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Mudanças Climáticas na Amazônia: Cenários, Incertezas e a Necessidade de Agir

Jan Börner (Iniciativa Amazônica) e Luis F. Salazar (CPTEC/INPE)

No ano de 2007 as mudanças climáticas globais voltaram ao topo da agenda política ao nível
internacional e em muitos países, tanto industrializados quanto em desenvolvimento. Isso se
deve a uma série de eventos, como por exemplo a publicação do quarto relatório de avaliação
do IPCC e do relatório Stern no início do ano, a décima-terceira Conferência das Partes (COP
13) a se realizar no final do ano em Bali e a percepção crescente dos impactos das mudanças
climáticas.
No início de junho, a Universidade Estadual de San Diego (USA) em cooperação com o Centro
de Investigações Biológicas do Nordeste (CIBNOR) e com financiamento da Fundação
Nacional da Ciência (NSF) organizou o evento “Mudanças Climáticas Globais nas Américas”
no âmbito do Instituto Pan-americano de Estudos Avançados (PASI) em La Paz, Baja
Califórnia, México. Neste evento reuniram-se mais de 40 pesquisadores, estudantes e
representantes da indústria de nove países com a finalidade de:

1. Nivelar seus conhecimentos sobre a dimensão internacional e interdisciplinar das


mudanças climáticas.
2. Desenvolver recomendações para estratégias de adaptação e mitigação das mudanças
climáticas nos países americanos.
3. Criar redes internacionais e interdisciplinares de pesquisadores.

Numa tentativa de resumir os resultados desse evento no contexto da Amazônia, o primeiro


objetivo dessa contribuição é informar sobre o estado da arte na projeção de mudanças
climáticas e seus impactos na região 1 . O segundo objetivo é a identificação das principais
necessidades de adaptação e oportunidades de mitigação das mudanças climáticas na Amazônia
com enfoque no papel da pesquisa e do desenvolvimento neste processo. Para atingir estes
objetivos o restante deste texto foi organizado em forma de quatro perguntas que serão
respondidas de acordo com o estado de arte na área.

Quais os principais cenários da mudança climática na Amazônia e o que precisamos levar


em conta na sua interpretação?

O Painel Intergovernamental de Mudança Climática no Quarto Relatório de Avaliação


(IPCC/AR4) disponibilizou cenários de mudança climática elaborados por Modelos de
Circulação Geral Oceano-Atmosfera (MCGOA) de diferentes centros de Pesquisa e para
diferentes cenários de emissões de gases de efeito estufa (http://www-
pcmdi.llnl.gov/ipcc/about_ipcc.php). A figura 1 apresenta as anomalias de precipitação e
temperatura para a Amazônia, projetadas por 15 diferentes modelos para os cenários SRES-A2
(cenário pessimista, com uma concentração de CO2 de 860 ppm até finais de 2100) e SRES-B1
(cenário otimista, com uma concentração de CO2 de 550 ppm até finais de 2100). Como
mostrado na Figura 1, existe muita variabilidade nas anomalias de precipitação projetadas entre
os diferentes modelos no valor e sinal da anomalia até o final do Século XXI. A diferença entre
as anomalias de precipitação para diferentes modelos sugere que ainda temos um grau de
incerteza nos cenários de projeções do clima futuro, o que indica a necessidade de melhorar a
representação dos processos naturais como nuvens, aerossóis e interação da vegetação e clima.
Espera-se que para o próximo relatório do IPCC os modelos utilizados, além de acoplarem
1
Veja também http://www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas/
processos oceano-atmosféricos, considerem a dinâmica da vegetação de modo que as mudanças
na vegetação se refletem em mudanças no clima, e vice-versa.
Uma limitação dos MCGOA é sua baixa resolução espacial (200 a 400 km) que dificulta a
representação de sistemas convectivos de escala regional (como complexos convectivos de
meso-escala ou as linhas de instabilidade) que são componentes muito importantes nos regimes
de precipitação na Amazônia. Na análise da temperatura para a Amazônia, todos os modelos
concordam com o sinal da anomalia, com um aquecimento médio entre todos os modelos de
4°C (2°C) para o cenário SRES-A2 (SRES-B1) para o final do século XXI. A anomalia de
temperatura aumenta com tempo no decorrer do século XXI, sendo maior para o cenário mais
pessimista (SRES-A2).

Figura 1. Anomalias de precipitação e temperatura para a região Amazônica (área apresentada no mapa)
de 15 modelos de circulação geral Oceano-Atmosfera para os cenários SRES-A2 (linha vermelha) e SRES-
B1 (linha azul). A linha grossa representa o valor médio de todos os modelos.

