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CARTA GEOLÓGICA

Folha SF.23-X-C-I - LAVRAS

MAPA GEOLÓGICO - FOLHA LAVRAS


Escala 1:100.000 COMIG - 2002

SF.23-X-C-I
45°00` W 60 504 512 520 44°45` 528 536 544
44°30`
21°00` 21°00`
end Fe 35

Ri
LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO GEOTECTÔNICO 65 1011 1035

be
978 20
Ai

ir
ã
o Fundo 1033
o o o o 1072 Ack P g 2 P g 1 AP g 55
A Folha Lavras (escala 1:100.000) abrange a área delimitada pelos meridianos 44 30 - 45 00 W e paralelos 21 00 - 21 30 S, na região end
A bs g 60
1

AP g
381 70 2
Ai
sul do Estado de Minas Gerais. Na porção norte da folha está exposto o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, end end
A g Pmx
85
952
incipientemente retrabalhado pela Orogênese Brasiliana. Este embasamento registra evolução policíclica e inclui ortognaisses, faixas end

ão
982
Ai 48

a ta
greenstone, granulitos, um pacote contendo xisto, quartzito e itabirito correlacionável ao Supergrupo Minas, além de diversos corpos

ap
1031

FANEROZÓICO
80

Pr
ô nia
plutônicos de composição diorítica a granítica. As sucessões metassedimentares de idade mesoproterozóica-neoproterozóica, expostas na 65 end

do
70 332 949

da
end end 1031
end Pmi
porção meridional da Folha Lavras, estão estruturadas em domínios tectônicos de natureza autoctóne e alóctone ( nappes) que evoluíram
g 990

.
1112 Sedimentos fluviais quaternários

ib
Q

il
A bs
g

go
b
P

R
90
a
Bom Sucesso
2
durante a Orogênese Brasiliana. Metapelitos e metacalcários incluídos na Megasseqüência Carandaí constituem as sucessões de provável idade Ack
da B g g 335

rre
Ack P AP 1
ão
1

r
Mercês de


mesoproterozóica. Biotita gnaisses bandados, filitos, xistos e quartzitos da Megaseqüência Andrelândia constituem o registro da bacia cko 938 1035

e
i
ib
end
neoproterozóica. Estas sucessões exibem metamorfismo de fácies xisto verde a anfibolito. Destaca-se, também, a presença de um expressivo R
956 Água Limpa 0,54

enxame de diques máficos orientados na direção NW-SE. Um conjunto de serras, como as do Campestre e Estância, em Itumirim, do Pombeiro 90
70 A bs g Ai
MEGASSEQÜÊNCIA ANDRELÂNDIA
r
a 85
972
AP g
e Carrancas, em Carrancas, além da Serra de Bom Sucesso, representam locais privilegiados de exposição das unidades geológicas
1
u peg

NEOPROTEROZÓICO
ar
80 Na5 Biotita x isto (Seqüência Serra d o Turvo)

F
representadas nesta folha. Pmq 941

da
7672 7672
Ribe 992
b 50

ão
Ack ir ão d 90 P
a Gu Ack
rita Seqüência Carrancas

ir
992 90 80 APfg
e
ESTRATIGRAFIA 1019

b
i 65
R
80

tinga
peg peg
EMBASAMENTO - A estreita faixa da Serra de Bom Sucesso, formada por rochas metassedimentares do Paleoproterozóico (Supergrupo 979 Peg Na4 Filito / xisto cinzento, quartzito, cloritó id e filito que passa a estaurolita xisto

Córreg o B
983 Sn,Ta

pe
Minas), divide o embasamento cratônico em dois domínios, ocidental e oriental. 990 70
90 90 APfg

a
r
998 Rio Pi 918 Peg peg Na3 Quartzito com musco vita esverdeada
Domínio ocidental - O domínio a oeste da Serra de Bom Sucesso representa um terreno arqueano constituído por gnaisses de composição peg
Ai
Peg
TTG (tonalito-trondhjemito-granodiorito), que atingiram a fácies granulito mas se encontram em grande parte retrometamorfizados. Os
g

ar
Ai peg
926 A APfg P g 1
75 Na1 + 2
Biotita-gnaisse bandad o e intercalações d e filito cin zento, quartzito, biotita-xisto,
gnaisses encerram pequenas intercalações de rochas máficas e ultramáficas, além de corpos intrusivos neoarqueanos de charnockito e granito. 60 Peg

re
Go
A u ma d Peg 999

a
70 75 o Peg peg
As intrusões charnockíticas, que têm idade mínima de cristalização magmática de 2735 +3 Ma (Pb-Pb, evaporação de zircão), incluem Peixe anfibolito , rocha u ltramáfica. Localmen te metacalcário.
R io d o
g 80 70
55
u 44 Peg Au Mn
Mn peg
1,0

