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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Marilise de Oliveira Lopes

Professor Valmir Barbosa

Centro Universsitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Administração (ADG 0024) -

08/04/2011

Resumo

Palavra chave

1Introdução

No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam
possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa,
grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais
máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais
poderosos e mais confiáveis. Com a evolução das telecomunicações os computadores
passaram a se comunicar, mesmo estando em lugares mais distantes do mundo. Desde
as máquinas mais simples até os computadores avançados, o trabalho com a informação
sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é
tão moderno e atual.
informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.

2 Desenvolvimento
Do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo".

Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as


ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

Existem várias maneiras de tentarmos definir (TI) mas, nenhuma consegue defini-la
inteiramente.Pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções
providas por recursos de computação e pode ser aplicada em várias areas.

O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos


tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Também é utilizado
para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento,
processamento e comunicação da informação, bem como o modo que esses recursos
estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.

A TI não é somente equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de


dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao
desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e
operação, ao suporte de hardware, etc.

A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as atividades desenvolvidas na


sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala
de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser
de usuários (casa) ou empresas, na prestação de serviços das mais variadas formas.

Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades,


é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso
utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um
diferencial. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, isto é,
que permitam transformar as informações em algo de maior valor ainda, principalmente
se isso for feito considerando o menor custo possível.

A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor
maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros
aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do
contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade
podem ser a consequência.

Amplo é o universo da Tecnologia da Informação. Independente da aplicação, há ainda


vários outros aspectos que devem ser considerados, por exemplo: segurança,
disponibilidade, uso de sistemas adequados (eles realmente devem fazer o que foi
proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), legislação local e
assim por diante.

O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos


profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias
especializações. Sendo assim, há profissional de TI para cada um dos seguintes
segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão
de recursos, entre outros.

Para cada uma dessas áreas, há subdivisões, por exemplo, em desenvolvimento, há


profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que
trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que
concentram suas atividades na internet e assim por diante.

Os interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da


computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros,
inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia
em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já
formados.

Cursos Superiores de Tecnologia Senac/SC


                    

Com sete Faculdades de Tecnologia e cursos superiores reconhecidos pelo MEC o Senac/SC é
hoje uma referência em educação profissional. 

Muito bem localizadas nas cidades de Blumenau, Caçador, Chapecó, Florianópolis, Jaraguá do
Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão, as Faculdades de Tecnologia Senac oferecem cursos que
permitem aos alunos desenvolverem o conhecimento científico e tecnológico conforme  o
eixo de atuação: Processos Gerenciais, Gestão Comercial, Gestão da Tecnologia da
Informação, Logística, Gestão de Recursos Humanos e Segurança no Trabalho. 

Com forte ligação com o mercado, estes cursos possuem um elevado índice de
empregabilidade, uma vez que preparam os profissionais de forma teórica e prática. Os
futuros profissionais podem planejar sua carreira e projetar um futuro promissor no mercado
de trabalho contando com a competência e recursos de formação profissional que só o Senac
com mais de 60 anos de experiência pode proporcionar. 

Sistema de informação Univille


O curso tem duração de 4,5 anos, sendo que na 5ª série, com duração de um semestre, são
realizadas atividades de Estágio Curricular Supervisionado. Os ingressantes 2011/1 poderão
compartilhar disciplinas e outras atividades com o curso de Ciência da Computação e com os cursos
de Engenharia da Univille, nas novas matrizes curriculares, conforme o Projeto Pedagógico do Curso.

Udesc (Bacharelado em Ciência da Computação)

Forma profissionais na área de informática com bases científicas e tecnológicas para efetuar a
análise, planejamento, projeto, execução, supervisionamento e gerenciamento de sistemas
computacionais nos aspectos de hardware e software, com ênfase neste último, visando
atender às necessidades de mercado. A atuação do profissional estará ligada, principalmente,
ao nível de Analista de Sistemas, no Desenvolvimento de Aplicações nas áreas Administrativas
e nas áreas de Automação Industrial.
Veja a média salarial de um profissional de TI.

