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SUMÁRIO
I - Apresentação.............................................................................................................. 5
Inclusiva .......................................................................................................................... 14
Inclusiva ............................................................................................................................16
I – APRESENTAÇÃO
A Lei nº. 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir ‘tratamento especial’ para
os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em atraso considerável
quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um
sistema de ensino capaz de atender as necessidades educacionais especiais e acaba
reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.
Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à educação,
permanecendo a concepção de ‘políticas especiais’ para tratar da temática da educação de
alunos com deficiência e, no que se refere aos alunos com superdotação, apesar do acesso
ao ensino regular, não é organizado um atendimento especializado que considere as
singularidades de aprendizagem desses alunos.
educacionais especiais dos alunos, aponta um déficit referente à oferta de matrículas para
alunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular, à formação docente, à
acessibilidade física e ao atendimento educacional especializado.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU
em 2006, da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados Parte devem assegurar
um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão
plena, adotando medidas para garantir que:
8 0 0 .0 0 0
E n t r e 1 9 9 8 e 2 0 0 6 , h o u v e c r e s c im e n t o d e
7 0 0 .0 0 0 6 4 0 % d a s m a t r íc u la s e m e s c o la s c o m u n s 7 0 0 .6 2 4
6 4 0 .3 1 7
( in c lu s ã o ) e d e 2 8 % e m e s c o la s e c la s s e s
6 0 0 .0 0 0 e s p e c ia is . 5 6 6 .7 5 3
5 0 4 .0 3 9
5 0 0 .0 0 0 4 4 8 .6 0 1
4 0 4 .7 4 3
4 0 0 .0 0 0 3 7 4 .6 9 9 3 8 2 .2 1 5
3 3 7 .3 2 6 3 7 5 .4 8 8
3 7 1 .3 8 3 3 7 8 .0 7 4 3 2 5 .1 3 6
3 0 0 .0 0 0 3 3 7 .8 9 7 3 5 8 .8 9 8 2 6 2 .2 4 3
3 1 1 .3 5 4 3 2 3 .3 9 9
2 9 3 .4 0 3 3 0 0 .5 2 0
1 9 5 .3 7 0
2 0 0 .0 0 0
1 4 5 .1 4 1
1 1 0 .7 0 4
1 0 0 .0 0 0 8 1 .6 9 5 8 1 .3 4 4
4 3 .9 2 3 6 3 .3 4 5
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
T o ta l d e m a tríc u la s
M a tr íc u la s e m E s c o la s E s p e c ia liz a d a s e C la s s e s E s p e c ia is
M a tr íc u la s e m E s c o la s R e g u la r e s /C la s s e s C o m u n s
70,0%
60,0% 63,0%
60,0%
54,5% 53,3% 54,8% 57,0%
53,2% 52,3% 51,1%
50,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Públicas
Privadas
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Com relação à distribuição das matrículas por etapa e nível de ensino, em 2006:
112.988 (16%) são na educação infantil, 466.155 (66,5%) no ensino fundamental, 14.150
(2%) no ensino médio, 58.420 (8,3%) na educação de jovens e adultos, 46.949 (6,7%) na
educação profissional (básico) e 1.962 (0,28%) na educação profissional (técnico).
superior. Nesse mesmo ano, 77,8% destes professores, declararam ter curso específico
nessa área de conhecimento.
dos alunos com o ambiente educacional e social, chamando a atenção do ensino regular
para o desafio de atender as diferenças. No entanto, mesmo com essa perspectiva
conceitual transformadora, as políticas educacionais implementadas não alcançaram o
objetivo de levar a escola comum a assumir o desafio de atender as necessidades
educacionais de todos os alunos.
Para a inclusão dos alunos surdos, nas escolas comuns, a educação bilíngüe -
Língua Portuguesa/LIBRAS, desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua
de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para
alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino
da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado é
ofertado, tanto na modalidade oral e escrita, quanto na língua de sinais. Devido à diferença
lingüística, na medida do possível, o aluno surdo deve estar com outros pares surdos em
turmas comuns na escola regular.
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação,
inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos
específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional
especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas
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comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional
especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas
classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de
educação especial.