O cenário bélico da Guerra Fria deu o pontapé inicial para o
surgimento da rede mundial de computadores. A internet foi um fruto da pesquisas militares feitas nos EUA, que em caso de um ataque inimigo que destruísse as telecomunicações americanas, eles teriam uma forma de armazenar esses dados, através de um sistema descentralizado de compartilhamento militar e pesquisadores. 2. WWW
Os símbolos e siglas foram surgindo aos poucos, acompanhando a
própria evolução da internet.
Em 1989, o cientista inglês Tim Berners-Lee, do Laboratório Europeu
de Física de Partículas, na Suíça, propôs a criação de um novo sistema de comunicação entre computadores. Ele sugeriu o uso do hipertexto, um formato de organização de informações em que texto e imagem ficavam interligados e onde era possível consultar dados citados em outros documentos relacionados ao mesmo assunto. Ao padronizar esse tipo de comunicação entre vários computadores, Berners-Lee criou o famoso “www”, abreviatura de world wide web, algo como “rede mundial”, por onde circulariam essas informações em formato de hipertexto. 3. ARPANET
A ARPA (Advanced Research Projects Agency – Agência de Projetos
de Pesquisa Avançados), órgão responsável pelo desenvolvimento de projetos especiais, criou a ARPANET (a palavra “net” em inglês significa “rede”). Se dividirmos o nome deste invento teremos algo parecido com “Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançados”. Esta rede ligava, inicialmente, computadores com informações sigilosas do governo estadunidense para prevenir a perda destas informações caso houvesse um ataque russo.
Contudo, os ânimos esfriaram de vez e as ameaças antes calorosas
se tornaram naquilo que hoje os livros de história chamam de Guerra Fria. Assim, na década de 1970, o governo americano permitiu que cientistas de universidades pudessem estudar este sistema ainda novo com a condição de que pudessem contribuir para a tecnologia de defesa de dados. Cada vez mais as universidades demonstravam interesse em desenvolver projetos para esta novidade e o pequeno projeto restrito do governo acabou adquirindo proporções maiores do que o imaginado inicialmente.
Por esta razão, decidiu-se quebrar a ARPANET em dois pedaços: a
MILNET – que trabalhava apenas com unidades militares; e a ARPANET como os cientistas e pesquisadores de universidades continuavam a desenvolvê-la. Você deve estar se perguntando como estas informações iam de um computador para outro. Ora, basicamente, do mesmo jeito que ela vem e vai atualmente. Via IP ou Protocolo de Internet. Este protocolo é um número que funciona como um endereço. Era preciso apontar para onde disparar a informação e esperar que ela chegasse. A Internet não nasceu com 3 megabytes de velocidade.