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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Correcção do 1o Exercício Escrito de 2019

Transferência de Massa

1.
a) Num sistema binário que informação física se utiliza para eliminar NBz da
equação:
𝝏𝒙𝑨
𝑵𝑨𝒛 = −𝒄𝑫𝑨𝑩 + 𝒙𝑨 (𝑵𝑨𝒛 + 𝑵𝑩𝒛 )
𝝏𝒛
Num sistema binário a informação física que se utiliza para eliminar N Bz da
equação acima é difusão de A em um filme estagnante, isto é, B está em
repouso (não se difunde).

b) Contraste reacções químicas homogéneas e heterogéneas na difusão:


A reacção química homogénea na difusão – acontece em todos os
pontos do sistema, então aparece directamente na equação de
continuidade do soluto.
A reacção química heterogénea na difusão – pelo facto de exigir duas
fases para caracteriza-la, ela acontece apenas nas fronteiras do sistema,
sendo assim uma condição de contorno na equação de continuidade.

c) Discuta o termo “reacção química controlada pela difusão”.


A reacção química é controlada pela difusão quando é muito rápida
(instantânea), só é preciso que o regente se difunde até ao catalizador e
logo é convertido em produtos.

2. Compare os significados dos fluxos Ni e Ji*. Compare com os significados


dos fluxos ni e ji. Porquê é necessário especificar uma velocidade de
referência ao reportar dados de velocidade de difusão.
Ni – Fluxo molar da espécie i em relação as coordenadas fixas/estacionárias;
Ji* – Fluxo molar da espécie i em relação a velocidade média molar
(coordenadas móveis);
ni – Fluxo mássico da espécie i em relação as coordenadas
fixas/estacionárias;
ji – Fluxo mássico da espécie i em relação à velocidade média mássica
(coordenadas movéis)

É importante especificar um velocidade de referência porque ela pode


informar a posição da espécie em relação a posição inicial ou em relação a
posição da mistura, o que dita se a espécie está atrasada ou adiantada.
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3. Considere a seguinte mistura gasosa: 5% de CO, 20% de H2O, 4% de O2 e
71% de N2.
a) Sabendo que as velocidades absolutas das espécies químicas
presentes na mistura gasosa são: vCO, z=10cm/s; vO2, z=13cm/s
vH2O,z=19 cm/s; vN2, z=11 cm/s, determine:
i) A velocidade molar média da mistura;
∑ 𝐶𝑖 𝑣𝑖 𝐶𝐶𝑂 𝑣𝐶𝑂 + 𝐶𝐻2 𝑂 𝑣𝐻2 𝑂 + 𝐶𝑂2 𝑣𝑂2 + 𝐶𝑁2 𝑣𝑁2
𝑣∗ = =
∑ 𝐶𝑖 𝐶𝐶𝑂 + 𝐶𝐻2 𝑂 + 𝐶𝑂2 + 𝐶𝑁2
𝐶 × (𝑦𝐶𝑂 𝑣𝐶𝑂 + 𝑦𝐻2 𝑂 𝑣𝐻2 𝑂 + 𝑦𝑂2 𝑣𝑂2 + 𝑦𝑁2 𝑣𝑁2 )
𝑣∗ =
𝐶 × (𝑦𝐶𝑂 + 𝑦𝐻2𝑂 + 𝑦𝑂2 + 𝑦𝑁2 )
5% × 10 + 20% × 19 + 4% × 13 + 71% × 11
𝑣∗ =
100%
𝒗∗ = 𝟏𝟐, 𝟔𝟑 𝒄𝒎/𝒔
ii) A velocidade de difusão do O2 na mistura, tendo como referência
a velcodidade molar média da mistura.
(𝑣𝑂2 − 𝑣 ∗ ) = 13 − 12,63 = 0,37 𝑐𝑚/𝑠
b) Sabendo que a mistura está à 1 atm e 105 oC, determine o fluxo
difusivo molar do O2 na mistura.
𝑱𝑶𝟐 ∗ = 𝑪𝑶𝟐 (𝒗𝑶𝟐 − 𝒗∗ )
𝑃
𝐽𝑂2 ∗ = 𝑦𝑂2 𝐶(𝑣𝑂2 − 𝑣 ∗ ) = 𝑦𝑂2 (𝑣 − 𝑣 ∗ )
𝑅𝑇 𝑂2
1 𝑎𝑡𝑚 𝑐𝑚
𝐽𝑂2 ∗ = 0,04 × × 0,37
𝑎𝑡𝑚. 𝑐𝑚3 𝑠
82,06 (105 + 273,15)𝐾
𝑚𝑜𝑙. 𝐾
𝒎𝒐𝒍
𝑱𝑶𝟐 ∗ = 𝟒, 𝟕𝟔𝟗. 𝟏𝟎−𝟕
𝒄𝒎𝟐 . 𝒔
4. O sistema moderno para a eliminação de gases contaminantes nitrogenados
dos automóveis, emprega platina metálica sob forma de lâmina delgada que,
a altas temperaturas, reage de forma instantânea com o N2O.
A reacção é controlada pela difusão do contaminante N 2O através dos
restantes gases, principalmente N2 e O2, que provêm do motor e que
não reagem com a platina.

𝑃𝑡 + 2𝑁2 𝑂 ⟹ 2𝑁2 + 𝑂2

Considere que a composição do contaminante à saída do motor e antes de


chegar ao sistema de eliminação é yAδ donde A é o N2O (veja-se a figura 1).

