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CULTURA DO MILHO

Prof. Marcelo Fagioli

ABRIL/2014
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

Família: Poaceae Tripsacum, 11 espécies


Subfamília: Panicoideae Zea, 6 espécies
Tribo: Maydeae • Z. mays
Gênero: • Z. mexicana
asiáticos: Coix, Schlerachne, • Z. luxurians
Polytoca, Chionachne e • Z. diploperennis
Trilobachne
• Z. parviglumis
americanos: Tripsacum e Zea
• Z. perennis
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

• O gênero Zea, consiste em cinco espécies:

• Zea mays (2n: 20, anual)


• Zea mexicana (2n: 20, anual)
• Zea luxurians (2n: 20, anual)
• Zea diploperennis (2n: 20, perene) TEOSINTO
• Zea perenis (2n: 40, perene)

• * todos os teosintos, exceto Zea perennis, cruzam


livremente com o milho, formando híbridos férteis.
EVOLUÇÃO DO MILHO
Como surgiu o milho cultivado?

Não existe Milho


Silvestre!

Evolução Milho descendente Milho antepassado


divergente do “teosinto” do “teosinto”
ORIGEM DO MILHO
Hipótese da “Evolução Divergente”:
• Planta selvagem → por evolução divergente originou o milho, os
teosintos e o gênero Tripsacum

Hipótese do “milho como antepassado do teosinto”:


• Propõe que o teosinto pode ter se originado do milho por
apresentar: reação ao fotoperiodismo; redução do sabugo polístico
(de várias fileiras) para dístico (de duas fileiras); redução de grãos
pareados a únicos; endurecimento das glumas e ráquis.

Hipótese da “descendência do teosinto”:


• Sugere-se que o milho se originou direta e unicamente do teosinto
por seleção praticada pelo homem. Esta é a hipótese mais aceita.
Variabilidade em Zea
VARIABILIDADE E EVOLUÇÃO
Alguns contrastes entre
Milho X Teosinto
MILHO TEOSINTO
• Colmo único; • Perfilha facilmente;
• Com dominância apical; • Sem dominância apical;
• Uma espiga produtiva; • Prolífico;
• Colmo fino;
• Sabugo cilíndrico;
• Sem sabugo;
• Espiga grande;
• Espiga pequena;
• Espigas com até 22 fileiras; • Espiga com duas fileiras;
• Não sensível Fotoperíodo; • Sensível ao Fotoperíodo;
• Sementes sem dormência. • Sementes dormentes.
ORIGENS DO MILHO DOCE NA AMÉRICA LATINA
Ornamento com
adorno de cocar com
espigas de milho,
usado em urna
funerária encontrada
no México, datada de
600 a 800 d.C.
Urna funerária
encontrada no
México, com
espigas de oito
fileiras de grãos
esculpidas em
relevo, datada de
500 a 1000 d.C.
“O FUTURO COMEÇA NO PASSADO”
Milho no Brasil no início do século XX

(Hunnicutt, 1924)
Zea sp.
MILHO INDIGENA AMERICANO
Xênia
SITUAÇÃO DO MILHO NO BRASIL (Safra 2012-2013)

• ÁREA CULTIVADA - 1a SAFRA= 7,14 milhões/ha (-)


- 2a SAFRA= 8,27 milhões/ha (+)
Total= 15,41

• PRODUÇÃO - 1a SAFRA= 34,79 milhões ton


- 2a SAFRA= 41,27 milhões ton
Total= 76,07 (2011/2012= 73,0 milhões t)

• PRODUTIVIDADE POR REGIÃO:


- Norte= 2.390 kg/ha
- Nordeste= 1.510
- Centro-Oeste= 4.320
- Sudeste= 5.000
- Sul= 5.530

• CONSUMO= em torno de 54 milhões toneladas (2012/2013)


PRODUTIVIDADE DO MILHO NO BRASIL (12/13),
ARGENTINA, EUA e CHINA

- PRODUTIVIDADE NA 1a SAFRA= 4.872 kg/ha


(MG= 5915 GO= 7925 kg/ha)
2a SAFRA= 4.989 kg/ha
(MG= 5400 GO= 5720 kg/ha)

