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para quaisquer t1 e t2 envolvendo a origem (inclusive t1= −∞ e t2=+∞, ou, t1= 0− e t2=0+ ).
♠[A regra atribui um número, v(0) ou 0, à expressão do lado esquerdo de (1).]
____________________________________________________
Representação gráfica:
A representação de Aδ(t−td) está mostrada na Figura 2.5-1, onde a letra A próximo da seta significa que
o impulso localizado em t=td tem área/peso igual a A:
Aδ (t − t d )
Recordação (seção 2.2): Formas de ondas aproximadas
Se ~
z (t ) se aproxima de z(t) e o erro quadrático é pequeno, e também, se
e , então, aplicando-se o teorema de Rayleigh à diferença
resulta:
erro em frequência erro no tempo
Embora o impulso fisicamente não exista, há várias funções convencionais que exibem todas as
propriedades de δ(t) no limite, quando algum parâmetro ∈ tende a zero.
então,
Adendo: No Exemplo 2.2-3 foi estudado o pulso sinc com largura 1/τ=1/2W:
A área sob a curva de z(t) é dada por: Z(f = 0) = Z(0) = A/2W = A × (1/2W),
ou seja, o produto entre o valor de pico e a meia-largura do pulso sinc. # fim do adendo
Exemplo: Funções impulsos δϵ (t) no limite:
Área = (1/ε)×(ε) = 1
Área unitária
∞
lim v(t )δ ∈ (t )dt = v(0)
∈→0
−∞
−ε ε
lim δ ∈ (t ) = δ (t )
∈→0
__________________________________________
1 t v ' ' ( 0) 2
No caso δϵ (t) = Π ( ) , recorre-se a série de McLaurin: v(t ) = v(0) + v' (0)t + t + ... , e
∈ ∈ 2!
+∞
v(0) +∈/ 2 v ' ( 0)
+∈/ 2
v ' ' ( 0)
+∈/ 2
v' (0) v' ' (0) ∈3
lim v(t )δ ∈ (t )dt = lim dt + tdt + t 2
dt + ... = lim v ( 0 ) + 0 + + ... = v(0)
∈ −∈/ 2 ∈ −∈/ 2 2 !∈ −∈/ 2 ∈ 2 !∈ 12
∈→0 ∈→0 ∈→ 0
−∞
c.q.d.
Propriedades do impulso:
a) Replicação
Importante!!
Ou seja, a convolução de v(t) com δ(t−td) resulta na própria função, v(t), deslocada de (t−td).
___________________________________
Prova: sabendo-se que δ(−t) = δ(t) (intuitivamente), e, , tem-se
isto será mostrado adiante
+∞ +∞ +∞
v(t ) * δ (t − t d ) =
−∞
v (λ ) δ [(t − t d ) − λ ]dλ =
inverter sinal
−∞
v (λ ) δ [λ − (t − t d )]dλ =
−∞
v (λ ) δ [λ − m]dλ = v ( m) = v (t − t d )
na qual se fez m=(t−λ) e se aplicou a definição de impulso (2.5-1), para um impulso em λ=m [vide
item b) a seguir].
b) Amostragem
Ou seja, seleciona/ amostra o valor de v(t) em t=td, o ponto onde δ(t−td) está localizado.
___________________________________
Prova: direto da própria definição (2.5-1).
c) Multiplicação
Ou seja, o valor da função em t=td, isto é v(td), passa a ser igual à área do impulso δ(t−td).
d) Mudança de escala
Portanto, em relação à variável independente t, a função δ(αt) atua como δ(t)/|α|, ou seja, tem sua área
reduzida (aumentada) em 1/|α| no caso em que α >1 (α <1) .
t
1, t > 0
obtém-se:
−∞
δ ( λ ) dλ =
0, t < 0
= u (t ) , degrau unitário (9c)
du (t )
Corolário (derivada = inversa da integral) : δ (t ) = (9d)
dt
repT [ ]
*
+∞ +∞ +∞
repT [v(t )] = v(t ) * δ (t − nT ) =
n = −∞
v(t ) * δ (t − nT ) =
n = −∞
v(t − nT )
n = −∞
Impulsos em Frequência
Seja v(t)=A um sinal de energia infinita (que, em princípio, não teria transformada de Fourier).
+∞
v(t )
2
E[v(t )] = dt = ∞
−∞
+∞ +∞ +∞
A
− j 2πft − j 2πft
V( f ) = v(t ) e dt = Ae dt = e − j 2πft
−∞ −∞
− j 2π f −∞
+∞
A
V( f ) = [cos(2π f t ) − jsen (2π f t )] = ??
