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Curso de L

Licenciatura em Matemática

Disciplina: Metodologias de Ensino de Matemática no Ensino Fundamental

Professor / Orientador: Dr. Diego Eduardo Lieban

Aluna: Patrícia Teresinha Valim Casagrande

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

No último
o dia 11/08/2021, Patrícia Ferrari, professora de Matemática do
7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Attílio Tosin, situada na
cidade de Garibaldi, na Av. Rota do Sol, 801 - São Francisco, Garibaldi,
Garibaldi
respondeu meu questionário analítico d
das metodologias de ensino a fim de
suprir a carga horária de 20 horas de observação. A turma, formada por xxx
alunos, que tem aula de forma escalonada, sendo dividida em dois grupos. Os
alunos estudam
m o mesmo cont
conteúdo, tanto os que estão
stão na escola,
escola quanto os
que estão em casa. Na
a semana seguinte, os que estavam em casa têm um
momento para tirar dúvidas com o professor e assim segue.

Patrícia Ferrari leciona a 12 anos, xx anos na EMEF Attílio Tosin, EMEF


Metamorfose, trabalha com turmas de 6º, 7º e 9º
Pedro Caetano e NEEJACP Metamorfos
anos, é em Licenciada e pós - graduada em Matemática, e Pedagoga.
Pedagog Ela
comentou como a pandemia de Covid
Covid-19
19 mudou a rotina dos professores e
alunos, que tiveram que se adaptar a um novo formato de aula e de convívio
escolar,, principalmente devido à falta de familiaridade com recursos
tecnológicos. A falta
ta de equipamentos, já que a maioria dos alunos não tem
computadores em casa e tinham que acompanhar as aulas por aparelhos de
celular,, foi um grande obstáculo, pois limita muito o professor na hora da
escolha de plataformas e recursos que poderiam se
serr utilizados nas aulas online,
online
ela comenta: “Com
Com a Pandemia e as dificuldades tecnológicas de cada um,
partindo de que precisamos atingir a todos, as minhas estratégias são variadas,
de acordo com a realidade da maioria dos alunos da turma, vídeo aulas, aulas
via meet, aulas expositivas e participativas, atividades de pesquisa. A pandemia
nos limitou bastante.”

Deixando de lado a situação de pandemia, conversamos um pouco sobre


como é ser professora. Levando em consideração a faixa etária dos alunos que
atende que é de 12 a 17 anos, é necessário ter muito jogo de cintura para lidar
com um momento de intensas mudanças na vida das crianças, por isso há
necessidade de utilizar diversas estratégias para manter os alunos focados e
interessados nas aulas. Baseando-se na resposta dos alunos durante as aulas é
que é analisa as dificuldades e faz ajustes em sua prática e metodologias,
integrando as ideias dos alunos sempre que possível. Quando os alunos
demonstram dificuldades ela tenta explicar de maneiras diferentes, mas sempre
tentando conectar os conteúdos à realidade e situações hipotéticas mais
simples. Quando possível, faz uso de jogos, paródias e outros recursos. Os
alunos também ajudam uns aos outros durante a resolução dos exercícios, mas
sempre com supervisão da professora, que interfere se necessário, para garantir
que não haja interpretações erradas que possam levar a um resultado negativo.
O planejamento das aulas é feito semanalmente com base na BNCC e o plano
de trabalho da escola.

A EMEF Attílio Tosin existe há xx anos e atende xx alunos de x a x séries.


Ela conta com um laboratório de informática e biblioteca, para possibilitar aos
alunos acesso a ferramentas de pesquisa, embora seja pequena a quantidade
de computadores e alguns necessitem de reparos. O prédio da escola é antigo,
embora esteja bem conservado, mas deixa a desejar em relação à
acessibilidade, pois possui vários lances de escada. Também conta com outros
espaços, como sala de recursos, cozinha, quadra de esportes, refeitório,
brinquedoteca, sala de jogos e auditório, que são espaços para aulas
alternativas, espaço para apresentações e confraternizações com a
comunidade escolar. A escola também exibe em seus corredores e nas salas
trabalhos feitos por alunos que podem ser apreciados pelos colegas de outras
turmas e séries.
A turma do 7º ano é formada por xx crianças com idades entre 12 e 14
anos de idade. Todos participam das atividades propostas pela professora com
interesse, alguns mais, outros menos. Alguns alunos participam mais,
respondendo aos questionamentos durante as explicações dos conteúdos, mas
no geral, interagem com os colegas na resolução dos exercícios, de forma
amigável e respeitosa. Eles não possuem muita familiaridade com recursos
tecnológicos, provavelmente devido à situação financeira familiar e talvez até
cultural, pois como relatou a professora, “Pelo que percebo, a maioria não
possui autonomia, (às vezes falta vontade também e, apoio da família) para ir
em busca de outras fontes de informação. A autonomia é fundamental na
construção do conhecimento. Muitas vezes o aluno deixa de aprender, pois
possui dúvidas e, não pesquisa ou não pede auxílio para o professor, gerando
assim um acúmulo de dúvidas que prejudicam futuras aprendizagens e o
desenvolvimento de habilidades para as mais variadas funções, principalmente
nos estudos.” Isso dificulta muito a inserção de novas metodologias e deixa
várias lacunas, que por serem deixadas durante a formação inicial dos
estudantes, se tornarão barreiras para a continuidade dos seus estudos e até
profissionalmente. A falta de participação dos familiares ou responsáveis faz
com que a escola perca um aliado muito importante na formação do
conhecimento destas crianças. Os pais, que deveriam ser uma extensão da
escola na formação social dos filhos, os deixam a mercê de influências que
talvez sejam negativas, que disseminam asneiras e futilidades e que,
provavelmente não terão nenhum reflexo positivo na sua educação.

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