- PRODUTIVIDADE MÉDIA: - BRASIL= 4.935 kg/ha


- ARGENTINA= 7.500 kg/ha
- EUA= 10.260 kg/ha
- CHINA= 5.400 kg/ha

* EUA - milho= área 36,0 milhões ha e 330 milhões ton


Etanol= 37 bilhões litros de etanol
- soja= área 31,6 milhões ha e 95 = 82 (SECA) milhões ton

* Soja - Brasil= área 27,64 milhões ha e 82,06 milhões ton


- BRASIL TOTAL= ÁREA: 53 milhões ha PROD.: 183,6 milhões ton
CUSTO DE PRODUÇÃO E PREÇO DO MILHO
NO BRASIL

• CUSTO DE PRODUÇÃO:
1a Safra: 2a Safra:
- R$ 2500,00 (6000 kg/ha) - R$ 1500,00 (4000 kg/ha)
- R$ 2700,00 (6500 kg/ha) - R$ 1900,00 (5700 kg/ha)
• PREÇO saca de 60 kg (22/03/2013):
- MG (Unaí)= R$ 29,00/sc
- GO= R$ 28,00/sc
- MT= R$ 18,50/sc
- BM&F= mai/13= R$ 26,66; nov/13= R$ 25,94
PANORAMA INTERNACIONAL= Grãos

Tabela 2. Produção mundial de grãos (em milhões t).


PRODUTO 2009/2010 2008/2009 2007/2008 2006/2007
Milho 796 789 791 712
Trigo 657 682 609 596
Arroz 448 443 433 420
Soja 241 212 221 236
Feijão 19,5 19,0 19,5 19,5
Fonte: Brandalizze (2009).
PRODUÇÃO MUNDIAL DE MILHO E DOMÍNIO
AMERICANO

Tabela 3. Produção mundial de milho (em milhões t).


PAÍSES 2009/2010 2008/2009 2007/2008
1- EUA 330,0 307,3 331,2
2- China 162,5 165,5 152,3
3- Brasil 53,5 50,5 58,8
4- Europa (UE) 56,1 62,4 47,5
5- México 22,5 25,0 23,6
6- Argentina 15,0 13,5 22,0
7- África do Sul 10,5 12,0 13,2
Mundo 796,3 787,8 791,6
Fonte: Brandalizze (2009).
CONSUMO MUNDIAL DE MILHO CRESCIMENTO

Tabela 4. Oferta e demanda mundial de milho (em milhões t).


2009/2010 2008/2009 2007/2008
Estoque inicial 139,6 130,4 109,1
Produção 785,1 787,8 791,6
Importações 79,3 75,6 98,3
Oferta total 924,7 918,2 900,7
Ração 484,6 481,2 496,5
Consumo interno 311,9 297,4 273,8
Exportações 81,1 76,9 98,8
Consumo total 796,3 778,6 770,3
Estoques finais 128,2 139,6 130,4
Fonte: Brandalizze (2009).
CONSUMO CRESCENTE NO SETOR ENERGÉTICO

Tabela 5. Evolução do consumo de milho para produção de etanol EUA (em milhões t).
SAFRA 2009/10 2008/09 2007/08 2006/07 2005/06 2001/02

CONSUMO 115,0 95,3 76,8 53,8 38,1 18,5


Fonte: Brandalizze (2009).

Tabela 6. Evolução da produção e consumo de etanol nos EUA (em bilhões L).

ANO 2009 2008 2007 2006 2005 2002

VOLUME 36,3 33,5 25,2 19,0 15,2 7,6


Fonte: Brandalizze (2009).

Cana-de-açúcar (Brasil)= 8 milhões ha cultivados


26 bilhões litros etanol
55% açúcar e 45% etanol
MAPA EUA = regiões e culturas
MAPA EUA = regiões e culturas

algodão
cana
MAPA EUA = Corn Belt
CONSUMO DE RAÇÃO PODERÁ SUPERAR
EXPECTATIVAS

Tabela 7. Produção mundial de ração (em milhões t).

PAÍS 2010 2009 2008 2007 2006


EUA 175 167 166 158 152
China 150 140 133 122 107
Brasil 70 61 58 53 48
Mundo 808 765 758 715 668
Fonte: Brandalizze (2009).
SITUAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO DE MILHO

Tabela 8. Oferta e demanda de milho no Brasil (em milhões t).


