Você está na página 1de 18

PROJETO DE CAMPANHA POLÍTICO

Coordenador Geral
Assessor

Financeiro Jurídico Comunicação Agenda Mobilização

Coordenador Geral: responsável por gerenciar todas as outras áreas. Responsável pelos diversos
aspectos da organização e planejamento da campanha;
Assessor: responsável por repassar a todas as áreas as informações pertinentes ao Gabinete e Agenda do
Candidato;
Coordenador financeiro: Contador, o trabalho deste consiste em prestar contas à Justiça Eleitoral e
arrecadar fundos, sendo um dos mais importantes para que as contas de campanha sejam aprovadas;
Comunicação/Equipe de Marketing: publicitários, jornalistas, designers, roteiristas etc. planejando
ações voltadas à comunicação e ao marketing, tanto nos meios físicos, quanto nos meios digitais;
Agenda: responsável por agendamentos de compromissos do Candidato.
Mobilização/Equipe de pesquisa: são os responsáveis pela obtenção de dados e também por analisar os
dados obtidos e traçar estratégias junto aos coordenadores;
Militantes: pessoas que simpatizam com os ideais do candidato e que estão dispostas a representá-lo
junto a conhecidos, amigos e familiares. Geralmente, elas divulgam a imagem do político de maneira
informal;
Cabos Eleitorais: contratados durante o período da campanha eleitoral, os cabos devem entregar
santinhos, participar de carreatas, realizar ações de “corpo a corpo” com o eleitorado, entre outros.

2) Realização de pesquisas

Definida a equipe que trabalhará com você, é necessário traçar estratégias para cativar o seu público-alvo.
Para isso, entretanto, é importante coletar algumas informações, visando embasar decisões e estratégias
de campanha.

Uma campanha política estruturada deve saber exatamente quais são os principais problemas, anseios,
dificuldades e objetivos do público-alvo do candidato.

Ao realizar a pesquisa, é interessante descobrir alguns pontos, como:

a) onde o meu eleitorado está (cidade, região, estado etc.)?


b) qual a faixa etária dele?
c) quais são os assuntos que mais interessam a essa população?
d) eles já sabem em quem votar?
e) quais são os principais problemas enfrentados por essas pessoas?
f) quantos são?
Após as respostas dessas perguntas, a equipe de pesquisa precisará mapear as lideranças das cidades
estratégicas e levantar quais são as propostas dos deputados, e administradores da região aonde o
candidato deseja atuar.

Feito isso, as próximas estratégias serão direcionadas para o público certo. Isso permitirá que se crie seu
planejamento de forma embasada e direcionada ao eleitor mais alinhado com sua candidatura. Desse
modo, as chances de ganhar a próxima eleição aumentam significativamente.

3) Estudo e definição de pessoas

Para que sua campanha fale diretamente com seu eleitorado, é fundamental, após a pesquisa, estudar e
definir quais são as pessoas do eleitorado, visando desenvolver as estratégias e a comunicação de forma
assertiva e direcionada.

Ao contrário do conceito de público-alvo, que é mais amplo e genérico, a pessoa é mais específica,
permitindo definir, com base nos dados obtidos pelas pesquisas, indivíduos semifictícios, ou seja, criados
com base em dados reais, mas sem representar um eleitor específico.

Outra vantagem da criação de pessoas está na possibilidade de desenvolver mais de uma, visando
segmentar públicos distintos dentro de um mesmo eleitorado, por exemplo, o que aumenta a eficiência da
comunicação.

O desenvolvimento da pessoa leva em consideração os dados levantados na pesquisa para definir, com
base nas respostas obtidas, algumas características do eleitor, facilitando a comunicação estratégica.
Listamos alguns dos elementos mais importantes:

a) nome da pessoa (fictício);


b) sexo;
c) idade;
d) cargo/ocupação;
e) ramo de atividade;
f) nível de escolaridade;
g) meios de comunicação utilizados;
h) interesses pessoais e interesses políticos;
i) alinhamento político e ideológico, dentre outros fatores.

Com isso, toda a equipe terá acesso às informações importantes do eleitor, de forma mais simples e direta,
permitindo que as peças publicitárias, comunicação direta e alinhamento de expectativas sejam
desenvolvidos de acordo com esse público.

4) Definição de estratégias de marketing político

Após conhecer bem o público-alvo do candidato, a equipe de marketing traçará as estratégias políticas —
com os Coordenadores-Gerais e de Pesquisa. Para que a campanha tenha o alcance e seja bem-sucedida, é
fundamental que as estratégias sejam pensadas de acordo com as pesquisas e com o plano de governo do
candidato. Esse é um momento bastante complexo da campanha e, portanto, merece atenção especial.
Aqui, será preciso definir pontos fundamentais para o político, como:

5) Imagem do candidato

A partir do perfil do público-alvo encontrado nas pesquisas, é necessário estabelecer qual a imagem que o
candidato quer passa. Se ele quer atingir pessoas mais jovens, por exemplo, não há a necessidade de andar
de terno e gravata o tempo todo. Além disso, o seu discurso pode ser mais informal.

Por outro lado, caso o público do candidato seja composto por pessoas de mais idade ou de segmentos
mais formais, como empresários, gestores e servidores públicos, o visual deve acompanhar certos rigores.

