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NOTA PASTORAL
A Igreja fala
A Igreja fala sobre o tema da liberdade humana porque “as alegrias e as esperanças, as
tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que
sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de
Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu
coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são
guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em busca do reino do Pai, e receberam a
mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e
intimamente ligada ao gênero humano e à sua história” (Gaudium et spes, n. 1).
Faz, pois, sem dúvida, parte da missão da Igreja não só oferecer o caminho do ser
humano remido por Cristo no seu peregrinar rumo à eternidade feliz, mas também no
acompanhamento das suas múltiplas dificuldades deste mundo, especialmente quando se tenta
sufocar os seus direitos inalienáveis. Deve a Igreja – nas palavras do Papa São João Paulo II –
estar consciente “de tudo aquilo que parece ser contrário ao esforço para que a vida humana se
torne cada vez mais humana e para que tudo aquilo que compõe esta mesma vida corresponda
à verdadeira dignidade do homem. Numa palavra, a Igreja deve estar bem cônscia de tudo
aquilo que é contrário a um tal processo de nobilitação da vida humana” (Redemptor hominis,
n. 14).
É sobre este pano de fundo que desejo, de modo conciso, tratar da nobre liberdade
humana à luz da razão e da fé com votos de que chegue a cada pessoa ávida por uma palavra
sobre essa questão crucial de sempre.
qual aos erros dos apoiadores se faria vista grossa, mas aos eleitos como inimigos aplicar-se-iam
as mais drásticas penas por meio de interpretações altamente discutíveis das leis humanas.
Interpretações que a sã razão, por óbvio, rejeita.