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Curso NR 11 - Segurança Nas Operações Com Ponte Rolante, Talha E

Pórtico Básico
Introdução

Orientações:

A norma regulamentadora nº 11 (NR11) estabelece os requisitos de segurança a serem observados e


seguidos nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e
ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de
infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT (Consolidação das leis do trabalho).

Com a modernização da tecnologia, é fato que diversas atividades deixem de ser realizadas de forma
manual e passem a contar com o auxílio de máquinas e equipamentos, usados principalmente para
transportar e movimentar materiais. Devido essa mudança o número de acidentes cresceu de forma
significativa.

Os equipamentos necessários para movimentação de materiais deverão ser construídos e instalados


de acordo com a NR 11, de forma a garantir a segurança do usuário. Esses equipamentos podem ser
considerados com motor autopropelido ou elétricos, movidos por rodas.

Outro dado importante é com relação a capacidade carga, cada equipamento possui sua própria
capacidade, a qual deve ser de conhecimentos de todos os funcionários, caso o peso não seja
respeitado pode ocasionar acidentes, como quedas, lesões e até mortes.

Aqueles usados para movimentação em galpões, deverão ter um sistema de advertência (como
buzina), para que ao transitar movimentando materiais seja possível avisar aos demais trabalhadores
para que tenham cuidado, evitando atropelamentos.

Outra questão de segurança é com relação à manutenção, todos esses equipamentos deverão passar
por manutenções constantes, sempre que houver peças com desgaste, ou com defeito, elas sejam
trocadas o mais rápido possível.

Dentro do grupo de máquinas transportadoras encontra-se a ponte rolante, a talha e o pórtico. Estes
equipamentos são bastante utilizados nas indústrias metalúrgicas, metal-mecânica, cimento e de pré-
moldados, centros de distribuição de aço, entre outras empresas e segmentos industriais.

O objetivo deste curso é de auxiliar os usuários de ponte rolante, talha ou pórtico para a aplicação da
NR 11 em seus equipamentos, assegurando assim condições mínimas de segurança na utilização dos
mesmos.
O Que É A Ponte Rolante?

Orientações:

As Pontes rolantes são estruturas para suporte de placas compostas de duas colunas e uma viga
instalada sobre o vão da faixa de rolamento e acostamento, fixadas com blocos de fundação. As
colunas das pontes devem ser providas de chumbadores apropriados para fixação nos blocos de
fundação.

Uma das grandes necessidades da indústria, é o manuseio e a movimentação de peças de grande


porte em grandes áreas, sem prejudicar o trânsito de veículos, estocagem de materiais e
posicionamento de máquinas e equipamentos. Isto coloca em destaque a Ponte Rolante, pois ela
permite o aproveitamento de toda área útil para transporte, com rapidez, segurança e versatilidade.

Estrutura

As pontes são estruturas de suporte de placas compostas de uma coluna e uma ou duas vigas em
balanço, também conhecidas como bandeiras. As colunas das pontes devem ser providas de
chumbadores apropriados para fixação aos blocos de fundação. Os acessórios dos aparelhos de
elevação devem ser de boa construção, de materiais apropriados e resistentes, e ser mantidos em
bom estado de conservação e funcionamento.

 
 

É um equipamento de elevação e transporte de carga que se move sobre trilhos suspenso, sendo que
sua movimentação se faz através de um ou dois motores elétricos que aciona um redutor de
velocidade. Este, por sua vez transmite o torque para as rodas motrizes localizado no truque da ponte.

A ponte permite deslocamentos verticais, longitudinais e transversais independentes

Vigas de Rolantes

Orientações:

São vigas metálicas ou de concreto pré-moldado disposta no sentido longitudinal de fabrica ou oficina,
onde são posicionados os trilhos, formando o caminho de rolamento no qual a ponte rolante se
movimenta.
 

Truques

São formados pelas suas estruturas, pelas rodas motrizes e rodas guias, em cada uma das laterais da
ponte.

Carros ou Trolley
Orientações:

É a parte da estrutura que suporta o mecanismo de levantamento de carga e se move no sentido


transversal ao sentido da ponte.

Do mesmo que a ponte, o trolley também se movimenta, alguns possuindo chaves-limites e batentes
nas extremidades dos trilhos usados como dispositivos de segurança.

No carro ou trolley está um componente motorizado que também pode ser chamado de mecanismo de
levantamento (guincho). Sua função é elevar ou abaixar a carga até os limites de segurança previstos.

Este mecanismo é composto de: motor, freio, redutor, eixo, tambor, cabos de aço, polias, suportes,
mancais e moitão.
 

Os cabos de aço podem ser combinados com polias de modo a proporcionar várias capacidades de
carga de içamento, utilizando o mesmo motor. Além disso, o enrolamento do cabo no tambor pode ser
simples ou duplo. Veja, em seguida, alguns exemplos:

Enrolamento simples no tambor

Enrolamento duplo no tambor

Cabine

Orientações:
É o local destinado ao operador, de onde ele comanda a ponte através de chaves, alavancas, botões e
pedais.

