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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO SUPERIOR LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

ESTEFANY CAMILA CARDOSO DE JESUS


JÉSSICA FERNANDA DOS SANTOS NASCIMENTO
JEICIANE FERREIRA BRUNO
JOÃO MARCOS DE LIMA ROCHA
PÂMELA MILENE DA LUZ MENDES
TAINARA DA SILVA LOBATO

A IMPLICAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ÂMBITO ESCOLAR


DO 1º E 2º ANO EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA DO COVID-19

MACAPÁ
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ESTEFANY CAMILA CARDOSO DE JESUS


JÉSSICA FERNANDA DOS SANTOS NASCIMENTO
JEICIANE FERREIRA BRUNO
JOÃO MARCOS DE LIMA ROCHA
PÂMELA MILENE DA LUZ MENDES
TAINARA DA SILVA LOBATO

A IMPLICAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ÂMBITO ESCOLAR


DO 1º E 2º ANO EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA DO COVID-19

Projeto de Pesquisa em Educação para


obtenção da habilitação do Curso de
Licenciatura Plena em Pedagogia pela
Universidade Paulista

Prof. Orientador: Natanael Pereira


Isacksson

MACAPÁ
2021
Pá gina 2
1Estefany Camila de Jesus Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista – UNIP

2Jessica Fernanda dos Santos Nascimento Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista

3Jeiciane Ferreira Bruno Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista

4João Marcos de Lima Rocha Graduando do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista

5Pâmela Milene da Luz Mendes Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista
A IMPLICAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO ÂMBITO ESCOLAR
DO 1º E 2º ANO EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA DO COVID-19

1Estefany Camila de Jesus

2Jessica Fernanda dos Santos Nascimento

3Jeiciane Ferreira Bruno

4João Marcos de Lima Rocha

5Pâmela Milene da Luz Mendes

RESUMO

Com o advento da pandemia que assolou e continua a assolar o mundo desde o ano de
2020, a forma de alfabetização que conhecíamos teve de ser adaptada para uma nova
realidade. Os pais e estudantes tiveram que entender essa nova formulação de educação
e encaixar-se aos novos parâmetros. No entanto, nem todos conseguiram e as
dificuldades no processo provocam um gigantesco atraso nos estudos nesses anos iniciais
de alfabetização. Pesando nisso, a seguinte pequisa visa refletir sobre esses desafios e
principalmente analisar a implicação do alfabetizar no contexto pandêmico brasileiro com
crianças do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental nas escolas públicas. Dessa
forma, visa-se uma reflexão perante a importância de traçar metódos educacionais que
supram as desafasagens.

Palavras-Chave: Alfabetização e Letramento; Âmbito escolar, Covid-19.

ABSTRACT

With the onset of the pandemic that has devastated and continues to devastate the world
since 2020, the form of literacy we used to know had to be adapted to a new reality.
Parents and students had to understand this new formulation of education and fit the new
parameters. However, not everyone succeeded and the difficulties in the process caused a
huge delay in studies in these initial years of literacy. Considering this, the following
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5Pâmela Milene da Luz Mendes Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista
research aims to reflect on these challenges and mainly analyze the implications of literacy
in the Brazilian pandemic context with children in the first and second year of elementary
school in public schools. Thus, the aim is to reflect on the importance of devising
educational methods that overcome the gaps.

Keywords: literacy skills; school environment; Covid-19.

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1 TEMA
A implicação da alfabetização e letramento no âmbito escolar do 1º e 2º ano em decorrência
da pandemia do covid-19
2 JUSTIFICATIVA
A relevância desta pesquisa surgiu após muitos relatos de pais de crianças matriculadas em
escolas públicas, nas séries iniciais do ensino fundamental, durante a pandemia do COVID-19.
Observa-se que muitas crianças ficaram com seus estudos relativamente atrasados, devido a
quarentena enfrentada pela sociedade global, imposta para inibir o contágio da doença que assolou a
todos.
No Brasil, o covid-19 chegou em março de 2020 e por conta disso as escolas foram os
primeiros locais a serem fechados, por serem um dos os maiores focos de contaminação. Um
levantamento do Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), revelou que 60% das redes
municipais não desenharam estratégias para garantir o acesso a conteúdo durante a quarentena. O
que se analisa é uma grande deficiência nas redes municipais de ensino, onde não se observa o
incentivo para que os alunos continuem os seus estudos à distância.
Desse modo, as escolas optaram por continuar os estudos por meio virtual, onde muitos
estudantes brasileiros foram prejudicados pela falta de acesso as aulas virtuais e acabaram
impossibilitados de participar por inúmeros motivos, seja pela falta de condição para arcar com os
estudos híbridos, pela crise gerada em decorrência da pandemia, ou até mesmo por falta de apoio dos
pais para continuar estudando online. Embora atualmente a pandemia tenha sido flexionada devido a
um controle maior do vírus, começam a aparecer os efeitos negativos de ficar vários meses parados
em casa.
Sendo assim, é nítido que as escolas precisam dar o suporte para as crianças em sua
aprendizagem, incluindo novos métodos de alfabetização a longa distância, visto que muitos pais já
admitiram que seus filhos irão repetir de ano por não terem conseguido estudar em suas residências.
O propósito principal desta pesquisa é analisar a implicação do alfabetizar e letrar no
contexto da pandemia no 1º e 2º ano do ensino fundamental, pois, em consequência à pandemia do
novo Coronavírus, que começou no início do ano de 2020, o processo de alfabetizar letrando tornou-
se um desafio ainda maior. Para atingir esses objetivos foi selecionada a pesquisa explicativa e
bibliográfica, com os teóricos como Maria Val (2006), Soares (2003), Hodges (2020), Brandão
(1985), Piletti (2008)