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a) Deduza a expressão do fluxo molar de N2O que reage com a Pt
estabelecendo claramente as condições ao limite.
𝑵𝑨𝒛 = −𝑫𝑨𝑩 𝛁𝑪𝑨 + 𝒚𝑨 ∑ 𝑵𝒊𝒛
Hipóteses:
 Reactor catalítico em que ocorre a reacção: 𝑃𝑡 + 2𝑁2 𝑂 ⟹ 2𝑁2 + 𝑂2
seja: A=N2O; B=N2; C=O2
 A reacção é heterogénea e instantânea, logo é controlada pela difusão.
d𝐶𝐴,𝑧
 Fluxo unidireccional (direcção z): ∇𝐶𝐴 = dz
 Pt não se difunde (NPt=0), os produtos formados (N2 e O2) difundem-se
no sentindo contrário à do N2O
𝑁𝐴 𝑁𝐵
=− = −𝑁𝐶
2 2
𝑁𝐴
𝑁𝐵 = −𝑁𝐴 𝑒 𝑁𝐶 = −
2
Considerando as hipóteses na equação de fluxo:

d𝐶𝐴,𝑧
𝑁𝐴𝑧 = −𝐷𝐴𝐵 + 𝑦𝐴 (𝑁𝐴𝑧 + 𝑁𝐵𝑧 + 𝑁𝐶𝑧 )
dz
d𝑦𝐴 𝑁𝐴𝑧
𝑁𝐴𝑧 = −𝐶𝐷𝐴𝐵 + 𝑦𝐴 (𝑁𝐴𝑧 − 𝑁𝐴𝑧 − )
dz 2
d𝑦𝐴 𝑁𝐴𝑧 𝑦𝐴 d𝑦𝐴
𝑁𝐴𝑧 = −𝐶𝐷𝐴𝐵 − 𝑦𝐴 ⟹ 𝑁𝐴𝑧 (1 + ) = −𝐶𝐷𝐴𝐵
dz 2 2 dz
𝐝𝒚𝑨
𝑵𝑨𝒛 𝐝𝐳 = −𝑪𝑫𝑨𝑩 → 𝐞𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐍𝐀
𝟏 + 𝒚𝑨 /𝟐

Condições limite:


Na saida do motor, antes de chegar ao sistema de eliminação:
𝑧=𝛿 𝑒 𝑦𝐴 = 𝑦𝐴𝛿
 Na superfície da Placa de platina (no sistema de eliminação), o N 2O é
totalmente consumido pela reacção.
𝑧=0 𝑒 𝑦𝐴 = 0
0 0
d𝑦𝐴
𝑁𝐴𝑧 ∫ dz = −𝐶𝐷𝐴𝐵 ∫
δ 𝑦𝐴𝛿 1 + 𝑦𝐴 /2
𝟐𝑪𝑫𝑨𝑩 𝒚𝑨
𝑵𝑨𝒛 = 𝐥𝐧 (𝟏 + ) ⟶ 𝐞𝐱𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐝𝐨 𝐟𝐥𝐮𝐱𝐨 𝐦𝐨𝐥𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐍𝟐 𝐎
𝛅 𝟐
b) Deduza a equação do perfil de concentração.
𝝏𝑪𝑨
Equação de continuidade: 𝝏𝒕
+ ⃗𝛁
⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑵𝑨 = 𝑹𝑨

Simplifições:
𝜕𝐶𝐴
 Regime estacionário: =0
𝜕𝑡

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𝑑𝑁
 Fluxo unidireccional (direcção z): ⃗∇ ⃗⃗⃗⃗
𝑁𝐴 = 𝐴
𝑑𝑧
 Não há reacção química homogénea no sistema: 𝑅𝐴 = 0
𝜕𝐶𝐴 𝒅𝑵𝑨
+ ∇𝑁𝐴 = 𝑅𝐴 ⟹ =𝟎
𝜕𝑡 𝒅𝒛
Substitui-se na equação de continuidade simplificada a equação diferencial do
fluxo molar, deduzida na alínea anterior:

d𝑦𝐴 𝐶𝐷𝐴𝐵 d𝑦𝐴


𝑁𝐴𝑧 dz = −𝐶𝐷𝐴𝐵 ⟹ 𝑁𝐴𝑧 = −
1 + 𝑦𝐴 /2 (1 + 𝑦𝐴 /2) dz

𝑑𝑁𝐴 𝑑 𝐶𝐷𝐴𝐵 d𝑦𝐴 𝑑 1 d𝑦𝐴


=0⟹ (− ) = 0 ⟹ −𝐶𝐷𝐴𝐵 ( )=0
𝑑𝑧 𝑑𝑧 (1 + 𝑦𝐴 /2) dz 𝑑𝑧 (1 + 𝑦𝐴 /2) dz

1 d𝑦𝐴 1 d𝑦𝐴
𝑑∫( ) = ∫ 0𝑑𝑧 ⟹ = c1
(1 + 𝑦𝐴 /2) dz (1 + 𝑦𝐴 /2) dz

d𝑦𝐴 𝒚𝑨
∫ 𝑦 = c1 ∫ dz ⟹ 𝟐 𝐥𝐧 (𝟏 + ) = 𝒄𝟏 𝒛 + 𝒄𝟐
1 + 2𝐴 𝟐

Condições limites:
𝑦𝐴𝛿 𝟐 𝒚𝑨𝜹
𝑧 = 𝛿 ⟹ 𝑦𝐴 = 𝑦𝐴𝛿 ∶ 2 ln (1 + ) = 𝑐1 𝛿 + 𝑐2 𝒄𝟏 = 𝐥𝐧 (𝟏 + )
{ 2 ⟹{ 𝜹 𝟐
𝑧 = 0 ⟹ 𝑦𝐴 = 0 ∶ 2 ln(1) = 𝒄𝟐 𝒄𝟐 = 𝟎

Substituindo as constantes (c1 e c2) na equação:


𝑧
𝑦𝐴 2 𝑦𝐴𝛿 𝑦𝐴 𝑦𝐴𝛿 𝛿
2 ln (1 + ) = 𝑧 ln (1 + ) ⟹ ln (1 + ) = ln (1 + )
2 𝛿 2 2 2
𝑧
𝑦𝐴 𝑦𝐴𝛿 𝛿
(1 + ) = (1 + )
2 2
𝒛
𝒚𝑨𝜹 𝜹
𝒚𝑨 = 𝟐 [(𝟏 + ) − 𝟏] → 𝑷𝒆𝒓𝒇𝒊𝒍 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐
𝟐

5. Um capilar de 30 cm de altura contém 2 cm de etanol. Calcule o tempo


necessário para que o nível do álcool decresça em 0,02 cm, considerando
que o capilar esteja preenchido por ar seco e estagnado a 1 atm e 25 oC.
Suponha que o vapor e etanol é totalmente arrastado no topo do capilar.
Nessas condições, são conhecidos: DAB=0,133 cm2/s, ρA=0,787 g/cm3,
PAo=160,75 mmHg, MA=46,096 g/g-mole, em que A=etanol e B=ar seco.