OBS: Nem todas as pontes rolantes são dotadas de cabines. Algumas possuem comandos no piso,
através de uma botoeira.

 
Cabos de Aço

Orientações:

Os cabos de aço estão entre os componentes mais solicitados e, por isso, suscetíveis ao desgaste
durante a operação normal dos pórticos e pontes rolantes, por isso, o operador deve estar atento a
qualquer sinal de anormalidade que possa aparecer.

Basicamente, um cabo de aço é formado por um conjunto de pernas torcidas ao redor de um outro
cabo de aço ou cânhamo, denominado “alma”. As pernas são formadas por arames especiais.
 

Os cabos usados em pontes e pórticos possuem alma de fibra, o que garante maior flexibilidade e
lubrificação entre seus arames.
 

Ao perceber qualquer anormalidade nos cabos de aço, o operador deve interromper a manobra e
solicitar a equipe de manutenção para que avalie a situação. Algumas vezes a ocorrência de alguns
desses defeitos não compromete imediatamente a operacionalidade do equipamento, podendo
programar a troca dos cabos em um período de maior disponibilidade.

Equipamentos de Proteção da Ponte Rolante - Freios

Orientações:

Devido ao alto custo do equipamento e dos altos riscos existentes, a ponte rolante é dotada de alguns
componentes que permitem uma maior segurança de operação e prevenção de acidentes físicos.

Freio

O freio é um componente da ponte que funciona automaticamente, ao se soltar as  alavancas ou


botões de comando.

 
1) Proteção Elétrica: O correto aterramento elimina os riscos de choque elétrico caso ocorra falha na
isolação de motores e demais equipamentos energizados.

A proteção contra descarrilamento. Consiste em uma chave micro cuja atuação ocorre quando alguma
das rodas afasta-se do trilho de rolamento. Isso pode acontecer quando existem esforços laterais
atuando no pórtico, seja por desbalanceamento da carga, vento ou outro fator externo. Esta proteção
desliga todo o comando do pórtico e faz com que os freios estacionários atraquem. O equipamento só
será energizado novamente se os micros voltarem para a posição original.

2) Boas práticas de uso: Parada e partida progressivas – Todos os sistemas de freio de uma ponte
rolante são projetados para atuarem sob qualquer condição de marcha. Porém, a prática nos mostra
que alguns cuidados tomados na operação cotidiana dos equipamentos podem prolongar
significativamente a vida útil das lonas de freio, dos tambores e discos.

Tomemos como exemplo as movimentações de suspensão e direção, cuja frenagem acontece


automaticamente quando o manete é colocado na posição central (zero). Se o operador diminui
progressivamente a posição do manete durante a aproximação, isso faz com que o freio atraque numa
condição bem mais suave do que quando passamos diretamente do 3º ou 4º ponto ao zero do manete.
Com o conjunto girando em baixa rotação, o atrito dos elementos do freio na hora da frenagem gera
menos calor, o que aumenta a vida útil das lonas.

Portanto, o operador deve estar atento para estes detalhes e fazer alguns testes antes de amarrar a
carga, com o objetivo de se familiarizar com o equipamento e assim descobrir os melhores meios para
realizar uma aproximação suave quando estiver com carga.

Existem basicamente três tipos de freios usados em pontes rolantes:

· Freios de sapatas com eldro;

· Freios eletromagnéticos;

· Freios a disco.

O freio de sapatas com eldro é acionado através do eldro que estica ou retrai uma haste
eletricamente, a qual por meio de articulações aplicam ou aliviam as sapatas que atuam no eixo do
motor do dispositivo de levantamento ou no redutor do motor.
 

O freio eletromagnético atua do seguinte modo: quando o motor elétrico de elevação está desligado,
o freio está acionado pelo deslocamento do rotor cônico através de uma mola de compressão. Quando
o motor é ligado, há um deslocamento do eixo contra a pressão da mola, desaplicando o freio.

O freio a disco é usado para capacidades menores, geralmente para talhas. Pode ser montado na
ponta do eixo do motor ou no próprio redutor.
Equipamentos de Proteção da Ponte Rolante - Diversos

Amortecedores: Dispositivos de proteção localizados na extremidade dos truques (em número de 4),


sendo alguns dotados de molas para proteger as extremidades das estruturas, ou outra ponte que
esteja nas mesmas vigas de rolamento.

Chave-Geral: Componente que permite a paralisação total da ponte rolante quando desliga, evitando
acionamento indesejável da mesma. Geralmente está localizada na cabine ou na parte superior da
ponte, em quadros disjuntores.
 

Limitador Automático (Chave-limite): Dispositivo localizado no guincho, que permite sua paralisação
na posição de elevação máxima.

Batentes: Dispositivos de segurança fixados no final dos trilhos das vigas de rolamento da ponte e do
trolley, funcionando como limite aos seus movimentos.
 

Alarme: É obrigatória a existência de alarme audiovisual na ponte rolante, sendo recomendável que
sua instalação seja feita de forma que seu acionamento se faça automaticamente quando a ponte
entra em movimento.