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entre outros que tratam sobre o assunto. De acordo com a legislação em vigor como: O decreto Nº
10.656, A Lei nº 14.040/20, o artigo 53 da Lei nº 8.069/90, o decreto nº 4.356/21 e a lei nº
9.394/1996. Sob o objetivo principal de estudo de compreender como vem se dando os processos de
ensino e aprendizagem na etapa de alfabetização durante a pandemia.
A partir desse tema espera-se que docentes, pais, responsáveis e comunidade em geral
compreendam os impactos negativos que ocorreu em decorrência da falta de estrutura e
acompanhamento adequado durante a quarentena na rede de ensino. 3 PROBLEMA
Nesse âmbito, apresenta-se a seguinte questão-problema: quais as implicações da
alfabetização e letramento em decorrência da pandemia? Por se acreditar que realidades do ensino
remoto frente ao processo de alfabetização, proporcionou grandes impactos na alfabetização desses
estudantes com o distanciamento da mediação e presença pedagógica do professor.
4 HIPÒTESES
Alfabetização e o letramento são processos completamente diferentes, mas inseparáveis.
Alfabetização e o letramento é uma soma, ou mais precisamente, a alfabetização é uma parte
integrante do letramento. Portanto, o ideal central é ensinar a ler e escrever para que as crianças não
só decodifiquem palavras, mas entendam o que estão lendo.
As taxas de alfabetização e letramento da população brasileira ainda é muito baixa. Embora
tenha praticamente eliminado o analfabetismo absoluto nos mais jovens, o Brasil ainda luta contra o
chamado analfabetismo funcional - pessoas que têm habilidades de alfabetização, mas têm
dificuldade de entender e interpretar textos, ironia e outras sutilezas. Com todas as mudanças pelas
quais a sociedade passou, em cada tempo é um desafio, pois embora o sistema da escrita alfabética
seja obtido, significa habilidades específicas, essas aquisições precisam ser relacionadas a novas
linguagens, suporte e uso.
As condições educacionais durante a pandemia explicitaram o acesso desigual a recursos de
ensino online entre classes diferentes, a desigualdade econômica quando se considera os
computadores, telefones celulares e outras ferramentas de ensino à distância para destacar ainda
mais a diferença entre as classes. Situação essa que já ocorria anteriormente e foi comprovada com a
implantação do ensino remoto.

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5 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
concebe-se, pois, como objetivo geral desse estudo: analisar as formas como estão sendo
implantados e desenvolvidos a alfabetização e letramento dos estudantes do 1º e 2º ano do ensino
fundamental, em decorrência da pandemia de covid-19, averiguar as dificuldades encontradas e
como os docentes se reinventaram na forma de letrar e alfabetizar nesses tempos difíceis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever o contexto das relações da alfabetização e letramento.
Analisar os meios de maiores dificuldades dessas crianças com relação ao ensino remoto.
Evidenciar o processo de alfabetizar e letrar no ensino do 1º e 2º ano. Relacionar o papel
dos pais e professor no processo de alfabetização e letramento.
Correlacionar às legislações brasileiras e internacionais ao tema investigado.
6 IMPLICAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DECORRENTE
DA PANDEMIA DO COVID-19
O CONTEXTO HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Os primeiros registros da educação no Brasil datam a 1554, o período jesuíta e colonial.
Quando os padres foram deportados em 1759, sua matrícula escolar era inferior a 0,1% da
população. A primeira tentativa de organizar a educação no país teve início em 1876, coincidindo
com o movimento de implantação de uma república. A marca registrada desse período foi a
implantação da primeira leva de métodos de ensino de leitura, baseados em métodos sintéticos,
como os métodos das letras.
A segunda etapa da alfabetização no Brasil começou após 1890 em São Paulo, e os
professores defendiam a importância da pedagogia ("como ensinar") e dos métodos analíticos. Essa
visão moderna gerou um debate acalorado entre esse grupo e os defensores de métodos mais
tradicionais (sintéticas). O termo "alfabetização" foi cunhado, mas o foco ainda está em ensinar os
alunos a ler, e a escrita ainda está intimamente relacionada à caligrafia. Torna-se obrigatório na
terceira fase. Foi durante esse período que surgiram os métodos híbridos e os testes ABC para medir
o desempenho dos alunos. No entanto, uma das mudanças mais fortes é que a pedagogia depende
cada vez mais de aspectos psicológicos ("a quem ensinamos").