MESOPROTEROZÓICO
A
numerosos corpos lenticulares de enderbito, tonalito, anortosito e gabro. Os corpos graníticos são de dois tipos: cálcio-alcalino e 90
332
Go
60 Sn,Ta peg
912 910 50
peraluminoso. O Granito Bom Sucesso, com idade mínima de cristalização magmática de 2705 +5 Ma (Pb-Pb, evaporação de zircão), 993 75
872 Peg APgb peg
A Go MEGASSEQÜÊNCIA CARANDAÍ Diques
Ai 80 75
apresenta-se incipientemente gnaissificado e tem composição cálcio-alcalina rica em potássio, muito semelhante à dos charnockitos. Os corpos s
949 1096
A g 80 R
io o
r
te
Peg 70 máficos
das M
de granito peraluminoso encontram-se gnaissificados, podendo ser mais antigos que o Granito Bom Sucesso. Outro importante corpo intrusivo
A g 1230
25
Mcp Filito (metapelito laminado, Seqüência Prado s)
Peg
é o maciço ultramáfico do Morro das Almas, localizado nas encostas da Serra de Bom Sucesso. Este corpo representa uma provável intrusão 70 peg

u
ro A u ma
40
50
peg
971 APfg
peg peg
peg
acamadada e é essencialmente constituído por serpentinito. Mcb2 Metacalcário e calcifilito (Seqüência Barroso)

o
80

ad
50 950
APfg peg

ar
Domínio oriental - No domínio a leste da Serra de Bom Sucesso predominam rochas paleoproterozóicas e o metamorfismo não ultrapassa a 70
APgb

Ri
o 80 Go peg
das Mor tes

V
peg peg
fácies anfibolito. A idade de algumas unidades, arqueana ou paleoproterozóica, é ainda incerta devido à ausência de dados geocronológicos.

do
953 Ai Sn, Ta, U
912 peg peg 1,6
70 peg o
889

ão
Nesta situação estão as faixas greenstone e os gnaisses TTG e graníticos que as flanqueiam a norte e a sul. Estas faixas greenstone são 75 peg en
u
q Pqit Quarzito Itu ting a

ir
Ai

Pe
e
constituídas, predominantemente, por anfibolitos, ocorrendo rochas metaultramáficas em menor proporção. A maior parte dos anfibolitos Ack 909 peg

ib
Rio
918 das Mor tes

s
60
ro

R
Mn
u

s Morte
correspondem a metabasaltos tholeiíticos. As rochas ultramáficas, abundantes na porção meridional das faixas greenstone, apresentam A ma
u

t
n
Ai 75 e
b 1070 2,0Ga

-D
335 P
composição variando de komatiítos a basaltos komatiíticos, e podem exibir textura spinifex. Camadas de gondito com 1 a 15 m de espessura, 90

to
80 90
7664 M
a 332
peg
7664
Cór r ego do 1119 90
65 85 peg
geralmente associadas com rochas ricas em quartzo (possivelmente metachert), são mais frequentes nas faixas greenstone setentrionais. Go

a
RI
1010
g
Go
E B Granito e granodiorito; Peg Pegmatito

o d
30 Ai P

O
G D 2
RAN s 90 Pmi 872
Internamente às faixas greenstone, ou formando numerosas alternâncias com anfibolito, ocorre ortognaisse bandado de grão fino. Estes dois a Sn, Ta 90

te

Ri
c
ji

PA LEOP R O TER O ZÓIC O


r
Rio das Mo n
litotipos desenham uma grande dobra com o plano-axial orientado na direção E-NE.
979 APgb C
a
APfg P g 1 Tonalito e trondh jemito
872 Pmq APfg a
Neste domínio ocorrem três suítes plutônicas (gabro-diorítica, tonalítica e granítica), pertencentes ao arco magmático paleoproterozóico APfg

d
90

u
Ri
1173

o
Macaia 90
b b

be
desenvolvido na borda sul do Cráton do São Francisco, com idades no intervalo 2220-2120 Ma. Os plútons da suíte gabro-diorítica têm l P Diorito e gabro
70 P a
r