− j 2π f −∞
Em outras palavras, existe a dificuldade de se calcular a integral da exponencial complexa* :
+∞
−∞
e − j 2π ft dt = ??
Contudo, a transformada de Fourier de v(t)=A pode ser obtida no limite, considerando-se que:
A sinc2Wt
Área = A
↔
Este resultado concorda com a intuição, observando-se que um sinal constante não apresenta nenhuma
variação temporal e, portanto, seu conteúdo espectral deve estar confinado em f = 0 (sinal DC).
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(trocando t por f ), e:
f
inversa
ou seja, de fato, v(t)=A. v( f ) = Ae j 2πft
______________________________________________________________________________________
Além disso, usando a definição de TF para A=1, conclui-se que: 1 ↔ δ(f) , e assim,
∞ ∞ ∞
v(t )e dt → ℑ[1] = 1e dt = δ ( f ) → e
− j 2πft − j 2πft − j 2πft
ℑ[v(t )] = V ( f ) = dt = δ ( f )
−∞ −∞ −∞
a integral da exponencial complexa é igual ao impulso! (integral em t, expoente negativo)
↔
f
1 f
ℑ{v(t )} = ℑ{lim AΠ (t / τ )} = lim ℑ{ AΠ (t / τ )} = lim Aτ sincfτ = A lim sinc = A lim δ ∈ ( f ) = Aδ ( f )
∈→0 ∈ ∈
τ →∞ τ →∞ τ →∞
relação usada por Carlson ∈→0
novamente.
Dado que: v(t)=
______________________________________________
a) Generalização de (3.5-11):
Recorrendo ao teorema da modulação complexa (2.3-6), isto é:
generaliza-se (2.5-11) para o caso onde w(t ) = v(t )e jωct = Ae jωct , para mostrar que: w(t) ↔ W(f), onde
fasor individual
w(t) = = W(f)
informando-se que o espectro de um fasor individual é um impulso em f =fc .
b) Cosseno eterno
Foi visto na Seção 2.2 que a condição essencial da análise espectral usando a definição de transformada
de Fourier é que o sinal seja não periódico (sinal de energia).
Este não é o caso da função cosseno eterno ... a menos que se use o impulso em frequência (ou seja,
TF no limite).
Recorrendo-se ao teorema da modulação real (2.3-7), ou seja:
(continua...)
___________________________________________
Obs:
c) Seno eterno
|V(f)|
f
A j (φ −900 ) A 0 -fc fc
v(t ) ↔ e δ ( f − f c ) + e − j (φ −90 )δ ( f + f c )
2 2 argV(f)
φ −900
-fc
A jφ
Asen (ω c t + φ ) ↔ − j [e δ ( f − f c ) − e − jφ δ ( f + f c )] f
2 fc
−(φ−900) ± j 90 o
Obs: ± j = e
d) Transformada de Fourier da Série de Fourier
Como a série de Fourier se refere a sinais periódicos de potência, em princípio, ela também não
poderia exibir uma transformada de Fourier no sentido estrito.
Isto também pode ser superado com o uso do impulso (ou seja, TF no limite).
________________________
Série de Fourier = espectro discreto e bilateral de linhas (ou raias).
Transformada de Fourier da série de Fourier = espectro contínuo de impulsos em frequência.
_________________________
soma de fasores
Dado:
fasor individual
usando-se (12)
v(t) ↔
um espectro contínuo.
Espectro discreto = para se recuperar v(t) deve-se somar os fasores: c(nf0) exp(−jnf0t).
soma de impulsos ℑ−1
ii) Transformada de Fourier: ↔
v(t) = integral (da soma) de impulsos
espectro Impulsos
Espectro contínuo = para se recuperar v(t) deve-se integrar os impulsos com áreas c(nf0) para obter os fasores.
Exemplo: Obter a transformada de Fourier do trem de impulsos com período T0 , cuja série de
Fourier é dada por
função original série de Fourier
1
x (t ) = rep T δ (t ) = δ (t − nT0 ) = e j 2πnf 0t
n T 0 n
x (t ) = repT δ (t ) = δ (t − nT0 ) ↔ X ( f ) = f 0 δ ( f − nf 0 )
n n
x(t) X(f)
trem de impulsos no tempo trem de impulsos em frequência
fc 2fc fc
1/f c= τ /2
(2.3-7):
(2.5-13):
resultando em
, τ = 2 / fc
_________________________________________________
O gráfico de V(f) está desenhado na Figura 2.5-4b (apenas para a porção positiva do espectro)
#
Funções Degrau e Sinal
Obs: 1
u (t ) = (sgn t + 1)
2
exibe simetria ímpar
(espectro imaginário e ímpar )
v(t ) = e −bt u (t )
(continua...)