Ao traçar a imagem do político, portanto, é preciso estabelecer:

a) a vestimenta adequada;
b) o tom do discurso;
c) as cores e artes usadas no material gráfico;
d) os principais temas abordados durante a campanha (saúde, educação, cultura, meio ambiente,
transporte etc.);
e) o plano de governo (principais propostas que vão resolver os problemas da população), entre
outros.

6) Presença online

Após traçar a imagem do candidato, estabelecer as estratégias no meio digital, levando em conta que mais
da metade da população brasileira usa a internet. A escolha das redes sociais deverá ser feita levando em
consideração o perfil do eleitorado.

Grande parte dos brasileiros tem acesso à internet, o que significa que esse é um ambiente de fundamental
importância para o candidato, que pode ganhar visibilidade e divulgar seus projetos, metas e propostas de
governo.

Para alcançar os mais jovens, será interessante investir em mídias como o Snapchat (compartilhamento
privado de fotos pessoa a pessoa, que incluem envio de vídeos cursos, bate–papo com vídeo ao vivo,
msgs, criação de avatares etc) e o Instagram, que têm maior apelo nessa faixa etária e permitem
segmentações bastante eficientes.

Porém, os mais conservadores, poderão ser mais atingidos no Facebook ou Twitter. Em todo caso, a
utilização de e-mail marketing e o envio de SMS ainda são formas bastante eficazes de alcançar diversos
públicos, mesmo os mais simples.

Outro fator importante é ficar atento ao site do candidato, já que grande parte do tráfego atual é gerado a
partir de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o que exige que o site esteja adaptado para
essas tecnologias e seja exibido de forma adequada.
Além da escolha dos meios de comunicação, é muito importante que a postura online do candidato
(linguagem utilizada nos textos, design das fotos etc.) e os temas abordados sejam atrativos, relevantes e
interessantes ao público-alvo.

7) Planejamento da mobilização e articulação

Além de manter presença constante na internet, a campanha deve ir para as ruas. Portanto, é fundamental
que a equipe de coordenação escolha quais eventos, reuniões, encontros, fóruns etc. são interessantes para
o candidato.

Essa questão segue o raciocínio famoso da publicidade, de que “aquele que não é visto não é lembrado”,
ou seja, para que você ganhe visibilidade junto ao eleitorado, é importante que o público tenha contato
com você e suas propostas.

Além disso, durante a campanha, será preciso criar eventos próprios: carreatas, comícios, entre outros.
Nesse momento, a mobilização entra: os militantes e demais integrantes da equipe devem motivar o
máximo de pessoas possível para participar.

Os eventos públicos são fonte de grande repercussão e impacto social, vale definir sua realização de
acordo com as pessoas e com a identidade e posicionamento do candidato.

A articulação se refere às alianças feitas com sindicatos, associações e demais entidades organizadas da
sociedade civil. O ideal é que essas parcerias sejam realizadas de forma estratégica, levando sempre em
consideração o público que você deseja atingir.

8) Criação de um cronograma de ações

Por mais perfeito pareça o planejamento, se ele não for seguido à risca, as chances de dar errado são
muitas. Para evitar que isso ocorra, é essencial que, junto ao Coordenador, monte um cronograma de
ações, estabelecendo metas e estipulando prazos para a equipe.

Cada uma das etapas da campanha deve ser delimitada de forma organizada e coerente, levando em
consideração os desafios, as exigências legais, as normas políticas e os anseios e interesses do eleitorado,
visando responder seus questionamentos e angariar atenção para o candidato.

Para que tudo dê certo, é importante monitorar esse cronograma constantemente, a fim de verificar se
tudo anda conforme planejado. Lembrando que o ideal é que comece a trabalhar o quanto antes!

A base aliada para campanha política é um elemento imprescindível para candidatos a cargo no
legislativo ou do poder executivo. Independentemente do que está em disputa, nenhum futuro candidato
pode abrir mão de um pool de apoiadores.

Embora a base aliada seja compreendida como um grupo político de apoio dentro do exercício de um
mandato, na verdade, ela se constitui de todos os parceiros que podem levar a candidatura a vitória.
Saber como formar uma base que o levará ao sucesso é o primeiro passo rumo a vitória, ou para alçar
voos ainda maiores.

9) O papel da equipe de campanha

Antes de começar a trabalhar nas diversas frentes para a conquista de votos, o candidato precisa formar
uma equipe que o apoie. Um comitê de campanha bem estruturado, em que todos conheçam suas funções
e como executá-las é certamente um diferencial.

No contexto de uma campanha eleitoral, três são os personagens principais:

Coordenadores de campanha: figura central que tem como ocupação coordenar os profissionais que
integram a equipe, colaborando para que atuem em sinergia e delegando funções;
Cabos eleitorais: são os “promotores” do candidato. Cabe a eles distribuir santinhos, mostrar apoio nas
redes sociais, participar de passeatas, manifestações e bandeiraços, sempre evidenciando seu apoio
irrestrito e convidando outras pessoas a se juntarem à chapa;
Militância: embora “militante” por definição seja todo apoiador informal e não remunerado, pode receber
algum tipo de ajuda material em troca de seu apoio. Cabe a esse importante personagem abordar pessoas
e divulgar as propostas do candidato, seu plano de governo, etc.

Alguns fatores que levam ao sucesso:

10) Cultivar o networking (rede de contatos)

Formada a equipe de campanha, um outro grupo de pessoas fundamental para garantir a vitória é o que
compõe o networking do candidato. No mundo corporativo, a importância desse fator já é bem conhecida.

