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A ORIGEM DOS QIORYNN

Depois do último sono de Eldayn e a guerra dos cinco reinos, os mundos da


árvore universal se aquietaram finalmente, e os deuses, em paz, reuniram-se em
Askharg, o solo do grande suserano, onde iniciaram uma assembleia. Acontece que
enquanto Eldayn dormia seu sagrado sono, as suas duas esposas tiveram de gerir as
responsabilidades de seu cônjuge. Por isso as duas rainhas decidiram entre si convocar
os deuses para uma resolução. Enquanto Gallfeyre estava cansada de organizar os salões
de Vallahar além de seus próprios salões, Hellga estava exausta de gerir a saúde da
árvore universal. Então as duas chegaram a um consenso de que as responsabilidades
teriam que ser divididas entre mais deuses – ela supunha que todos os deuses.

Mas para a surpresa de todos, Eldayn se opôs, entretanto ele não acreditava que
era uma ideia ruim transferir algumas dessas responsabilidades, como a questão da
manutenção da natureza, e foi assim que começou a ser elaborado um enorme plano
para a criação de uma nova raça. Primeiramente, Eldayn tomou um pouco da essência
de Vanah, o lar dos Vanes, para que as novas criaturas não fossem Ases e nem Vanes,
fossem seres de essência poderosa, entretanto neutra em todo e qualquer conflito entre
os deuses, e por isso ele também concedeu partes para cada um dos antigos reis, seus
filhos.

A segunda parte era que tomando as partes dos cinco ele iria até o núcleo da
árvore universal, e assim colocaria aquela enorme semente de poder alí, próxima ao
coração da árvore, para que esta lhes fosse como mãe. Demoraram nove meses de
gestação, onde os Qiorynn foram gerados no seio da árvore da vida. Se pudermos
manter esse paralelo com uma geração física, temos de dizer que o parto foi tranquilo, a
nova raça surgiu da terra, nos cinco reinos.

Eles surgiram dentre as àrvores, as montanhas e os mares, nasciam em meio a


natureza e dela eram gerados, e então, como que por instinto, se apresentavam ao
patrono do mundo o qual nasceram. Assim os Qiorynn nasciam e cresciam, tornando-se
como que exércitos defensores dos mundos os quais viviam, devotos dos deuses, leais à
natureza.

A GUERRA DO DRAGÃO

Os cinco clãs que surgiram foram os Haevelga de Alphaer, os Fangrir de Svatelmer, os


Grimm’al de Musphell, os Niddhaeg de Nilphos e os Jomungr de Middre, cada um
prosperava a sua forma, respeitando as características de seus mundos e prosperando a
sua maneira, a semelhança dos guardiões dos mundos, os Qiorynn começaram a adotar
companheiros animais, os chamados Vënn, algo que foi amplamente fomentado pelos
deuses, os Qiorynn eram leais, valentes, cresciam em número e forma, quando então as
coisas começaram a mudar. No reino de Middre existia Jomundr, o dragão do mundo,
filho direto da árvore universal, o dragão que circunda o oceano de Middre, foi
corrompida por uma magia antiga e esquecida, ela constantemente ia a ilha onde viviam
os Qiorynn de seu mundo, e assim ela fez mais uma vez, contaminando o clã com suas
barbaridades e blasfêmias, o pior, foi que o clã decidiu a seguir, e essa foi a guerra do
dragão. Quando os Qiorynn do clã deciram seguir o testamento profano da serpente,
uma aura sombria se esgueirou por todo aquele ramo da árvore universal, Middre
sofreu, pois seus guardiões quebraram os seus votos.

Entretanto não tardou até que Homn’dall se colocasse na situação, segundo ele
tanto Middre quanto o clã Jomundr eram responsabilidades dele, entretanto o patrono
também foi rejeitado, ele se apresentou ao seu clã, mas segundo o deus “estavam
irreconhecíveis”, imagens disformes da glória que um dia tiveram, então os deuses
tiveram de ativar um plano, eles convocaram os outros quatro exércitos para que estes
viessem a Middre, eles teriam de extinguir corrompido clã do dragão.

A guerra foi selvagem e violenta, e os clãs foram feridos, numa era de sombras,
fogo e ossos por todo aquele ramo. Middre foi assolada por um inverno terrível e uma
noite que nunca se findava, apenas quando o ícor do último Jomundr escorreu por sobre
o chão, o sol voltou a nascer. Mas no meio dos anos de guerra os quatro clãs já estavam
muito unidos uns aos outros, então foi realizado o acordo – Os Qiorynn teriam a partir
de então livre acesso entre os planos, então foi semeada uma árvore, que serviria como
símbolo eterno do fim da guerra e dos acordos.

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