Cargo mínimo médio máximo


Gerente de e-commerce 13.334 15.156 20.622
Webmaster 6.139 6.798 8.121
Webdesigner 3.814 4.613 5.457
Analista de sistemas de internet 6.875 8.988 9.123
Analista progr. sistemas sênior 6.822 7.946 9.878
Analista progr. sistemas pleno 5.466 6.067 8.145
Analista progr. sistemas júnior 3.262 3.799 6.585
Analista de suporte técnico 3.875 4.556 5.623
Gerente de sistemas 15.596 18.088 22.529
Chefe de sistemas 7.282 8.583 11.325
Analista de sistemas sênior 6.299 7.897 8.665
Analista de sistemas pleno 4.852 5.683 8.318
Analista de sistemas júnior 4.143 4.423 5.718
Administrador de banco de dados sênior 6.759 8.600 9.770
Administrador de banco de dados pleno 5.139 5.256 5.372
Administrador de banco de dados jr. 3.630 3.865 4.272
Gerente de projetos de sistemas 12.995 13.873 15.596
Coordenador de projetos de sistemas 7.450 10.248 12.477
Analista de projetos de sistemas sr. 6.033 7.004 9.209
Analista de projetos de sistemas pl. 4.795 5.228 5.623
Analista de projetos de sistemas jr. 3.165 3.735 4.241
Chefe programação de sistemas 7.979 8.367 10.550
Analista programador sr. – cliente/serv 4.980 6.092 7.415
Analista programador pl. – cliente/serv 4.607 4.906 5.503
Analista programador jr. – cliente/serv 4.112 4.184 4.428
Analista programador sr. – micro 5.025 5.080 5.098
Analista programador pl. – micro 4.506 4.690 4.877
Analista programador jr. – micro 2.759 3.432 3.824
Operador de computador sr. 2.554 2.815 3.434
Operador de computador pl. 2.054 2.297 2.794
Operador de computador jr. 1.765 1.909 2.190
Gerente de suporte técnico 11.857 11.993 14.423
Chefe de suporte técnico 6.640 8.664 12.055
Analista de suporte técnico sr. 6.650 7.232 9.123
Analista de suporte técnico pl. 5.173 5.538 6.217
Analista de suporte técnico jr. 2.243 3.447 4.991
Engenheiro de sistemas – software 5.541 5.550 5.562
Gerente produção de operações 6.303 8.372 12.193
Analista de produção sr. 4.747 4.817 5.443
Analista de produção pl. 3.973 4.125 4.222
Gerente segurança de sistemas sr. 11.060 12.192 14.333
Analista segurança de sistemas sr. 6.378 6.488 6.599
Analista segurança de sistemas pl. 3.737 4.611 5.416
Analista segurança de sistemas jr. 3.821 4.406 4.991
Consultor TI especializado 6.057 7.725 11.034
Consultor TI funcional 5.708 6.174 8.561
Analista de negócios 5.096 5.675 6.033
Gerente de telecomunicações 16.678 19.552 24.260
Engenheiro de telecomunicações sr. 6.202 7.554 10.046
Engenheiro de telecomunicações pl. 4.746 5.925 8.594
Engenheiro de telecomunicações jr. 4.072 4.278 5.107
Chefe de telecomunicações 6.875 11.253 12.833
Analista de telecomunicações sr. 7.282 7.993 8.702
Analista de telecomunicações pl. 5.571 5.777 5.828
Analista de telecomunicações jr. 3.224 3.409 4.191
Técnico de telecomunicações sr. 3.021 4.515 7.329
Técnico de telecomunicações pl. 3.228 3.767 5.976
Técnico de telecomunicações jr. 2.275 2.691 4.251

Mercado de TI no PIB nacional

A participação da tecnologia da informação (TI) na produção nacional passa por uma


expansão. A expectativa do mercado é de que a fatia de TI no PIB suba do atual 1,8% para
cerca de 3% nos próximos anos. Nos países desenvolvidos e maduros em uso da tecnologia,
o índice supera os 4%.

"Não é só porque usamos pouca tecnologia nas pequenas e médias empresas e elas terem
participação importante na economia. Dá para crescermos nessa fatia, mas também em uso
pelo cidadão, pela máquina pública e até mesmo nas grandes empresas."