São pessoas escolhidas para manter uma relação de colaboração mútua, e que, portanto, devem ter algum
raio de influência nos locais onde moram, trabalham ou estudam.

Embora possa ser um grupo difuso e nem sempre identificável, é altamente recomendável que todas as
pessoas que possam ajudar sejam mapeadas e cadastradas.

Assim, é possível o comitê de campanha ou o próprio candidato trabalhar antecipadamente na construção


de um bom relacionamento.

11) Ter cuidado ao lidar com tensões

Durante o processo eleitoral, é gratificante ver o apoio recebido, mas ele vem acompanhado de momentos
de grande tensão. Haverá, inevitavelmente, algum ponto da campanha em que a oposição fará
enfrentamentos, algumas das vezes até apelando para agressões verbais.

A regra de ouro é: jamais, sob hipótese alguma, revidar ataques. Todas as dissensões e divergências
devem ser tratadas pelo viés republicano, ou seja, situação e oposição têm o mesmo direito de expressar
livremente — e com respeito — suas opiniões.
12) Entender os problemas da população

Manter um bom relacionamento com o eleitor significa, antes de mais nada, compreender que ele defende
interesses seus e da sua comunidade. Portanto, a postura do candidato deve ser, sempre, a de um
conciliador e de alguém que está ali para somar.

Não menos importante, todos merecem ser ouvidos, desde o mais humilde dos membros de uma
comunidade até os líderes mais destacados.

13) Utilizar a internet e plataformas online de gestão

Campanhas políticas bem sucedidas usam, invariavelmente, a internet para captar eleitores e conquistar
votos. Portanto, estar presente nas redes sociais e contar com um site institucional são as formas de se
fazer visível pela internet.

Paralelamente às ações visando montar uma base aliada para a campanha política, é recomendável utilizar
um aplicativo de gerenciamento político. Com organização, o esforço é reduzido e as chances de vencer
aumentam consideravelmente.

Com a proximidade das eleições, diversos políticos estão criando ou retomando seus perfis nas principais
mídias sociais, como Twitter, Facebook e Instagram. Mas será que essa atuação é feita de forma correta e
planejada?

14) Santinhos virtuais

A maioria dos políticos brasileiros não sabem atuar de forma efetiva nesse meio. Suas postagens se
resumem a “santinhos virtuais”, ou seja, imagens com seus nomes e números estampados. Este tipo de
estratégia costuma agredir o público, gerando um engajamento negativo (unlikes, unfollows, ocultação da
publicação pelo usuário). Consequentemente, apenas assessores, cabos eleitorais ou web militantes
voluntários (votos certos) acabam sendo impactados positivamente.

As redes sociais possuem um enorme campo para propagação de conteúdo. Trabalharemos com
estratégias que entreguem conteúdos valiosos para o nosso público alvo, devemos deixar que este público
conheça-nos, através de Stories (melhorar a interação dos usuários), posts (conteúdo publicado numa
página na internet), enquetes, reels (espaço para se criar vídeos), tweets.

15) Fique atento ao relacionamento

E qual é a melhor forma de um político atuar nas mídias sociais? Uma palavra resume a resposta para esta
pergunta: relacionamento. Diferentemente da mídia off-line (como TV e rádio), as mídias sociais
colocam o político em contato direto com o eleitor. Essa é a hora de gerar debates com o público sobre
temas pertinentes ao plano de governo do candidato. Políticos que não interagem com seu público acabam
se tornando um panfletista digital. Este tipo de perfil só aparece para cumprir o calendário de conteúdo
das mídias sociais, como uma verdadeira entrega de panfletos onde as pessoas nem leem e guardam para
jogar no lixo depois.
Já os políticos que interagem, respondendo mensagens e comentários, são muito mais bem vistos pela sua
audiência. Por isso, exponha ideias e opiniões, faça perguntas, deixe o público saber que você quer ouvi-
lo e que considerará suas ideias no próximo mandato. A humanização de um candidato é feita com essa
estratégia de aproximação.

16) Gestão de crises

Outro ponto muito importante na gestão de mídias sociais de um político é a gestão de crises. Qual é a
melhor forma de responder aquelas críticas e ataques? Com os políticos cada vez mais presentes no meio
digital, a preocupação com a reputação deve aumentar. Antes de mais nada, vale lembrar que cada vírgula
postada pode gerar falhas irremediáveis de comunicação, ou seja, a equipe de mídias sociais deve estar
preparada para diversos cenários.

Por isso, é importante que a equipe já tenha bem definido um plano de ação para estas situações. Durante
a etapa de planejamento, deve-se identificar os tipos de usuário para, assim, definir processos e formas
específicas de se comportar em cada caso.

O que é marketing político? É importante conhecer o conceito de marketing. Ao contrário do que muitos
pensam, marketing não é o trailer que você assiste na televisão, ou seja, ele não é propaganda, nem tão
pouco publicidade.

Marketing é a ciência que estuda o comportamento dos agentes componentes do mercado, através de
pesquisas, diagnósticos e prognósticos. Tudo isso visando o correto posicionamento de um produto ao seu
consumidor em potencial. No caso do marketing político, o objetivo é identificar os possíveis eleitores e
projetar uma imagem positiva do candidato em questão.

17) O que é marketing político?

O marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um(a)
candidato(a) ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior
número de eleitores possível e, em seguida, mostrando-o diferente de seus adversários, obviamente
melhor do que eles.