A técnica mais aceita para traduzir a relativamente baixa resolução espacial dos modelos
climáticos globais para escalas mais refinadas é obtida com a regionalização (“downscaling”)
das projeções destes modelos, usando modelos climáticos regionais de mais alta resolução
sobre a área de interesse e tendo como condições de fronteira dados provenientes de modelos
climáticos globais (Ambrizzi et al., 2007).
Num intento de ter cenários de mudança climática numa melhor escala espacial (50 km) para a
América do Sul, o projeto “Caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas
para o território brasileiro ao longo do Século XXI”, financiado pelo Projeto de Conservação e
Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO (Marengo, 2004) e com
o apoio do MMA/BIRD/GEF/CNPq e pelo Global Opportunity Fund-GOF do Reino Unido,
através do projeto “Using Regional Climate Change Scenarios for Studies on Vulnerability and
Adaptation in Brazil and South América” (Marengo and Ambrizzi, 2006) utilizou três modelos
regionais (ETA/CPTEC, RegCM3 e HadRM3P) para elaborar cenários de mudança climática.
Estes modelos regionais projetam um aumento médio de temperatura para a Amazônia de 2° a
4°C e diminuição de precipitação de 1mm/dia a 4 mm/dia, principalmente no leste da
Amazônia, para o final do século XXI. Segundo Ambrizzi et al. (2007), as mudanças
climáticas mais intensas para o final do século XXI relativo ao clima atual, vão acontecer na
região tropical, especificamente Amazônia e Nordeste do Brasil. Estas duas regiões constituem
o que poderia ser chamado de “climate change Hot Spot” e representam as regiões mais
vulneráveis do Brasil às mudanças climáticas, tanto na componente social como em termos da
biodiversidade.
Estes resultados apóiam as hipóteses de estudos anteriores que analisaram possíveis alterações
no regime de precipitação na Amazônia sugerindo que os mesmos provocariam um processo
gradual de conversão de grandes áreas da Amazônia em savanas (Oyama e Nobre 2003, Cox et
al. 2004).
Quais os atores mais vulneráveis às mudanças climáticas na Amazônia e o que implica
essa vulnerabilidade?

Como em qualquer outro ecossistema povoado, a população da Amazônia pode ser dividida em
consumidores e provedores (ou ambos) de serviços ambientais ou ecossistêmicos (SA) 2 . A
população rural tem geralmente maior potencial para provisão de SA que a população urbana,
enquanto a população urbana se caracteriza por uma dependência menor de alguns SA que
podem ser substituídos pelos bens e serviços comerciais. Aqui nos concentramos na
vulnerabilidade da população rural às mudanças climáticas tendo em vista a sua relação mais
direta com o meio ambiente e o papel importante que ela pode ter na provisão de SA na região.
Embora seja claro que qualquer avaliação dos impactos das mudanças climáticas na provisão de
SA na Amazônia é especulativa, sabemos como as atuais variações climáticas espaciais
determinam uso e provisão de SA hoje. Os SA do ecossistema amazônico são, por exemplo,
refletidos na produtividade e distribuição dos sistemas de produção agropecuária, nas culturas e
atividades extrativistas da população tradicional e nos estilos de vida urbana na Amazônia. Isto
pode ajudar na tentativa de construir cenários temporais da vulnerabilidade dos diferentes atores
às mudanças climáticas.
Mudanças no regime de precipitação, ex. mais intensivos períodos de chuva ou secos e maior
variabilidade inter-anual na precipitação, podem ter três tipos de impactos no setor
agropecuário: maiores riscos na produção agrícola, alterações no custo de produção agrícola e
uma rentabilidade maior na pecuária extensiva.
Na produção agropecuária o risco é inerente, por exemplo, em forma de variabilidade de preços
e na disponibilidade de recursos naturais, devido a pragas e doenças ou a eventos inesperados
como incêndios e extremos climáticos. Pequenos produtores com baixa renda gerada por
atividades pouco diversificadas são geralmente mais vulneráveis e, em função disso, mais
avessos a todos os tipos de risco em comparação com a agricultura comercial de grande escala
(Hardaker et al. 2004).
Povos indígenas que tradicionalmente dependem da pesca, da caça de animais silvestres e da
disponibilidade de produtos não madereiros são muito mais vulneráveis que outras populações
rurais a eventos como a seca em 2005 na Amazônia. Uma maior freqüência de eventos como
esse e o cenário da savanização de uma parte da região teria implicações consideráveis, embora
pouco pesquisados até o momento, para o futuro dos povos indígenas e para os 20% da terra
amazônica oficialmente declarada indígena.
A agricultura comercial de grande escala é geralmente capaz de investir em tecnologias de
adaptação às mudanças climáticas, ex. irrigação e defensivos agrícolas, e encontra-se menos
vulnerável a riscos. Porém, esses investimentos representam custos de produção adicionais, o
que afetaria sua competitividade.
A maioria dos estudos do impacto de mudanças climáticas na agricultura brasileira apóia essa
visão, sugerindo quedas significativas da produtividade agrícola. Contudo, falta uma avaliação
mais detalhada do caso da Amazônia onde nem todas as culturas agrícolas atualmente
cultivadas encontram condições climáticas favoráveis (ex. Siqueira et al. 1994 e 2000
projetaram um aumento na produtividade de soja na região Norte em cenários de mudanças
climáticas). Também é possível que a mudança climática represente novas oportunidades para a
agricultura na Amazônia com possíveis repercussões na conversão de florestas.