O IDC estima que as grandes companhias instaladas no país direcionam 2,3% de seu
faturamento para TI. O grande investidor em tecnologia no Brasil é o setor financeiro,
seguido pelo de telecomunicações.

Há uma forte demanda reprimida por parte da população - sem acesso à internet ou com
capacidade limitada de tráfego de dados - de uso de serviços tecnológicos que podem se
refletir em mais negócios para o setor.

A chegada da banda larga em mais cidades e regiões, junto com o barateamento dos
computadores pessoais nos últimos anos (que levou à inclusão digital de parte das classes C
e D urbanas) fazem o setor projetar que o Brasil será o terceiro maior mercado de
computadores do mundo. Hoje é o quinto.

Setor de Tecnologia da Informação tem deficit de quase 92


mil profissionais
SÃO PAULO - Apesar de empregar cerca de 600 mil profissionais atualmente, estima-se que o setor
de TI (Tecnologia da Informação) tenha deficit de quase 92 mil profissionais em 2011.

Segundo o diretor de Educação e Recursos Humanos da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação), Sérgio Sgobbi, analista de arquitetos, líderes e gerentes de
projetos, consultores e desenvolvedores, programadores e implementadores, nos três últimos casos
especialmente para empresas de softwares, são os profissionais mais demandados.

Além disso, diz ele, a área de vendas também sofre com a falta de profissionais, sobretudo que dominem a
tecnologia e tenham característica de gestão, ou seja, transformem a tecnologia em proposta.

Contratações
Em 2011, conforme dados da Brasscom, a área de TI deve contratar 34 mil profissionais, sendo que a
região Sudeste concentra a maior parte das oportunidades, com 70,2%.

A região Centro-Oeste aparece em seguida, com 18,5% das vagas. Sul, Nordeste e Norte respondem,
respectivamente, por 8,98%, 2,18% e 0,12% das oportunidades.

Futuro
Mantendo-se o quadro atual, diz a Brasscom, em 2013, o deficit de profissionais de TI pode chegar a 200
mil profissionais.

Na opinião de Sgobbi, o deficit pode ser explicado pelo fato do setor crescer rapidamente, demandando
cada vez mais profissionais; e também porque falta qualidade na mão de obra formada, já que há
desatualização entre o conteúdo ensinado nas universidades e o que realmente é cobrado no mercado.

“O PIB (Produto Interno Bruto) de TI cresce duas vezes mais que o PIB nacional. Isso, aliado ao fato de que
cada vez mais as empresas que não são de tecnologia se utilizam da tecnologia, faz com que aumente a
necessidade de pessoal”, diz.

Para quem quiser aproveitar as oportunidades do setor, aconselha o especialista, o ideal é procurar cursos
de atualização, além de gestão e investir em língua estrangeira, principalmente no inglês.

Empresas no ramo ti (Joinville)


Microvix

A Microvix atua em todo Brasil e tem como foco o segmento varejista (redes de lojas), esta
focada em sempre trazer inovações tecnoloógicas para seus clientes, e por isso, é hoje a
maior empresa de software ERP em modelo ASP (Application Service Provider) via
Datacenter no Brasil. Atualmente a empresa disponibiliza a seus colaboradores as
melhores ferramentas para desenvolvimento, oferecendo assim o melhor atendimento e
agilidade, ajudando seus clientes a conquistar níveis elevados de lucratividade e
expansão. 
São mais de 450 clientes no Brasil, Portugal e Panamá, totalizando mais de 4.000 lojas que
utilizam seu ERP, com 30.000 usuários on-line atende a todos os estados brasileiros.
Possui parcerias estratégias nas principais capitais do país com franquias Microvix.
Buscando a liderança no mercado do Varejo no Brasil, a Microvix possui certificação de
qualidade conforme ISO 9001/2000, conquistou o Prêmio Talentos Empreendedores 2004 e
2005, Prêmio FINEP de Inovação 2006, Prêmio MBC 2006, é player do Projeto PLATIC e
mantém convênio com UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), ESAG (Centro
de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas) e Universidade Avantis (Balneário
Camboriu/SC).

SoftExpert Software S.A. Joinville 


A SoftExpert é a empresa líder na América Latina no desenvolvimento de soluções para a
gestão da excelência e conformidade empresarial. A empresa está presente em mais de 25
países, ... 