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Este é um Problema mais próximo da realidade, o caso de regime não
estacionário e nestas condições a 1ª lei de Fick não é aplicável directamente.

Para a resolução, vamos considerar dois momentos:

1º momento: t=0, considerando que o nível não se altera (condições


estacionárias), onde é válida a 1ª lei de Fick.

2º momento: t>0, considerando que o


nível diminui com o tempo, faz-se um
balanço da quantidade que se difunde
num intervalo de tempo, considerando um
elemento diferencial.

Resolução:

1º Momento: t=0

𝑵𝑨 = −𝑫𝑨𝑩 𝛁𝑪𝑨 + 𝒚𝑨 ∑ 𝑵𝒊𝒛

Simplifições: fluxo unidireccional (z); B está em repouso.

d𝐶𝐴 𝐶𝐷𝐴𝐵 d𝑦𝐴


𝑁𝐴 = −𝐷𝐴𝐵 + 𝑦𝐴 𝑁𝐴 ⟹ 𝑁𝐴 = − → 𝒍𝒆𝒊 𝒅𝒆 𝑺𝒕𝒆𝒇𝒂𝒏
dz 1 − 𝑦𝐴 dz
0
z2
d𝑦𝐴 1
𝑁𝐴 ∫ dz = −𝐶𝐷𝐴𝐵 ∫ ⟹ 𝑁𝐴 (z2 − z1 ) = 𝐶𝐷𝐴𝐵 ln ( )
z1 1 − 𝑦𝐴 1 − 𝑦𝐴 𝑠𝑎𝑡
𝑦𝐴 𝑠𝑎𝑡
𝑪𝑫𝑨𝑩 𝟏
𝑵𝑨 = 𝐥𝐧 ( )
(𝐳𝟐 − 𝐳𝟏 ) 𝟏 − 𝒚𝑨 𝒔𝒂𝒕

2º momento: t>0

𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠
𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜 = ( )
𝑆𝑒𝑐çã𝑜 × (𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)

𝑑𝑛𝐴 𝑑𝑚𝐴 𝜌𝐴 𝑑𝑉 𝜌𝐴 𝑆𝑑ℎ(𝑡) 𝜌𝐴 𝑑ℎ(𝑡)


𝑁𝐴 (𝑡) = = = = =
𝑆 × 𝑑𝑡 𝑀𝐴 𝑆𝑑𝑡 𝑀𝐴 𝑆𝑑𝑡 𝑀𝐴 𝑆𝑑𝑡 𝑀𝐴 𝑑𝑡

𝜌𝐴 𝑑ℎ(𝑡)
𝑁𝐴 (𝑡) =
𝑀𝐴 𝑑𝑡

Ajustando a equação de fluxo molar deduzida em t=0 (tendo em conta que o


nivel z1 vai variar com com o tempo):

𝐶𝐷𝐴𝐵 1
𝑁𝐴 (𝑡) = ln ( )
z2 − z1 (t) 1 − 𝑦𝐴 𝑠𝑎𝑡

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Igualar as equações:

𝑪𝑫𝑨𝑩 𝟏 𝝆𝑨 𝒅𝒉(𝒕)
𝐥𝐧 ( ) =
𝐳𝟐 − 𝐳𝟏 (𝐭) 𝟏 − 𝒚𝑨 𝒔𝒂𝒕 𝑴𝑨 𝒅𝒕

Relação entre z1(t) e h(t):

𝑧1 = 𝑧1 (𝑡) + ℎ(𝑡) ⟹ 𝒉(𝒕) = 𝒛𝟏 − 𝒛𝟏 (𝒕) ⟹ 𝒅𝒉(𝒕) = −𝒅𝒛𝟏 (𝒕)

𝐶𝐷𝐴𝐵 1 𝜌𝐴 𝑑𝑧1 (𝑡)


ln ( ) = −
z2 − z1 (t) 1 − 𝑦𝐴 𝑠𝑎𝑡 𝑀𝐴 𝑑𝑡

𝑃𝐷𝐴𝐵 𝑀𝐴 1
ln ( ) 𝑑𝑡 = − (z2 − z1 (t) ) 𝑑𝑧1 (𝑡)
𝑅𝑇𝜌𝐴 1 − 𝑃𝐴 𝑠𝑎𝑡 /𝑃

Condições limites: 𝑡 = 0; 𝑧1 = z10 = 2 cm

𝑡 ≠ 0; 𝑧1 = z1f = 2 cm − 0,02 cm = 1,98 𝑐𝑚


𝑡 z1 f
𝑃𝐷𝐴𝐵 𝑀𝐴 1
ln ( ) ∫ 𝑑𝑡 = ∫ (z1 (t) − z2 ) 𝑑𝑧1 (𝑡)
𝑅𝑇𝜌𝐴 1 − 𝑃𝐴 𝑠𝑎𝑡 /𝑃 0 z1 0

𝑃𝐷𝐴𝐵 𝑀𝐴 1 z1 f 2 − z1 0 2
ln ( ) 𝑡 = − z2 × (z1 f − z1 0 )
𝑅𝑇𝜌𝐴 1 − 𝑃𝐴 𝑠𝑎𝑡 /𝑃 2

(𝐳𝟏 𝐟 𝟐 − 𝐳𝟏 𝟎 𝟐 )/𝟐 − 𝐳𝟐 × (𝐳𝟏 𝐟 − 𝐳𝟏 𝟎 )


𝒕=
𝑷𝑫𝑨𝑩 𝑴𝑨 𝟏
𝐥𝐧 ( )
𝑹𝑻𝝆𝑨 𝟏 − 𝑷𝑨 𝒔𝒂𝒕 /𝑷

P=1atm, R=82,06 (atm.cm3)/(mol.K); T=298 K; DAB=0,133 cm2/s; MA=46,096


g/g-mole; z2=30 cm; z10=2 cm; z1f=1,98 cm; ρA=0,787 g/cm3; Psat=160,76 mmHg.