Em outras palavras é buscar entender os anseios e necessidades recorrentes do eleitorado em determinado


momento e adequar o discurso do(a) candidato(a) para não fugir das preocupações da sociedade.

Para que as estratégias deem certo, o primeiro passo é a realização de pesquisas. Será por meio delas que
o candidato vai descobrir quais são os desejos, dificuldades e queixas dos seus potenciais eleitores. Feito
isso, é preciso traçar o perfil do público-alvo.

Com esse perfil em mãos, toda a postura do político deve ser voltada a ele. O vocabulário, as roupas, as
redes sociais, os eventos etc. devem ser compatíveis com o público.

18) Quais são os tipos de marketing político?

O marketing político é divido em, pelo menos, três tipos:


a) eleitoral, que é realizado no período da campanha eleitoral com dia e hora para início e fim, sendo
utilizado por quem não possui mandato ou deseja se reeleger;
b) pós-eleitoral, que é o uso permanente das ferramentas de comunicação por quem já possui um
mandato, visando manter sua imagem associada a uma boa administração, objetivando a
ampliação de seu poder;
c) partidário, como o nome diz, trabalha a imagem dos partidos políticos.

Para simplificar, podemos dizer que a principal diferença entre os tipos é que o marketing político
eleitoral acontece durante o período legal da campanha. Já os outros (partidário, pós e pré-eleitoral) deve
ocorrer antes e depois dos 45 dias que antecedem as eleições.

19) Marketing político

O marketing político cria e desenvolve estratégias para divulgar ações de determinado candidato. O
objetivo não é apenas ganhar a eleição, mas sim construir uma imagem forte e carismática perante seu
público.

O objetivo é que, com as estratégias aplicadas de maneira correta, o candidato possa se comunicar com o
povo que o elegeu e ainda conquistar mais eleitores nas próximas eleições.

Para que sua campanha fale diretamente com seu eleitorado, por exemplo, é fundamental estudar e definir
quem é seu eleitorado, ou no caso: as pessoas do eleitorado. Pois assim conseguiremos desenvolver as
estratégias e a comunicação de forma direcionada.

Ainda se confunde pessoa com público-alvo, mas há diferença entre esses dois termos! A principal
diferença é que o público-alvo apresenta informações de forma mais ampla e genética.

Enquanto isso, o conceito de pessoa consiste em detalhes mais específicos, permitindo definir, com base
nos dados obtidos pelas pesquisas, indivíduos semifictícios, ou seja, criados com base em dados reais,
mas sem representar um eleitor específico.

Outra vantagem da criação de pessoas está na possibilidade de desenvolver mais de uma pessoa, visando
segmentar públicos distintos dentro de um mesmo eleitorado, por exemplo, o que aumenta a eficiência da
comunicação.

Sem ações eficientes de um bom marketing político, não existe sucesso na comunicação entre o candidato
e eleitores. Com este distanciamento, a população não fica ciente das propostas, intenções e feitos de
muitos candidatos e sem conseguir ainda acompanhá-lo depois de eleito.

Para isso, é preciso criar uma série de estratégias permanentes, como, por exemplo:

a) Manter uma presença constante na internet: o candidato deverá ter sites e perfis em redes
sociais a fim de nutrir um diálogo constante com o público;
b) Investir em conteúdo: apenas estar presente em todas as redes sociais não é o suficiente, é
necessário que as redes do político estejam abastecida com um conteúdo bem feito e assertivo.
Para seguir esta estratégia, a utilização do Marketing de Conteúdo pode ser muito benéfica! Um
bom material tende a ser compartilhado nas redes sociais e faz com que mais pessoas conheçam o
candidato e suas propostas.
c) Conservar uma boa relação com o eleitorado: quem deseja tentar uma eleição ou reeleição
precisa dialogar com os eleitores. Para isso, é necessário recebê-los bem no gabinete, mandar e-
mail, mensagens ou SMA com periodicidade, atender as solicitações com atenção etc.

Além disso, a participação em eventos também faz parte das estratégias do marketing político. Aqui,
também é preciso ficar atento à vestimenta, pois ela tem um papel fundamental para atrair os eleitores
certos.

Quem deseja atingir um público elitizado e de mais idade, por exemplo, deve vestir roupas formais e
assumir um discurso mais rebuscado. Já os que pretendem dialogar com a juventude podem ser mais
informais e, dependendo da ocasião, usar a linguagem dos jovens.

Todos esses detalhes devem ser pensados com cuidado após definido o público-alvo do candidato. Cabe
ao profissional de marketing, junto aos assessores, orientar o candidato.

20) Marketing eleitoral

Como o próprio nome diz, o marketing eleitoral ocorre durante a campanha. Após mapear o público do
candidato, será necessário elaborar slogans, propagandas, textos, imagens etc. que sejam compatíveis com
o perfil do eleitor que se deseja alcançar.

Assim, todo o perfil do candidato — principais temas abordados, planos de governo, vestimenta,
linguagem, oratória etc. — devem estar de acordo com o público-alvo.

Vale lembrar que, apesar de distintos, um conceito não anula o outro. Tenha em mente que os grandes
estrategistas sempre alinham o marketing político como eleitoral.

As mídias sociais para o candidato são uma realidade no atual cenário eleitoral e administrativo do Brasil.
De norte a sul, em qualquer cidade ou estado, os eleitos para cargos públicos precisam aprender a se
comunicar por esses canais.