SAFRA 2008/2009 2007/2008 2006/2007 2005/2006
OFERTA
Estoque inicial 8.500 2.600 3.200 2.700
Produção 47.000 58.000 50.800 41.500
Importação 100 200 300 200
Oferta total 55.600 60.800 54.300 44.400
DEMANDA
Exportação 8.500 6.400 10.940 3.900
Avicultura 19.500 18.700 18.500 17.200
Suinocultura 9.200 8,900 8.800 8.400
Indústria de moagem 7.400 7.300 7.100 6.900
Outros 8.000 11.000 6.360 4.800
Demanda total 52.600 52.300 51.700 41.200
Estoque final 3.000 8.500 2.600 3.200
Fonte: Brandalizze (2009).
MOAGEM SECA DO MILHO

DESTINO %
Cervejaria 9,5
Salgadinhos 5,7
Mineração 2,2
Empacotados 28,5
Pré-cozidos 20,3
Canjicão 2,2
Corn Flakes 1,4
Massas e Biscoitos 2,2
Gérmen 25,0
Quebra 3,0
TOTAL 100,0
MOAGEM ÚMIDA DO MILHO

LINHAS DE PRODUTO PRINCIPAIS APLICAÇÕES


Xaropes de Glicose → Balas, doces, carnes, sorvetes, produtos farmacêuticos e
polimento de arroz.
Xaropes de Glicose com alto teor de maltose
→ fabricação de cervejas
Corante Amarelo → refrigerantes, bebidas, cervejas e molhos
Malto Dextrinas → fabricação de sopas, aromas, essências e produtos
achocolatados
Amido Alimentício → biscoitos, farinha, pães, pó para pudins, fermento em pó,
macarrão e prod. farmacêuticos

Amido Industrial → papel, papelão, adesivos, engomagem de tecidos e


beneficiamento de minérios
Amido Modificado → fabricação de papel, papelão, fitas gomadas
Desxtrinas de milho → adesivos, tubos e tubetes, lixas, abrasivos, sacos de papel
multifoliados, estampagem de tecidos, cartonagem e
benef. de minérios
Adesivos vegetais → sacos, tubos e tubetes, fechamento de caixas de papelão,
rotulagem de garrafas, rotulagem de latas, colagens de
papel, madeiras e tecidos

Ingredientes Protéicos para Ração Animal → formulações de rações balanceadas para gados, aves,
suínos e cães
MORFOLOGIA E
FENOLOGIA DA
PLANTA DE MILHO
GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA EM
CAMPO DAS PLÂNTULAS
Planta em V3

3ª Folha

2ª Folha 1ª Folha

20-30º

Ponto de Crescimento
ARQUITETURA FOLIAR
ARQUITETURA FOLIAR EFICIENTE
ARQUITETURA FOLIAR EFICIENTE “A”
IAF e Matéria Seca máximos
(a queda após máximo é devido
auto-sombreamento das folhas)
PLANTAS COM ARQUITETURA FOLIAR ERETA=
gens Liguleless

LÍGULA
MILHO MODERNO
TECNOLOGIA= MILHO MODERNO
FENOLOGIA DA PLANTA
DE MILHO
FENOLOGIA DA PLANTA DE MILHO
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS E CURVA DE
ABSORÇÃO DO NITROGÊNIO

Fonte: FANCELLI, 1986, adaptada de HANWAY, 1996 e NEL & SMIT, 1978.
FENOLOGIA DA PLANTA DE MILHO
COMPONENTES DA PRODUTIVIDADE
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
ALTITUDE DO MILHO
TEMPERATURA DO MILHO
GRAUS DIAS EM MILHO
GRAUS DIAS EM MILHO
Fancelli
Fancelli (1998)
(1998) Luz
Água Intensidade :
Resposta crescente

Necessidade : 300-500mm Qualidade :


Consumo Diário : Não tolera luz difusa
até 8 folhas .......... 4-5 mm Duração :
Florescimento ..... 7-8 mm Resposta a fotoperíodo
em latitudes > 33
Periodo Crítico :
Ciclo mais influenciado
15 dias antes 15 dias após por Somatória Térmica
( Florescimento )

