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08/04/2011
Resumo
Palavra chave
1Introdução
No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam
possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa,
grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais
máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais
poderosos e mais confiáveis. Com a evolução das telecomunicações os computadores
passaram a se comunicar, mesmo estando em lugares mais distantes do mundo. Desde
as máquinas mais simples até os computadores avançados, o trabalho com a informação
sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é
tão moderno e atual.
informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.
2 Desenvolvimento
Do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo".
Existem várias maneiras de tentarmos definir (TI) mas, nenhuma consegue defini-la
inteiramente.Pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções
providas por recursos de computação e pode ser aplicada em várias areas.
A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor
maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros
aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do
contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade
podem ser a consequência.
O profissional de TI
Com sete Faculdades de Tecnologia e cursos superiores reconhecidos pelo MEC o Senac/SC é
hoje uma referência em educação profissional.
Muito bem localizadas nas cidades de Blumenau, Caçador, Chapecó, Florianópolis, Jaraguá do
Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão, as Faculdades de Tecnologia Senac oferecem cursos que
permitem aos alunos desenvolverem o conhecimento científico e tecnológico conforme o
eixo de atuação: Processos Gerenciais, Gestão Comercial, Gestão da Tecnologia da
Informação, Logística, Gestão de Recursos Humanos e Segurança no Trabalho.
Com forte ligação com o mercado, estes cursos possuem um elevado índice de
empregabilidade, uma vez que preparam os profissionais de forma teórica e prática. Os
futuros profissionais podem planejar sua carreira e projetar um futuro promissor no mercado
de trabalho contando com a competência e recursos de formação profissional que só o Senac
com mais de 60 anos de experiência pode proporcionar.
Forma profissionais na área de informática com bases científicas e tecnológicas para efetuar a
análise, planejamento, projeto, execução, supervisionamento e gerenciamento de sistemas
computacionais nos aspectos de hardware e software, com ênfase neste último, visando
atender às necessidades de mercado. A atuação do profissional estará ligada, principalmente,
ao nível de Analista de Sistemas, no Desenvolvimento de Aplicações nas áreas Administrativas
e nas áreas de Automação Industrial.
Veja a média salarial de um profissional de TI.
"Não é só porque usamos pouca tecnologia nas pequenas e médias empresas e elas terem
participação importante na economia. Dá para crescermos nessa fatia, mas também em uso
pelo cidadão, pela máquina pública e até mesmo nas grandes empresas."
O IDC estima que as grandes companhias instaladas no país direcionam 2,3% de seu
faturamento para TI. O grande investidor em tecnologia no Brasil é o setor financeiro,
seguido pelo de telecomunicações.
Há uma forte demanda reprimida por parte da população - sem acesso à internet ou com
capacidade limitada de tráfego de dados - de uso de serviços tecnológicos que podem se
refletir em mais negócios para o setor.
A chegada da banda larga em mais cidades e regiões, junto com o barateamento dos
computadores pessoais nos últimos anos (que levou à inclusão digital de parte das classes C
e D urbanas) fazem o setor projetar que o Brasil será o terceiro maior mercado de
computadores do mundo. Hoje é o quinto.
Segundo o diretor de Educação e Recursos Humanos da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação), Sérgio Sgobbi, analista de arquitetos, líderes e gerentes de
projetos, consultores e desenvolvedores, programadores e implementadores, nos três últimos casos
especialmente para empresas de softwares, são os profissionais mais demandados.
Além disso, diz ele, a área de vendas também sofre com a falta de profissionais, sobretudo que dominem a
tecnologia e tenham característica de gestão, ou seja, transformem a tecnologia em proposta.
Contratações
Em 2011, conforme dados da Brasscom, a área de TI deve contratar 34 mil profissionais, sendo que a
região Sudeste concentra a maior parte das oportunidades, com 70,2%.
A região Centro-Oeste aparece em seguida, com 18,5% das vagas. Sul, Nordeste e Norte respondem,
respectivamente, por 8,98%, 2,18% e 0,12% das oportunidades.
Futuro
Mantendo-se o quadro atual, diz a Brasscom, em 2013, o deficit de profissionais de TI pode chegar a 200
mil profissionais.