(1,982 − 22 )
2 − 30 × (1,98 − 2) cm2
𝑡= = 7400 [ ]
1 × 0,133 × 46,096 1 atm. cm2 . g. mole. K. cm3
82,06 × 298 × 0,787 ln (1 − 160,75/760) 𝐬. mole. atm. cm3 . K. g

𝒕 = 𝟕𝟒𝟎𝟎 𝒔 = 𝟐𝒉: 𝟑𝒎𝒊𝒏: 𝟐𝟎𝒔

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Correcção do 2o Exercício Escrito de 2019

Transferência de Massa

1. Teorias de mecanismos de Transferência de Massa (TM) na interfase:


a) Descreva as quatro teorias de transferência de massa na interfase;
Em todas as quatro teorias admite-se as seguintes hipóteses:
 Não há acumulação de materia na interfase;
 E não há resistência à transferência de massa na interfase.

Teoria dos dois filmes (Whitman e Lewis)

Nesta teoria admite-se as seguintes hipóteses:


 Existem dois filmes laminares,
entre ambos é a interfase, onde
a turbulência amortece-se;
 Toda a resistência à TM se
supões concentrada nos dois
filmes;
 O tempo de necessário para o
estabelecimento de gradiente
de concentração é demasiado pequeno comparado ao tempo que
se dá a TM (por difusão molecular).

Teoria de Penetração ou Renovação da superfície (Higbie)

Nesta teoria admite-se as seguintes hipóteses:


 A turbulência de uma fases traz
um elemento de fluido até a
interfase, onde contacta a outra
fase num certo intervalo de tempo
(igual para todos elementos de
fluido), se dá a TM da espécie por
difusão não estacionaria e logo é
destruido e remisturado com seu
globo de fluido;
 Tempo de exposição suficientemente pequeno;
 O elemento de fluido que contacta a outra fase tem inicialmente a
mesma composição que globo de fluido da sua fase.

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Teoria de Penetração ou Renovação da superfície (Danckwerts)

Nesta teoria, Danckwert admite as hipóteses da teoria de Higbies, mas


justifica que o caso de tempo exposição uniforme (igual para todo
elemento de fluido) é apenas um caso particular, em geral o tempo de
exposição do elemento de fluído é aleatório.
A probabilidade de cada elemento de fluído ser destruído e remisturado
com o seu globo de fluido é independente da idade (tempo de
exposição).

Teoria do filme com penetração (Toor, Marchello e Dobbins)

Esta teoria é uma combinação das duas teorias (dois filmes e


penetração), considera-se dois casos:
 Tempo de exposição pequeno: o material que se difunde não
atinge a zona posterior do filme, são válidas as hipóteses da
teoria de penetração;
 Tempo de exposição longo: há tempo suficiente para a formação
de gradiente de concentração estacionário, admite-se as
hipóteses da teória de dois filmes.

b) Das que estudou qual é o mais avançado? Porquê?


O mecanismo mais avançado é a do filme com penetração, porque é
resultado da optimização das teorias anteriores e considera todos os
dois casos em função de tempo de exposição, o que lhe torna mais
preciso.

2. Uma coluna de absorção com enchimento é empregue para absorver o


componente A de uma mistura gasosa por meio de um solvente B. Num certo
ponto da coluna, a pressão parcial de A no gás é 0,15 atm e a correspondente
concentração no líquido em contacto é 6,24.10-5 lbmoles/ft3. A velocidade de
transfência de massa entre o gás e o líquido nesse ponto da coluna é 0,0295
lbmoles/(hr).(ft2). O coeficiente individual de transferência de massa para o
filme gasoso, kG, é 0,295 lbmoles/(hr).(ft2)(atm). Em experiência laboratorial
verificou-se que o sistema obedece a lei de Henry e que a composição do
líquido de 6,24.10-5 lbmoles/ft3 estava em equilíbrio com uma pressão parcial
do soluto no gás de 0,03 atm. A pressão total no sistema é 1 atm e a
temperatura, 25 oC.

Dados: pAG=0,15 atm;

CAL=6,24.10-5 lbmoles/ft3; Um ponto de equílibrio(0,03 atm;


6,24.10-5 lbmoles/ft3);
NA=0,0295 lbmoles/(hr).(ft2);
2
P=1atm T=25 oC.
kG=0,295 lbmoles/(hr).(ft )(atm);

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Para a resolução deste problema, precisa-se dos
dados de equilibrio. Que pode-se obter pela lei de
Henry:

𝑃𝐴 = 𝐻 × 𝐶𝐴

0,03 𝑎𝑡𝑚
𝐻= = 480,769
6,24 × 10−5 𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒/𝑓𝑡 3

𝒑𝑨 = 𝟒𝟖𝟎, 𝟕𝟔𝟗𝑪𝑨 𝒆𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒍𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒍í𝒃𝒓𝒊𝒐

São válidas as hipóteses da teoria de duas resistências (dois filmes).

Determine:
a) ky e KG
Determinação do Coeficiente individual de TM para a fase gasosa (ky)

𝑁𝐴 = 𝑘𝑦 (𝑦𝐴𝐺 − 𝑦𝐴𝑖 ) 𝑁𝐴 = 𝑘𝐺 (𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴𝑖 )

𝑘𝑦 (𝑦𝐴𝐺 − 𝑦𝐴𝑖 ) = 𝑘𝐺 (𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴𝑖 ) 𝑠𝑎𝑏𝑒 − 𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝐴 = 𝑦𝐴 × 𝑃

𝑘𝑦 (𝑦𝐴𝐺 − 𝑦𝐴𝑖 ) = 𝑘𝐺 𝑃(𝑦𝐴𝐺 − 𝑦𝐴𝑖 )

𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒
𝑘𝑦 = 𝑘𝐺 𝑃 = 0,295 × 1𝑎𝑡𝑚
ℎ𝑟. 𝑓𝑡 2 . 𝑎𝑡𝑚

𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆
𝒌𝒚 = 𝟎, 𝟐𝟗𝟓
𝒉𝒓. 𝒇𝒕𝟐 (𝒇𝒓𝒂𝒄çã𝒐 𝒎𝒐𝒍𝒂𝒓)

Determinação do Coeficiente Global de TM para a fase gasosa

𝑁𝐴
𝑁𝐴 = 𝐾𝐺 (𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴 ∗ ) ⟹ 𝐾𝐺 =
(𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴 ∗ )

pA* - é a pressão parcial de A no gás que está em equilibrio com a


concentração de A no líquido (CAL). E calcula-se pela equação de equilibrio
( quando CA=CAL).