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Esse conflito entre métodos diferentes, a mistura do "novo e do velho" e o sentimento de
vulnerabilidade são questões importantes.
A partir de 1980, a quarta etapa da alfabetização brasileira foi marcada por mudanças sociais
e políticas, levando à restauração da democracia. O construtivismo surgiu nesse período, um
paradigma completamente diferente da tradição do behaviorismo. A desvantagem do construtivismo
é que não há métodos estruturados de ensino e aprendizagem. Deve ser um dos fatores que levam ao
mau desempenho dos estudantes contemporâneos.
Nessa mesma época, foi encontrado um grande número de pessoas "alfabetizadas", mas
consideradas analfabetas funcionais, pessoas que decodificaram símbolos de linguagem, mas não
conseguiam entender o que liam depois. surge então o termo letramento. A alfabetização será a
capacidade de ler, escrever e usar esse conhecimento em situações reais do dia a dia. A alfabetização
é essencial porque garante uma aprendizagem mais significativa, afinal como afirma Soares (2004,
p. 15): Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando pela integração e pela articulação das várias
facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita é sem dúvida o caminho para
superação dos problemas que vimos enfrentando nessa etapa da escolarização; descaminhos serão
tentativas de voltar a privilegiar esta ou aquela faceta como se fez no passado, como se faz no
contemporâneo, sempre resultando no repetido fracasso da escola brasileira em dar às crianças
acesso efetivo ao mundo da escrita.
Segundo Pertuzatti e Dickmann (2019), a educação brasileira vem sendo exposta com mais
ênfase desde a publicação da Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394), de 1996. Desde então, vêm
sendo construídas políticas públicas educacionais, com propostas curriculares e programas para
serem incorporados ao ambiente escolar, com a intenção de qualificar e universalizar a educação
básica brasileira. De acordo com as autoras, a LDBEN atribui a condicionar o letramento à
capacidade de escrita e leitura. Determina ainda que entre as dimensões da formação básica do
cidadão, apontada como objetivo do Ensino fundamental, está “o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo” (Art. 32).
Em 2012, foi instituído o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Segundo Souza (2014), trata-se de uma vinculação de eixos com o comprometimento das políticas
no período da alfabetização (1° ano ao 3° ano do

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ensino fundamental, de acordo com o documento), representando uma mobilização nacional
para acabar com analfabetismo no Brasil. Buscando orientar e reforçando o apoio pedagógico com
foco na alfabetização, medida através de avaliações periódicas para acompanhar o desenvolvimento
e progressão da aprendizagem dos alunos.
O intuito é de alfabetizar todas as crianças do ensino público até os 8 anos de idade propondo, entre seus eixos
de atuação, a formação continuada de todos os professores da rede pública cadastrados no senso de 2012 como professor
alfabetizador. (SOUZA, 2014, p. 11).
A proposta de alfabetizar crianças até o segundo ano do ensino fundamental é justificada
como tentativa de trazer mais equidade e igualdade para todas as crianças do país, garantindo que os
mais vulneráveis e os estudantes das escolas públicas tenham as mesmas condições de
aprendizagem, pois uma boa alfabetização é a base para um êxito na vida educacional e, com
condições igualitárias, as “competições” na vida adulta serão disputadas por todos de forma
correspondente. O documento então designa habilidades para serem aperfeiçoadas, nesses dois anos,
dentro de sala de aula para que o aluno aprenda as estratégias dos códigos da leitura e da escrita e
compreenda a complexidade das relações entre os sons da fala e das letras escritas. Também dá
possibilidade aos docentes organizarem e planejarem quais as melhores estratégias de ensino e
avalição.
Espera-se que as crianças, até no final do 1° ano, dominem o sistema de escrita alfabético e
que aprendam a ler e escrever textos mais simples, com a ajuda do professor e dos demais colegas,
como por exemplo, receitas, bilhetes, cartas, entre outros. Já para o 2° ano, essas habilidades devem
ser aprimoradas, onde os alunos comecem a aprender a ter autonomia na escrita de textos e que a
leitura e a compreensão textual sejam um pouco mais ampliadas. Também se tem a expectativa de
que as crianças saibam usar a grafia corretamente na escrita que já conhecem e que consigam
escrever textos que correspondam aos temas apresentados, os gêneros textuais e consigam seguir a
sequência dos fatos. O documento também aborda que compreender a organização da escrita de
nosso país não é uma atividade fácil, pois, trata-se de ensinar a codificar e decodificar, e o Brasil é
um lugar de linguagens variadas de acordo com a região e quem ameniza essas modificações na
escrita é o alfabeto.
Na segunda semana de março do ano de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
declarou a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19) como pandêmica. Nesse período,
foi demonstrado que ocorreram mais de 118.000 casos e