TOTVS

A Totvs planeja ser o terceiro maior grupo do segmento de tecnologia de informação no


mundo em 2016, com aquisição de concorrentes fora do Brasil. Atualmente, é o sétimo. A
companhia cresce 25% ao ano. Investiu R$ 150 milhões em pesquisa e desenvolvimento em
2010. Em Joinville, há de 70 a cem vagas de trabalho em aberto.

Não conseguimos contratar a quantidade de profissionais de que precisamos. Há de 70 a


cem vagas em aberto, constantemente, na Totvs. Por isso, formamos estagiários. Fazemos
treinamento de 500 a 700 horas antes de os funcionários começarem a trabalhar. O que
preocupa é a falta de gente preparada no mercado. Isso já vem desde 2008 e deve continuar
nos próximos anos. No nosso segmento se exige formação sofisticada. E está muito difícil
encontrar.(.....)

Há 20 trimestres consecutivos a empresa cresce a dois dígitos. Foi considerada a melhor IPO
(lançamento de ações no mercado) dentre as 20 mais rentáveis. A companhia tem 1.500
empregados em Joinville. O segmento de tecnologia de informação paga salários médios
acima dos demais ramos da indústria. O salário médio é de aproximadamente R$ 4.500,00.
Temos fábrica que faz o desenvolvimento, manutenção e suporte dos produtos das marcas
Datasul e Logocenter.

Perfil do Profissional da (TI)


As tecnologias evoluem rapidamente e causam impacto direto na carreira dos
profissionais de tecnologia da informação. As áreas de negócios passam a exigir
alinhamento com as inovações. O cenário traz uma série de consequências:
pressionados pelas expectativas, os gestores de TI precisam acertar na mosca em
suas contratações. A equação é bem simples: se o departamento não contratar
corretamente, não estará preparado para um futuro muito próximo.

Nos Estados Unidos, onde o futuro está ligeiramente mais próximo, os CIOs já
experimentam significativas lacunas nas competências de suas equipes de trabalho.
No Brasil, esse quadro não é diferente em segmentos nos quais inovação é vital, como
o financeiro ou de telecomunicações.Os perfis mais procurados do mercado podem
ganhar entre 12 mil reais, nas áreas mais operacionais, a 18 mil reais, para aqueles
com mais responsabilidades no trato com os negócios da empresa.

Quem são eles?


O mercado se aproxima de um ponto em que as métricas de TI não serão mais
baseadas na forma como os sistemas são elaborados ou passam por manutenção.
“Elas irão abranger no futuro a desenvoltura com a qual os funcionários usam os
sistemas para realizar negócios, a velocidade e a qualidade das decisões baseadas
em soluções tecnológicas e a receita que as novas tecnologias geraram”, afirma
Jeanne Ross, diretora e líder de pesquisas do MIT.

É muito difícil prever com exatidão a composição ideal dos departamentos de TI do


futuro. mas alguns sinais apontam para quatro papéis centrais de profissionais que
serão fundamentais em todas as corporações e que contarão com excelentes
oportunidades: especialistas híbridos em TI e negócios; gestores de serviços,
principalmente computação em nuvem; peritos em manipulação de dados e análises
de informações e projetistas e desenvolvedores de aplicações, que promovam
integração entre mídia social, colaboração e tecnologias móveis.
Contar com esse mix de profissionais não será essencial somente para a
implementação de novos sistemas.Eles serão os futuros líderes das corporações. As
empresas que conseguirem equacionar bem as presenças desses profissionais terão
claros diferenciais competitivos e os profissionais com tais características possuirão
carreira altamente promissora. (....)