ir ã
gro Ack

a
m
composição diorítica predominante, com fácies gabróicas subordinadas. Exibem porções afetadas pela zona de cisalhamento da Serra de Bom 90 991

o
D 90 958

A
Q Q 917
Sucesso, indicando que seu posicionamento é anterior ao desenvolvimento dessa estrutura. As intrusões da suíte tonalítica são os corpos 973 10 AP g 1 .
d
o
Pg 1

ib
Tabuões e Cassiterita, localizados na metade norte da folha. Além destes dois corpos maiores ocorrem várias pequenas intrusões, como a de Mcb2
A g R SUPERGRUPO M INAS (SERRA DE BOM SUCESSO)
5 832 872
60

Nazareno. A maior parte dos corpos da suíte granítica localiza-se imediatamente a norte da zona de cavalgamento que limita os Ibituruna 950
335 Pmx Quartzo-biotita xisto com granad a e silliman ita
Au Mn
metassedimentos da Megasseqüência Andrelândia. Os granitos de Itutinga e Itumirim, que exibem marcante foliação gnáissica, foram 804 40 R
fortemente deformados durante a Orogênese Brasiliana. São granitos fracionados, do tipo S, que se caracterizam por altos teores em sílica 942
ib
e
P g 1
apum i
Pir Ai
Q 26 Ai 90 Pmi Itabirito
ego

r
Q 993
ór r Q

ã
(73-75%), baixos teores em bário (120 a 250 ppm) e relativa riqueza em urânio (20-50 ppm). O Granito Ritápolis forma um grande corpo cuja end Go

o
C 967
13

do
Pmq
extremidade ocidental ocupa o canto nordeste da Folha Lavras. Apresenta-se praticamente indeformado e sua composição química é
Ijaci AP g 332 65
s
M
or
958 Pmq Quartzo-biotita xisto e quartzito

Ri
1
Ack Q Mn
semelhante à dos corpos anteriores. O campo pegmatítico que se estende de Volta Grande ao Rio do Peixe está geneticamente relacionado com

e
50 999

bei r
ir
2,5Ga

a
o Granito Ritápolis. 852

ão
10
Q
O Supergrupo Minas na Serra de Bom Sucesso - Esta unidade forma uma faixa estreita, com 500 a 1000 m de largura e extensão de cerca

da
Q APgb
APfg
AP g 2 Ortogn aisse g ranítico e g ran odiorítico
de 30 km, orientada na direção N30E. São reconhecidos três níveis estratigráficos, da base para o topo: i. xisto e quartzito; ii. itabirito; iii. xisto

La
cal 918 APfg APfg
APgb 75
971

PALEOPROTEROZÓICO
je
e quartzito. A unidade inferior é constituída por quartzo-biotita xisto, localmente granatífero, com intercalações de bancos decimétricos de 998
APgb
25 950
90
AP g Ortognaisse TTG

ARQUEANO E/OU
cal 828 1
Mcb2 cal
quartzito. A espessura total das camadas de quartzito aumenta na parte sul da serra, atingindo 150 m de espessura na Serra de Ibituruna. O 335 10 Pmq
0 Mcb2
itabirito apresenta grandes variações de espessura em função dos eventos deformacionais. Eles foram afetados por metamorfismo de contato g 7656
7656
10 un
do u AP 1 AP i g Ortogn aisse ind iv is o
oF 70
r eg 50
70 peg 45 1032
associado à intrusão do Tonalito Tabuões, resultando na formação de porções lenticulares ricas em grunerita e cummingtonita. A unidade 45 20 15 r 90
Ai

ó
15

C
Mcp 959 1010
superior é composta por quartzo-biotita xisto portador de granada, estaurolita e/ou sillimanita, com intercalações de quartzito fino e quartzito Mcb2
Mcp
15
APfg APgb Ortognaisse bandado
20
20 20 P b 918
micáceo. 917
peg 1049

o
u

d
n APfg 65
Ro cha ultramáfica, inclu in do komatiíto
952 45 F
u
P b P b 50

o
929

eg
863
SUCESSÕES METASSEDIMENTARES PALEOPROTEROZÓICAS, MESOPROTEROZÓICAS E NEOPROTEROZÓICAS 40 90
70 70 is

ra
r
Mcb2 Faixas greenstone: A nfibolito (metab asalto), intercalações de gondito,