Da mesma forma que essas ferramentas aproximam os políticos dos seus eleitores e dos moradores das
cidades e estados que administram ou representam, elas podem sobrecarregar um time já cheio de
trabalho.

Então, como explorar o máximo das mídias sociais para candidatos sem deixar que elas se tornem um
fardo ou prejudiquem seu mandato? Como fazer esse gerenciamento de maneira eficiente?

21) O que é proibido em mídias sociais para Candidatos?

A Lei Eleitoral determina certos comportamentos que estão proibidos nas redes sociais durante o período
oficial de campanha.

Por exemplo: o pagamento por propaganda na rede, seja utilizando o impulsionamento das publicações no
Facebook ou no Instagram, ou explorando anúncios patrocinados em buscadores, está vetado.
Da mesma forma, anúncios em sites ou páginas de pessoas jurídicas mesmo que de graça também são
proibidos. Posts que ataquem a honra de outros candidatos também não são permitidos, assim como
montagens ou falsas atribuições a frases e projetos.

Fora do período de eleição, o candidato pode impulsionar suas mensagens nas redes sociais, desde que
não esteja pedindo voto antes da hora.

22) Como usar as mídias sociais de maneira eficiente?

a) Interaja com os eleitores

Uma das funções mais importantes e úteis das mídias sociais para candidatos é aproximar o político dos
cidadãos. Por meio dessas ferramentas democráticas e gratuitas, um eleitor pode interagir diretamente
com um político sem a necessidade de muita burocracia — e o político precisa interagir de volta!

O segredo das redes e mídias sociais é que elas são vias de comunicação de mão dupla — ou seja, da
mesma maneira que o cidadão quer falar, ele também deseja ser ouvido e ter uma resposta.

b) Fale a língua do eleitor

O conteúdo veiculado nas redes sociais deve ser informativo e participativo. Além disso, a linguagem
utilizada nele deve ser clara e objetiva, sem mensagens rebuscadas que possam gerar duplo sentido.

Quando falamos sobre linguagem, não devemos restringir apenas a fala em si. Por exemplo: os usuários
de redes sociais costumam gostar da utilização do humor. Se for cabível, adote essa medida em algumas
publicações — mas tenha cuidado, pois ele precisa ser colocado de forma leve e sem ferir direitos ou
disseminar preconceitos.

c) Atente-se ao tipo e formato do conteúdo

Nem todas as mensagens e interações podem ser realizadas da mesma forma. Assim, cada mídia social é
importante ao oferecer diversas formas de comunicação com o eleitor.

O YouTuber, por exemplo, é excelente para hospedar vídeos informativos ou educativos sobre o seu
mandato. Já o Facebook é uma forma eficaz de se manter ativo no dia a dia dos cidadãos e comentar os
eventos cotidianos. O Twitter é um bom recurso para ouvir reclamações dos cidadãos e conversar com
eles. Assim, o candidato deve usar cada ferramenta para buscar a melhor comunicação com seus eleitores.

d) Use diferentes redes sociais

Como variedade, devemos contar com diferentes redes sociais é uma maneira de interagir com públicos
distintos e ainda oferecer um conteúdo mais rico e diferenciado.

Estar presente em canais variados é uma maneira de apresentar conteúdos distintos para o seu público. É
fundamental criar publicações específicas para cada rede social considerando suas particularidades. Isso
mostra uma abertura maior do político para com a população, além de ser uma forma dos eleitores
exporem suas opiniões.

Vale lembrar que não é preciso estar em todas as redes, mas ao menos ter contas nas principais.
Independentemente no número de perfis, todos devem estar bem assistidos para que haja a consolidação
de uma militância digital, impactando um público maior. Para isso, é fundamental contar com assessores
que estejam prontos a responder questionamentos que surgirem pelo caminho.

e) Evite conflitos

Nunca entrar em conflito com eleitores e opositores nas redes sociais é uma regra, pois isso pode levar as
pessoas a terem uma imagem ruim do candidato. Atacar ou difamar outras pessoas é proibido segundo a
legislação política.

O bom senso deve ser usado também na hora de responder aqueles eleitores ou militantes contrários a
determinadas ideias. É preciso ter bastante cuidado ao abordar pautas polêmicas. Ter educação, ser
cordial e falar com clareza é o mínimo exigido. Se os assessores detectarem que determinada pessoa tem
apresentado comportamento difamatório ou esteja incitando discussões, poderá conversar com ela por
chat.

f) Nunca engane o internauta

Publicar conteúdo falso nas mídias sociais é proibido. Com a presença cada vez maior das fake news,
muitas informações têm sido difundidas pela web, o que é um grande prejuízo para a circulação das
notícias verdadeiras.

Por essa razão, é necessário que o candidato seja verdadeiro e claro nos projetos que executa e nas obras
pelas quais é responsável. Lembre-se de que, com acesso aos diferentes recursos, é mais fácil descobrir
quando algo é mentira.

g) Conte com softwares auxiliares

As mídias e redes sociais podem gerar uma avalanche de conteúdos e mensagens para candidatos. São
dezenas, muitas vezes até centenas de comentários, tweets, mensagens e outras formas de interações por
dia.

Assim, para conseguir gerenciar tudo isso de maneira eficiente, é interessante contar com softwares
auxiliares nos quais o candidato possa jogar toda essa informação e entender plenamente as reclamações e
necessidades dos cidadãos — e realizar um mandato mais eficiente.

