indicador luminoso, sua cor deve ser amarela.
discretos de no máximo 1 mA ou 1 V por incremento. No
seu valor mínimo, a saída não deve exceder 2% do valor A conformidade deve ser verificada por inspeção e por
disponível na posição máxima do controle. ensaio funcional.
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*51.104 Limitação dos parâmetros de saída Para outras aplicações de diagnóstico, os limites aos
parâmetros de saída estão sob consideração.
a) EQUIPAMENTO destinado a aplicações terapêuticas:
A conformidade deve ser verificada por medição.
Com uma resistência de carga de 500 Ω, a corrente de
saída não deve exceder os limites da Tabela abaixo: SEÇÃO NOVE - OPERAÇÃO ANORMAL E
CONDIÇÕES DE FALHA; ENSAIOS AMBIENTAIS
Freqüência Limite de corrente
eficaz Aplicam-se as cláusulas 52 a 53 da Norma Geral.
Onde a(s) PARTE(S) APLICADA(S) for(em) energi- A conformidade deve ser verificada por inspeção.
zada(s) para mais que um circuito de saída simultanea-
mente (por exemplo, para terapia por interferência) os li- Aplicam-se as cláusulas 58 e 59 da Norma Geral.
mites acima devem ser aplicados para cada um desses
circuitos de saída. O Anexo A da Norma Geral não se aplica.
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NBR IEC 601-2-10:1997
Figura 101 - Leiaute do EQUIPAMENTO de ensaio (ver cláusula 36, ensaio 1)
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NBR IEC 601-2-10:1997
Figura 103 - Leiaute do EQUIPAMENTO de ensaio (ver cláusula 36, ensaio 3)
/ANEXO AA
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Este Anexo fornece diretrizes gerais e justificativas con- - A cláusula 36 estabelece a proteção contra interferência
cisas para importantes prescrições da Norma e é desti- de radiofreqüência a uma distância maior que 1 m.
nado para aqueles que são familiarizados com o assunto
da Norma, porém não participaram de sua elaboração. f) O usuário deveria ser prevenido que estimulação com
Um entendimento das razões das prescrições principais densidade de corrente excessiva pode ser uma condição
é considerado essencial para a aplicação precisa da Nor- de risco para o PACIENTE.
ma. Além disso, a prática clínica e tecnológica mudam.
Acredita-se que uma justificativa para as atuais prescri- AA14.3 Ver justificativa da subcláusula 5.1.
ções facilitará qualquer revisão que a Norma requerer
por esses desenvolvimentos. AA14.6 Ver justificativa da subcláusula 5.2.
AA50.2 Uma exatidão de ± 30% é considerada providên- AA57 PARTE A SER LIGADA A REDE, componentes
cia adequada de segurança para aplicações terapêuticas, e leiaute
desde que os valores selecionados sejam principalmente
determinados por uma reação subjetiva do PACIENTE. AA57.3 Para pequenos EQUIPAMENTOS CLASSE II, um
Entretanto, para fins diagnósticos, uma exatidão conside- cabo de rede com mais flexibilidade é desejável e não
ravelmente maior pode ser necessária. prejudica a segurança.