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entre parênteses da equação - e da energia potencial,

representando, desta maneira, a energia mecânica.


ESTUDO DO ÁTOMO
Claro que nossos estudos não usarão está fórmula
1. Modelo dos Orbitais Atômicos (Modelo Atual) passo a passo, mas devemos pensar que cada forma
de orbital e quantidade de energia do átomo provem
O elétron se comporta ora como partícula, ora como desta fórmula.
onda, dependendo do tipo de experiência. Devemos
assim, entender o elétron como um elemento físico Voltemos ao orbital através de uma analogia. Imagine
que tem comportamento dual – uma onda-partícula. que colocássemos uma máquina fotográfica próximo a
De fato o físico francês De Broglie já havia lançado a uma colmeia e tirássemos muitas fotografias, a
seguinte hipótese: intervalos de tempos regulares. Veríamos um
amontoado de pontinho, e cada um deles
representaria a posição de uma abelha no momento
 A todo elétron em movimento está associada uma em que a foto foi tirada. Não faz o menor sentido
onda característica (princípio da dualidade ou de tentar descobrir qual é a trajetória seguida por uma
De Broglie). abelha, muito menos tentar prever sua trajetória
futura. Entretanto podemos dizer que há uma grande
probabilidade de se encontrar as abelhas muito
Outra consideração importante é que não se pode próximas à colmeia.
medir com boa precisão a velocidade ou posição de
corpos muito pequenos, pois os próprios instrumentos
de medição alterariam essas determinações. Este é o
caso do elétron. Sendo assim, Werner Heisenberg
afirmou que “quando maior for a precisão na medida
da posição de um elétron, menor será a precisão na
medida de sua velocidade e vice-versa”, e enunciou o
seguinte princípio:

 Não é possível calcular a posição e velocidade de


um elétron, num mesmo instante (princípio da
incerteza ou de Heisenberg).

Com a dificuldade de prever a posição exata de um


elétron, o cientista Erwin Schrödinger foi levado a
calcular a região onde haveria maior probabilidade de
encontrar o elétron. Essa região do espaço foi
denominada orbital.

 Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo Modernamente é possível programar computadores


onde é máxima a probabilidade de encontrar um utilizando a equação de Schrödinger para que eles
determinado elétron. façam uma simulação do resultado que seria obtido
caso conseguíssemos tirar muitas fotos dos elétrons
em um átomo.
Esse modelo matemático usa a ondulatória para o
cálculo de energia dos elétrons e é denominado de
Equação de Schrödinger. Ela é representada da Para exemplificar, considere um átomo de neônio.
seguinte maneira: Vamos simbolizar os elétrons, dois a dois, por cores
diferentes:

ℎ2 𝜕 2𝜓 𝜕 2𝜓 𝜕 2𝜓
𝐸𝜓 = − 2 ( 2 + 2 + 2 ) + 𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧)
8𝜋 𝑚 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧

A letra “E” é a energia, “𝜓” (a letra grega psi)


representa a função de onda para o elétron, “ℎ” é a
constante de Planck, “𝑚” é a massa, 𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧)
responde pela energia potencial (a qual geralmente é
uma função da posição). Assim a equação expressa a
energia total como a soma da energia cinética – termo
1
Resultado fornecido pela simulação por computador
de muitas fotografias tiradas dos elétrons do subnível
1s

Como você pode perceber, confirma-se o que foi dito:


não dá para falar em trajetória dos elétrons. Eles
parecem mover-se de modo desordenado, e o único
padrão lógico de movimentação é que eles, na maior
parte do tempo, se concentram em uma região
esférica.
Suponha que, de cada cem pontos que aparecem no
desenho, noventa estejam localizados dentro de uma Como você pode perceber, esses elétrons, dois a
esfera imaginada por nós. A probabilidade de dois, apresentam comportamento semelhante. Nesse
encontrar os dois elétrons 1s dentro dessa esfera é de caso, os orbitais, chamados de orbitais 2p, têm o
noventa em cem, ou seja, 90%. Vamos chamar a formato semelhante a dois ovos (formato duplo
região interna a essa esfera de orbital 1s. ovoide). Cada um deles está orientado ao longo de um
dos eixos x, y e z. Esses três orbitais juntos compõem
Da mesma maneira se analisarmos as “fotos” dos o subnível 2p, em que, ao todo, há 6 elétrons.
elétrons 2s, chegaremos a uma conclusão análoga,
sendo o orbital 2s uma esfera um pouco maior.