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4.291 mortes em 114 países e regiões. No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou
comunicado, relatando 52 casos confirmados, indicando que a doença está se espalhando
rapidamente pelo mundo. Devido à pandemia de Coronavírus, escolas em todo o Brasil foram
fechadas para proteger a saúde de alunos e funcionários. A suspensão das aulas é uma das estratégias
sucedidas pelo Brasil para evitar o desenvolvimento da Covid-19. Em meio ao caos, incertezas,
medo e pânico, trouxe novos desafios para gestores, professores e famílias. A primeira
recomendação emitida é a manutenção do distanciamento social, forma básica de controle do
crescimento dos casos e da necessidade de atendimento em hospitais e centros médicos. A pandemia
do coronavírus trouxe muitas mudanças na vida e na rotina de todos. A educação também mudou:
com o apoio da tecnologia e novas ferramentas, foram realizadas inúmeras adaptações para alcançar
famílias que estão em distanciamento social. Para pensar em soluções eficientes, evitar aumento das
desigualdades, da evasão e da repetência, o Conselho Nacional de Educação recomendou que as
atividades escolares fossem ofertadas, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior de forma
remota, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham
retrocessos no seu desenvolvimento.
A pandemia veio incluir novos desafios, separando as crianças das escolas e dos educadores
na fase fundamental do processo de escolarização. Por um lado, foi interrompido o processo de
alfabetização no início do período em que a interação alfabetizadora-criança é indispensável, pois a
aprendizagem do sistema de escrita alfabética depende da compreensão bem orientada das relações
oralidade-escrita. No entanto, o afastamento das crianças da escola interrompe um processo apenas
iniciado de escolarização, em que a criança começa a se inserir na “cultura escolar”.
No contemporâneo se vive uma crise de paradigma. Os métodos e métodos tradicionais e / ou
técnicos não consideram mais o contexto vigente. Na maioria dos casos, o construtivismo continua a
ser mal compreendido e mal utilizado quando empregado. Portanto, entendo que se existe uma real
fundamentação teórica e prática, como método ou ótica de desmetodização da teoria educacional, se,
estiverem uma teoria do conhecimento, além de um projeto político e social.
CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Por muito tempo, o conceito de alfabetização está relacionado a saber ler. Decodificar
gráficos e escrever para converter sons por meio de texto. A palavra

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alfabetização surgiu na década de 1980 e enfatizava saber ler e escrever Compreensão de
ambos (SOARES, 2010).
A palavra alfabetização parece ser nomeada a partir desta sociedade, embora os indivíduos
saibam ler e escrever, eles não entendem o que leem e quando escrevem, a alfabetização não é mais
suficiente. De acordo com Soares, a alfabetização é o indivíduo “[...] que apenas aprendeu a ler e
escrever, não aquele que adquiriu o estado ou a condição de que se apropriou da leitura e da escrita,
incorporando as práticas sociais que as demandam” (2006. p. 36).
Então, podemos dizer que só porque o indivíduo saiba ler e escrever não significa que podem
ser considerados alfabetizados, porém não podem ser considerados analfabetos, pois analfabeto é
uma pessoa que não sabe nem ler e escrever. Até recentemente tornou-se preciso falar sobre
alfabetização, pois o termo só agora fez-se necessário (SOAREZ, 2006. p. 36).
Existem vários conceitos acerca da alfabetização, porém, cabe destacar o de Maria Val
(2006, p.19), que a define como:
[...]específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e
ortográfico que possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização diz respeito à
compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da
fala e as letras (e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.
Ferreiro (1999) acredita que ensinar crianças a ler é fantástico e deve ser um processo
contínuo, não fragmentado, porque as crianças são as mais fáceis nos grupos sociais a serem
alfabetizadas, pois a criança ainda está em processo de formação e construção, o que não ocorre com
os adultos, que pela maturidade, já têm seus próprios conceitos, formas e comportamentos
estabelecidos.
Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou
importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da
possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para
apropriar-se da escrita. (FERREIRO, 1999, p. 23)
Já o letramento de acordo com Soares significar “estado ou condição de quem não saber ler e
escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.” E por sua vez alfabetizar
segunda autora “ação de ensinar/aprender a ler e a escrever” (2006. p. 18). Deste modo,
alfabetização e letramento tem duas ações diferentes, porém não inseparáveis.