Na opinião de Sgobbi, o deficit pode ser explicado pelo fato do setor crescer rapidamente, demandando
cada vez mais profissionais; e também porque falta qualidade na mão de obra formada, já que há
desatualização entre o conteúdo ensinado nas universidades e o que realmente é cobrado no mercado.
“O PIB (Produto Interno Bruto) de TI cresce duas vezes mais que o PIB nacional. Isso, aliado ao fato de que
cada vez mais as empresas que não são de tecnologia se utilizam da tecnologia, faz com que aumente a
necessidade de pessoal”, diz.
Para quem quiser aproveitar as oportunidades do setor, aconselha o especialista, o ideal é procurar cursos
de atualização, além de gestão e investir em língua estrangeira, principalmente no inglês.
A Microvix atua em todo Brasil e tem como foco o segmento varejista (redes de lojas), esta
focada em sempre trazer inovações tecnoloógicas para seus clientes, e por isso, é hoje a
maior empresa de software ERP em modelo ASP (Application Service Provider) via
Datacenter no Brasil. Atualmente a empresa disponibiliza a seus colaboradores as
melhores ferramentas para desenvolvimento, oferecendo assim o melhor atendimento e
agilidade, ajudando seus clientes a conquistar níveis elevados de lucratividade e
expansão.
São mais de 450 clientes no Brasil, Portugal e Panamá, totalizando mais de 4.000 lojas que
utilizam seu ERP, com 30.000 usuários on-line atende a todos os estados brasileiros.
Possui parcerias estratégias nas principais capitais do país com franquias Microvix.
Buscando a liderança no mercado do Varejo no Brasil, a Microvix possui certificação de
qualidade conforme ISO 9001/2000, conquistou o Prêmio Talentos Empreendedores 2004 e
2005, Prêmio FINEP de Inovação 2006, Prêmio MBC 2006, é player do Projeto PLATIC e
mantém convênio com UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), ESAG (Centro
de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas) e Universidade Avantis (Balneário
Camboriu/SC).
TOTVS
Há 20 trimestres consecutivos a empresa cresce a dois dígitos. Foi considerada a melhor IPO
(lançamento de ações no mercado) dentre as 20 mais rentáveis. A companhia tem 1.500
empregados em Joinville. O segmento de tecnologia de informação paga salários médios
acima dos demais ramos da indústria. O salário médio é de aproximadamente R$ 4.500,00.
Temos fábrica que faz o desenvolvimento, manutenção e suporte dos produtos das marcas
Datasul e Logocenter.
Nos Estados Unidos, onde o futuro está ligeiramente mais próximo, os CIOs já
experimentam significativas lacunas nas competências de suas equipes de trabalho.
No Brasil, esse quadro não é diferente em segmentos nos quais inovação é vital, como
o financeiro ou de telecomunicações.Os perfis mais procurados do mercado podem
ganhar entre 12 mil reais, nas áreas mais operacionais, a 18 mil reais, para aqueles
com mais responsabilidades no trato com os negócios da empresa.
Para atrair novas receitas, as corporações terão de reconstruir a TI para atingir clientes
totalmente alinhados com Twitter e Facebook, entre outras mídias de interação, troca
de informações e colaboração, que compõem as redes sociais. “Para isso, vão precisar
de profissionais que além de dominarem essas tecnologias, entendam de
conformidade e sistemas empresarias como o ERP”,os profissionais que têm essa
visão são os que poderão reformular os sistemas núcleo da empresa e transformá-los
em aplicações seguras e disponíveis a partir de qualquer lugar, sem que, para isso,
seja necessário interromper o fluxo de negócios. Eles também serão capazes de
elaborar maneiras mais adequadas de usar os conteúdos ou dados já existentes na
corporação de forma mais lucrativa.Trata-se de um profissional muito difícil de ser
encontrado, pois possui um conjunto de competências muito grande e complexo. Ele
diz que nas áreas de negócios, os profissionais querem apertar botões e ter respostas
instantâneas sobre questões que permeiam o seu dia a dia. Mas há a figura do
desenvolvedor por trás, que entende profundamente os sistemas núcleo da corporação
e de todas as disciplinas complexas, envolvidas nos processos de negócios, criando
bibliotecas que vão ser a base dos sistemas.
