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Pública no Brasil.
Redes de Atenção á Saúde
Colonização e Império.
• Como sabemos, antes da chegada dos portugueses
em território brasileiro, os povos indígenas já
habitavam há centenas de séculos;
• Sabe-se que os povos indígenas já tinham
enfermidades comuns à população, porém essas
doenças pioraram com a chegada dos portugueses;
• Doenças que eram comuns na Europa não existiam
no Brasil;
• Importante lembrar que os povos indígenas não
tinham imunidade para essas novas enfermidades
que chegaram junto com os europeus, a
consequência disso foi a morte de centenas de
indígenas.
Colonização e
Império.
https://www.youtube.com/watch?v=7ouSg6oNMe8&t=826s
Caridade, filantropia e saúde: o papel das
Santas Casas de Misericórdia
• A ligação entre entidades religiosas e tratamentos de saúde é
bastante forte e existe desde a colonização do Brasil.
• As Santas Casas de Misericórdia são uma dessas entidades que se
destinaram a prestar assistência médica às pessoas. Foram, durante
décadas, a única opção de acolhimento e tratamento de saúde para
quem não tinha dinheiro.
• Elas eram fundadas pelos religiosos e, num primeiro momento,
conectadas com a ideia de caridade – entre o século XVIII e o ano de
1837.
Caridade, filantropia e saúde: o papel das
Santas Casas de Misericórdia
• A Confederação de Santas Casas de Misericórdia (CMB), explica da
seguinte maneira o financiamento para saúde na época: “desde sua
origem, até o início das relações com os governos (especialmente na
década de 1960), as Santas Casas foram criadas e mantidas pelas
doações das comunidades, vivendo períodos áureos, em que
construíram seus patrimônios, sendo boa parte destes tombados
como patrimônio histórico.”
• Antes da Constituição de 1824, algumas das santas casas no Brasil
eram: as Santas Casas de Santos (1543), Salvador (1549), Rio de
Janeiro (1567), Vitória (1818), São Paulo (1599), João Pessoa (1602),
Belém (1619), entre diversas outras.
Caridade, filantropia e saúde: o papel das
Santas Casas de Misericórdia
https://www.youtube.com/watch?v=6i6v9f_aWjg
Republica Velha. Criação das CAPS.
• A lei de criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões, de 1923, é
considerada a primeira lei de previdência social. Também conhecida
como Lei Elói Chaves, nome do autor do projeto, ela concedia aos
trabalhadores associados às Caixas ajuda médica, aposentadoria,
pensões para dependentes e auxílio funerário.
• Essa conferência foi tão importante pois desde o seu tema – “saúde como direito
de todos e dever do Estado”. O relatório da conferência teve suas principais
resoluções incorporadas à Constituição Federal de 1988.
A Constituição de 1988 e a criação do SUS: o
direito à saúde como dever do Estado.
• A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro documento a colocar o
direito à saúde definitivamente no ordenamento jurídico brasileiro.
• A saúde passa a ser um direito do cidadão e um dever do Estado.
• A Constituição ainda determina que o sistema de saúde pública deve
ser gratuito, de qualidade e universal, isto é, acessível a todos os
brasileiros e/ou residentes no Brasil.
• O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080
de 1990, em que estão distribuídas todas as suas atribuições e
funções como um sistema público.
A história da saúde suplementar no Brasil
• 1956 – Juljan Czapski funda a Policlínica Central, em São Paulo,
primeira empresa de planos de saúde do país
• 1967 – É organizada a primeira cooperativa médica brasileira
• 1988 – Constituição define a Saúde como direito de todos e dever do
Estado, criando o SUS
• 1998 – Lei 9.656 regulamenta os planos e seguros de saúde,
formalizando responsabilidades contratuais
• 2000 – É instituída a criação da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS)
• 2014 – Crise econômica no Brasil faz com que mercado de saúde
suplementar se retraia
• 2019 – Saúde suplementar tem perspectiva de retomar crescimento.
Revisando.....
• História da saúde pública no Brasil
• https://www.youtube.com/watch?v=L7NzqtspLpc&t=228s
Exercício
• Faça leitura dos slides abaixo e escreva no seu caderno, os principais
acontecimentos sobre o Histórico da saúde no Brasil
Breve Histórico das
RECAPITULANDO.......... Políticas de Saúde no
Brasil
1. Brasil Colônia → 1500 a 1808
2. Império enfermo → 1808 a 1889
História das 3. República Velha → 1889 – 1930
4. Institucionalização da saúde pública na “Era
Políticas de Vargas” → 1930 – 1945
Saúde no 5. Luta pela democratização da saúde → 1945 a
1964
Brasil 6. Retorno a Racionalidade → 1964 – 1985
7. Recentes tentativas : sucesso? 1985
Descobrimento do Brasil
• No Brasil existem muitas epidemias como febre amarela, varíola, cólera, malária, tuberculose, peste. Os
navios não querem aportar no Brasil, pois há referencia as “costas pestilentas do Brasil” (medo de “pegar”
doenças).
