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A ideia de uma máquina simples foi criada pelo no século III a. C., que
estudou as máquinas "Arquimedianas": alavanca, polia, e parafuso.
Arquimedes também descobriu o princípio da alavancagem. Mais tarde
outros filósofos gregos definiram as cinco máquinas clássicas (excluindo o
plano inclinado) e foram capazes de calcular sua alavancagem. Heron
Alexandria (ca. 10–75 AD), em seu trabalho Mecânica lista estes cinco
mecanismos que podem colocar uma carga em movimento: alavanca,
molinete, polia, cunha e parafuso, e descreve sua fabricação e usos.
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS
RISCOS ADICIONAIS
A norma determina que a adoção de medidas de controle dos riscos adicionais
provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos
pelas máquinas e equipamentos deve observar a seguinte ordem prioridade:
Eliminação;
Redução de sua emissão ou liberação;
Redução da exposição dos trabalhadores
TERMOS TÉCNICOS
Burla
Ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos ou
sistemas da máquina, empregando para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais
como parafusos, agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso diário, como chaves e
moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da máquina.
Comando bimanual
Dispositivo de acionamento de máquinas e equipamentos. Esse dispositivo possui dois
botões que devem ser acionados simultaneamente pelas mãos do operador para iniciar e
manter a operação da máquina ou equipamento. O objetivo do comando bimanual é
manter as mãos do operador fora da zona de perigo durante o funcionamento da
máquina. Assim que o operador deixar de acionar um dos botões (ou ambos), a máquina
terá seu movimento interrompido. O comando bimanual é uma medida de proteção
apenas para a pessoa que o exerce, não oferece proteção para terceiros.
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS
TERMOS TÉCNICOS
Dispositivos de parada de emergência
Dispositivos que, quando acionados, têm a finalidade de paralisar o movimento perigoso da
máquina ou equipamento, desabilitando seu comando.
Distância de segurança
Distância segura entre a proteção (fixa ou móvel) e a zona de perigo da máquina ou
equipamento. Essa distância impede o ingresso dos membros superiores nas zonas
perigosas. Quando a proteção for fabricada com material descontínuo com aberturas que
permitam o ingresso de membros superiores ou parte deles na zona de perigo, devem ser
observadas as distâncias de segurança conforme o disposto no item A, Anexo I, da norma.
Autoteste
Trata-se de um teste funcional executado automaticamente pelo próprio dispositivo de
segurança, a cada inicialização do sistema e durante determinados períodos, para
verificação de falhas e defeitos e que, uma vez identificados, farão com que o dispositivo
cesse sua operação em uma condição segura.
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS
TERMOS TÉCNICOS
Diversidade
Segundo o glossário, a diversidade se refere à aplicação de componentes, dispositivos ou
sistemas com diferentes princípios ou tipos, de forma a reduzir a probabilidade de existir uma
condição perigosa.
Monitoramento
Função que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um
componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver
situações de perigo em virtude de alterações nas condições do processo.
Redundância
Utilização de mais de um componente, dispositivo ou sistema que realizem a mesma
função, a fim de assegurar que, ocorrendo falha em um deles na execução de sua função,
o outro estará disponível para executá-la.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SISTEMA DE SEGURANÇA
Essa é uma expressão genérica que engloba o conjunto de:
Proteções fixas;
Proteções móveis;
Dispositivos de segurança.
PRINCÍPIOS GERAIS
A NR12 define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho em máquinas e equipamentos de todos os tipos e em todas as
atividades econômicas, nas seguintes fases:
Projeto;
Utilização;
Fabricação;
Importação;
Comercialização;
Exposição;
Cessão a qualquer título.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PRINCÍPIOS GERAIS
O projeto da máquina ou equipamento deve levar em conta a segurança intrínseca
da máquina ou equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem,
instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte
e sucateamento, para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. O
projeto também não deve permitir erros na montagem ou remontagem de
determinadas peças ou elementos que possam gerar riscos durante seu
funcionamento, especialmente quanto ao sentido de rotação ou deslocamento. No
caso de máquinas ou equipamentos fabricados ou importados após a vigência da
NR12, o respectivo projeto deve prever meios adequados para o seu levantamento,
carregamento, instalação, remoção e transporte.
A exposição se refere à mostra de máquinas e equipamentos em eventos do tipo feiras
de negócios e exposições.
A cessão a qualquer título concerne, por exemplo, à cessão da posse da máquina ou
equipamento, como ocorre, por exemplo, nos casos de doação, aluguel ou
comodato.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PRINCÍPIOS GERAIS
Quais atividades estão incluídas na fase de UTILIZAÇÃO?
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
Requisitos gerais
Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados,
selecionados e instalados de modo que:
não se localizem em suas zonas perigosas;
possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o
operador;
impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra
forma acidental;
não acarretem riscos adicionais;
não possam ser burlados.
Dispositivos de inter-travamento
Os dispositivos de inter-travamento são associados a proteções móveis. Tais dispositivos
têm a função de permitir a operação da máquina ou equipamento somente enquanto a
proteção móvel estiver fechada. Entretanto, existem algumas máquinas e equipamentos
em que não é possível interromper o movimento perigoso de imediato, em virtude da
inércia residual do elemento que realiza esse movimento.
Nesse caso, é mandatório o uso de dispositivos inter -travamento com bloqueio, que só
permitem o acesso à zona perigosa após a parada total do movimento perigoso.
Distância de segurança
A distância de segurança corresponde ao afastamento seguro entre a proteção e a zona
perigosa, de forma a impedir o ingresso dos membros superiores nas zonas de perigo, nos
casos em que a proteção (fixa ou móvel) for confeccionada com material descontínuo.
Nesses casos, em virtude dessa descontinuidade existem aberturas na própria proteção
que permitem o ingresso dos dedos, mãos ou braços, sem que eles alcancem a zona de
perigo, caso a distância de segurança seja devidamente observada.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA
Escada de degraus sem espelho: meio de acesso com um ângulo de lance de 45º
a 75º, cujos elementos horizontais são degraus sem espelho.
O item 12.70 determina que os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo
marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas com as
seguintes características:
ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a
suportar os esforços solicitantes;
ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
possuir travessão superior de 1,10 m a 1,20 m de altura em relação ao piso ao longo de
toda a extensão, em ambos os lados;
o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de
objetos;
possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de
altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
COMPONENTES PRESSURIZADOS
Capacitação de reciclagem
A capacitação para reciclagem do trabalhador deverá ser realizada sempre
que ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de
máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.