Operação da Ponte Rolante

Orientações:

· Antes de inicia seu trabalho um procedimento de extrema importância dentro de um processo


produtivo é a informação. Logo, ao se efetuar a troca de turno, informe, ou receba do seu parceiro da
ponte, toda informação sobre o funcionamento do equipamento durante o turno anterior.

Este procedimento certamente contribuirá para que não haja paradas indesejáveis e improdutivas do
seu equipamento!
· Inspecione a ponte, verificando visualmente as condições de funcionamento da ponte, do trolei e do
mecanismo de elevação.

Verifique:

- Se os controles da ponte estão em neutro e se a chave geral está desligada;

- O estado dos cabos de aço e moitão;

- O gancho da ponte;

- Se a área especificada para a operação está limpa e desobstruída, inclusive se não há objetos
estranhos sobre a ponte.

- Ligue a energia elétrica na ponte.

- Certifique-se de que nenhum objeto impede os movimentos da ponte e não existe nenhuma pessoa
sobre a ponte ou no caminho de rolamento.

- Siga rigorosamente as orientações do seu supervisor, do manobreiro e, principalmente, não se


esquece de utilizar seu senso de responsabilidade e segurança.

Recomendações Adicionais

- É importante saber que os calos nas rodas da ponte são causadas por patinações e freadas bruscas
e desnecessárias.

- Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamento, com o comando mal
ajustado entre as posições neutra e toda força. Isto não só resulta em desperdício de energia como
aquece o controle.

- Opere sempre com velocidade segura e uniforme. Não seja uma “tartaruga” nem tão pouco um
“Airton Sena”.

Advertência (De forma alguma deverá operar a ponte rolante):

- Menores de 18 anos;
- Quem não for alfabetizado;

- Quem tiver visão e/ou audição deficientes, sem a devida correção indicada por um médico
credenciado pela firma;

- Quem possuir doença cardíaca;

- Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (temporariamente ou não);

- O operador que estiver física ou mentalmente indisposto.

Segurança nas Operações com Pontes Rolantes

Orientações:

Toda operação de equipamentos exige do profissional muita atenção, competência e cuidado, a fim de
que o serviço corra bem, dentro dos princípios de segurança.

Em pontes rolantes, além dos cuidados com o equipamento, o bom profissional deverá preocupar-se
também com os que trabalham na área de serviços dela.

É importante que o operador leia com muito cuidado este capítulo do manual para evitar situações
danosas de operação da ponte. É claro que não se pode prever todas as situações de risco, porém o
operador deve estar consciente que ele é responsável por antecipar e evitar quaisquer condições
inseguras não cobertas em detalhes, por este manual.

Fatores importantes para a prevenção de acidentes:

Estar Alerta:

- Verifique se os sinais do sinaleiro são coerentes e estão relacionados com a operação realizada.

- Preocupe-se com a boa fixação da carga a ser transportada, evitando desta maneira as quedas.

Dominar a situação:
- Antes de executar o transporte, inspecione visualmente toda a seção, prevendosituações que possam
fazê-lo frear repentinamente, ou até mesmo impedi-lo de concluir a tarefa.

Teste todos os equipamentos de comando e controle antes do início de cada turno:

- Qualquer anormalidade deve ser imediatamente relatada ao seu chefe. As partes do equipamento
que não estejam operando corretamente devem se reguladas ou substituídas antes do início de
operação da ponte;

- Todas as chaves fim de curso devem ser verificadas manualmente antes do início de cada turno de
trabalho;

- Antes de qualquer trabalho com a ponte rolante, verifique a eficiência dos freios;

- Manter a elevação correta do material durante o transporte;

- Laços de cabos ou correntes, usados para o levantamento, devem ser inspecionados continuamente
quando há defeito ou desgaste que possam tornálos inseguros para operação;

- Não passar com cargas sobre pessoas;

- Devem ser tomados os cuidados necessários para que a carga não bata ou enrosque em qualquer
obstáculo durante o levantamento ou deslocamento;

- O cabo de elevação deve ser somente desenrolado do tambor até ficarem ainda duas voltas do cabo
em cada lado do tambor. O fim de curso de elevação deve ser regulado para esta posição.

Não se precipitar:

- Um trabalho seguro é muito mais produtivo e nos dá continuidade do fluxo de produção. Aguarde a
autorização do sinaleiro através dos sinais convencionais.

É proibida a movimentação com as pontes rolantes, veículos ou vagões ferroviários ou outros tipos de
veículos.

Se for estacionar:
- Pare no local determinado;

- Desligue os controles (todos eles em posição neutra);

- Corte a energia;

- Verifique se tudo está em ordem.

Normas De Segurança Nas Operações Com Ponte Rolante

Orientações:

As normas de segurança devem ser seguidas pelo bom operador e copiadas

pelos seus auxiliares, supervisores e todas as pessoas envolvidas.