MILHO Temperatura
Temperatura
Ideal ........................ 25 a 30 C
Máxima Diurna ......42 C Máxima Noturna ........ 24 C
Mínima Diurna ..... 19 C Mínima Noturna ......... 13 C
IRRIGAÇÃO= NECESSIDADES
Estágio Fenológico Necessidade
Até V8 3,5 a 5 mm/dia
V8 5 a 6 mm/dia
V12 7 a 8 mm/dia
Início do Pendão 8 a 9 mm/dia
Silking 8 a 9 mm/dia
Enchimento de grão 8 a 9 mm/dia
Grão leitoso 8 mm/dia
Grão pastoso 6 mm/dia
Grão farináceo 5 mm/dia
Milho C4= eficiência no ganho de Matéria Seca
(Fonte: FORNASIERI FILHO, 2007)

O ponto de compensação (PC) do CO2 é diferente para plantas


C3 e C4. No milho, planta C4, o PC é de 5 a 10 mg dm-3, no feijão C3 é
de 30 a 40 mg dm-3, na soja C3 é 40 mg dm-3.
O ponto de compensação é a intensidade de luz na qual a
fotossíntese equilibra com a respiração (ganho líquido de CO2 é igual
a zero). Somente acima do PC ocorre ganho de matéria seca.
A Pepcarboxilase é 100X mais eficiente do que a Rubisco em
fixar o CO2. A Pep está presente nas plantas C4.
Plantas C3 possuem Fotorrespiração (queima de uma parte dos
fotoassimilados já durante o dia), perdendo de 20 a 25% do carbono
fixado. Enquanto as plantas C4 não possuem a Fotorrespiração, mas,
têm a Respiração (noturna) que se ocorrer temperaturas altas
durante o período da noite a taxa da respiração será maior, assim, em
ambientes onde a temperatura noturna é maior do que 24oC a planta
acumulará menos assimilados e produzirá menos do que em
ambientes com temperaturas noturnas amenas, entre 13oC a 24oC.
CULTIVARES DE MILHO
CULTIVARES DE MILHO
OBTIDAS AS LINHAGENS, VÁRIOS TIPOS DE
HÍBRIDOS PODERÃO SER FEITOS:
OBTENÇÃO DE UM HÍBRIDO DUPLO (HD)
ESTABILIDADE DE DESEMPENHO DE UMA
VARIEDADE SINTÉTICA COMPARADA AOS HÍBRIDOS
AO LONGO DOS ANOS
A UTILIZAÇÃO DE HÍBRIDOS PRECOCES ADAPTADOS À
SEMEADURA TARDIA OU MESMO HÍBRIDOS
SUPERPRECOCES, CONSTITUI-SE NUMA BOA
ALTERNATIVA POR POSSIBILITAR:

• maior produtividade através da adoção de semeaduras


mais densas, com menor risco de acamamento, devido ao
seu porte mais reduzido e melhor arquitetura foliar;

• a sucessão com outras culturas no mesmo ano agrícola;

• a semeadura antecipada;

• a semeadura do milho "safrinha";

• melhor utilização da mão-de-obra, máquinas e


implementos.
CONCEITOS RELACIONADOS COM
MILHOS HÍBRIDOS
PROLIFICIDADE: é a capacidade genética do híbrido produzir,
em média, mais de uma espiga viável por planta.

STAY GREEN: é a capacidade da planta de permanecer com


os colmos e folhas verdes até próximo à maturação
fisiológica dos grãos. Essa capacidade está associada a
uma boa sanidade às doenças foliares.

DRY-DOWN: é a capacidade genética dos grãos perderem a


umidade mais rapidamente, após o período de enchimento,
gerando, assim, maior rapidez na secagem dos grãos e
permitindo uma colheita mais cedo.
COMPARAÇÃO ENTRE O POTENCIAL GENÉTICO
DE CULTIVARES PARA RENDIMENTO:

*em condições favoráveis de ambiente, verifica-se


teoricamente a relação de rendimento abaixo:

HS > HSM > HT > HTM > HD > VS > PM > PC

onde: VS= variedade sintética; PM= população melhorada; e


PC= população comum.
RELAÇÃO ENTRE PRODUTIVIDADE ESPERADA E O
CULTIVAR A SER UTILIZADO, DEVE-SE CONSIDERAR

PRODUTIVIDADE ESPERADA
(kg ha-1) CULTIVAR UTILIZADO
até 4.000 qualquer variedade
4.000 - 6.000 variedade melhorada
6.000 - 8.000 híbridos HD/HT/HTM
> 8.000 híbridos HT/HS/HSM
RELAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DO MILHO, DIAS
PARA FLORESCER E POPULAÇÃO DE PLANTAS