Assim o conceito matemático de orbital criado pelos


cientistas, ajuda a organizar o estudo dos elétrons, o
Veja agora as “fotografias” dos elétrons do subnível que é fácil perceber pelo seguinte esquema:
2p:

2
Para simplificar, os químicos representam um orbital
por quadrado (ou círculo) e os elétrons por flechas,
orientadas para cima ou para baixo, representando os
dois diferentes sentidos de rotação.

Duas representações para um orbital contendo 2


elétrons

Assim, foi criado um conjunto de números, chamados


Pelo que vemos, cada orbital pode conter, no máximo, números quânticos, para representar os níveis,
2 elétrons. Por quê? Segundo o conceito da física, subníveis, orbitais e sentidos de rotação.
“quando uma carga elétrica gira ao redor de si mesma, Trata-se de um código matemático que associa
ela se comporta como um ímã”. Admite-se que os valores numéricos às diferentes características de um
elétrons (cargas elétricas negativas) giram ao redor do elétron e são apresentados nos itens a seguir.
seu próprio eixo, comportando como pequenos ímãs
cujos polos de sinais opostos se atraem, atenuando a
repulsão entre as cargas de mesmo sinal. Assim, 1.1. Estados energéticos dos elétrons (números
existem no máximo 2 elétrons em um orbital, não mais quânticos)
do que isso.
Por meio de cálculos matemáticos, chegou-se à
Já sabemos, então que os elétrons presentes na conclusão que os elétrons se dispõem ao redor do
eletrosfera de um átomo encontram-se em níveis de núcleo atômico, na ordem de níveis com menos
energia formados por subníveis, e estes, por sua vez, energia para os com mais energia, assim, se o átomo
formados por orbitais. Cada orbital pode conter no não receber energia externa, seus elétrons ficarão
máximo 2 elétrons. num estado de mínima energia possível, denominado
estado fundamental. Veja como é disposto os níveis
de energia dos elétrons:

Esse diagrama acima fornece alguns dados importantes, como veremos a seguir.

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1.1.1. Níveis energéticos (número quântico 𝒏) 1.1.2. Subníveis energéticos (número quântico l )

São as sete “escadas” que aparecem no diagrama São os “degraus” de cada escada existente no
anterior. E correspondem as camadas (K, L, M, N, O, diagrama de energia. De cada degrau para o seguinte
P, Q, etc). Em cada camada, os elétrons possuem há, também, aumento no conteúdo de energia dos
uma quantidade fixa de energia e por esse motivo, as elétrons. Esses subníveis são identificados pelo
camadas também são denominadas estados
chamado número quântico secundário ou azimutal ( l
estacionários ou níveis de energia. Além disso, cada
camada comporta um número máximo de elétrons ), que assume os valores de 0 até (n-1).
calculado pela equação de Rydberg: Teoricamente, um átomo pode apresentar infinitos
subníveis, mas apenas 4 são conhecidos, designados
pelas letras s, p, d, f.
𝑋 = 2 . 𝑛2

𝑋 → é o número máximo de elétrons em um


determinado nível;
𝑛 → é o número do nível.
Porém até hoje só foi possível identificar elementos
com as seguintes quantidades de elétrons nas
respectivas camadas:

Para saber o número máximo de elétrons no subnível,


deve-se usar a expressão 2(2l + 1).

Subnível l 2(2l +1) Nº máx de


elétrons
s 0 2(2 × 0 + 1) 2
p 1 2(2 × 1 + 1) 6
d 2 2(2 × 2 + 1) 10
f 3 2(2 × 3 + 1) 14

1.1.3. Orbitais (número quântico magnético m ou


Atualmente, esses níveis são identificados pelo
chamado número quântico principal (𝒏), que é um
ml)
número inteiro e varia de 1 até infinito.
Completando o modelo atual da eletrosfera, devemos
acrescentar que cada subnível comporta um número
diferente de orbitais, de acordo com o diagrama
energético mais completo a seguir:

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Nesse diagrama, cada orbital é representado simbolicamente por um quadradinho. Note que os subníveis (“degraus”)
s, p, d, f, contêm sucessivamente 1, 3, 5, 7 (sequência de números ímpares) orbitais. Os orbitais são identificados
pelo chamado número quântico magnético ( m ou ml). O orbital central é zero e os números são sempre inteiros
variando de –l a +l. Segue um exemplo a seguir para um número quântico l =3.