1 - Procure chegar à área pouco antes do início de seu turno;

2 - O primeiro operador do turno deve fazer uma rápida inspeção visual das situações gerais;

3 - Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar;

4 - O primeiro operador do turno deve verificar o check-list;

5 - Qualquer dúvida contate seu supervisor;

6 - Faça uma inspeção visual ao longo do barramento, certificando-se da inexistência de algo ou


alguém na área de movimentação da ponte e do carro;

7 - Inspecionem os acessórios dispostos na máquina (cabos, correntes, cintas, etc.);

8 - Inspecione as condições gerais de limpeza;

9 - Teste o sistema de freios;

10 - Conscientize-se da localização para içamento e arriamento de cargas em movimento;

11 - Analise a maneira melhor e mais segura para mover as cargas;

12 - Antes de efetuar o içamento da carga, faça uma verificação confirmando se o sistema de guincho
comporta tal peso;
13 - Procurem deslocar a carga, sempre que possível, o mais próximo do piso (aproximadamente 50
cm);

14 - Todas as cargas devem ser acomodadas no local determinado e de modo suave, fácil de serem
removidas, com segurança, sem risco de quedas;

15 - Só faça o içamento da carga se o gancho e o cabo de aço estiverem no prumo com o sistema de
guincho;

16 - Ao levantar uma carga, por mais leve que seja, faça-o de modo suave, sem brusquidão;

17 - Não pratique reversão no mecanismo tracionário da ponte, mesmo que seja para teste;

18 - Não pratique qualquer movimento da ponte se houver alguma pessoa na sua faixa operacional;

19 - Caso o sistema de alimentação elétrica do barramento esteja bloqueado por algum motivo, só o
energize depois de informar-se da razão;

20 - Para acomodar cargas sobre carrocerias, mezaninos, cavalete, dispositivos, faça operações lentas
e seguras;

21 - Pare totalmente de operar a máquina se alguém do piso estiver gritando para lhe chamar a
atenção;

22 - Acompanhe as revisões ou manutenções da máquina;

23 - Evite conflitos com o pessoal do piso;

24 - Não pratique, não aceite, não permita, não acompanhe outras pessoas leigas ou não autorizadas
ao trabalho na ponte;

25 - Acompanhe, alerte e insista na programação prevista para revisões coordenadas da máquina.


Cobre a manutenção da assessoria técnica ou da supervisão;

26 - Cabos, correntes, cordas, cintas, argolas com problemas ou suspeitas exigem manutenção e
testes indicados pelo fabricante;

27 - Todos os acessórios intermediários entre a ponte e a carga são obrigatoriamente inspecionados e


testados periodicamente;

28 - Nunca exceda o peso máximo indicado na própria unidade;


29 - Devido ao risco de acidentes fatais e grandes perdas na movimentação de carga com ponte
rolante, não altere as condições do equipamento, fornecidas após testes técnicos e de segurança;

30 - Nunca improvise nas operações da ponte rolante;

31 - Procure a colaboração da supervisão e colabore com ela;

32 - Mantenha seu supervisor informado das condições reais da máquina;

33 - É responsabilidade que o operador responder pela máquina em uso durante seu turno de trabalho;

34 - Mesmo que seja do conhecimento do operador, a manutenção da máquina só poderá ser


realizada pela assistência técnica responsável;

35 - Se a máquina não oferecer condições de trabalho, não assuma responsabilidades, a não ser
autorizado por escrito pelo superior de maior hierarquia e depois de tomadas as devidas medidas de
segurança para evitar acidentes pessoais;

36 - Só eleve a carga quando a mesma estiver pendurada de forma bem presa ao sistema de guincho
e em total segurança;

39 - Nunca deixem a carga suspensa pela ponte ao sair (troca de turno, almoço ou outras situações);

40 - Evite saídas e paradas bruscas, pois causam danos as rodas, trilhos, redutores, estruturas,
alinhamento e edificação;

41 - Em trabalhos em áreas abertas, esteja atento para as intempéries: proteja a carga e a si próprio;

42 - O operador deve ser elemento conhecedor, preparado e autorizado para avaliar operacionalmente
o profissional, a área a máquina e a carga . Evitem saídas e paradas bruscas, pois causam danos às
rodas, trilhos, redutores, estruturas, alinhamento e edificação;

43 - Poderá haver o bloqueio dos botões de comando nas guias de contato.  Fique atento à chave
geral.

Ex: Pontes 1 e 2 - as chaves se encontram na coluna B-03.

Pontes 3 e 4 - as chaves se encontram na coluna C-03.

Pontes 5, 6, 7 e 8 - as chaves se encontram na coluna E-03.

44 - Ao mover cargas, utilize equipamentos de segurança adequados;


45 - A ponte rolante deve receber lubrificação geral semanalmente;

46 - Observe sempre as normas de segurança, para sua proteção e a do equipamento.

Lei do Nunca – 12 Mandamentos de Segurança

Orientações:

Veja a seguir os 12 mandamentos de segurança de situações em operações que jamais deverão ser
realizados, pois colocam em risco eminente todos os trabalhores envolvidos inclusive você que estará
operando a ponte.