ó
APfg Go

C
Quartzito Itutinga -Esta unidade quartzítica repousa em discordância sobre o embasamento. Predominam quartzitos grossos micáceos,

a
u
Q
Ai
909 APgb
ã
o dos Am Nazareno
b

ir
localmente com grânulos e seixos finos, sobre quartzitos médios e finos e escassas intercalações centimétricas de filitos. Estas rochas contêm P 55 APq quartzito e filito
g

e
APfg
903 80 ib P
R 1

muscovita esverdeada, escassa cianita, xistosidade e comumente uma lineação de estiramento bem desenvolvida. AP g 1 55
25 80
957
Megasseqüência Carandaí - Esta unidade mesoproterozóica inclui as seqüências Barroso e Prados que, na Folha Lavras, formam uma
70 APfg E 50 AP g 1
30 90 D
N
RIO GRA
35 90 1069
ocorrência isolada em sua parte ocidental (Serra de Ijaci). Os litotipos são metacalcário, filito e calcifilito. Exibem metamorfismo da fácies 65
35 A u ma Maciço ultramáfico do Morro das A lmas
APgb
952 o
xisto verde com biotita e estruturação de baixo ângulo, com clivagem ardosiana ou de crenulação bem desenvolvidas nos pelitos. APfg peg 1091 lh
e
o
85
g

ARQUEANO
Megasseqüência Andrelândia - Esta unidade neoproterozóica está exposta no domínio tectônico autóctone, sobre o embasamento da borda Ai A bs Granito Bom Sucesso
75

do
45 APfg 55
25
cratônica, e em domínios alóctones ( nappes) com transporte tectônico de topo para SE (Itumirim-Carrancas) e para ENE (área de Ingaí). Uma 845

o
65
g

eg
C Mcb2 75 APgb A Granito peraluminoso gnaissificad o
951
discordância interna, identificada no domínio autóctone e nas nappes, permite reconhecer as seqüências Carrancas e Serra do Turvo. As b

rr
Lavras P 60 APfg

C
ó peg
r ego C

ó
21°15` rr 21°15`

C
918 C ór
associações de litofácies que compõem estas seqüências podem ser agrupadas em quatro unidades de mapeamento. A Seqüência Carrancas, e
b 952
Ribe ir

g P

a
o

et
d o E ng e Ack Ch arn ockito, end corpo s de enderbito, tonalito, anorto sito e gabro
n g 70 peg

é
h P
basal, inclui as unidades Na 1 , Na3 e Na4 . A Seqüência Serra do Turvo é constituída pela unidade de mapeamento Na 5 . 60
g
1
+ 2 Ai AP 1

o
ão

850 APfg
Na 1 - Inclui duas associações de litofácies, Na 1 (paragnaisse bandado com intercalações de anfibolito) e Na 2 (paragnaisse bandado com 1039
u
Ve

+ 2
80
1027 Ai Gnaisse TTG (tonalito -trond hjemito-grano diorito)
m 65 75
g
r

intercalações de filito a xisto cinzento, quartzito e anfibolito). Localmente, ocorrem intercalações de corpos ultramáficos (especialmente em e 75 85 P 999 arg
2
70
lh

50 949 br
949 971 30
o

Na 1 ), biotita xisto, granada-clorita xisto e metacalcário (em Na 2 ). 85


80 76
935 Ribe i peg
r ão
943 7648

Cór r ego do
7648 do 265
Na 3 - É uma sucessão de camadas de quartzito com intercalações delgadas de xisto, ambos ricos em muscovita verde. Minerais opacos Ma
45 u APfg c
uc
65

aparecem dispersos nestas rochas ou concentrados em lentes delgadas. Na base da nappe de Carrancas ocorrem camadas espessas de 85 905 E
85
AP g

o
85 1
55
80
metaconglomerado quartzolítico com seixos de quartzo de veio e quartzito ferruginoso. APq
APfg 75
978 72 P g 2
80 85