𝑝𝐴 ∗ = 480,769𝐶𝐴𝐿 = 480,769 × 6,24 × 10−5 = 0,03 𝑎𝑡𝑚

𝑁𝐴 0,0295 𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒/(ℎ𝑟. 𝑓𝑡 2 ) 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆


𝑲𝑮 = = = 𝟎, 𝟐𝟒𝟔
(𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴 ∗ ) (0,15 − 0,03)𝑎𝑡𝑚 𝒉𝒓. 𝒇𝒕𝟐 . 𝒂𝒕𝒎

b) KL e kL;
Determinação do coeficiente Global de TM para fase líquida
𝑁𝐴
𝑁𝐴 = 𝐾𝐿 (𝐶𝐴 ∗ − 𝐶𝐴𝐿 ) ⟹ 𝐾𝐿 = ∗
(𝐶𝐴 − 𝐶𝐴𝐿 )

CA* - é a concentração de A no líquido que está em equilibrio com a pressão


parcial de A no globo do gás (pAG).
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𝑝𝐴𝐺 0,15
𝑝𝐴𝐺 = 480,769 × 𝐶𝐴 ∗ ⟹ 𝑪𝑨 ∗ = = = 3,12. 10−4 𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒/𝑓𝑡 3
480,769 480,769
𝑁𝐴 0,0295 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆
𝑲𝑳 = ∗ = = 𝟏𝟏𝟖, 𝟏𝟖𝟗
(𝐶𝐴 − 𝐶𝐴𝐿 ) (3,12. 10 − 6,24. 10 )
−4 −5 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆
𝒉𝒓. 𝒇𝒕𝟐 . ( )
𝒇𝒕𝟑

Determinação do coeficiente individual de TM para o filme líquido

𝑁𝐴
𝑁𝐴 = 𝑘𝐿 (𝐶𝐴𝑖 − 𝐶𝐴𝐿 ) ⟹ 𝑘𝐿 =
(𝐶𝐴𝑖 − 𝐶𝐴𝐿 )

CAi é a concentração de A na interfase no filme líquido. Podemos determinar,


calculando primeiramente pAi pela equação do fluxo usando o coeficiente
individual de TM para o filme gasoso (kG) e posteriormente calcular CAI pela
equação da linha de equilíbrio (tendo em conta que as composições da
interfase estão em equilíbrio).

𝑵𝑨
𝑁𝐴 = 𝑘𝐺 (𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴𝑖 ) ⟹ 𝒑𝑨𝒊 = 𝒑𝑨𝑮 −
𝒌𝑮

0,0295
𝒑𝑨𝒊 = 0,15 − = 𝟎, 𝟎𝟓 𝒂𝒕𝒎
0,295
𝑝𝐴𝑖 0,05 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆𝒔
𝑝𝐴𝑖 = 480,769𝐶𝐴𝑖 ⟹ 𝑪𝑨𝒊 = = = 𝟏, 𝟎𝟒. 𝟏𝟎−𝟒
480,769 480,769 𝒇𝒕𝟑

𝑁𝐴 0,0295 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆𝒔
𝒌𝑳 = = = 𝟕𝟎𝟗, 𝟏𝟑𝟓
(𝐶𝐴𝑖 − 𝐶𝐴𝐿 ) 1,04. 10 − 6,24. 10
−4 −5 𝒍𝒃𝒎𝒐𝒍𝒆𝒔
𝒉𝒓. 𝒇𝒕𝟐 . ( )
𝒇𝒕𝟑

c) As forças-motrizes:
𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴𝑖 = 0,15 − 0,05 = 0,10 𝑎𝑡𝑚
𝐶𝐴𝑖 − 𝐶𝐴𝐿 = 1,04. 10−4 − 6,24. 10−5 = 4,16. 10−5 𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠/𝑓𝑡 3
𝑝𝐴𝐺 − 𝑝𝐴 ∗ = 0,15 − 0,03 = 0,12 𝑎𝑡𝑚
𝐶𝐴 ∗ − 𝐶𝐴𝐿 = 3,12. 10−4 − 6,24. 10−5 = 2,50. 10−4 𝑙𝑏𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠/𝑓𝑡 3
d) A percentagem de resistência à transferência de massa da fase gasosa e
da fase líquida. Que fase controla o processo.

1/𝑘𝐺 1/0,295
%𝑅𝐺 = = = 𝟖𝟑, 𝟑𝟑%
1/𝐾𝐺 1/0,246
1/𝑘 𝑝 −𝑝 0,10
Ou ainda: %𝑅𝐺 = 1/𝐾𝐺 = 𝑝 𝐴𝐺−𝑝 𝐴𝑖∗ = 0,12 = 83,33%
𝐺 𝐴𝐺 𝐴

1/𝑘𝐿 1/𝟕𝟎𝟗, 𝟏𝟑𝟓


%𝑅𝐿 = = = 𝟏𝟔, 𝟔𝟕%
1/𝐾𝐿 1/𝟏𝟏𝟖, 𝟏𝟖𝟗
1/𝑘 𝐶 −𝐶 4,16.10−5
Ou ainda: %𝑅𝐿 = 1/𝐾𝐿 = 𝐴𝑖∗ 𝐴𝐿 = = 16,67%
𝐶 −𝐶
𝐿 2,50.10−4
𝐴 𝐴𝐿
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A fase gasosa controla o processo, porque 83,33% da resistência total à TM está
localizada no filme gasoso.

