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Há muito tempo, o mundo vivia em paz e harmonia.

Nele, havia 3 continentes, porém a história


será focada em apenas 2 deles: Eleftherya e Valfend. Tudo o que ambos sabiam sobre o terceiro
continente era o nome, Drallpalla, devido a pergaminhos de tempos antigos. O ambiente em
ambos, Eleftherya e Valfend, era semelhante. Vilas com vaqueiros, pequenas aldeias próximas a
grandes áreas selvagens onde os habitantes conviviam com os últimos dinossauros restantes,
vilarejos com guardas samurais e ladinos ninjas, piratas acima e tritões abaixo das águas, e,
claro, grandes reinos com seus castelos com um rei, que comandava o continente. Haviam, em
alguns lugares em ambos os reinos, estruturas grandes e pequenas de metais que ajudavam no
dia a dia deles, desde aparar a grama a fazer cálculos e batalhas. Chamaram essas estruturas de
máquinas, sendo Valfend o criador delas, exportando-as para Eleftherya. Eleftherya, por sua
vez, tambem tinha descoberto algo que se destacava: a magia. De bolas de fogo a, em casos
extremos, manipulações. Essas manifestações fantásticas, como também era conhecida a magia,
também existiam em Valfend, porém em menor escala. Ambos os continentes eram
maravilhados com suas conquistas.
Um dia, o rei de Eleftherya, Callim, um elfo, e o rei de Valfend, Artimus, um humano, tiveram
uma ideia, que era unir magia com as máquinas, ideia essa que viria a ser conhecida como ideia
do conflito. A princípio, a ideia deu certo, o que deu origem aos robôs. Um robô é um ser vivo,
que tem sua composição, ou parte dela, feita por máquinas. Todo robô tem uma forma mágica,
de formatos e cores variantes, dentro dele, que o mantém vivo por fornecer energia infinita ao
mesmo. Essa forma foi chamada de núcleo. Existem três tipos de robôs:
1 - o robô positronico, de núcleo amarelado e quadrado, que basicamente eh uma máquina viva.
Pensa sozinho e parece uma máquina, porém com vida e vontades normalmente não próprias,
mas sim ordenadas pelo dono. São vendidos principalmente para tarefas (três leis de asimov).
Foi o primeiro a ser criado, logo após a execução da ideia do conflito.
2 - o ciborgue, que e uma junção de um ser vivo não robô com partes robóticas. Mesmo não
sendo inteiramente um robô, depende de um núcleo, menor que os outros, azulado e cilíndrico,
para que consiga mover suas partes de metal. E comumente resultado de um acidente, mas
existem ciborgues que são assim por vontade própria. Eles podem ter um cérebro semelhante a
um robô positronico (sem as leis), ou é possível manter o cérebro normal.
3 - o andróide, o mais especial de todos. Não foi aceito inicialmente, porém após debates,
manifestações e algumas mortes, foi, porém com algumas ressalvas. Ele é construído para
parecer ao máximo um ser de uma raça como qualquer outro, inclusive com emoções. Com um
núcleo esférico e rosado, normalmente é utilizado por famílias que não conseguem ter filhos,
sendo construídos crianças e criados como um membro comum daquela raça mesmo sabendo de
sua real natureza. Seu núcleo consegue guardar memórias, então com o tempo, o núcleo é
removido, seu corpo é atualizado para um tamanho maior e/ou outros detalhes desejados, e seu
núcleo é reinserido, assim mantendo suas memorias no novo corpo.
Os robôs foram um grande sucesso e os reis eram venerados por todos nós dois continentes.
Porém, tudo deu errado. Em mais uma tentativa de um robô novo, acabaram afetando não
apenas o planeta, como uma de suas luas, Zed. O experimento acabou gerando uma espécie de
grande nuvem, com pedaços de metal por toda ela, sendo que tinha um rosto feito inteiramente
de ferro. O que não era feito de ferro, era magia pura, de tons roxos e negros. Tinha um núcleo,
um decaedro de tons avermelhados, semelhante ao núcleo de um andróide, incluindo no
tamanho. Foi chamada, mais tarde, de Armagedom.