15) Quais são os cases de sucesso no mundo da política?

A mobilização de pessoas é de fundamental importância no voluntariado e também do maior engajamento


das pessoas na política. Por isso, é fundamental mobilizar assessores e até eleitores fãs a gerarem
conteúdo — criar posts, comentar, interagir em lives etc. Mas não só isso: Também é preciso investir
nesses canais, buscando sempre conteúdos de interesse público.
Os candidatos precisam manter essa presença ativa e trazer para o dia a dia dos cidadãos informações
sobre a política. Isso colabora muito para a aproximação entre as partes, sendo benéfica para ambos os
lados.

16) Onde os políticos erram

Além desse crescimento, as mídias sociais proporcionam duas grandes vantagens estratégicas para os
candidatos: interação e capacidade de atingir o público certo no momento certo. Essas características
permitem aos candidatos construírem debates profundos sobre temas específicos e gerar uma
credibilidade. O grande problema é que a maioria dos políticos ainda não consegue usufruir disso,
transformando as mídias sociais em simples palanques e compartilhando santinhos virtuais.

17) Como resolver esse problema

Um candidato que queira ter eficiência nas mídias sociais deve pensar em quatro coisas:

a) Quem é o seu público-alvo;


b) Quais pautas e linguagem são relevantes para esse público;
c) Qual será a estratégia de relacionamento para lidar com os diversos tipos de comentários;
d) Quais métricas são importantes para acompanhar o crescimento do trabalho.

Tendo essa estrutura bem definida e profissionais qualificados no time, o candidato tem grandes chances
de realmente impactar o resultado das urnas.

Muitos políticos costumam passar por diversos problemas nas mídias sociais, tanto no período eleitoral
quanto no mandato. Isso pelo fato das redes sociais serem um ambiente bastante passional, onde os
eleitores descarregam suas mazelas e exigem mudanças. Na maioria das vezes os políticos não têm uma
estratégia definida para lidar com isso, o que acaba provocando duas situações: falta de resposta ou
inabilidade de lidar com as críticas e crises.

Mas, tendo uma estratégia de relacionamento muito bem definida, é possível transformar as mídias
sociais em uma poderosa ferramenta de atração e fidelização. Ao se relacionar com um candidato em uma
mídia social, o usuário assume uma postura: agressiva, militante, agressiva, questionadora, entre outras.
Esses perfis comportamentais são chamados de “atores”. Para cada perfil, a equipe de campanha deve ter
uma estratégia de relacionamento, seja para prevenir/controlar uma crise ou dar mais voz a algum usuário.

A estratégia de campanha eleitoral possui algumas características que a diferencia do modo comum de se
pensar em marketing. Os eleitores precisam ser estimulados de diversas maneiras, do modo e,
principalmente, no tempo certo.

Esse relacionamento é fundamental para o sucesso da sua campanha e só é possível alcançá-lo seguindo
alguns passos durante a aplicação de uma estratégia.

18) Planeje a estratégia de campanha eleitoral


Precisamos ter em mente que uma campanha eleitoral começa a partir do momento que você decide se
tornar candidato. Um erro comum de muitos parlamentares é começar a estruturar as suas estratégias
somente em anos eleitorais.

Antes de montar uma estratégia para a campanha é necessário que o candidato comece a construir um
relacionamento com o seu eleitorado. Isso ajuda a estruturar uma imagem antes do pleito.

Confira um checklist que deve ser conferido antes de estruturar a estratégia de campanha eleitoral:

a) elabore um estudo sobre o eleitorado;


b) crie e movimente perfis nas principais redes sociais, mas não foque somente nelas;
c) construa uma rede de aliados que possam ajudar durante a campanha;
d) mapeie os principais problemas do município com a ajuda dos seus eleitores;
e) trabalhe a sua imagem bem antes do início do pleito.

17) Faça um estudo do seu eleitorado

Públicos específicos exigem processos comunicativos específicos. Um erro comum cometido pelos
candidatos é não possuir conhecimentos prévios sobre o comportamento dos grupos sociais com os quais
pretende se relacionar.

Isso é possível por meio de um estudo de público. Existem duas formas de ter acesso a dados sobre os
eleitores, pesquisas online e de campo. Também é possível elaborar um estudo do eleitorado aplicando
ambas as técnicas e cruzando os dados.

18) Mas como elaborar esses estudos?

Os estudos podem ser encomendados por agências ou pelo próprio candidato. As redes sociais possuem
recursos como enquetes e grupos de discussões políticas que podem ser usados na coleta das informações.
As ações in loco, é possível contar com uma equipe de campo que colete informações em locais
estratégicos ou por meio de entrevistas em domicílio. Também existe a possibilidade de aproveitar feiras
e eventos para conseguir os dados.

Além de dados elaborados pelo censo da população eleitoralmente ativa, com base neste questionário:

a) área que necessita de mais atenção (segurança, saúde, saneamento, geração de emprego etc);
b) principais problemas da gestão atual;
c) visão acerca da figura do político;
d) inclinação partidária;
e) principais meios de comunicação acessados para conferir notícias sobre política.

19) Defina os meios de comunicação

Com o advento da internet e a facilidade de estabelecer uma relação com os seguidores virtuais é comum
que candidatos vejam as redes sociais como peças fundamentais das suas campanhas.
É inconcebível que um postulante não possua perfis nas redes. Elas são os mais acessíveis e baratos meios
de comunicação a serem trabalhados antes da estratégia de campanha eleitoral começar, especialmente se
o candidato já possuir um cargo eletivo.