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O letramento, por sua vez designa a capacidade e competência que o sujeito adquire a partir
de uma função social da leitura e da escrita, portanto, a condição de ensinar e aprender as práticas
sociais da leitura e da escrita. Em resumo, o letramento é a habilidade de saber ler e escrever de
acordo com o contexto das práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita, as quais se pautam na
linguagem como produto cultural e social.
Com o passar do tempo os educadores brasileiros foram entendendo o real conceito da
palavra “letramento” e foram aplicando em suas aulas, o que fez com que a escola se tornasse a
principal desenvolvedora da prática da leitura e escrita. Porém é necessário mais do que apenas ler e
escrever, é preciso ser feito também com que os alunos criem o hábito pela leitura e escrita e que
tenha prazer e gosto nessas práticas.
O Educador passa a ajudar os alunos a absorver e dominar a escrita e a prática social da
leitura escrita, pois, conhece as peculiaridades da alfabetização e do letramento, ambiente que pode
ser criado em sala de aula quando os professores trazem textos diferentes para trabalhar, através
desse ato a compreensão vai além da alfabetização.
Quando o indivíduo deixa de ser alfabetizado e se torna letrado, ela assume outra posição.
Soares expõe a respeito disso “[...] não se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social,
cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura –
sua relação com os outros, com contexto, com bens culturais torna-se diferente” (2008. p. 37).
Outra suposição ao ser abordado sobre letramento é que a pessoa pode não sabe ler e
escrever, ou seja, analfabeto, mas pode ser de certo modo letrado, pois ao pedir que uma pessoa leia
para ele avisos, cartas e jornais, esse analfabeto pode ser considerado de certa forma letrado. Soares
discorre assim a respeito disso:
assim, um adulto pode ser analfabeto, porque é marginalizado social e economicamente, mas vive em um meio
em que a leitura e a escrita têm presença forte, se interessa em ouvir uma leitura de jornais feita por um alfabetizado [...]
se ditas cartas para que o alfabetizado escreva [...], esse analfabeto é, de certa forma, letrado porque faz uso da escrita,
envolve-se em práticas sociais de leitura e escrita (2008.p. 24).
Já que esta nova palavra está sendo integrada no nosso vocabulário, compreender que não
basta apenas falar dela, mas sim começar colocá-la em uso no cotidiano. As instituições têm que
educar seus alunos a serem estudantes letrados e

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não apenas só alfabetizado, pois só desta forma estas pessoas passaram a participar das
práticas sociais de leitura e escrita (SOARES, 2008).
A escola e os professores desempenham a função de suma importância na alfabetização
infantil, visto que nesse ambiente as crianças aprendem novas capacidades e são amplamente
estimuladas a desenvolver essa habilidade. É de conhecimentos de todos que vivenciam a educação
de que o processo de alfabetização e letramento é de grande importância para o desenvolvimento do
aluno nas etapas de sua vida estudantil e que, caso, ocorra de maneira incorreta as consequências são
graves e por vezes irreversíveis perdurando por todo o percurso escolar. Compreendemos que o
processo de aprendizagem e alfabetização no Brasil é marcado por um enorme fracasso, dificuldades
e consequentemente reproduz um enorme número de desistência dos estudantes, principalmente
quando nos referimos a crianças de escolas públicas.
DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO NO PERÍODO DE PANDEMIA:
A alfabetização é compreendida como o processo de apropriação do sistema de escrita de
uma língua. De acordo com Soares, “alfabetização em seu sentido próprio, específico: processo de
aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita” (2011, p. 15). No contexto da
pandemia do Novo Corona vírus, que alunos e professores alfabetizadores tiveram que interromper
esse processo de alfabetizar de forma presencial, desde março do ano de 2020, as atividades
escolares ficaram suspensas. Pais, estudantes, professores, comunidade escolar e toda a sociedade
permaneceram em isolamento para evitar um agravamento do já alto índice de mortes causadas pelo
vírus. Para contornar os prejuízos no processo de aprendizagem dos estudantes, muitas instituições
optaram pelo ensino não presencial. No entanto, aulas de forma virtual de boa qualidade não é a
realidade de todas as escolas brasileiras. Outro efeito provável do atual contexto, evidenciado por
experiências prévias de períodos prolongados de fechamento de escolas, é uma elevação nas taxas de
abandono e evasão escolar dos alunos, especialmente, dos jovens e daqueles em situação de maior
vulnerabilidade.
Se a alfabetização já era um desafio no Brasil, com últimos dados que apontam que menos da
metade dos estudantes do ensino infantil não alcançaram os níveis de proficiência em leitura e
escrita. A alfabetização vem sofrendo ainda mais prejuízos nesse período, pois o resultado depende
do contexto escolar. Afinal, os desafios não afetam todos igualmente. Entre escolas públicas e
privadas, as dificuldades tendem a