1. Nunca transporte pessoas na ponte ou com a mesma;

2. Nunca abandone ou deixe a ponte funcionando com carga suspensa;

3. Nunca permita a presença de pessoas estranhas ou alheias ao seu serviço na cabine ou em


qualquer parte da ponte;

4. Nunca modifique ou deixe que pessoas não especializadas ou não credenciadas pela empresa
alterem ou mexam nas regulagens eletro-mecânicas dos dispositivos existentes na ponte;

5. Nunca faça arrastamento de carga;

6. Nunca suspenda uma carga com peso acima da capacidade nominal da ponte;

7. Nunca utilize os sistemas de fim de curso como chave de comando automática. Estes sistemas
foram previstos somente para interromper o movimento quando a posição limite for atingida sem que o
operador tenha desligado o equipamento;

8. Nunca deixe que sua atenção seja retirada da carga e da área de trabalho enquanto você estiver
operando a ponte;

9. Nunca levante uma carga fora do prumo;

10. Nunca aperte ou acione mais de um botão ao mesmo tempo quando estiver no comando de uma
botoeira;
11. Nunca comande um guincho de ponte para descer, quando a carga já estiver no chão. Este
procedimento faz com que o cabo de aço fique bambo, podendo desenrolar por cima do tambor,
saindo das ranhuras.

12. Nunca deixe seu posto de controle de botoeira de uma ponte enquanto a carga estiver suspensa.

Pense sempre em SEGURANÇA ACIMA DE TUDO.

Qualificação do Operador

Orientações:

O fator humano é um aspecto de grande importância na operação de maquinas e equipamentos na


área portuária. Além de ser responsável pelos comandos, ooperador deve estar plenamente
capacitado para avaliar as condições gerais do equipamento, antes de iniciar o serviço ou de paralisar
as atividades quando amáquina apresentar uma falha qualquer.

Assim, os operadores devem ser qualificados por instituição de ensino contratada, para poderem ser
autorizados a operarem máquinas ou equipamentos motorizados. Essa capacitação será comprovada
através da emissão de um certificado (NR 11).

Anualmente, as empresas deverão realizar cursos de reciclagem destinados aos operadores sobre os
procedimentos e padrões operacionais de cada equipamento.

Os postos de trabalho devem ser adaptáveis às características antropométricas do operador (NR- 17).
Conforme a situação ambiental (presença de gases, poeiras e calor), a máquina deve dispor de cabine
fechada e climatizada.

Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos, empilhadeiras, pontes-


rolantes) serão identificados por um crachá específico, que deverá constar nome, foto, tipo de
equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e assinatura do emitente.
 

Qualificações necessárias ao Operador

Conhecimento: São os procedimentos corretos adquiridos através de manuais dos fabricantes,


treinamentos específicos, etc.

Habilidade: È a execução de diversas manobras em tempo hábil, utilizando os conhecimentos e


reflexos.

Atitude: Adquirindo conhecimento e habilidade, espera-se que o operador saiba agir adequadamente
em cada situação de serviço que se apresenta. Para isto, pressupõe-se que ele teve um treinamento
adequado com acompanhamento do seu aprendizado, de forma a reciclar os seus conhecimentos.

Responsabilidades

Orientações:

Atenção: O operador deve possuir um aguçado espírito de observação, estando sempre alerta para o
que se passa na sua área de trabalho e para as condições de funcionamento do equipamento que
opera.

Previsão: É a capacidade de prever situações adversas, valendo-se, sobretudo, da sua posição de


visualização das áreas de movimentação da carga (dependendo da tarefa) e da experiência do
operador.

Decisão: É a capacidade de ação do operador no momento exato da ocorrência de uma situação


adversa.

Advertência: O comando de uma ponte rolante para ser seguro e Eficiente requer perícia, extremo
cuidado, vigilância, concentração bem como observância das normas e instruções comprovadas de
segurança.

De forma geral não deverão operar Ponte Rolante:


- Quem não souber ler e escrever;

- Quem for menor de 18 (dezoito anos);

- Quem tiver visão e / ou audição deficientes, “sem a devida correção indicada” por médico
credenciado pela empresa;

- Quem possuir doença cardíaca;

- Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (Temporariamente ou não);

- O operador que estiver fisicamente ou mentalmente indisposto;

- Quem não for adequadamente instruído para operar a ponte;

- Quem não estiver habituado com equipamentos de elevação e transporte de carga;

DO RESPONSÁVEL PELA EQUIPE

a) Certificar-se de que os empregados estão devidamente instruídos com relação aos itens das
normas de segurança aplicáveis aos serviços que serão executados;

b) Advertir pronta e adequadamente os empregados sob sua responsabilidade, quando deixarem de


cumprir as normas de segurança do trabalho;

c) Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e equipamentos inadequados ou


defeituosos

DO EMPREGADO

a) Interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outra pessoa e comunicar
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

b) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho;

c) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e


regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos de segurança e saúde;
d) Comunicar imediatamente ao seu superior e aos companheiros de trabalho, qualquer acidente ou
incidente, por mais insignificante que seja, ocorrido consigo próprio ou terceiros, para que sejam
tomadas as providências cabíveis;

e) Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem os serviços de maneira incorreta ou


atos que possam gerar acidentes;

OBS: O empregado que manda executar determinada manobra ou trabalho torna-se automaticamente
responsável pela ordem dada, devendo tomar as precauções necessárias para eliminar ou reduzir ao
mínimo a possibilidade de risco de acidentes, o que não exclui a necessidade de uma execução
consciente por parte de quem efetua a manobra ou trabalho (operador);

Manobra não deve ser feita precipitadamente, mesmo em caso de emergência.