APfg
Macuco de Minas u Au 942
ir a DEPÓSITOS E OCORRÊNCIAS MINERAIS

Cu
APfg
Na 4 - Esta unidade é composta por filito a xisto grafitoso, cloritóide filito ou estaurolita xisto (conforme a zona metamórfica) e intercalações
949
70 b
P
80
70 86
60 85
Ca
ch
oe

rr
APq 65 Go 60 APfg 932 Au da
APfg b.
85 80 85 72 55
g Ri Minas ou garimpos ativos Minas ou garimpos inativos Ocorrências minerais

al
75 AP
de quartzito. 40
b
1
APq 0
50 P

Na 5 - Unidade formada por biotita xisto homogêneo, eventualmente granatífero, que geralmente contém delgados veios lenticulares de 85 u
50
20
85 68
60
P g 2
Au: Ouro; Cr: Cromo; Fe: Ferro; Mn: Manganês; Sn: Cassiterita; Ta: Tantalita; U: Urânio; are: Areia; arg: Argila;
60
50 0 70 62 45 P g
g
2
Go Go 85 76
P 80 70 Rep.
quartzo. 76
2
20 70
80 80 265 APfg
76 84 86 de Itutinga br: Brita; cal: Calcáreo; cko: Charnockito ornamental; gro: Granito ornamental; peg: Pegmatito; qzt: Quartzito;
979 85
APfg
85 APfg
60 P g 2 5

65 85 70 80 75
ão do Engenh
o 45 Itutinga 978 50
DIQUES MÁFICOS
APgb 65 Ribeir 65 87 952
0 APfg APfg
80
10 1018 Pqit
949
Os diques máficos possuem granulação de diabásio e gabro, e compreendem tipos a piroxênio e a anfibólio. Parecem ter sido gerados em APq 85 72
80 85
937 P g 2
76 82 85 12
78 25
60 65 are
APfg 75 Pqit 50
mais de um evento magmático, apresentando idades K-Ar no intervalo 2100-700 Ma. 45 65 12
45
50 as 55
70 0 g
o

P 2
e
B

ã 65 60 APfg d 994 REPRESA DE CAMARGOS SÍMBOLOS ESTRUTURAIS


Rib e i r o d 75

da
s

999

E
a 80 APfg 60
g
APfg o 75 75 Na5
V il 1062 RA N D

in
P APfg
GEOLOGIA ESTRUTURAL E METAMORFISMO G
ha

2
1010 959 60

Tr

O
68 40 70
b Na5
n

i 65 35
d

RI
P 75
ESTRUTURAS PRÉ-BRASILIANAS - O domínio ocidental do embasamento exibe um trend estrutural em torno de E-W, correspondendo à 50 45 Falha in discriminada, inferid a quando tracejad a Foliação principal (D 2 nas rochas das Megasseq üên-

g
APfg
n

APfg 55 e 1030 986


80 50
e

60 60

Cór r
65
az

85 45 50
estruturação mais antiga (arqueana) da região. A estrutura N-NE da Serra de Bom Sucesso relaciona-se à Orogênese Transamazônica. Está 982 55 Itumirim 5040 APgb 75
55 g APfg
F

P 2
65
da
go 85 5 75
associada ao desenvolvimento de importantes zonas de cisalhamento com movimentação sinistral. e 45
70 60 52
R
ib P g 2 Na5
974
Empurrão , inferido quando tracejad o cias Carandaí e Andrelândia)
r

D2 40 22 ei APfg
r

ó rã
ESTRUTURAS BRASILIANAS - Foram reconhecidas três fases de deformação nas seqüências metassedimentares mesoproterozóicas e C Na5 30 60 0 o APfg
0
APfg d
D2 Na3
45
55
35
80
a
M
55
AP i g 25
neoproterozóicas. As duas primeiras, relacionadas à evolução da Faixa Brasília, são interpretadas como geradas durante uma fase de Na4
40
852 60 86 53 a de
Na5 Falha direcional, inferid a quando tracejad a Foliação milo nítica
n Pqit
u
40 40 d 0 n 939 45
Na1 in 30 APfg
deformação progressiva (D 1 - D 2 ) que deu origem a nappes com transporte tectônico do topo para SE (D 1 ) e ENE (D 2 ). As dobras D 1 ,

o Gr a
+ 2
85 85 65 943
45 g 5
45 45 a
Na3
75 55
geralmente de escala microscópica a macroscópica, são melhor observadas quando redobradas em charneiras D 2 . As dobras D2 , que atingem 65 70
46 956 7640