2
Por exemplo, os processos que melhoram a qualidade de água e ar, contribuem para a mitigação das mudanças
climáticas, a biodiversidade e os produtos proporcionados pela floresta.
Vários trabalhos reconheceram o efeito negativo de altos níveis de precipitação na
produtividade de pastagens (Chomitz e Thomas 2001). O clima de savana (cerrado) é mais
favorável para a produção extensiva de gado de corte do que o clima atual da Amazônia. Isto se
deve à separação marcada entre períodos secos e chuvosos que favorece a ocorrência regular de
incêndios e que tende a reduzir a invasão e o rebrotamento de espécies arbóreas nas pastagens.
O cenário da conversão de grandes áreas da Amazônia em savanas por fatores climáticos
poderia aumentar a competitividade da produção pecuária nessa região e com isso os incentivos
para o desmatamento das florestas restantes.
Qual o potencial de mitigação na Amazônia?

Na categoria de mudanças de uso de terra a Amazônia é hoje a maior fonte de gases de efeito
estufa no mundo. Vários trabalhos ressaltam o grande potencial de redução dessas emissões que
supostamente pode realizar-se de forma mais econômica em comparação com outras medidas
de mitigação (Soares et al. 2006, Sathaye et al. 2001).
Supõe-se que através dos mercados internacionais de carbono fosse possível implantar medidas
que possam incentivar uma redução do desmatamento de forma mais eficiente que os
mecanismos tradicionais, ex. Código Florestal (Reserva Legal) e a criação de unidades de
conservação. Uma opção frequentemente mencionada é o pagamento direto pelo desmatamento
evitado que aumentaria o retorno econômico da floresta em pé frente à opção da conversão para
usos agropecuários que hoje ainda representam a forma mais rentável de uso de terra na
Amazônia.
Porém, existe uma série de barreiras que ainda limitam a inclusão de créditos de carbono
gerados por desmatamento evitado tanto na Amazônia como em outras regiões do mundo:

1. A exclusão das medidas de conservação (ex. desmatamento evitado) do mecanismo de


desenvolvimento limpo (MDL) no Protocolo de Quioto.
2. O escopo limitado dos mercados voluntários de carbono.
3. A falta de uma metodologia padrão para certificação e validação das emissões reduzidas
pelo desmatamento evitado.

Dadas as metas oficiais de redução dos países do Anexo-I do Protocolo de Quioto, não é claro
que uma inclusão do desmatamento evitado iria trazer os benefícios esperados.
Jung (2005) calcula que o efeito da inclusão do desmatamento evitado poderia reduzir o preço
do carbono no mercado do MDL em mais de 60%. Dependendo do custo do desmatamento
evitado e das quotas aplicadas para os créditos de carbono do desmatamento evitado, uma
redução nessa dimensão pode comprometer a capacidade do mercado de carbono de incentivar
uma redução das emissões dos paises do Anexo-I tanto quanto a rentabilidade de outros
projetos atualmente executados no âmbito do MDL. São esperados efeitos semelhantes se o
carbono do desmatamento evitado for comercializado em mercados voluntários cujas
dimensões ainda são limitadas.
A certificação e validação de créditos de carbono requerem o estabelecimento de uma linha
base que defina as emissões futuras num cenário sem intervenção. No caso do desmatamento
evitado ainda não existe uma metodologia de linha base reconhecida, o que faz com que uma
grande variedade de abordagens esteja sendo aplicada em experiências incipientes, ex.
extrapolações de taxas históricas de desmatamento ou sistemas complexos de modelagem.
Relacionada à questão da construção da linha base está a escassez de estudos que analisam de
forma comparativa os custos de oportunidade do desmatamento evitado, isto é, o valor total
necessário para compensar pelo retorno econômico da conversão das florestas para outros usos.
Além do desmatamento evitado se considera as atividades de reflorestamento e aflorestamento
(ReA), embora ainda sem representatividade significativa no portfolio de projetos no MDL,
como um ponto importante no cálculo do potencial de mitigação das mudanças climáticas.
Porém, apenas novos projetos de ReA ou modificações em projetos existentes que causariam o
seqüestro adicional de carbono e que não sejam rentáveis sem internalização do valor do
mesmo são elegíveis para certificação de créditos de carbono.
Existem poucos estudos que identificam a distribuição dos múltiplos fatores que possam
favorecer a implantação de novos projetos de ReA com adicionalidade na Amazônia, ex.
proximidade e acesso aos mercados para produtos madeireiros e não-madeireiros, qualidade de
solo, potencial para efeitos de escala e arranjos institucionais adequados.
Em geral pode-se dizer que, por enquanto, o potencial de mitigação das mudanças climáticas na
Amazônia é apenas teórico. Para a realização de atividades de mitigação por ReA ou
desmatamento evitado em escala maior falta a manifestação de uma demanda permanente por
créditos de carbono dessas atividades que justifique investimentos ao longo prazo e reduza os
riscos imanentes em atividades florestais.