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ser bem maior para os mais pobres, pois desfrutam de piores condições de trabalho, moradia
e acesso à tecnologia. Diante da atual situação envolvendo este tema é fundamental considerar que o
papel do professor neste processo é de grande importância para identificação e atuação junto a toda
equipe interdisciplinar na escola.
O Ensino Remoto Emergencial foi a forma de oferta da educação utilizada durante do período de pandemia da
COVID19 e caracteriza-se como uma mudança temporária da entrega de instruções para um modo de entrega alternativo
devido a circunstâncias de crise. Envolve o uso de soluções de ensino totalmente remotas para instrução ou educação
que, de outra forma, seriam ministradas presencialmente ou como cursos combinados ou híbridos e que retornarão a esse
formato assim que a crise ou emergência tiver diminuído. É fundamental que fique muito claro a todos que o objetivo
principal nessas circunstâncias não é recriar um ecossistema educacional robusto, mas fornecer acesso temporário a
estratégias de ensino-aprendizagem de uma maneira que seja rápida de configurar e entregar de forma simples e
confiável durante uma emergência ou crise. (HODGES, 2020)
O ERE causou impacto e exigiu mudanças para todos os alunos, da Educação Infantil à Pós-
Graduação. No entanto, para as crianças do 1° ano do Ensino Fundamental (6 anos de idade) e
crianças ainda não alfabetizadas, o impacto foi muito mais forte e intenso.
Mediante ao estado contemporâneo do ensino, onde que as práticas tradicionais utilizadas em
sala de aula foram prejudicadas por conta do isolamento social, logo tornou-se necessário que novas
medidas, capazes de atender o ensino virtual, fossem tomadas. Logo os professores e escolas se
deparam com um cenário onde deveriam se reinventar, adotado novos métodos para que fosse
possível dispor de uma aula remota com qualidade, além de pesquisar e estudar na busca de novos
métodos. Por outro lado, ficou evidente a carência de uma formação acadêmica para os professores,
de modo que eles possam estar aptos a trabalhar mediante as novos métodos e condições. Outros
obstáculos graves ficaram evidenciados, especialmente para alunos e professores economicamente
desfavorecidos, de localizados de periferia das grandes cidades ou da zona rural. Para esses
indivíduos faltam computadores, aparelhos de telefonia móvel, software e Internet de boa qualidade,
recursos imprescindíveis para um ERE (Ensino Remoto Emergencial) que resulte em aprendizagem.
Perante da falta de infraestrutura digital, docentes e gestores averiguaram alternativas para
viabilizar a aprendizagem de todos os alunos, como distribuir atividades impressas nas escolas,
pontos comerciais da cidade e até mesmo na casa

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dos alunos. A pesquisa da Undime revela que este foi o artifício utilizado por 95% das
escolas da rede municipal.
A pandemia do COVID-19 ocasionou várias mudanças na vida e na rotina de todos. A
educação também causou com o apoio da tecnologia e novas ferramentas, foram realizadas inúmeras
adaptações para alcançar famílias que estão em distanciamento social. Segundo estudo realizado
pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais), em parceria com a Unicef e o Instituto
Itaú Social, realizada com 3.672 municípios brasileiros, 78,6% deles apontaram a conexão dos
alunos à internet como o maior desafio da educação em 2020. Juntos, esses municípios atendem 14,8
milhões de estudantes.
A instituição é um ambiente em que, vai muito além de aprender português, matemática e
outras disciplinas, aprendemos, efetivamente, a participar da sociedade e como devemos viver nela.
Com a pandemia se reformulou o sistema educacional incrementando mudanças e alternativas eficaz
para o cotidiano escolar. Desta forma a ligação entre família e escola ficou mais forte, já que o
processo de aprendizado saiu das salas de aula e adentrou as salas residenciais. Em meio a tudo que
sucedeu a família e a escola formaram uma equipe. E foi fundamental que ambas seguissem os
mesmos princípios e critérios para que o objetivo ser atingido.
6.4. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES SOBRE O TEMA
Este presente ponto tem por objetivo dentre outros abordar a legislação brasileira que trata da
educação infantil diante a Pandemia da Covid-19 isto é o atendimento às crianças do 1º e 2º ano do
ensino fundamental com direitos públicos subjetivos. Abordando a eficácia dessas legislações frente
aos desafios enfrentados diante a pandemia. A educação passou a ser remota, dificultando o ensino e
aprendizagem de milhares de crianças, sobre a necessidade ou não de uma ampla reforma nesse
aspecto legislativo.
As leis que regem a área da educação e as políticas educacionais são essenciais para
organizar o acesso à educação no Brasil. Nelas são especificadas os deveres e direitos das escolas e
dos alunos. Em frente a pandemia, o ministério da educação (MEC) autorizou a substituição das
aulas presenciais pelo modelo remoto. No ano de 2020 entrou em vigor a Lei 14.040/20, que
suspendeu a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias
letivos no ano de 2020 em razão da pandemia de covid-19. Creches e pré-escolas não precisarão
cumprir os 200 dias letivos nem a carga horária mínima Lei de