Recomendações de Segurança

Orientações:

1) Antes do içamento:

- O peso da carga a ser levantada deve ser verificado. Se o peso não estiver marcado no corpo da
carga, esse deve ser confirmado pela pessoa responsável pela operação;

- Conhecendo-se o peso da carga e do aparelho auxiliar (spreader, cambão, etc.) verificar se o


equipamento de guindar e a linga são compatíveis com o peso a ser movimentado;

- Assegurar que o laço a ser utilizado esteja adequado à carga a ser içada. Este cuidado deve ser
tomado para que não haja danos à carga e a linga;

- As lingas devem ser inspecionadas para ter assegurado suas boas condições, sendo descartadas e
substituídas imediatamente em caso de danos, conforme recomendações indicadas no capítulo sobre
lingas;

- Não permitir que haja materiais soltos sobre a carga a ser içada;

- Assegurar que a carga fique balanceada com a colocação dos laços nos pontos indicados
previamente. Caso os pontos não estejam marcados na carga, deve-se utilizar a posição do centro de
gravidade;
- O método escolhido para içamento deve impedir que haja escorregamentos. Convém que os
acessórios de ligação com a carga (ganchos ou manilhas) sejam posicionados acima do centro de
gravidade;

- Caso a carga seja composta por várias peças ou elementos, como tubos e palanquilhas, deve-se
procurar juntá-las através de cintamento;

- O laço não deve ser fixado no elemento de amarração de carga, exceto quando

este for certificado para este fim.

2) Durante a fixação do laço:

Os laços devem estar livres de qualquer tendência de formar nós;

- Os olhais devem estar adequadamente assentados na cela do gancho, sem excessos;

- O ângulo entre laços, no conjunto de laços, não deve exceder aquele para o qual o conjunto de laços
foi projetado e marcado;

- O laço não deve ser dobrado através de cantos vivos que possam danificá-lo ou reduzir a sua
resistência. Quando necessário, devem ser utilizadas calhas ou outros acessórios para arredondar os
cantos vivos.
 

3) Durante a movimentação:

- Não deve haver nada que impeça o livre movimento da carga. Por exemplo: parafusos ou juntas
segurando a carga;

- Não deve haver obstáculos, como cabos ou tubos que possam ser abalroados. A altura deve ser
suficiente para o levantamento;

- Todas as pessoas envolvidas na operação devem poder se ver e se comunicar;

- Todo o pessoal deve estar afastado da carga. Caso contrário, cuidados especiais devem ser tomados
antes de ser iniciado o levantamento e o controle dos movimentos da carga;

- Quando o içamento for realizado de sobre a carroceria de um veículo, deve ser disponibilizada.uma
plataforma de trabalho contra o fluxo de carga para que os trabalhadores se posicionem.antes do
içamento;

- Não deve haver exposição de pessoas às cargas suspensas;

- A carga deve estar balanceada;

- A carga deve ser levantada ou abaixada uniformemente;

- O laço não deve ficar preso sob a carga; devem ser utilizados calços para não danificar os laços;

- Os laços não devem ser arrastados;

- O guindaste deve ser utilizado para içar sempre na vertical; não deve ser utilizado para puxar a linga
ou cargas dos cantos (fora de boca);
- Toda a operação de guindar deve ser feita através de comunicação entre o pessoal de terra e o
operador do aparelho de guindar, seja através de rádio ou por sinais de mão;

- O sinaleiro, o operador do guindaste e o responsável pela operação devem ser capacitados no


código de sinais de mão para içamento de cargas.

Amarração de Cargas

Orientações:

A segurança de qualquer manobra de transporte de carga com pontes rolantes depende diretamente
da adequação dos equipamentos utilizados para a amarração da carga. Os bons projetos contemplam
o dimensionamento dos pontos de amarração de modo a facilitar o transporte adequado dos
equipamentos.

A pessoa responsável pela amarração deve primeiramente conhecer o peso da carga, pois só assim
conseguirá escolher o material adequado.

Deve – se optar sempre pela matéria mais robusta possível adequada com o ponto de fixação
existente na peça a ser transportada.

Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de acordo com as forças
resultantes que interagem no conjunto.

Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente do peso em cada perna dos
cabos, dependendo exclusivamente do ângulo formado entre a carga e a perna do cabo.

