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Por volta dos anos de 2002 e 2003 os DvDs

começaram a ganhar forças no Brasil, substituindo


completamente o VHS, com uma capacidade de
armazenamento maior e qualidade de imagem
infinitamente superior.
Contudo, novas tecnologias vieram e substituíram
os DVDs, como pen drives, serviços de streamers e
armazenamento em nuvem, deixando os DVDs
menos presentes em nossas vidas.
Mas a volta da relevância dos DVDs pode estar
próxima, por que com as empresas cada dia
gerando Terabytes de novos dados, meios mais
eficientes de armazenagem de dados são cada vez
mais necessários. Os pesquisadores da universidade
de Southamplor no Reino Unido conseguiram criar
um novo formato de armazenamento que promete
guardar até 500 Terabytes de dados em pequenas
placas de sílica (que é encontrada no quartzo)
fundida, um tipo de vidro comumente usado em
fibra óptica.
Yuhao Lei, pesquisador de doutorado da instituição
e co-autor do estudo disse o seguinte

“Ainda que sistemas baseados em nuvem sejam


desenhados para informações mais temporárias,
nós acreditamos que o armazenamento 5D em
vidro pode ser útil para o resguardo de dados a
longo prazo, como em arquivos nacionais, museus,
bibliotecas ou organizações privadas”
Segundo Lei, o formato que ele ajudou a
desenvolver é mais de 10 mil vezes mais denso que
o Blu-ray, sendo especificamente útil para arquivos
e dados de tamanho mais massivo.
Mas como esse método funciona?
De acordo com o material científico que a equipe
publicou no Optica, esse novo método escreve
dados em duas dimensões ópticas e três dimensões
espaciais. Essa abordagem permite que as
informações sejam escritas a cerca de 1 milhão de
voxels por segundo, voxel por sua vez é um
elemento de volume com representação
tridimensional ou seja, ele tem comprimento,
largura e um espaço com profundidade física.
Então, esse método escreve cerca de 230 quilobytes
(KB) ou 100 páginas de texto por segundo.

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