25 de abril de 1974 ANTES do 25 de Abril Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente. Em Portugal, as escolas só eram obrigatórias até à chamada 4ª Classe e os professores podiam dar castigos violentos aos alunos. Depois, a maior parte das crianças ia trabalhar e, aos 18 anos, os homens tinham de ir à tropa e muitos foram obrigados a participar na Guerra Colonial. 25 de abril de 1974 ANTES do 25 de Abril O País não acompanhava o progresso dos outros países da Europa e as pessoas não estavam contentes, mas não podiam dizer. Esta forma de governo sem liberdade, o Estado Novo, era chamada de Ditadura, durou 48 anos e foi seguida por António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. 25 de abril de 1974 O dia da mudança! Com o descontentamento geral que crescia, secretamente surgiu o Movimento das Forças Armadas (MFA), liderado pelo Capitão Salgueiro Maia.
Na madrugada do dia 25 de abril de 1974, militares do MFA
ocuparam os estúdios do Rádio Clube Português e, através da rádio, explicaram à população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem. 25 de abril de 1974 O dia da mudança! A música Grândola Vila Morena, de José Afonso foi “tiro de largada” para a coluna militar com tanques, comandada por Salgueiro Maia, que saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e marchou para Lisboa. Cercou o quartel da GNR do Carmo, onde se tinha refugiado Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar à frente da ditadura. A população de Lisboa foi-se juntando aos militares. 25 de abril de 1974 O dia da mudança! Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao general Spínola, que, embora não pertencesse ao MFA, não pensava da mesma maneira que o governo acerca das colónias. Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em liberdade desde há muitas décadas. A Democracia e a Liberdade estavam repostas! 25 de abril de 1974 O dia da mudança! O golpe de estado de 25 de abril de 1974 ficou conhecido para sempre como “REVOLUÇÃO DO CRAVOS”. Como não houve violência, o povo ofereceu cravos aos militares, que os colocaram nos canos das espingardas. Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança.