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Mas para a surpresa de todos, Eldayn se opôs, entretanto ele não acreditava que
era uma ideia ruim transferir algumas dessas responsabilidades, como a questão da
manutenção da natureza, e foi assim que começou a ser elaborado um enorme plano
para a criação de uma nova raça. Primeiramente, Eldayn tomou um pouco da essência
de Vanah, o lar dos Vanes, para que as novas criaturas não fossem Ases e nem Vanes,
fossem seres de essência poderosa, entretanto neutra em todo e qualquer conflito entre
os deuses, e por isso ele também concedeu partes para cada um dos antigos reis, seus
filhos.
A segunda parte era que tomando as partes dos cinco ele iria até o núcleo da
árvore universal, e assim colocaria aquela enorme semente de poder alí, próxima ao
coração da árvore, para que esta lhes fosse como mãe. Demoraram nove meses de
gestação, onde os Qiorynn foram gerados no seio da árvore da vida. Se pudermos
manter esse paralelo com uma geração física, temos de dizer que o parto foi tranquilo, a
nova raça surgiu da terra, nos cinco reinos.
A GUERRA DO DRAGÃO
Entretanto não tardou até que Homn’dall se colocasse na situação, segundo ele
tanto Middre quanto o clã Jomundr eram responsabilidades dele, entretanto o patrono
também foi rejeitado, ele se apresentou ao seu clã, mas segundo o deus “estavam
irreconhecíveis”, imagens disformes da glória que um dia tiveram, então os deuses
tiveram de ativar um plano, eles convocaram os outros quatro exércitos para que estes
viessem a Middre, eles teriam de extinguir corrompido clã do dragão.
A guerra foi selvagem e violenta, e os clãs foram feridos, numa era de sombras,
fogo e ossos por todo aquele ramo. Middre foi assolada por um inverno terrível e uma
noite que nunca se findava, apenas quando o ícor do último Jomundr escorreu por sobre
o chão, o sol voltou a nascer. Mas no meio dos anos de guerra os quatro clãs já estavam
muito unidos uns aos outros, então foi realizado o acordo – Os Qiorynn teriam a partir
de então livre acesso entre os planos, então foi semeada uma árvore, que serviria como
símbolo eterno do fim da guerra e dos acordos.