Outra informação importante é que o quadrado do número quântico principal é igual ao número total de orbitais neste
nível:

𝑛2 = 𝑛º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠
A tabela a seguir pode ilustrar melhor a quantidade total de orbitais, afirmando a fórmula que relaciona o número
quântico principal e esta quantidade.

1.1.4. Spin (número quântico de spin ms ou s)


Por fim, cálculos matemáticos provaram que um orbital comporta no máximo dois elétrons. No entanto, surge uma
dúvida: se os elétrons são negativos, por que não se repelem e se afastam? A explicação é a seguinte: os elétrons
podem girar no mesmo sentido ou em sentidos opostos, criando campos magnéticos que os repelem ou os atraem.
Essa rotação é conhecida como spin (do inglês spin, girar):

Daí a afirmação conhecida como princípio da exclusão de Pauli: “Um orbital comporta no máximo dois elétrons,
com spins contrários”.
Desse modo, a atração magnética entre os dois elétrons contrabalança a repulsão elétrica entre eles.
O spin é identificado pelo chamado número quântico de spin ( ms ou s), cujos valores são (− 1⁄2) e (+ 1⁄2).

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Normalmente, a representação dos elétrons nos No diagrama, o elétron que está assinalado ( ) tem
orbitais é feita por meio de uma seta: os seguintes números quânticos:
Está é a representação, por convenção, de um elétron
com spin negativo s = − 1⁄2

Está é a representação, por convenção, de um elétron No preenchimento dos orbitais, outra regra importante
é a chamada Regra de Hund ou da máxima
com spin positivo s = + 1⁄2
multiplicidade, que diz:

“Em um mesmo subnível, de início, todos os


Assim, de acordo com o Princípio da Exclusão de orbitais devem receber seu primeiro elétron, e só
Pauli, teremos, pela lógica, o seguinte número de depois cada orbital irá receber seu segundo
orbitais por subnível: elétron. ”

Subnível Número Número de orbitais Assim, a ordem de entrada dos seis elétrons num
máximo de e- orbital do tipo p será:
s 2 elétrons 1 orbital
p 6 elétrons 3 orbitais
d 10 elétrons 5 orbitais
f 14 elétrons 7 orbitais

1.2. Identificação dos elétrons


Por analogia, podemos dizer que um elétron é
localizado por seus quatro números quânticos, da
mesma maneira que uma pessoa é localizada por seu
endereço — nome da rua, número do prédio, andar e
número do apartamento. Assim, dizemos que:
OBS: Por fim, é importante não confundir:
“Num átomo, não existem dois elétrons com os
quatros números quânticos iguais. ” • elétron mais afastado do núcleo (ou elétron de
valência) é aquele com maior valor do número
• o número quântico principal: 𝒏 quântico principal (n);
• o número quântico secundário: l
• elétron mais energético é aquele situado no nível
• o número quântico magnético: m ou ml (n) ou subnível (l) de maior energia, o que é dado pela
• o número quântico do spin: s ou ms soma:
(n+l)
Ex1) Os dois elétrons do elemento hélio têm os
seguintes números quânticos: Por exemplo, na distribuição eletrônica do átomo de
escândio (Z = 21), temos em destaque o elétron mais
energético e o elétron mais afastado:

Ex2) Observe o diagrama parcial:

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2. Distribuição Eletrônica máximo de elétrons permitido em cada subnível, até
inteirar os 26 elétrons que o ferro possui. De fato, veja
2.1. Distribuição eletrônica nos átomos neutros que, no último orbital atingido (3d), nós colocamos
apenas seis elétrons, com os quais completamos a
A distribuição dos elétrons em um átomo neutro pode soma 26 elétrons, e não 10 elétrons, que é o máximo
ser feita pelo diagrama dos níveis energéticos, que que um subnível d pode comportar.
vimos anteriormente, ou seja, o elétron irá ocupar Essa é a distribuição dos elétrons num átomo de ferro
primeiro o nível e o subnível de menor energia considerado em seu estado normal ou estado
disponível. No entanto, o cientista Linus Pauling fundamental. Para indicar, de modo abreviado, essa
imaginou um diagrama que simplifica essa tarefa e distribuição eletrônica, escrevemos:
que passou a ser conhecido como diagrama de
Pauling:

Reparem que escrevemos os subníveis 1s, 2s, 2p ...


em ordem crescente de energia e colocamos um
“expoente” para indicar o número total de elétrons
existente em cada subnível considerado.
Evidentemente, a soma dos “expoentes” é igual a 26,
que é o número total de elétrons do átomo de ferro.
Veja também que, somando os “expoentes” em cada
linha horizontal, obtemos o número total de elétrons
existentes em cada camada ou nível eletrônico do
ferro.

2.2. Distribuição eletrônica nos íons

A distribuição eletrônica nos íons é semelhante à dos


átomos neutros. No entanto, é importante salientar
que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder
(para se transformar num íon) serão recebidos ou
retirados da última camada eletrônica, e não do
subnível mais energético.

Ex1) O átomo de ferro (número atômico = 26) tem a


seguinte distribuição eletrônica:
Consideremos, como exemplo, a distribuição dos 26
elétrons de um átomo de ferro (Z = 26).
Aplicando o diagrama de Pauling, temos:

Quando o átomo de ferro perde 2 elétrons e se


transforma no íon Fe²+, este terá a seguinte
distribuição eletrônica:

Evidentemente, se o átomo de ferro perder 3 elétrons


e se transformar no íon Fe³+, este terá a seguinte
distribuição eletrônica:

Ex2) O enxofre (número atômico = 16) tem a seguinte


distribuição eletrônica:

O que foi feito? Apenas o seguinte: percorremos as


diagonais, no sentido indicado, colocando o número

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Quando o átomo de enxofre ganha 2 elétrons e se a) Elemento Representativo – Possui seu elétron
transforma no íon S²-, este terá a seguinte distribuição mais energético num subnível s ou p.
eletrônica:
b) Elemento de Transição Externa - Possui seu
elétron mais energético num subnível d.

c) Elemento de Transição Interna - Possui seu


elétron mais energético num subnível f.
Exceções importantes: Nos átomos que terminam
com a configuração eletrônica de 𝑛𝑠² (𝑛 − 1)𝑑 9
(Família 11), o elétron salta do subnível mais externo
(subnível 𝑠) para o mais interno (subnível 𝑑). Isso 3.2. Características da Tabela Periódica
acontece pois o átomo adquire mais estabilidade
(menos energia acumulada) quando os orbitais
internos estão semipreenchidos ou totalmente a) Período – O número do período é igual ao número
preenchidos. de níveis de energia ou camadas eletrônicas que
o átomo possui.

Alguns exemplos são Cobre (Cu), Prata (Ag), Ouro


(Au) e Cromo (Cr) – este último é da família 6. Tente b) Família – Segue regras diferentes para a
fazer a distribuição deles e note que orbital 𝑑 deve classificação. Mas é importante ressaltar que,
conter 5 ou 10 elétrons ao retirarmos 1 elétron do dependendo do caso, ela pode ser usada para
orbital 𝑠. prever o número de elétrons na camada de
valência e subnível mais energético. Veja:

 Famílias 1 e 2 – o número da família é igual


ao número de elétrons que o elemento possui na sua
camada de valência.

Ex: Família 2, 2 elétrons na camada de valência

12Mg – 1s2 2s2 2p6 3s2

 Família 13 até 18 – elementos com o elétron


mas energético no subnível p. Para descobrir a
quantidade de elétrons na última camada, basta
3. Tabela Periódica subtrair 10 do número da família.

A periodicidade ocorre quando um determinado


evento se repete regularmente, em função de um Ex: Família 16 → 16 − 10 = 6 → 6 elétrons na camada
certo parâmetro. de valência.