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Conversão (PLV) 22/2020, com vistas a responder a vários desafios que a pandemia impôs à
Educação, tais como, as especificidades da Educação Infantil- A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9.394/96, em atenção aos artigos 1º, 2º, 4º, 11, 23, 24, 26, 28, 29, 30, 31, 32,
34 e 37, os quais tratam sobre a Educação Básica, especialmente, no que tange à Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
O os termos da Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020 que estabelece normas
excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas
para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de
fevereiro de 2020. considerando os termos da Resolução nº 17/2020-CMEM que estabelece normas
quanto à reorganização do calendário escolar para o ano letivo 2020, em decorrência das medidas de
enfrentamento à disseminação da pandemia da COVID – 19, para o sistema de ensino do Município
de Macapá/AP.
A Recomendação nº 0000005/2020-GAB/PGJMPAP, que dispõe no Art. 1º a adoção de
medidas necessárias para garantir o acesso à educação nas redes Municipais e Estadual de Ensino
utilizando meios digitais disponíveis de ensino a distância e recursos de tecnologia de informação e
comunicação, enquanto perdurar a suspensão das aulas presenciais para garantir o acesso à educação
básica.
Com o Decreto Municipal nº 1.711 de 23 de março de 2020, que declara o Estado de
Calamidade Pública no âmbito do Município de Macapá, reconhecido pela Assembleia Legislativa
do Estado do Amapá, por meio do Decreto Legislativo nº 968, de 27 de março de 2020.
Nos termos definidos pelo Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de 2020, recomenda-se que
os sistemas e organizações educacionais desenvolvam planos para a continuidade da implementação
do calendário escolar de 2020- 2021, de forma a retomar gradualmente as atividades. Na educação
Estadual, nível e método, estadual, municipal e federal. Tem orientado redes públicas e instituições
privadas para expandir a estrutura legal para permitir uma adoção flexível da educação externa,
fornecida para melhorar as medidas de qualidade, para aprimorar essas longevidade Medidas, uma
resolução normativa foi elaborada, enfatizando: Sugerir instituições, desde a educação infantil até o
ensino superior, Procure alternativas para minimizar a necessidade de substituição face a face aos
cursos, atividades computacionais

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digitais ou materiais impressos para parte completa da carga de trabalho. O restante estará em
os habituais feriados e aos sábados letivos.
Já o decreto Nº 10.656, de 22 de março de 2021, regulamenta a Lei nº 14.113, de 25 de
dezembro de 2020, que dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. A prefeitura de Macapá divulgou o decreto
nº 4.356/21, que permite o retorno das aulas presenciais Documento estabelece aulas da Educação
Infantil e das turmas do 1º ao 4º do Ensino Fundamental em formato flexível híbrido.
A Lei nº 14.040/20 altera algumas das medidas, até o encerramento do ano letivo de 2021.
Entre outras medidas, essa lei suspende a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a
quantidade mínima de dias letivos, em razão da pandemia de Covid-19. Como se vê, no Brasil os
poderes públicos poderiam se disponibilizar mais pela educação, colocando-a à disposição de todos,
a educação encontra seu referencial maior no Artigo XXVI, da declaração universal dos direitos
humanos, de 1948. Sabemos que por conta da pandemia da COVID-19 tudo ficou difícil,
principalmente para a educação, atrasos na alfabetização, retrocesso na educação, pois, sabe-se que
trabalhar com crianças requer atenção redobrada.
A educação é direito de todos, infelizmente não está ao alcance de todos, pôs existem
barreiras a serem quebradas, o artigo 53 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 53. A criança e ao adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento do indivíduo.
No parecer n° 5/2020, o Conselho Nacional de Educação e o Conselho Pleno evidenciam as
desigualdades no país, dessa forma:
{...}é importante considerar as fragilidades e desigualdades estruturais da sociedade brasileira que agravam o
cenário decorrente da pandemia em nosso país, em particular na educação, se observarmos as diferenças de proficiência,
alfabetização e taxa líquida de matrícula relacionados a fatores socioeconômicos e étnico-raciais. Também, como parte
desta desigualdade estrutural, cabe registrar as diferenças existentes em relação às condições de acesso ao mundo digital
por parte dos estudantes e de suas famílias (BRASIL, 2020)
No entanto, esses fatores são apenas a ponta do "iceberg" visível durante a formação.
Apontando fragilidades do sistema educacional brasileira e a necessidade urgente de investir em
recursos materiais e capacitação contínua os professores monitoram de forma crítica e eficaz o
desenvolvimento tecnológico.
Com a resolução CNE/ CP nº 2 de 10 de dezembro de 2020, que institui Diretrizes Nacionais
orientadoras para a implementação dos dispositivos da Lei nº