Aquela criatura acabou assimilando Zed, a deixando roxa e negra, e ficou conhecida no planeta
apenas como A Lua Apocalíptica.
Cerca de uma semana após esse acontecimento, nada de diferente aconteceu, e todos acharam
que ficaria assim. Porém, pouco tempo depois, isso mudou. Tempestades de raios, terremotos e
furacões começaram a acontecer em vários pontos do planeta. Rios e lagos transbordaram.
Ouvia-se uma voz quase o tempo todo, rouca, grave e ecoante, que dizia que o planeta irá entrar
em ruínas em breve, além de expressões de fúria. Mas o fenômeno mais curioso era que, de
forma aleatória, pessoas morriam sem explicação aparente, apenas durante a noite.
Ambos os continentes se reuniram para tentar resolver o problema, porém não tinha ideia de
como, já que aquele monstro agora era a lua, distante deles. Porém, uma criatura desconhecida
(dragão), chamada Parnaxxuz, disse que ajudaria, por um preço. Ambos os reis concordaram,
mesmo sem saber qual seria o preço, e também sem saber de onde ele veio. Parnaxxuz, então,
voou até a lua ruim e, utilizando um poder até então desconhecido pelos dois continentes, a
transformou de volta na antiga lua. O metal do monstro anterior ressurgiu, e ainda orbita o
planeta. A magia roxa e negra se dissipou. Parnaxxuz voltou ao planeta, e trazia consigo o
núcleo da criatura, que disse ser o tal preço antes dito. Ninguém ousou ser contra, e a criatura
desconhecida voou para algum lugar desconhecido na terra.
Apesar da Lua Apocalíptica ter desaparecido, a paz não retornou imediatamente. Ambos os
continentes começaram a culpar ao outro por acreditarem que o motivo da criação de um novo
tipo de robô ter dado errado foi incompetência do outro lado. Então, iniciou-se uma guerra entre
Eleftherya e Valfend. Um lado utilizando-se da magia e outro das máquinas. A guerra era
equilibrada, e durou 100 anos, o que deu o nome a mesma. No fim, ambos decidiram chegar a
um tratado de trégua, mas com um porém: com as máquinas e a magia, eles separaram os dois
continentes, que antes formavam um único grande pedaço de terra.
A magia não virou proibida em Valfend, e as máquinas em Eleftherya, no entanto eram mal
vistas, e as vezes, caçadas. Os reinos, percebendo que suas descobertas era mal vistas ou
caçadas, decidiram que ambos iriam construir um reino que seria uma extensão de si mesmos,
porém no continente rival, para abrigar suas descobertas, além de proteger suas conterrâneos e
abrigar suas simpatizantes. O reino de Valfend em Eleftherya era chamado de Valbotia e o de
Eleftherya em Valfend era chamado de Elefmystia.
Nos dias atuais, os robôs não são mais produzidos, exceto em raras exceções em Elefmystia e
Valbotia, e os que existem chamam a atenção por estarem cada vez mais raros. Porém, ambos os
reinos atualmente estudam um forma de substitui-los com o que tem em abundância. Eleftherya
estuda criar um ser feito unicamente de magia, o golem, e tambem utiliza-los de forma parecida
com os antigos ciborgues, com os meio-golens. Já Valfend quer criar um ser vivo feito
unicamente de máquinas, o Mecha, cuja principal característica é também servir para ser
controlado por seres vivos, e o nanomorfo, máquina viva semelhante a criatura conhecida como
slime.
Não se sabe onde se encontra o núcleo de Armagedon. Tudo o que da sabe é que, dezenas de
anos depois, Parnaxxuz retornou a Valfend, porém dessa vez como uma criatura maligna,
sedenta por destruição. Porém, um jovem cavaleiro humano, chamado Richard Chorster, com a
ajuda de outros seis guerreiros, conseguiu derrotar a criatura, mas não viram o núcleo em lugar
nenhum, que se deu como perdido na história.
Até hoje, existem aqueles que dizem, em ambos os continentes, que tanto o Armagedon como
até mesmo a Lua Apocalíptica retornarão, e que este dia está cada vez mais perto. Existem até
músicas que anunciam esta lenda, que é chamada de “Ascenção da Lua Apocalíptica”.

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