Para atrair novas receitas, as corporações terão de reconstruir a TI para atingir clientes
totalmente alinhados com Twitter e Facebook, entre outras mídias de interação, troca
de informações e colaboração, que compõem as redes sociais. “Para isso, vão precisar
de profissionais que além de dominarem essas tecnologias, entendam de
conformidade e sistemas empresarias como o ERP”,os profissionais que têm essa
visão são os que poderão reformular os sistemas núcleo da empresa e transformá-los
em aplicações seguras e disponíveis a partir de qualquer lugar, sem que, para isso,
seja necessário interromper o fluxo de negócios.  Eles também serão capazes de
elaborar maneiras mais adequadas de usar os conteúdos ou dados já existentes na
corporação de forma mais lucrativa.Trata-se de um profissional muito difícil de ser
encontrado, pois possui um conjunto de competências muito grande e complexo. Ele
diz que nas áreas de negócios, os profissionais querem apertar botões e ter respostas
instantâneas sobre questões que permeiam o seu dia a dia. Mas há a figura do
desenvolvedor por trás, que entende profundamente os sistemas núcleo da corporação
e de todas as disciplinas complexas, envolvidas nos processos de negócios, criando
bibliotecas que vão ser a base dos sistemas.
O CIO da filial norte-americana da empresa automotiva Mazda, Jim DiMarzio, busca
reorientar sua equipe, mudando o foco de profissionais já estabelecidos para
tecnologias emergentes. Ajuda o fato de que a maioria dos profissionais da companhia
já possui nível de pleno para sênior, além de a organização ter colocado boa parte das
competências técnicas nas mãos de terceiros. ³Os funcionários internos são
retrabalhados para modelar os projetos.Os terceiros preenchem as lacunas técnicas”,
afirma.

Um dos exemplos de DiMarzio é o projeto de incorporar os telefones celulares nos


sistemas do carro, com compartilhamento de informações por meio de sinais Bluetooth.
Se o projeto acontecer e se mostrar viável, todos os intrincados códigos vão parar nas
mãos de fábricas de softwares, mas os desenvolvedores internos vão projetar toda a
arquitetura e o conjunto de inovações.

Em sua equipe, DiMarzio quer desenvolvedores de soluções móveis, não


necessariamente com experiência na indústria automotiva. “Procuramos pessoas com
boas ideias sobre como tirar vantagem das tecnologias móveis que já existem no
mundo do varejo, já que varejistas são os pioneiros em adotar tecnologias antes
focadas em consumidores, ligando-as aos seus sistemas legados”, completa.

Analista de negócios
TI alinhada aos objetivos de negócios. “A tendência criou um novo tipo de profissional
híbrido, que sabe transitar facilmente entre funções de negócios e de tecnologia e é
muito procurado dentro da empresa para a solução de problemas”, afirma o presidente
da consultoria de formação de líderes de TI ICEX, Rick Swanborg, que também é
professor na Boston University.
Para Curtis, da Accenture, profissionais híbridos são os mais indicados para fazer
experimentações com os novos produtos do universo digital, incluindo a integração
entre celulares e computadores dos carros que a Mazda busca. Na companhia
automotiva, esses profissionais se reportam à área de TI, mas em muitas outras
companhias isso não acontece.

Com o cenário, Swanborg prevê que os líderes de TI precisarão distribuir experiências


entre unidades de negócios. Segundo ele, se no futuro não houver, nos diversos
departamentos, alguém que entenda de tecnologia, como ela funciona e para que a
empresa deve usá-la, esses departamentos perderão competitividade.

Para Toledo, no Brasil esse profissional costuma ser conhecido como analista de
negócios e tem menos a ver com inovação e mais com aquele que entende tanto dos
projetos de TI quanto dos de negócios, buscando atingir o tão desejado alinhamento
entre tecnologia e negócios.

Descascador de abacaxis
Conhecido no Brasil como “descascador de abacaxis”, o gestor de fornecedores na
área de TI ganhou extrema importância com as novas ofertas de computação em
nuvem, software como serviço e outros tipos de atividades de TI terceirizadas. Hoje, os
líderes de TI lidam com um grande rol de fornecedores e provedores de serviços,
sendo que nenhum deles pode ter uma visão completa sobre o que a empresa quer
alcançar em tecnologia.
Nesse ambiente, habilidade de negociação e experiência em relações pessoais são
duas competências que podem ajudar a empresa a ganhar tempo e a economizar
dinheiro. Mas o gestor de fornecedores também tem o papel de extrair mais
criatividade e serviços úteis dos fornecedores. E isso requer um novo nível de
relacionamento, além da abordagem comum que envolve camadas de serviços.