Este problema também pode ser resolvido graficamente (ver o gráfico a seguir).

3. Um material poroso cúbico de 3,5 cm de lado, apresenta inicialmente 18% de


soluto em fracção mássica é submetido à uma corrente de água isenta de
soluto. Passadas 48 h a sua concentração baixa para 5%. Determine:
a) A difusividade do soluto na água considerando que duas faces estão
expostas.

Determinação da fracção molar do soluto não


disolvido:

𝐶𝐴𝜃 − 𝐶𝐴∞ (𝑦𝐴𝜃 − 𝑦𝐴∞ )𝐶 5% − 0


𝐸= = =
𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴∞ (𝑦𝐴0 − 𝑦𝐴∞ )𝐶 18% − 0
= 0,278

Duas faces expostas, então a distância máxima


que as particulas podem percorrer ao se difundir é a metade da arresta do
cubo “a”.

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𝐷𝜃 𝐷𝜃
𝐸 = 𝑓( ) = 0,278 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: = 0,43
𝑎2 𝑎2
2
3,5
0,43𝑎 0,43
2 × ( 2 𝑐𝑚) 1,316875𝑐𝑚2
𝐷= = = = 7,6208. 10−6 𝑐𝑚2 /𝑠
𝜃 (60)2 𝑠 172800𝑠
48ℎ ×
1ℎ
b) Calcule o tempo de exposição do material para a sua concentração
média baixe até 8%, considerando apenas uma face está exposta.
Determinação da fracção molar do soluto não disolvido:
𝐷𝜃 𝐶𝐴𝜃 − 𝐶𝐴∞ (𝑦𝐴𝜃 − 𝑦𝐴∞ )𝐶 8% − 0
𝐸 = 𝑓( 2) = = = = 0,444
𝑎 𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴∞ (𝑦𝐴0 − 𝑦𝐴∞ )𝐶 18% − 0
Uma face exposta, então a distância máxima que as particulas podem
percorrer ao se difundir é a arresta do cubo “2a”.
𝐷𝜃
𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜: = 0,25
(2𝑎)2

0,25 × (2𝑎)2 0,25 × (3,5)2


𝜃= = = 401860,697 𝑠 = 111,638 ℎ𝑟
𝐷 7,6208 × 10−6

4. Os equipamento de transferência de massa podem ser operadas em co-


corrente ou contracorrente. Explique os seguintes conceitos sobre as unidade
de TM:
a) O que é andar de transferência de massa?

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Andar – é um dispositivo ou combinação de dispositivos onde duas fases
insolúveis contactam-se, havendo transferência de massa entre as fases e
por fim as fases são separadas mecanicamente.

b) O que entende por andar ideal?

Andar ideal – é um dispositivo ou combinação de dispositivos onde há


contacto entre duas fases insolúveis, com transferência de massa, durante
um tempo suficiente para que as correntes do efluente estejam em
equilíbrio, seguida de uma separação mecânica.

c) O que entende por unidade de Transferência de massa?

Unidade de Transferência de Massa – é a quantidade de contacto capaz


de promover um enriquecimento de uma fase igual à força motriz média
dessa mesma fase.

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Correcção do 3o Exercício Escrito de 2019
Transferência de Massa
1. Dispõe-se de uma massa de ar a 45oC com 30% de humidade relativa a
760 mmHg. Calcule:
a) A quantidade máxima de c) A humidade máxima que se
água que o ar pode conter a pode alcançar por
essa temperatura. humidificação adiabática

Satura-se o ar mantendo constante Satura-se o ar à temperatura


a temperatura seca. húmida constante (na linha
𝒌𝒈 𝑽𝒂𝒑𝒐𝒓 adiabática.
𝒀 = 𝟎, 𝟎𝟔𝟓 𝒌𝒈 𝑽𝒂𝒑𝒐𝒓
𝒌𝒈 𝑨𝒓 𝒔𝒆𝒄𝒐 𝒀 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟔
𝒌𝒈 𝑨𝒓 𝒔𝒆𝒄𝒐
b) A temperatura do ponto de
orvalho d) A humidade relativa que se
se arrefecer até 30oC sem
contacto com água.

Satura-se o ar à humidade absoluta Arrefece-se sem alterar a


constante. humidade absoluta (sem
contacto com água).
𝒕 = 𝟐𝟑℃
𝝋 = 𝟕𝟎%
2. O ar proveniente de um determinado secador, do qual sai à 45oC, passa
sobre uma superfície onde arrefece gradualmente. Verifica-se que os
primeiros traços de humildade surgem sobre a superfície quando o ar
está à 40oC. Calcule a humidade relativa do ar inicial.

Durante o arrefecimento sobre a superfície o ar satura-se à 40oC (apresenta


os primeiros traços de água líquida/humidade). Então para solucionar este
problema, marcar-se o ponto de saturação (t=40oC e φ=100%) e faz-se o
processo inverso (aquecimento) até 45oC, para ter as condições do ar inicial.

𝝋 = 𝟕𝟖%
3. Num determinado País tropical, deseja-se produzir ar com 45oC e 20%
de humidade relativa, a partir do ar ambiente a 31,5 oC e 90% de
humidade relativa. O método escolhido consiste no arrefecimento do ar
até que condense suficientemente reduzindo-se o seu teor de humidade,
seguido de aquecimento final. O caudal volumétrico de ar a processar é
de 1650 m3/h.
Fluxograma esquemático do processo:

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Para a resolução deste problema de preparação do ar, segue-se os
seguintes passos:
 Marca-se os pontos dados (condições do ar inicial e final), ponto 1
e 3;
 Do ponto 3 (que resultou de aquecimento final), traça-se uma
linha do processo inverso, arrefecimento até onde poder (linha de
saturação);
 Do ponto 1, traça-se uma linha de arrefecimento, o ar satura-se e
continua-se a arrefecer, condensando-o (arrefecimento na linha
de saturação, que causa a redução de humidade absoluta) até
intersectar a linha traçada no passo anterior;
 A intersecção resulta no ponto 2 (saida do ar do arrefecedor e
entrada do ar no aquecedor).
Assim preenche-se os dados em falta no Fluxograma:

Determine:
a) A temperatura que se deve arrefecer o ar.
𝒕 = 𝟏𝟔℃
b) A quantidade de água removida.
Á𝒈𝒖𝒂 𝑹𝒆𝒎𝒐𝒗𝒊𝒅𝒂 = (𝑽𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝑯𝒖𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆) × (𝑪𝒂𝒖𝒅𝒂𝒍 𝒎á𝒔𝒔𝒊𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝑨𝒓 𝑺𝒆𝒄𝒐)

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A água foi removida no arrefecedor, então:
𝑘𝑔 𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟
∆𝑌 = 𝑌1 − 𝑌2 = 0,027 − 0,012 = 0,015
𝑘𝑔 𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜
𝐶𝑎𝑢𝑑𝑎𝑙 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝐺
𝐶𝑎𝑢𝑑𝑎𝑙 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜 = ⟹𝑀=
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 ℎú𝑚𝑖𝑑𝑜 𝑣
1 𝑌 𝑅𝑇
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 ℎú𝑚𝑖𝑑𝑜: 𝑣 = ( + )
𝑀𝐴𝑟𝑆𝑒𝑐𝑜 𝑀á𝑔𝑢𝑎 𝑃

Usa-se as condições da entrada para o cálculo do Caudal mássico neste caso,


porque é dado o caudal volumétrico da entrada.

1 0,027 8,314 × (31,5 + 273,15) 𝑚3 𝒎𝟑


𝑣=( + ) = 0,000899 = 𝟎, 𝟖𝟗𝟗
29 18 101325 𝑔𝐴𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜 𝒌𝒈𝑨𝒓 𝑺𝒆𝒄𝒐
(NB: O volume húmido também pode ser estimado graficamente, mas
aconselha-se o cálculo analítico por motivos de precisão)

1650 𝑚3 /ℎ 𝒌𝒈𝑨𝒓 𝑺𝒆𝒄𝒐


𝑀= = 𝟏𝟖𝟑𝟒, 𝟒𝟎𝟒
0,899 𝑚3 /𝑘𝑔𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜 𝒉
𝑘𝑔𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑘𝑔𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜
Á𝑔𝑢𝑎 𝑅𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 = 0,015 × 1834,404 = 𝟐𝟕, 𝟓𝟏𝟔 𝒌𝒈𝑽𝒂𝒑𝒐𝒓 /𝒉
𝑘𝑔𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜 ℎ
c) A quantidade de calor a fornecer ao sistema.
O calor é fornecido no aquecedor:
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑀(𝑖3 − 𝑖2 )
𝑖 = 𝑐∆𝑡 + 𝜆0 𝑌 = 𝑐(𝑡 − 𝑡0 ) + 𝜆0 𝑌
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑐 = 𝑐𝑝 𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜 + 𝑐𝑝 𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 × 𝑌 = 0,24 + 0,46 × 0,027 = 0,2524
𝑘𝑔𝐴𝑟 𝑆𝑒𝑐𝑜 ℃
(NB: O Calor específico do Ar húmido também pode ser estimado
graficamente, mas aconselha-se o cálculo analítico por motivos de
precisão)
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝜆0 = 597,2 (𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 à 𝑡𝑜 = 0℃)
𝑘𝑔
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑀[(𝑐 × 𝑡3 + 𝜆0 𝑌3 ) − (𝑐 × 𝑡2 + 𝜆0 𝑌2 )]
𝑌3 = 𝑌2 , 𝑙𝑜𝑔𝑜: 𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑀 × 𝑐(𝑡3 − 𝑡1 )
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 = 1834,404 × 0,2524 × (45 − 16)

𝑸𝒇𝒐𝒓𝒏𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 = 𝟏𝟑𝟒𝟐𝟖, 𝟏𝟔𝟕 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒉

4. Os tubos de um permutador de calor (comprimento =3m) possuem no


seu interior uma camada de 1 mm de sal incrustado, como forma de
reduzir a massa do sal indesejado em 50%, propõe-se passar água pura
pelo interior dos tubos à velocidade de 0,2 m/s.

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-6 2
Viscosidade da água: 10 m /s Densidade da camada do sal incrustado:
3
3
2200 kg/m
Solubilidade do sal em água: 0,16 kg/m ;
Espessura do sal incrustado: 1 mm
-9 2
Difusividade do sal em água: 1,36.10 m /s

a) A concentração do sal na água à saída do tubo.


𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑜𝑐𝑎 𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜
( 𝑛𝑎 á𝑔𝑢𝑎 )=( 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑎 á𝑔𝑢𝑎 )
(𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜) (𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑐çã𝑜 𝑆)
𝑑𝑉 𝑘𝑔 2
𝑚3 𝑘𝑔
𝑛𝑠𝑎𝑙 ∗ 𝑑𝐴 = ( ) 𝑑𝜌 [ 2 ∗ 𝑚 = ]
𝑑𝑡 𝑚 𝑠 𝑠 𝑚3
𝜋𝐷2
𝑑 ( 4 𝑙) 𝜋𝐷2 𝑑𝑙
𝑛𝑠𝑎𝑙 ∗ 𝑑(𝜋𝐷𝑙) = ( ) 𝑑𝜌 ⟹ 𝜋𝐷𝑛𝑠𝑎𝑙 ∗ 𝑑𝑙 = ( ) 𝑑𝜌
𝑑𝑡 4 𝑑𝑡

A variação de comprimento (posição da água) com o tempo é igual á


𝑑𝑙
velocidade que a água flui pelo tubo (𝑑𝑡) = 𝑣

nsal é o fluxo mássico do sal na água: 𝑛𝑠𝑎𝑙 = ℎ𝐷 (𝜌 𝑠𝑎𝑡 − 𝜌)