Recordação: na Seção 2.2 foi visto que, dado
se obtém:
tal que
e daí:
(continua...)
__________________________________________________________________
vem
Observe-se que o espectro é imaginário puro, pois “sgn t” é uma função ímpar no tempo.
(continua...)
_________________________________________________
O espectro de amplitudes (módulo) da função sinal está desenhado na figura abaixo:
espectro de
magnitudes
Observe-se que |ℑ{sgn t}| tende para +∞ quando f = 0+, e, para −∞, quando f = 0− .
Porém, exatamente em f = 0, deve-se lembrar da propriedade da área, isto é, se w(t) ↔ W(f), tem-se
∞ ∞
Esta função pode ser considerada como o limite de v(t) quando b→0, sendo:
___________________________________
Porém, não exibe simetria, e não pode se beneficiar do resultado do Exercício (2.3-1), pois não pode ser escrita na
forma:
___________________________________
Contudo, lembra-se que
(valor médio = 1/2)
Consequentemente, seu espectro deve incluir um impulso, δ(f )/2, da mesma forma que a transformada
de um sinal periódico com valor médio c(0) deve incluir um termo DC igual a c(0)δ(f).
então,
A seguir, generaliza-se este teorema para o caso em que a área integrada é não nula.
Convoluindo-se u(t) com um sinal de energia arbitrário v(t), tem-se:
pela definição
u(−λ)
1
λ
u(t−λ) 0
1
λ (continua...)
t 0
_________________________________________________
se obtém:
Usando-se (propriedade da multiplicação por impulso) V(f) δ(f) = V(0) δ(f), conclui-se que:
Impulsos no Tempo
A TF de um impulso pode ser deduzida partindo-se de:
quando τ→0, ou seja, quando o pulso temporal tem largura nula e altura infinita (impulso no limite).
Por sua vez, o ´sinc fτ ´se alarga e tende a função constante unitária.
(t) ↔
obtém-se
ou, equivalentemente
c) Dado que
sendo v(t) uma função contínua e com TF dada por V(f) = ℑ[v(t)], mostra-se que a TFI realmente é v(t).
________________________________________________________________
Prova:
A partir das definições de TF direta e inversa: V(f )
Integra em λ depois em f
Integra em f depois em λ
Contudo, nota-se que a integral entre colchetes corresponde a (2.5-23), para td = λ, cujo resultado é
igual a δ(t−td) = δ(t−λ).
Com isso,
e) Diferenciando ambos os lados de (2.5-25), chega-se a outra relação entre δ(t) e u(t):
Procedimento:
• diferenciar repetidamente o sinal v(t) até que uma ou mais descontinuidades degrau apareçam.
• devido a (2.5-26), a próxima derivada ( a n-ésima) inclui um impulso: Ak δ(t−tk).
• com isso, ocorre que
A segunda derivada é:
aplicar a regra da cadeia
2
d 2 v(t ) π A πt 1
= − cos Π
τ 2 τ 2τ
2
dt
a qual apresenta singularidades degrau
em t = ± τ.
(continua...)
2
Dado: d 2 v(t ) π A
e πt 1
= − cos Π
τ 2 τ 2τ
2
___________________________________________ dt
a terceira derivada será:
aplicando a regra da cadeia
2
d 3 v(t ) π A π d π t t πt d
= − cos × Π + cos × [u (t + τ ) − u (t − τ )]
τ 2 τ τ 2τ τ dt
3
dt dt
2
π A π πt t πt
= − − sen × Π + cos × [δ (t + τ ) − δ (t − τ )]
τ 2 τ τ 2τ τ
πt π (±τ )
Como cos δ (t ± τ ) = cos δ (t − τ ) = −δ (t − τ ) (multiplicação por impulso), então
τ τ
Note-se que a primeira parcela tem forma semelhante à primeira derivada, e assim:
2
π dv(t )
w(t ) = −
τ dt (continua...)
2
π dv(t ) Obs:
w(t ) = −
τ dt
2 2 2
d 3 v(t ) π dv(t ) π A π A
= − + δ (t + τ ) − δ (t − τ )
τ dt τ 2 τ 2
3
dt
Aplicando a TF se obtém:
(continua...)