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CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Diego Sperle

EXCESSO E DÉFICIT DE ENERGIA NO PLANETA


oEntre 35º N e 35º S há um excesso de
energia

oA anergia absorvida nesta faixa é maior do


que a energia irradiada para o espaço

oO oposto ocorre fora desta faixa


CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

oO aquecimento diferencial das baixas


latitudes para altas latitudes gera células de
circulação globais

oPodemos dividir o planeta em três grandes


células
EFEITO DA FRICÇÃO DA SOPERFÍCIE DO PLANETA
SOBRE OS VENTOS
VELOCIDADE ANGULAR
EFEITO DE CORIOLIS
oTambém chamado Força de Coriolis (na
verdade é uma pseudoforça)

oÉ a deflexão aparente de um objeto em


movimento em relação à um referencial não
inercial

oAfeta a circulação atmosférica e as


correntes marítimas
EFEITO DE CORIOLIS
oNa circulação atmosférica o efeito de Coriolis
gera modificação na direção dos ventos que
deixam de respeitar somente os gradientes de
pressão

oO Efeito de Coriolis diminui em relação ao


Equador, onde é nulo, e é máxima em direção
aos polos
VENTO GEOSTRÓFICO
oVentos paralelos às isóbaras

oResultado da do Efeito de Coriolis

oEm um deslocamento natural os ventos


se deslocariam perpendiculares ás
isóbaras
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA GLOBAL

oCélulas de alta pressão (anticiclonais)

oCélulas de baixa pressão (ciclonais ou


depressões)
CÉLULAS DE ALTA E BAIXA PRESSÃO

oAs células de alta e baixa pressão estão em


constante relação

oAs células apresentam padrões ascendentes e


descendentes

oCélulas de baixa pressão tendem a formar


nuvens e células de alta pressão tendem a
formar tempo bom
FLUXO CICLÔNICO E ANTICICLÔNICO
MOVIMENTO DAS CÉLULAS DE ALTA E BAIXA
PRESSÃO NOS HEMISFÉRIOS
MOVIMENTO DAS CÉLULAS DE ALTA E BAIXA
PRESSÃO NOS HEMISFÉRIOS
ZONAS DE CONVERGÊNCIA

oRegião onde há choque de ventos de


direções opostas

oNo globo existem inúmeras zonas de


convergência
ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT)
oRegião de baixa pressão

oLimita a circulação atmosférica entre o Hemisfério


Norte e Hemisfério Sul

oExcesso de calor

oPrincipal fonte de precipitação nos trópicos

oAcompanha o Equador Térmico


EQUADOR TÉRMICO

oNão coincide com o Equador


geográfico

oÉ a linha com os pontos com maiores


temperaturas médias da Terra

oAs massas de continentais e oceanos


influenciam a posição do Equador
Térmico
ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL
(ZCAS)
oResultado da interrelação de diversas massas de
ar

oResponsável por chuvas prolongadas e regulares


na região central e sudeste do Brasil

oAs chuvas ocorrem geralmente entre a primavera


e verão
VENTOS ALÍSIOS

oMassas de ar quentes e úmidas

oAlísios do Norte e Alísios do Sul

oSe deslocam em direção à Zona de


Convergência Intertropical (ZCIT)

oVentos próximos da superfície


VENTOS CONTRA-ALÍSIOS
oVentos secos

oSe deslocam do equador para os


trópicos

oSe deslocam em grandes altitudes


VENTOS CONTRA-ALÍSIOS
DESERTOS FORMADOS POR CONTRA-ALÍSIOS

oDesertos intertropicais podem ser


formados por contra-alísios

oUm exemplo é o Saara


DESERTOS FORMADOS POR CONTRA-ALÍSIOS

oDesertos intertropicias podem ser


formados por contra-alísios

oUm exemplo é o Saara


DESERTOS FORMADOS POR CONTRA-ALÍSIOS
LATITUDES DOS CAVALOS
oLatitudes por volta de 30° e 35°

oAlta pressão

oÁrea de calmaria

oTem esse nome pelo fato dos marinheiros


se desfazerem da carga de cavalos para
poupar água
LATITUDE DOS CAVALOS
EFEITO ESTUFA
oAs ondas longas emitidas pela superfície
do planeta interage com alguns gases

oEsses gases se aquecem e atrasam a


perda de calor do planeta para o espaço

oIsso mantém o planeta aquecido durante


as noites
EFEITO ESTUFA

oEfeito natural em que a atmosfera


de um planeta retém o
aquecimento de sua estrela, no
nosso caso o Sol
AS NUVENS E O EFEITO ESTUFA
oAs nuvens podem ter um papel duplo

oUm é o aumento do albedo e


consequentemente tornar o aquecimento
da superfície mais ineficiente

oOutro é aprisionar radiação de ondas


longas intensificando o efeito estufa
NUVENS E EFEITO ESTUFA
GASES DO EFEITO
ESTUFA
oCO2, CH4, N2O, CFCs e O3

oGWP

oMuitos são produzidos


naturalmente e também pelo
homem
INTENSIFICAÇÃO DO EFEITO ESTUFA
oO efeito estufa pode ser intensificado por
fenômenos naturais, antrópicos ou por
combinação de ambos

oEntre as causas naturais estão: vulcanismo,


atividade biológica, asteróides e
aquecimento dos oceanos

oAs causas antrópicas são o aumento de


gases estufa na atmosfera por atividade
humana
AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
o O clima do planeta está em constante mudança ao longo do tempo geológico

oAs emissões de CO2 e outros gases do efeito estufa pela humanidade se


intensificaram com a Primeira Revolução Industrial

oEsses gases aumentam o calor retido no planeta


CONSEQUÊNCIAS PLANETÁRIAS DAS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
oPaíses e populações mais pobres serão
mais afetados

oDegradação de solos

oFome e desnutrição

oRefugiados climáticos
MUDANÇAS CLIMÁTICAS X AQUECIMENTO GLOBAL
E OS CIENTISTAS QUE QUESTIONAM O
AQUECIMENTO GLOBAL?
oEscala de tempo

oDados incompletos

oInterpretações equivocadas de
dados

oEfeitos atenuantes
EFEITOS ATENUANTES
oAumento da nebulosidade e albedo

oAbsorção de CO2 pelos oceanos

oMecanismos de retroalimentação
negativa
OS EFEITOS ATENUANTES PODEM NA VERDADE
SEREM EFEITOS AGRAVANTES!
oA retroalimentação pode ser positiva

oO aquecimento dos oceanos pode


liberar mais CO2

oO aumento da nebulosidade e albedo


pode intensificar desastres naturais
AFINAL O SER HUMANO ESTÁ MUDANDO O CLIMA
OU NÃO?
oEm escala local e regional é consenso que o clima esteja mudando pela ação
humana

oEm escala global existe uma pequena parte da comunidade científica que questiona

oContudo, é inegável que o ser humano está mudando a composição atmosférica, os


ciclos biogeoquímicos e a cobertura do planeta. Todos estes fatores afetam o clima,
em diversas escalas
QUANDO O SER HUMANO PASSOU A MUDAR O
CLIMA?
CLIMOGRAMAS
oUtiliza as médias de temperatura e
pluviosidade mensais

oÉ possível observar padrões de meses


úmidos e secos, quentes e frios

oSão excelentes para identificar os


padrões climáticos sazonais

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