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14.040, de 18 de agosto de 2020 que estabelece normas educacionais excepcionais a serem
adotadas pelos Sistemas de Ensino, instituições e Redes Escolares públicas, privadas, comunitárias e
confessionais durante o estado de calamidade reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6 de 20 de
março de 2020. O decreto nº 1.335/2021 -PMM, que dispõe sobre a retomada gradativa e segura das
atividades educacionais privadas no âmbito do Município de Macapá e dá outras providências. Sobre
A decisão soberana do Plenário do CMEM, em reunião ocorrida no dia 04 de março de 2021.
7 METODOLOGIA
A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização
cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa
desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação
do problema até a satisfatória apresentação dos resultados. (GIL, 2017)
Na metodologia descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa,
pois deve haver coerência na forma de elaborar o projeto de pesquisa em educação. Segundo Gil
(2017) essa organização varia de acordo com as peculiaridades de cada pesquisa. Requer-se, no
entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos, para consolidar os passos como os
que são apresentados a seguir:
TIPOS DE PESQUISAS
O tipo de pesquisa quanto aos objetivos a serem utilizados é a explicativa. No entanto, o tipo
de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos é a pesquisa bibliográfica e documental. De acordo
com Gil (2008) o primeiro tipo de pesquisa é desenvolvido com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos e o segundo tipo quando há uma consulta
de documentos legais para realizar a pesquisa, como leis, pareceres e outros.
OBJETIVOS
A Pesquisa Explicativa tem como identificar os fatores que determinam ou que contribuem
para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque
explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado. (GIL, 2017)
ETAPAS DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Escolha do tema; levantamento bibliográfico preliminar; formulação do problema;
elaboração do plano provisório do projeto; busca e confirmação das fontes;

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leitura do material: exploratória, seletiva, analítica, interpretativa; fichamento;
organização lógica do assunto; redação do texto. (GIL, 2017)
TIPO DE ABORDAGEM
A abordagem será a qualitativa, pois de acordo com Gil (2017) a interpretação dos
fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer
o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

8 CRONOGRAMA PARA PROJETO E ARTIGO – 14H AS 15H

DATA ATIVIDADES ENVOLV


IDOS
20.08.202 Encontro inicial para orientação geral (estágio Orientado
1 e projeto de pesquisa) via online (google Meet) r e acadêmicos

27.08.202 Orientação projeto de Orientado


1 pesquisa e estágio supervisionado r e acadêmicos
14h às (revisão e pedido de ofícios) A-J
15h
27.08.202 Orientação projeto de Orientado
1 pesquisa e estágio supervisionado r e acadêmicos
15h10 às (revisão e pedido de ofícios) A-J
16h10
03.09.202 Acompanhamento da elaboração do projeto de Orientado
1 pesquisa e estágio supervisionado (revisão e pedido r e acadêmicos
14h às de ofícios)
15h
10.09.202 Envio do projeto de pesquisa para o Acadêmic
1 orientador via WhatsApp os
15h10 às
16h10
17.09.202 Devolutiva do projeto Orientado
1 r

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01.10.202 Entrega via online do projeto de pesquisa por Acadêmic
1 e- mail os

08.10.202 Orientação inicial do artigo Orientado


1 r e acadêmicos

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22.10.202 Acompanhamento da elaboração do artigo Orientado
1 r e acadêmicos

05.11.202 Acompanhamento da elaboração do artigo Orientado


1 r e acadêmicos

12.11.202 Entrega do artigo para revisão Acadêmic


1 os
26.11.202 Devolutiva do artigo Orientado
1 r
03.12.202 Entrega via online do projeto de pesquisa por Orientado
1 e- mail r e acadêmicos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 6 ed.
Petrópolis.
ESTEBAN, M. T. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso
escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 198p.
KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva
sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 2008. p. 294. RJ: Vozes, 2009.
Mendonça, Rosa H. (org.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da
Educação, 2006. p. 19.
MENDOÇA, Onaide Schwartz. Alfabetização método sociolinguístico: consciência
social, silábica e alfabética em Paulo Freire. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
Pôrto César, G., Oliveira Santiago, H., Isabel Schafer de Brum, K., & Jung, H. S. (2021). A
pandemia e os professores alfabetizadores: um olhar para a rede pública no sul do
Brasil. Revista Brasileira De Iniciação Científica, 8, e21015.
Queiroz, M. de, Sousa, F. G. A. de., & Paula, G. Q. de. (2021). Educação e Pandemia:
impactos na aprendizagem de alunos em alfabetização. Ensino Em Perspectivas.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2002
VAL, Maria G. C. O que é ser alfabetizado e letrado? In: Carvalho, Maria A. F. &

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