As cintas, correias e eslingas costumam possuir um selo indicando a variação de sua capacidade em
função do tipo de amarração Vantagens do Trabalho com Cintas e Eslingas de Poliéster.

Observe a tabela abaixo:


 

Cabe ao inspetor:

- Inspecionar as cintas antes de cada uso (observando se há danos) e assegurar que a identificação e
especificação estão corretas (etiqueta do produto)

- Caso haja dúvida quanto a adequação para o uso, ou se quaisquer marcações forem perdidas ou se
tornarem ilegíveis, deve-se retirar a cinta de serviço e enviá-la à uma pessoa treinada para análise.

- Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e abrasão, utilizando-se reforços e proteções


complementares, de modo a garantir a segurança e vida útil da cinta.
- Verificar a existência de cantos vivos e preparar proteções para evitar danos à cinta. Não utilizar em
arestas sem as devidas proteções ou arrastar a carga com a cinta.

- Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abrasão, cortes no sentido

transversal ou longitudinal, rachaduras na superfície, ataque químico ou danos por aquecimento ou


fricção).

Texto da Norma NR11

Orientações:

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e


máquinas

transportadoras.

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua
altura, exceto as

portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por

corrimão ou outros dispositivos convenientes.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores


de carga,

guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,


transportadores de

diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e

segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições


especiais de

segurança.

11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico,

dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão


dirigir se

durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar
visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar

por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora


(buzina).

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que

apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá

ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras,


movidas a
motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte


manual de sacos"

toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de


sacos, na qual o peso

da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento


e sua

deposição.

11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de
um saco.

11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante
impulsão de

vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m
(um metro) ou

mais de extensão.

11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta
centímetros).

11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá
o auxílio de

ajudante.

11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do
piso, à forma e

resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e


inclinação das

pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)


11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou


empilhadeiras.

11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual,
mediante a

utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;

b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x
1,00m (um

metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco
centímetros);

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o
espelho ter

altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco
centímetros);

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que
assegure sua

estabilidade;

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda
a extensão;

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente


qualquer

defeito.

11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de

preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da
sacaria.

11.3 Armazenamento de materiais.

11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o
piso.

11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra

incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de
pelo menos

0,50m (cinqüenta centímetros).

11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de
emergência.

11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.

11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas.


(Acrescentado

pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas


deve obedecer ao

disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado


pela Portaria

SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

Sinalização para uma Movimentação

Orientações:
1-Início de Operação: O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela
emissão de sinais.

SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a
palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador.

2. Translação da ponte (pórtico): O sinaleiro ficará de frente para a cabine do


operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento.

Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na
horizontal indica a direção.
 

3. Movimento do Carrinho (Trolei): O sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita


do mar. Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal,
com o dedo indicador mostrará a direção.
 

4. Subir os Ganchos: Indica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços


erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.

5.Abaixar os Ganchos: Indica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços
para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário.
 

6. Levantar A Lança: Braço esticado, dedos fechados, o polegar apontando para cima.

 
7. Baixar A Lança: Braço esticado, dedos fechados, polegar apontando para baixo.

8. PARE: Braço esticado, palma da mão para baixo, mantendo esta posição firme.
 

9. Movimentos Lentos: Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades
de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos,
indicador e polegar direitos, aproximam-os, imitando o movimento de abrir e fechar.

10. Parada de Emergência: Este sinal é de parada de emergência. Qualquer pessoa pode fazer este
sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o
equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto.
 

11. Deslocamento: Braço esticado para frente, mão aberta e erguida, faça movimentos de empurrar
na direção do deslocamento.

12. Travar Tudo: Junte as duas mãos em frente do corpo.


 

13. Levantar A Lança/Baixar A Carga: Com o braço esticado, polegar para cima, flexione os dedos,
(abrindo e fechando) enquanto durar o movimento da carga.
 

14. Baixar A Lança/Levantar A Carga: Com o braço esticado, polegar para baixo, abra e feche os
dedos enquanto durar o movimento da carga.

15. Girar A Lança: Braço esticado aponte com o dedo a direção do giro da lança.
 

16. Estender A Lança: Ambos os punhos em frente ao corpo com o polegar apontando para frente.

 
17. Recolher A Lança: Ambos os punhos em frente ao corpo, com um polegar apontando para o
outro.

18. Apoiar A Carga E Usar Outros Sinais

 
19. Use O Guincho Principal

20. Use O Guincho Auxiliar: Ponha a mão no cotovelo e use os outros sinais.

 
21. Acione Uma Esteira: Travar a esteira no lado indicado pelo punho erguido. Acione a esteira oposta
na direção indicada pelo movimento circular do outro punho, que gira verticalmente em frente ao corpo.

22. Acione Ambas As Esteiras: Use os dois punhos em frente ao corpo, fazendo um movimento
circular indicando a direção do movimento para frente e para trás.