7640 35 Contato litológico , in ferido quando tracejado Eixo de dobra
Na3 Na5
dimensão mesoscópica, são geralmente apertadas a isoclinais e têm uma xistosidade de crenulação plano-axial que corresponde à foliação Na3 Na5 Na3 Na5 Na5

ei
60 45 60

ib
D2 Na5
65 990

R
Na3 1135 1199
principal nos metassedimentos. Lineações de estiramento e mineral paralelas aos eixos de dobra D 2 , e indicadores cinemáticos (feixes 40 1149 65 70
APfg 20
30 Na3 Na3
70
Ri

Na4 65
75 Na4 Traço da superfície axial e sentido de caimento d o eixo d e: Lineação de estiramento mineral (L 2 nas rochas das
assimétricos de micas e outras estruturas), registram o transporte tectônico e permitem associar nappes e dobras em bainha da fase D 2 . e 80 971
b

ir Na3 Na4
50
AP g 1
ão
Malha Feij Na3
65
1141
35
Entretanto, como a recristalização metamórfica ultrapassou o pico da deformação, as falhas de empurrão não exibem milonitos típicos. Os ão
1065 60 D2
Na3 70
Na4
20 50 35
Na4 APfg AP g 1
D2

70 D2 45 Antifo rmal invertido D 2 Meg asseqüências Carandaí e And relândia)


minerais indicadores do evento metamórfico associado à fase D 1 - D2 são clorita, cloritóide, biotita, granada, estaurolita e cianita, que aparecem D2 55
25 30 25 APfg
D2
Na3 65 55
Na3 60 Na4
sucessivamente nas rochas pelíticas de composição adequada, definindo a zoneografia metamórfica característica de regime de pressão e D2
984 D2
R 1059 APfg
Sin formal invertid o D 2 Zona de cisalhamento
temperatura médias (e.g., o cloritóide filito da fácies xisto verde no setor de Itumirim passa, em Carrancas, a cianita-estaurolita xisto da fácies 949 io ivari 45
Na5 C ap 10
75 971
anfibolito). As estruturas D 1 e D2 foram posteriormente deformadas por D 3 , gerando padrões de redobramento que atingem dimensão regional. 60 871 989
Ri

55 1053 D3
40 45
55
o

A fase D3 , também caracterizada como deformação progressiva, está relacionada a movimentos tectônicos do topo para NNW, atribuídos à Na5 In 40
45 Na5 976 Antifo rmal invertido D 3
g D2
50 1042 30 g

evolução da Faixa Ribeira. A fase de deformação D 3 gerou dobras que passam de abertas, com planos axiais orientados NS com mergulho Na3 60 AP i
Na5
a
50 40
Na5
45 10
931 AP i g D3
a ch o eir 40 xe APfg
íngreme e eixos sub-horizontais, a apertadas com planos axiais SW subverticais e eixos com alto caimento para SW, culminando em zonas C ei Sin formal D 3
da P 45

R i b e ir
ão
g d
o AP i g APfg
de cisalhamento NE-SW subverticais destrais. O registro metamórfico da fase D 3 , na área da Folha Lavras, é da fácies xisto verde. Caracteriza- g 10 AP i Na5 998

tub a s
30 AP i 30 Na5 50
o
R

ã 20 50
u R i b ei r
u
ib

se por cloritóide e clorita em dobras D 3 ou substituindo granada e estaurolita crescidas durante a fase D 2 .
e

30 15
ir

60
40 35 15 970

ca
970
ão

50 Na4
1074 5

u ti

Cór .
20 Na4 15
1010
u
das

45 40
OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS MINERAIS ra

b
i
e

Ja
990 o 25
Ga

Na4 h 20
Algumas faixas greenstone são ou já foram exploradas como jazidas de manganês. Os pegmatitos, relacionados ao Granito Ritápolis, formam o

d
c
a 10

.
r
C
Na4 ó

Na5
Ingaí 50

B
corpos alongados segundo a direção ENE, e são caracterizados pelos altos teores médios em óxido de rubídio (0,8%) e óxido de lítio (2%). Na C

er n a r d o
as

a
60 20 950
25

d
20
u Na3 30
AP i g 30
Na4
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
área de Volta Grande, os pegmatitos são explorados como minérios de tântalo e estanho, apresentando teores médios nestes elementos de,
u u 20

rrego
30 25
Na4 o
h
Na1 c 1079
respectivamente, 450 ppm e 600 ppm. O metacalcário Barroso é explorado pela indústria de cimento e fertilizantes. Localmente, pode conter + 2
879
a Na5 Na5
240

v
u Drenagem Ponto cotado Sede Municipal Distrito


Na3 D3

a
F
veios centimétricos com fluorita. 1019 7632
7632
io

975 15

do
Na4
do P

Na1 Na3 Na3 10 10 20


+ 2 10
15
Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada Ferrovia
Na1 + 2 Na5 1021