𝐿 𝜌𝑓
2
𝜋𝐷 4ℎ𝐷 𝑑𝜌
𝜋𝐷ℎ𝐷 (𝜌 𝑠𝑎𝑡 − 𝜌) ∗ 𝑑𝑙 = 𝑣𝑑𝜌 ⟹ ∗ ∫ 𝑑𝑙 = ∫ 𝑠𝑎𝑡
4 𝐷𝑣 (𝜌 − 𝜌)
0 𝜌0

Condições de contorno:
 Na entrada: L=0, nenhum sal difundido, água pura (sem sal), ρ=ρ 0=0
Kg/m3
 Na saida: L=3, certa quantidade de sal dissolvido em água: ρ=ρf
Integrando a função:
4ℎ𝐷 𝐿 𝜌 𝑠𝑎𝑡 − 𝜌𝑓 𝑠𝑎𝑡
4ℎ𝐷 𝐿
𝑠𝑎𝑡 − 𝐷𝑣
= − ln ⟺ 𝜌𝑓 = 𝜌 − 𝜌 𝑒
𝐷𝑣 𝜌𝑠𝑎𝑡
𝟒𝒉𝑫 𝑳
𝝆𝒇 = (𝟏 − 𝒆− 𝑫𝒗 ) 𝝆𝒔𝒂𝒕

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Tendo a equação deduzida para o cálculo da concentração do sal na água à
saída, recorre-se a analogias para determinar o coeficiente de TM (h D).
Basendo-se na analogia de TC e TM em regime laminar
 O número de Nusselt (Nu) é análogo a número de Sherwood (Sh).
 O número de Prandtl (Pr) à número de Schmidt (Sc).
𝑁𝑢 = 0,0235(𝑅𝑒 0,8 − 230)𝑃𝑟 0,48 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝐶
𝑺𝒉 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟑𝟓(𝑹𝒆𝟎,𝟖 − 𝟐𝟑𝟎)𝑺𝒄𝟎,𝟒𝟖 𝒆𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝒂𝒏á𝒍𝒐𝒈𝒂 à 𝑻𝑴
Onde:
ℎ𝐷 𝐷 𝜇 𝑣∞ 𝜌. 𝐷
𝑆ℎ = 𝑆𝑐 = 𝑅𝑒 = 𝜇 = 𝜌∗𝜗
𝐷𝐴𝐵 𝐷𝐴𝐵 . 𝜌 𝜇
Substituindo na equação:
ℎ𝐷 𝐷 𝑣∞ 𝜌. 𝐷 0,8 𝜇 0,48
= 0,0235 (( ) − 230) ( )
𝐷𝐴𝐵 𝜇 𝐷𝐴𝐵 . 𝜌
𝐷𝐴𝐵 𝑣∞ . 𝐷 0,8 𝜗 0,48
ℎ𝐷 = 0,0235 (( ) − 230) ( )
𝐷 𝜗 𝐷𝐴𝐵 .
0,48
1,36 ∗ 10−9 0,2 ∗ 0,25 0,8 10−6
ℎ𝐷 = 0,0235 ∗ (( ) − 230) ∗ ( )
0,25 10−6 1,36 ∗ 10−9
𝒌𝒈
𝒉𝑫 = 𝟏, 𝟔𝟕𝟒𝟗𝟐. 𝟏𝟎−𝟓
𝒌𝒈
𝒎𝟐 . 𝒔. ( 𝟑 )
𝒎
Calculado o hD, precisa-se da Concentração de saturação (concentração limite
ou máxima), a partir da definição de solubilidade, “Solubilidade ou coeficiente
de solubilidade (CS) é a quantidade máxima que uma substância pode se
dissolver em um líquido”, então conclui-se que a concentração de saturação
é igual à solubilidade.
𝝆𝒔𝒂𝒕 = 𝒔 = 𝟎, 𝟏𝟔 𝒌𝒈/𝒎𝟑
Em seguida substitui-se os dados na equação deduzida e determina-se a ρf:
𝟒𝒉𝑫 𝑳
𝝆𝒇 = (𝟏 − 𝒆− 𝑫𝒗 ) 𝝆𝒔𝒂𝒕

4×1,67492.10−5 ×3

𝜌𝑓 = (1 − 𝑒 0,25×0,2 ) × 0,16

𝝆𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟔𝟒𝟏𝟖𝟕𝟖 𝒌𝒈/𝒎𝟑

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b) A quantidade de água necessaria para remover 50% da incrustação.

Neste problema pode-se analisar a concentração mássica da água (Kg/m 3)


final capaz de dissolver a metade do sal incrustado.

50% 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑜𝑐𝑎 𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜


( )=( 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑎 á𝑔𝑢𝑎 )
𝑝𝑒𝑙𝑎 á𝑔𝑢𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜
Equação deduzida na alínea anterior:
𝟒𝒉𝑫 𝑳
𝝆𝒇 = (𝟏 − 𝒆− 𝑫𝒗 ) 𝝆𝒔𝒂𝒕

𝑚𝑠𝑎𝑙 50% 4ℎ𝐷 𝐿


𝜌𝑓 = = (1 − 𝑒 − 𝐷𝑣 ) 𝜌 𝑠𝑎𝑡
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑉á𝑔𝑢𝑎 + 𝑉𝑠𝑎𝑙 ≈ 𝑉á𝑔𝑢𝑎 (𝑉𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜 ≪ 𝑉á𝑔𝑢𝑎 )
𝒎𝒔𝒂𝒍 𝟓𝟎%
𝑽á𝒈𝒖𝒂 =
𝝆𝒇
Cálculo de massa se pretende remover da incrustação salina (metade da
espessura):
𝜋𝐿 𝛿 2
𝑚𝑠𝑎𝑙 50% = 𝜌𝑠𝑎𝑙 ∗ 𝑉𝑠𝑎𝑙 = 𝜌𝑠𝑎𝑙 ((𝐷 + ) − 𝐷2 )
4 2
𝜋∗3 0,001 2
𝑚𝑠𝑎𝑙 50% = 2200 ∗ ((0,25 + ) − 0,252 ) = 1,2972𝑘𝑔
4 2
1,2972 𝑘𝑔𝑠𝑎𝑙
𝑉á𝑔𝑢𝑎 = = 2020,949 𝑚3
𝑘𝑔𝑠𝑎𝑙
0,000641878 3
𝑚 á𝑔𝑢𝑎
É necessário escoar 2020,949 m3 de água para remover a metade da
incrustação salina no Tubo.

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