Contabilização dos quilos de comida desperdiçados numa

semana e exposição, na entrada da escola

Tal como já foi abordado ao longo deste trabalho/projeto, o desperdício

alimentar é, infelizmente, uma prática muito recorrente nos tempos atuais. Os dados
desse desperdício são profundamente avassaladores e intrigantes. O desperdício
alimentar é uma realidade que precisa de ser melhor conhecida pelos alunos e
comunidade educativa para se conseguir arranjar estratégias para a sua diminuição.
Em média, na nossa escola, almoçam cerca de 300 alunos por dia e a quantidade
de restos alimentares é preocupante. Somos perentórias em afirmar que é urgente
agir.
O presente trabalho procura quantificar o desperdício alimentar do almoço dos
alunos, através da pesagem dos restos dos alimentos que permanecem nos pratos dos
alunos no final da refeição. A seguir pretende-se criar um impacto, colocando, ao longo
de uma semana, esses restos em sacos plásticos transparentes a fim de sensibilizar e
despertar, de uma forma intensa e crua, os alunos e comunidade escolar para esta
problemática.
A aprovação deste projeto pela professora e a disponibilidade dos funcionários
da cantina em colaborar connosco, deram-nos ainda mais força para seguir em frente
com este nosso propósito que é diminuir o desperdício.
Para concretizar esta iniciativa, contamos com os recursos humanos da escola
(alunos e funcionários da cantina) e com os recursos materiais, nomeadamente, os
sacos de plástico transparentes que serão adquiridos pelos elementos do nosso grupo
assim como uma balança para a pesagem dos restos gerados.
Temos consciência dos riscos, ou até mesmo dos constrangimentos que podemos
vir a enfrentar. A nossa ação de sensibilização poderá não ser eficaz. Dependerá de
cada aluno a adoção de comportamentos que conduzem a uma redução no
desperdício alimentar e, também, pela sua tomada de consciência para os problemas
mundiais como a fome.
O desperdício alimentar começa em cada um de nós, mas também pode acabar
em nós, desde que cada pessoa comece a se alimentar e a comer de acordo com a sua
fome e não solicitar aos funcionários uma maior quantidade de alimentos do que
aquela que já se encontra servida no prato ou então pedir menos quantidade de
alimentos se não tiver apetite para a mesma.