O CIO da filial norte-americana da empresa automotiva Mazda, Jim DiMarzio, busca
reorientar sua equipe, mudando o foco de profissionais já estabelecidos para
tecnologias emergentes. Ajuda o fato de que a maioria dos profissionais da companhia
já possui nível de pleno para sênior, além de a organização ter colocado boa parte das
competências técnicas nas mãos de terceiros. ³Os funcionários internos são
retrabalhados para modelar os projetos.Os terceiros preenchem as lacunas técnicas”,
afirma.
Analista de negócios
TI alinhada aos objetivos de negócios. “A tendência criou um novo tipo de profissional
híbrido, que sabe transitar facilmente entre funções de negócios e de tecnologia e é
muito procurado dentro da empresa para a solução de problemas”, afirma o presidente
da consultoria de formação de líderes de TI ICEX, Rick Swanborg, que também é
professor na Boston University.
Para Curtis, da Accenture, profissionais híbridos são os mais indicados para fazer
experimentações com os novos produtos do universo digital, incluindo a integração
entre celulares e computadores dos carros que a Mazda busca. Na companhia
automotiva, esses profissionais se reportam à área de TI, mas em muitas outras
companhias isso não acontece.
Para Toledo, no Brasil esse profissional costuma ser conhecido como analista de
negócios e tem menos a ver com inovação e mais com aquele que entende tanto dos
projetos de TI quanto dos de negócios, buscando atingir o tão desejado alinhamento
entre tecnologia e negócios.
Descascador de abacaxis
Conhecido no Brasil como “descascador de abacaxis”, o gestor de fornecedores na
área de TI ganhou extrema importância com as novas ofertas de computação em
nuvem, software como serviço e outros tipos de atividades de TI terceirizadas. Hoje, os
líderes de TI lidam com um grande rol de fornecedores e provedores de serviços,
sendo que nenhum deles pode ter uma visão completa sobre o que a empresa quer
alcançar em tecnologia.
Nesse ambiente, habilidade de negociação e experiência em relações pessoais são
duas competências que podem ajudar a empresa a ganhar tempo e a economizar
dinheiro. Mas o gestor de fornecedores também tem o papel de extrair mais
criatividade e serviços úteis dos fornecedores. E isso requer um novo nível de
relacionamento, além da abordagem comum que envolve camadas de serviços.
Experts em dados
Graças à web, às redes sem fio e à computação empresarial, a humanidade já gerou
cerca de 295 exabytes de dados, de acordo com pesquisa publicada pelo renomado
periódico Science, dos Estados Unidos. Mas as companhias não conseguem lidar com
sequer um exabyte de dados, medida que equivale a 1 bilhão de gigabytes. Não dá
para negar que se trata de um problema para as empresas resolverem.
Todas as organizações possuem profissionais que sabem configurar bancos de dados
e planilhas de dados, com suas estruturas definidas. Mas hoje, a maior parte dos
dados corporativos não está estruturada, distribuída em e-mails, vídeos,
apresentações, mensagens instantâneas, imagens, diagramas, conversas em redes
sociais etc. Eles podem estar dentro ou fora da corporação, complicando a já difícil
tarefa do profissional responsável pelos dados.
O desafio duplo é gerenciar e interpretar os dados, algo que requer profissionais com
conhecimentos profundos em projetos de sistemas de Business Intelligence (BI) e
sistemas de análise de dados. São pessoas que precisam lutar com montanhas de
informações que estão na empresa e nos sistemas de dados dos fornecedores,
apoiando a criação de aplicações e ferramentas para extrair inteligência.
Segundo Toledo, esse profissional, no Brasil conhecido como DBA, hoje é muito
solicitado para a extração de informações específicas dos bancos de dados, de acordo
com necessidades de negócios. “Os melhores profissionais da área conseguem
melhorar o desempenho da companhia, reduzir o custo operacional e a velocidade de
resposta com que os sistemas atendem à área de negócios. É um perfil tão difícil de
ser encontrado que grandes empresas já procuram gente fora do País para fazer isso”,
conclui.
Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do
governo. Se você tira passaporte, seus dados ficam cadastrados em um banco de dados
da polícia federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país). Se você faz
compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da
empresa. Para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por
computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.