• Não há atendimento médico aos “pobres” que recorrem a benzedeiras e caridade (atendimento
filantrópico nas Santas Casas)
• “No começo do século XX a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de
caridade mantidos pelas igrejas”
República Velha → 1889 – 1930
Modelo Assistencial Campanhista Sanitarista
Imigrantes não querem vir para o Brasil → falta trabalhador para cultura do café e fábricas (Final da escravatura
há necessidade os imigrantes, para expansão do café).
Oswaldo Cruz é nomeado para Diretoria Geral de Saúde → vacinação obrigatória.
Militares contra vacina obrigatória → Revolta contra a vacina obrigatória → REVOLTA DA VACINA - 1904
Na décadas de 1910 e 1920 a “indústria nacional” → péssimas condições de trabalho → 1917 – greves nas
fábricas
Explode a gripe espanhola com mais de 500 mortos em 2 meses; o governo e a saúde publica não conseguem
fazer nada (atribuída a um castigo dos céus).
1923 – Lei Elói Chaves → regulamenta as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs); Financiada pelas
empresas, trabalhadores e União.
“As CAPs são a 1ª vez que o estado interfere para criar um mecanismo destinado a garantir ao trabalhador
algum tipo de assistência”
1923 – Lei Elói Chaves → regulamenta as Caixas de
Aposentadorias e Pensões (CAPs); Financiada pelas empresas,
trabalhadores e União.
Surge o movimento de saúde na periferia. Juntos trabalhadores da saúde, estudantes e população – começam
experiências em algumas cidades com a ampliação da Atenção Básica.
O “milagre brasileiro” foi pago com o aumento da mortalidade infantil, da malária, da hanseníase, dos acidentes
de trabalho, dos surtos de poliomielite, etc.
Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) unindo todos os órgãos de assistência
médica no Instituto Nacional de Assistência Médica e Social (INAMPS) e os de previdência no INPS, sendo os
recursos financeiros controlados pelo IAPAS.
Retorno a Racionalidade → 1964 – 1985
Saúde Falida → Estrutura seguro saúde: o dinheiro sai do caixa das contribuições;
Enquanto a economia cresce o “dinheiro” aumenta, na crise, é maior o número de aposentadorias, de pensões e de
pessoas que necessitam de assistência médica mais do que de contribuições entrando no sistema, ou seja, sai mais
dinheiro do que entra.
O investimento nas empresas do governo era deficitário porque subsidiava a indústria através de preços e tarifas
públicas.
Nos anos 70 o INPS emprestou dinheiro a fundo perdido para construção de hospitais, depois mandou os clientes para
esses hospitais e pagou as contas. Quando os donos desses hospitais se consideraram capitalizados, se descredenciaram
diminuindo o numero de leito. Portanto, esse dinheiro nunca voltou para previdência. E a população ficou sem
assistência médica.
Durante a ditadura, a saúde pública foi deixada de lado, voltando epidemias antigas como cólera e surgindo novas como
a AIDS.
1987 criação do SUDS que aprofundava os AIS, mas ainda não se conseguia controlar a iniciativa privada e
havia concentração de poder nos governos estaduais.
1994 = lançamento do PSF = assistência domiciliar a população. Deve garantir ações de promoção e
prevenção.
Planos de Saúde = exigem autorização do governo para aumentar mensalidade dos associados.
Posse de Fernando Henrique Cardoso – 1995 a 2002 presidente – 2 mandatos
Recentes tentativas : sucesso? 1985
Organizações Sociais em Saúde (OSS) → entidades privadas sem fim lucrativos.
Gestão não é pública (hospital novo, com equipamentos na garantia, infraestrutura impecável, garantem
autonomia, salários maiores, com pouco controle publico. Não dão autonomia ao serviço publico,
demonstrando que o privado é melhor. OSS questionadas pela justiça).
2002 a 2010= posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva → previdência falida = reforma
Outros inimigos = “eu não tenho nada a ver com isto” falta de responsabilidade sanitária, terceirização para
as OSSs e porta de entrada dupla para hospitais públicos, com atendimento diferenciado para quem tem
convenio (investigada em alguns casos pelo Ministério publico).
Avanços e problemas do SUS – parte do cotidiano de
todos brasileiros – Índios, transplantes, referencias
internacionais pesquisas e tecnologias, formação de
Recentes profissional, vacinas, atendimento de emergência,
garantia da qualidade da água, etc.
tentativas :
sucesso? SUS mais importante e avançada política de social do
Brasil, pública, popular e democrática, que aponta para
1985 justiça social.
SUS atende a mais de 1 milhão de pessoas por dia.
Referências:
• https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-
vestibular/conheca-a-historia-da-saude-publica-no-brasil/
• http://www.nesp.unb.br/mobilizasaude/?p=412
• https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-
37/PoliticaSocial/IAP