Por isso, invista em estar onde o seu público está, debata, responda e seja sempre acessível e disposto a
esclarecer qualquer dúvida.

20) Combinando estratégias online e offline

A abordagem na web pode ser mais prática e funcionar muito bem para eleitores que tenha como o hábito
de usar a internet no seu dia a dia.

Mas precisamos ter em mente que, principalmente em cidades administrativas menores ou com um nível
de desenvolvimento social menos favorecido, grande parte das pessoas ainda possuam outra ideia sobre o
processo político. Por este motivo, é preciso chegar até elas. E após eleito e durante o mandato, procure
conhecer e participar das atividades comuns do seu local de atuação.

Promover eventos, apoiar festas locais e servir como ponte entre a população e o governo antes mesmo de
possuir um cargo eletivo são boas maneiras de construir uma imagem fora da internet e conseguir
material para trabalhar as suas ações online.

21) Construa uma rede de aliados

Não é possível manter uma atividade parlamentar sem a construção de uma base de aliados. Ela é
fundamental para a sua estratégia de campanha eleitoral.

Por isso, tente estabelecer um bom relacionamento com rádios locais, jornalistas e líderes comunitários e
outras figuras públicas.

Contatos na imprensa podem facilitar a exposição das suas ações e projetos na mídia ao passo que um
relacionamento estreito com lideranças comunitárias criam um elo de confiança entre a comunidade e o
parlamentar.

Você se torna a pessoa a qual a população pode recorrer sempre que surgir algum problema, e isso, para
um político, é fundamental.

22) Crie um sistema de captação de pleitos

O gerenciamento dos processos de uma estratégia de campanha eleitoral passa pela construção de pleitos
vinculados ao desejo da população.

Para que isso aconteça, é importante que durante o mandato e, até mesmo, antes dele, o candidato
disponha de formas de recolher esses pleitos da comunidade e respondê-los. Além de deixar a porta do
gabinete de campanha sempre aberta, é fundamental que se crie um mecanismo virtual de envio de
solicitações.
As redes sociais, blogs e e-mails podem auxiliar nesse processo. Por meio de um simples formulário que
possa chegar ao seu e-mail, você cria a imagem de um político acessível e atento aos problemas atuais do
seu eleitorado.

23) Trabalhe a sua imagem antes mesmo de entrar para a vida pública

Hoje em dia, estratégias formuladas no momento errado podem surtir um efeito negativo na imagem do
candidato e serem confundidas com oportunismo.

Ao passo que se não souber aproveitar um momento oportuno para lançar uma nota à imprensa, por
exemplo, o político pode ser confundido como uma pessoa passiva, diante de acontecimentos importantes
para o seu eleitorado.

A constância nas ações e aparições além do empenho para colocá-las em prática longe do período
eleitoral faz a diferença na hora de angariar os votos nos meses que antecedem o pleito.

Por mais óbvio que pareça, muitos políticos não se preocupam em manter um bom relacionamento com o
eleitor durante o mandato. A maioria acaba aparecendo apenas em época de eleição, o que contribui para
a construção de uma imagem negativa do candidato.

O parlamentar que tem um banco de dados forte e que sustenta uma boa relação com o eleitorado tem
grandes chances de vencer uma eleição.

24) A importância do relacionamento durante e depois da campanha

Sabemos que, para ganhar uma eleição, é preciso atrair aliados. Nesse sentido, uma série de estratégias de
marketing devem ser traçadas — visitas a regiões estratégicas, presença em redes sociais, divulgação de
ações e projetos, entre outras.

É nessa etapa que a maioria dos políticos se preocupam em manter uma boa relação com os eleitores, seja
respondendo as suas dúvidas online ou visitando o eleitorado mais distante. Entretanto, muitos se
esquecem da importância de fidelizar essas pessoas após a campanha.

Temos que ter em mente que precisamos introduzir a cultura da fidelização dos eleitores no gabinete. Para
isso, é necessário que o parlamentar e os assessores invistam em um sistema de atendimento eficiente,
que cative o público.

Sabemos que o dia a dia de um gabinete pode ser bastante complicado, afinal, o que não faltam são
solicitações dos mais variados tipos. Nesse sentido, existem algumas estratégias que podemos facilitar na
organização e na eficiência do atendimento.

A primeira delas é estabelecer quais demandas podem ser atendidas e quais não podem. Solicitações
estranhas será preciso negar imediatamente, com educação e cordialidade.

Fazendo isso, evita que o indivíduo fique aguardando uma resposta que nunca chegará — o que poderá
contribuir para uma relação desgastante entre eleitor e político.
Além dessa estratégia, podemos adotar as seguintes práticas:

definir uma função para cada membro da equipe: deixe claro quem é o responsável por receber
demandas, anotar recados, prestar contas etc.;
investir em um software de gestão política: com ele, é possível controlar o andamento de cada
solicitação e ainda dar um feedback ao eleitor (por meio de SMS, e-mail ou cartas) sempre que houver
novidades.

Nesse momento, talvez estejam se perguntando por que é tão importante ter um gabinete organizado. A
resposta será simples: com um local de trabalho estruturado, é possível atender à população da melhor
forma possível.

Além disso, você evita que as demandas se percam entre a infinidade de pedidos que chegam todos os
dias. O resultado, portanto, é a fidelização dos eleitores.