Segundo o vice-presidente e analista da Forrester Research, Mark Cecere, os gestores


modernos tomam uma visão mais ampla, observado o desempenho combinado de
todos os fornecedores. “Eles podem pedir aos fornecedores que trabalhem em
conjunto para acelerar o tempo de resposta de aplicações, por exemplo, o que vai
aprimorar a satisfação na empresa e gerar mais vendas.”

Jeanne acredita que a tendência é esses novos profissionais assumirem as


responsabilidades também por experimentos estratégicos. A área de TI, por exemplo,
teme grandes testes por receio de afetar o ambiente de produção. O gestor de
fornecedores pode negociar testes em grandes fornecedores de computação em
nuvem, em situações próximas da real, sem afetar em nada o desempenho dos
sistemas operantes na empresa. E negociação é necessária para criar um ambiente
ideal.

Segundo Swanborg, o “descascador de abacaxis” deve possuir, além de tudo,


conhecimentos sobre legislação. Cecere diz que as habilidades de comunicação são
essenciais. Competências persuasivas são críticas, porque o profissional terá de lidar
também com desafios internos. “Ele precisa convencer os líderes de negócios a
priorizar e se comprometer com o que a área de TI está produzindo para eles. Isso é
muito difícil”, aponta.

O CIO da empresa de aluguel de carros Cars.com, William Swislow, está em busca de


gestores de fornecedores de serviços. Segundo ele, uma das metas é reduzir a
vulnerabilidade da empresa diante dos diversos fornecedores. “Precisamos de
gestores fortes que se relacionem bem com os companheiros de empresa e não deixar
a contratação desavisada de serviços cair em ambientes judiciais”, relata.

Experts em dados
Graças à web, às redes sem fio e à computação empresarial, a humanidade já gerou
cerca de 295 exabytes de dados, de acordo com pesquisa publicada pelo renomado
periódico Science, dos Estados Unidos. Mas as companhias não conseguem lidar com
sequer um exabyte de dados, medida que equivale a 1 bilhão de gigabytes. Não dá
para negar que se trata de um problema para as empresas resolverem.
Todas as organizações possuem profissionais que sabem configurar bancos de dados
e planilhas de dados, com suas estruturas definidas. Mas hoje, a maior parte dos
dados corporativos não está estruturada, distribuída em e-mails, vídeos,
apresentações, mensagens instantâneas, imagens, diagramas, conversas em redes
sociais etc. Eles podem estar dentro ou fora da corporação, complicando a já difícil
tarefa do profissional responsável pelos dados.

O desafio duplo é gerenciar e interpretar os dados, algo que requer profissionais com
conhecimentos profundos em projetos de sistemas de Business Intelligence (BI) e
sistemas de análise de dados. São pessoas que precisam lutar com montanhas de
informações que estão na empresa e nos sistemas de dados dos fornecedores,
apoiando a criação de aplicações e ferramentas para extrair inteligência.

Segundo Toledo, esse profissional, no Brasil conhecido como DBA, hoje é muito
solicitado para a extração de informações específicas dos bancos de dados, de acordo
com necessidades de negócios. “Os melhores profissionais da área conseguem
melhorar o desempenho da companhia, reduzir o custo operacional e a velocidade de
resposta com que os sistemas atendem à área de negócios. É um perfil tão difícil de
ser encontrado que grandes empresas já procuram gente fora do País para fazer isso”,
conclui.

Quanto ganham os profissionais mais procurados?


De acordo com a Michael Page Brasil:DBA, até 12 mil reais (podendo chegar a 15 mil
reais, se for o profissional de ponta no mercado),gestor de fornecedores e contratos,
até 16 mil reais e desenvolvedor do núcleo dos sistemas, até 12 mil reais (pode chegar
an18 mil reais no nível de desenvolvimento de arquitetura), e analista de negócios, até
18 mil reais.
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Quem precisa de TI? Nos tempos atuais, a sociedade como um todo. Hoje, a
informatização atinge as mais diversas áreas do conhecimento e está cada vez mais
presente no cotidiano das pessoas, mesmo quando elas não percebem.

Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do
governo. Se você tira passaporte, seus dados ficam cadastrados em um banco de dados
da polícia federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país). Se você faz
compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da
empresa. Para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por
computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.

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