 
23. Acione Uma Caçamba: Use as duas mãos em forma de concha, fazendo movimentos uma em
direção à outra, em frente ao corpo.

Referências Bibliográficas

Orientações:

Escola Nacional da Inspeção do Trabalho

ENIT - INSPEÇÃO DO TRABALHO

https://enit.trabalho.gov.br/

Apostila De Ponte Rolante Norma Regulamentadora NR – 11e NR -18/ MTE

ESN Consultoria, 2012

ABNT NBR 15466

Associação Brasileira de Normas Técnicas


 

ABNT, NBR 13543 – Movimentação de Carga – Laços de Cabo, Associação Brasileira de


normas Técnicas, Rio de Janeiro, 1995.

ABNT, NBR 13544 – Movimentação de Carga – Sapatilho para Cabo de Aço, Associação
Brasileira de normas Técnicas, Rio de Janeiro, 1995.

ABNT, NBR 13545 - Movimentação de Carga – Manilha, Associação Brasileira de normas


Técnicas, Rio de Janeiro, 1995.

ABNT, NBR 10871 – Sapatilho par Cabo de Aço, Associação Brasileira de normas Técnicas,
Rio de Janeiro, 1989.

PROVA Final

QUESTÃO 01
O que são as vigas de rolante?

São vigas metálicas ou de concreto pré-moldado disposta no sentido vertical de fabrica ou


oficina, onde são posicionados os brecks, formando a haste de rolamento no qual a ponte
rolante se movimenta

São vigas de madeira dispostas no sentido longitudinal de fabrica ou oficina, onde são
posicionados os ganchos, formando o caminho de frenagem no qual a ponte rolante se
movimenta.

São vigas metálicas ou de concreto pré-moldado disposta no sentido longitudinal de


fabrica ou oficina, onde são posicionados os trilhos, formando o caminho de rolamento no
qual a ponte rolante se movimenta.

Resposta correta!
QUESTÃO 02
Qual procedimento deve ser realizado quando o operador perceber alguma
anormalidade nos cabos de aço?

O operador deve interromper a manobra e solicitar a equipe de manutenção para que


avalie a situação.

O operador deve informar no final do turno a equipe de manutenção para que avalie a
situação.

O operador poderá continuar com a operação mas no final do turno deverá informar para
a equipe de manutenção para que avalie a situação.

Resposta correta!
QUESTÃO 03
Cite alguns exemplos de quem não poderá operar uma ponte rolante:

Maiores de 18 anos; Mulheres quem não forem alfabetizado; Quem tiver visão e/ou
audição deficientes, sem a devida correção indicada por um médico credenciado pela
firma; Quem possuir doença cardíaca, entre outros.

Menores de 18 anos; Quem não for alfabetizado; Quem tiver visão e/ou audição
deficientes, sem a devida correção indicada por um médico credenciado pela firma; Quem
possuir doença cardíaca, entre outros.

Maiores de 18 anos; Seja alfabetizado; Quem tiver visão e/ou audição deficientes, sem a
devida correção indicada por um médico credenciado pela firma; Quem possuir doença
cardíaca, entre outros.

Resposta correta!
QUESTÃO 04
Cite algumas recomendações antes do içamento de uma carga:

O peso da carga a ser levantada deve ser verificado. Se o peso não estiver marcado no
corpo da carga pode-se içar conforme experiência do operador; Conhecendo-se o peso da
carga e do aparelho auxiliar (spreader, cambão, etc.) verificar se o equipamento de
guindar e o gancho estão bem posicionados; Assegurar que o laço a ser utilizado esteja
adequado à carga a ser içada. Este cuidado deve ser tomado para que não haja danos à
carga e a linga; As lingas devem ser inspecionadas para ter assegurado suas boas
condições, sendo descartadas e substituídas imediatamente em caso de danos, conforme
recomendações indicadas no capítulo sobre lingas; Não permitir que haja materiais soltos
sobre a carga a ser içada; entre outros.

Verificar guincho, ponte, trole, freio e gancho.

O peso da carga a ser levantada deve ser verificado. Se o peso não estiver marcado no
corpo da carga, esse deve ser confirmado pela pessoa responsável pela operação;
Conhecendo-se o peso da carga e do aparelho auxiliar (spreader, cambão, etc.) verificar
se o equipamento de guindar e a linga são compatíveis com o peso a ser movimentado;
Assegurar que o laço a ser utilizado esteja adequado à carga a ser içada. Este cuidado
deve ser tomado para que não haja danos à carga e a linga; As lingas devem ser
inspecionadas para ter assegurado suas boas condições, sendo descartadas e substituídas
imediatamente em caso de danos, conforme recomendações indicadas no capítulo sobre
lingas; Não permitir que haja materiais soltos sobre a carga a ser içada; entre outros.

Resposta correta!
QUESTÃO 05
Qual movimento deve ser aplicado pelo sinaleiro indicando pro operador
abaixar os ganchos:

Com os braços levantados pra cima e os dedos indicadores girando sempre no sentido
horário.

Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário.

Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido horário.

Resposta correta!

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