25) O relacionamento com o eleitor nas redes sociais

Para que o relacionamento com o eleitor seja sólido, é muito importante que o candidato esteja presente
nas redes sociais. Nesse contexto, é necessário investir em conteúdos relevantes, com uma linguagem
pessoal e próxima ao seu público-alvo.

Também é essencial deixar as mídias nas mãos de um profissional de marketing. Além de elaborar
postagens criativas e pertinentes, ele deverá responder todas as mensagens e comentários que chegam
diariamente.

Lembrando que a criação de um banco de dados sólido também é imprescindível. É importante, contudo,
fugir dos bancos comprados ou doados. Assim, a sua lista deve conter os contatos dos eleitores que
simpatizam com as suas ideias e que gostariam de receber novidades e atualizações sobre o seu mandato.

A cada eleição as estratégias vão mudando, se alterando conforme a dinâmica da sociedade e das
mudanças que eventualmente acontecem nas leis que regem as eleições. A conquista de eleitores também
muda, já que os mesmos vão ficando cada vez mais informados com o passar do tempo.

a) Crie um blog

Para início é fundamental você ter um site que centralize suas informações e um blog atualizado. É
recomendável pelo menos uma postagem por semana.

b) Produza materiais ricos

É nesse ponto que as ações se voltam. O visitante do blog que se interessa pelo seu conteúdo já se mostra
um eleitor em potencial. É importante saber pelo que seu público se interessa, e assim produzir um
conteúdo rico para capturar alguns dados dele.

c) Converse com seu público


Nesse sentido o email marketing é uma forma excelente de se relacionar. Foque nisso.

d) Redes sociais

Se não tiver, algum perfil nas principais redes sociais, criar um. Estar presente nessas redes garante
visibilidade e é um ótimo canal para se lançar um conteúdo e atrair cada vez mais eleitores.

e) Construa seu banco de dados

Atrair público até pode ser fácil, mas só atrair não adianta. Use uma landing page (uma única página web
que aparece em resposta ao clique em um resultado de busca de um mecanismo de pesquisa otimizado)
para captar dados como nome, email, cidade e estado. Além de fazer seu banco de dados crescer, essa
estratégia possibilita identificar seus potenciais eleitores.

Para ter um mandato eficiente, é necessário investir em ferramentas que auxiliem na organização de
gabinete. Afinal, com a infinidade de solicitações que chegam todos os dias, fica difícil atender e dar a
devida resposta para todas elas.

Entretanto, os políticos precisam ter em mente que a fidelização de eleitores ocorrem durante os quatro
anos de mandato. Por isso, é essencial manter uma equipe e um escritório estruturado a fim de atender à
população da melhor forma possível.

1. Deixe claro a função de cada membro da equipe: Apesar de parecer uma dica simples, é comum
vermos assessores sem uma função definida. Por isso, a primeira dica é estabelecer atribuições para cada
membro. Deixe claro quem é o responsável por receber as demandas, prestar contas, repassar recados,
atender telefonemas, entre outras.

Desse modo, quando um eleitor não receber a resposta de um pedido, você saberá exatamente de quem
cobrar. Vale ressaltar que é sempre interessante mesclar a equipe entre pessoas técnicas (profissionais de
diferentes áreas) e militantes.

2. Seja sincero com os eleitores: Diariamente, o gabinete recebe uma infinidade de demandas.
Entretanto, nem todas devem ser atendidas. Pedidos de dinheiro emprestado, viagens para visitar parentes
e carnes para churrasco são alguns exemplos.

Nesses momentos, é importante que a sua equipe esteja preparada para negar o pedido com educação.
Caso contrário, solicitações, como essas tendem a se misturar com as mais sérias, causando confusão
dentro do gabinete.

3. Invista em um software para organização de gabinete: Sem dúvidas, investir em um software é a


melhor alternativa para auxiliar na organização do gabinete. Com eles, é possível direcionar as
solicitações para membros específicos da equipe, que são notificados por email.

Além disso, os softwares permitem que se acompanhe o andamento da solicitação e dê um


posicionamento ao eleitor sempre que houver alguma novidade. Além de manter o processo organizado, o
programa possibilita uma maior interação com a população.
4. Controle das solicitações da população: Com dezenas de pedidos chegando todos os dias em um
gabinete, muitos deles acabam se perdendo em anotações de papéis. Os softwares, contudo, têm a função
de deixar esse processo organizado.

a) Assim que um pedido chega, ele é encaminhado ao assessor responsável pelo atendimento;
b) O assessor é notificado sempre quando um pedido for vencer, evitando atrasos e falta de respostas
aos eleitores;
c) A equipe acompanha o andamento da solicitação e dá um posicionamento à população sempre que
for necessário.

5. Armazenamento de documentação: Um bom software de gestão também tem a função de armazenar


diversos documentos na nuvem. Assim, você poderá acessar arquivos úteis de qualquer lugar.

6) Banco de dados: Manter um banco de dados organizado e detalhado é o segredo para ser eleito. Com
um software, é possível manter informações atualizadas de seus eleitores, como idade, profissão, bairro,
cidade e classe social.

Além disso, sempre que for pertinente, é possível mandar emails ou SMS para as pessoas por meio dos
programas de gestão política. Há as opções de programar o dia e o horário de envio e segmentar as
mensagens por sexo, grupo social, aniversário, entre outros.

Você também pode gostar