Em que pesquisa e desenvolvimento podem contribuir?

As características da mudança climática e dos seus impactos, por serem graduais em vez de
abruptos, não favorecem uma atuação decisiva dos órgãos públicos. Portanto, será
indispensável gerar uma massa critica de evidência empírica sólida que visa à quantificação dos
possíveis impactos da mudança climática com menores margens de erro e que proporcione o
conhecimento e os instrumentos metodológicos necessários para realizar o potencial de
mitigação da Amazônia.
Um dos fatores que impedem uma previsão mais exata dos efeitos das futuras mudanças
climáticas na região é a falta de um sistema de monitoramento que seja capaz de detectar as
mudanças atuais. Um sistema de monitoramento não deveria se restringir apenas a mudanças
climáticas (ex. temperatura, precipitação, fluxo de gases), mas também levar em consideração
os impactos que estas mudanças possam causar nos sistemas naturais e agropecuários da região
(ex. distribuição de espécies, índice de pragas e doenças, produtividade média, entre outros).
Os ecótonos de Cerrado e floresta no noroeste, leste e sul da Amazônia são regiões promissoras
a serem estudadas como indicadores das mudanças climáticas e seus impactos no uso e
cobertura de terra e nas condições de vida da população rural. A extensão da região que inclui
vários países e a complexidade das inter-relações entre fatores climáticos e sistemas de
produção com dimensões sócio-culturais e econômicas requererá abordagens interdisciplinares
de pesquisa colaborativa.
Sem poder acessar a magnitude dos impactos com a precisão desejada, fica claro que a
agricultura familiar, por ter a menor capacidade de adaptação, será a mais afetada e vulnerável
aos riscos que implicam as mudanças previstas. Até hoje as estratégias de política pública
voltadas para a redução da pobreza no Brasil e na Amazônia têm sido pouco eficientes em
diminuir a vulnerabilidade da população rural. Ao se restringirem a transferências não-
especificas essas políticas não representam incentivos para a intensificação da produção
agrícola e deixam os produtores expostos aos riscos inerentes a ela. Durante bons tempos essas
transferências representam um complemento bem-vindo à renda familiar, porém em tempos
difíceis elas não podem compensar as perdas na produção agrícola.
Neste contexto o conceito do seguro agrícola pode ser visto tanto como estratégia para aliviar a
vulnerabilidade quanto como incentivo para uma produção mais intensiva e o uso de inovações
tecnológicas. Experiências recentes na África e na Ásia mostram que esquemas de seguros
adaptados à realidade da pequena agricultura, ex. micro-seguros e seguros baseados em
precipitação, deixam agricultores menos vulneráveis a extremos climáticos. Além de serem
intervenções mais econômicas (o seguro paga apenas em caso de acidente) seguros podem ter
efeitos externos positivos no sentido de ajudar na negociação de créditos agrícolas.
Contratos de seguros com condições favoráveis também poderiam ser vistos como uma
alternativa de pagamento por serviços ambientais se eles fossem oferecidos para sistemas de
produção com adicionalidade em termos de carbono. Quando uma das barreiras importantes
para investimentos nesses sistemas é o risco (tanto de mercado quanto de produção) o seguro
pode representar um instrumento mais econômico que o pagamento direto para induzir sua
adoção.
Poucos estudos sobre a viabilidade econômica e financeira dos sistemas de produção florestal
na Amazônia consideram o risco de produção e comercialização de forma explícita.
Acreditamos que uma intensificação dessa linha de pesquisa possa trazer um valor agregado
para aproveitamento do potencial de mitigação das mudanças climáticas na região.

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