Sendo assim, as posições dos elementos na tabela


periódica são organizadas em ordem crescente de 8O – 1s2 2s2 2p4
número atômico (tratando apenas de átomos neutros,
podemos considerar que o número atômico é igual ao
número de elétrons, sendo assim úteis para fazer a  Família 3 até 12 – elementos de transição,
distribuição eletrônica). excluindo os de transição interna da família 3. Nestas
famílias, a soma do subnível mais energético com os
elétrons da camada de valência (que será sempre s²,
Obs.: A tabela periódica atual está presente no final ou seja, 2 elétrons) resultará no número da família.
deste material

Ex: Família 12 → 2 + 10 = 12 → 2 elétrons no


subnível s e mais 10 no subnível d.
3.1. Classificação dos elementos segundo suas
configurações eletrônicas 30Zn – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10

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Abaixo segue a divisão da tabela periódica, segundo a distribuição eletrônica:

3.3. Propriedades Aperiódicas e Periódicas

3.3.1. Propriedades Aperiódicas

Certas propriedades são aperiódicas, ou seja, se


forem colocadas em um gráfico em função do número
atômico dos elementos, o resultado será uma curva
sempre ascendente ou descendente.

Ex:

- Massa Atômica

3.3.2. Propriedades Periódicas

a) Raio Atômico

Essa propriedade se relaciona com o tamanho do


átomo, e para comparar esta medida é preciso levar
em conta dois fatores:

- Calor Específico (número de calorias necessárias - Quanto maior o número de níveis, maior será o
para aumentar 1ºC uma massa igual a 1g do tamanho do átomo
elemento)
- O átomo que apresenta menor número atômico e
mesmo número de camadas, terá um raio atômico

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maior, pois a atração entre prótons e elétrons será
menor.
É a capacidade que um átomo possui de atrair
elétrons para perto de si, em comparação a outro
átomo.

- Na tabela periódica a eletronegatividade aumenta de


baixo para cima e da esquerda para a direita.

- Essa propriedade se relaciona com o raio atômico,


sendo que, quanto menor o tamanho de um átomo,
maior será a força de atração sobre os elétrons.

Note que essa propriedade é importante quando se


estuda a mobilidade do íon (viscosidade) e para
calcular o tamanho do retículo iônico.

b) Energia de Ionização

Energia necessária para retirar 1 elétron de 1 átomo


(ou íon) isolado (no estado gasoso).
- Quanto maior o tamanho do átomo, menor será a
energia de ionização. e) Eletropositividade ou caráter metálico
- Em uma mesma família esta energia aumenta de
baixo para cima; É a capacidade que um átomo possui de doar
- Em um mesmo período a Energia de Ionização elétrons, em comparação a outro átomo. Esta
aumenta da esquerda para a direita. propriedade é inversa da eletronegatividade.

c) Afinidade Eletrônica

É a quantidade de energia liberada quando um átomo


neutro e no estado gasoso (isolado) captura um 3.4. Classificação dos elementos segundo suas
elétron. propriedades
Equacionando para um átomo X genérico:
3.4.1. Metais
𝑋(𝑔) + 𝑒 − → 𝑋1− + 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 - Eletropositivos (formam cátions)
- Bons condutores de calor
- Em uma família ou período, quanto menor o raio, - Bons condutores de eletricidade
maior a afinidade eletrônica. Porém não são - Maleáveis (podem ser transformados em lâminas)
conhecidos com precisão para todos os elementos. - Dúcteis (sofrem grandes deformações antes de
romperem)
- Portadores de brilho metálico característico
- Sólidos a 25ºC e 1atm (exceção do mercúrio)

3.4.2. Ametais
- Eletronegativos (formam ânions)
- Não são bons condutores de eletricidade e calor
- Podem ser usados como isolantes
d) Eletronegatividade - Não possuem brilho como os metais

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3.4.3. Gases Nobres
- São 6 elementos cuja a característica principal é a
inércia química. São muito estáveis na forma de
átomos e não possuem nenhuma tendência a formar
íons espontaneamente.

3.4.4. Hidrogênio
- Elemento único e será sempre estudado a parte.

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