Cór.
1028 Na4 15
r e go

Na5
C
50 ó 5
20 15 r
5 d
C

Na4 1023 30 a Na4


Có r

5 1067
ór

957 1099 T
Na4
Na3
r

a
eg

ba
15 Na4
u
Na4 Na1
o

+ 2
Na4

ting
d

Na1 25
a

+ 2
Na3 1056
S
er

a
Na3 rei a 999
or
r

Na3
C
a

Na3
o
u
Ne

Na1 + 2 u g e
g
1010 Na4
u AP i rr
gr

ó Na4
Na1 Na3 1250 10 C
a

+ 2
1269
Na3
u
Na4 Na4
942 Mcb2
D3
10 20
10
D2 25
1054 15
Na5
WNW ESE Na4
1296 u Na3

Na3
1343
10 Na4
1000m 10 25
Pmx 20 15 Na5 Na4
Na3 20 10

995 Na4
Na3 1012 992
Pmi APu 10
APu
Pmq Pb Na4
40
500m
g Ai
APu
u 1150
g
A Na4 15 20
Ai 10
APfg P 1105
1
950 10 1016
D3 20 20 30
gaí Ri 10

Ri 20
Rio In o Ca o Na3 10
10
30
p C 10 15 1262
apiv
rr

iv 15
a

ar ar i 10
25
is

A B i
eg

Na3 5 20 Na5
iv

Na1 20
o

30
D

Escala 1:50:000 + 2
965 Na3
u 20
Es
da

Na1
o + 2

eg
cu

Na4 r Na3
1139 ór 1011
C
ro

Na5 Na3
Na3 AP i g 1099 1290 AP i g
7624 km N 982 7624
u D3
20

Na1
1029 u 15 Carrancas 1052
+ 2
1007 998
Na3
Na4 Na3 1019
Na1 + 2 AP i g Na1 + 2 Na3
Na4 1030
F Na4
21°30` 21°30`
45°00` 504 km E 512 520 44°45` 528 536 544 44°30`

S2 /S3 S2

S2 S3
NW SE

PROJETO SUL DE MINAS - ETAPA I


S N
Na1 + 2
1000m 1000m
Na4
Na4 Na4 Na3 Na1
APgb Na3 Na4 + 2

Ai
Mcp
APfg P b APfg Pg 2 APfg
Na5
Na3
Mcb2
Na5
500m Ai
0 AP i g
AP i g
C D E
F
Escala 1:50.000 Escala 1:100.000

ARTICULAÇÃO DA FOLHA
NG
NM
LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO PROJETO
SF.23-V-B-VI SF.23-X-A-IV SF.23-X-A-V

Escala 1:100.000 Coordenação do Projeto: Autoria do Mapa:

Antônio Carlos Pedrosa Soares Joël J. G. Quéméneur


SÃO JOÃO
LAVRAS UBÁ
DEL REI MURIAÉ
2000m 0 2000 4000 6000m Carlos Maurício Noce André Ribeiro
SÃO JOÃO
LAVRAS O

SF.23-V-D-III DEL REI 21 55`30`` Rudolph Allard Johannes Trouw Fabio V. P. Paciullo
SF.23-X-C-I
SF.23-X-C-II PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
CAXAMBU ANDRELÂNDIA JUIZ DE FORA LEOPOLDINA PIRAPETINGA Monica Heilbron Monica Heilbron
MG DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina
Rudolph A. J. Trouw
DATUM HORIZONTAL: Córrego Alegre - Minas Gerais
SANTA RITA
RIO PRETO CHIADOR Origem da quilometragem UTM: "Equador e meridiano 45 W.Gr.", Cartografia Digital: Joel G. Valença
DO CAXAMBU ANDRELÂNDIA 2002
Base cartográfica compilada da
POUSO ALTO
JACUTINGA SF.23-V-D-VI SF.23-X-C-IV SF.23-X-C-V acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. Eliane Voll Carlos M. Noce
RJ
Carta do Brasil, IBGE, escala 1:50.000 2002 A declinação magnética

cresce 9` anualmente Britaldo Silveira Soares Filho

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