CLASSIFICAÇÃO POPULAÇÃO DE PLANTAS


DO MILHO DIAS PARA FLORESCER POR HECTARE
NORMAL 70 dias plantas altas, arquitetura foliar
decumbente, <50.000
PRECOCE 65 dias plantas com altura de 2 a 2,8 m,
40.000 a 60.000
SUPERPRECOCE 55-60 dias plantas de porte baixo, folha
ereta, > 55.000 a 70.000
HIPERPRECOCE 50 dias plantas de porte baixo, folha
ereta, > 55.000 a 80.000
OS HÍBRIDOS EXISTENTES NO MERCADO
BRASILEIRO PODEM SER ASSIM DEFINIDOS:

- Híbrido Simples
- Híbrido Simples Modificado
- Híbrido Triplo
- Híbrido Triplo Modificado
- Híbrido Duplo
DAS CULTIVARES EXISTENTES VERIFICA-SE:

• 44,0% são HS (modificados ou não);

• 24,0% são HT (modificados ou não);

• Os HD, representam hoje 20,7%;

• As variedades representam 11,3%.


REPRESENTAÇÃO DAS CULTIVARES NO
MERCADO QUANTO AO CICLO:

- Hiperprecoces
- Superprecoces 85%
- Precoces

- Semiprecoces: 11,7%

- Normais: 3%
COM RELAÇÃO À COR DO GRÃO VERIFICA-SE

• Existe um predomínio da cor alaranjada (40%), que,


juntamente com a cor laranja, somam 56% das
opções;

• As cultivares de grãos laranja-avermelhados ou


avermelhados representam apenas 7,4%;

• Os milhos de grãos amarelos representam 20%; e

• Os de grãos amarelo-alaranjados ou amarelo-laranja


representam 14,8% das opções de mercado.
COM RELAÇÃO À TEXTURA DO GRÃO
VERIFICA-SE

• Uma predominância de grãos semiduros (38,3%) e


duros (38,8%) no mercado (atendendo à expectativa
da indústria, que valoriza mais esses materiais);

• Os grãos semidentados representam 18,8%;

• Os materiais dentados são minoria (4,1%) (não são


bem aceitos pela indústria, grãos dentados é uma
característica desejada e freqüente em materiais
para produção de milho verde e silagem)
GRÃO DE MILHO PARTIDO AO MEIO

AMIDO MOLE
CAMADA PRETA ou
BLACK LAYER
IDENTAÇÃO

AMIDO DURO
TIPOS DE ENDOSPERMAS DE MILHO

+
Milho Alto Óleo = 7% TO
TIPOS DE ENDOSPERMAS DE MILHO
TIPOS DE ENDOSPERMA EM MILHO:
amarelo (dentado) e alaranjado (duro/flint)
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
• OS GENES RECESSIVOS MUTANTES (SUGARY, SHRUNKEN E
BRITTLE) = VÃO PROPORCIONAR TAMBÉM
CARACTERÍSTICAS INDESEJÁVEIS, DEVIDO AO MAIOR TEOR
DE AÇÚCAR:
- Baixa produtividade;
- Menor resistência a pragas e doenças.

• CARACTERÍSTICAS MAIS EXIGIDAS PELO CONSUMIDOR:


- Coloração dos grãos amarelo-alaranjada;
- Pericarpo tenro (fino) - espessura do pericarpo varia de 2 a 20
camadas de células e de 25 a 200 micra
de espessura;
- Espigas de formato cilíndrico e grãos profundos
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
MILHO COMUM X MILHO DOCE

PRODUÇÃO DE SEMENTES
COM RELAÇÃO À ALTURA DE PLANTAS*
VERIFICA-SE

• As cultivares variam de 2,00 m ou um pouco menos


até cerca 2,80m.

• A altura de inserção da espiga varia de 0,70 a 1,50m=


ideal em torno de 1,00-1,10m.

(*Obviamente essa altura também poderá ser afetada


por condições ambientais)
ESPIGA DECUMBENTE
STAY GREEN e
DRY DOWN
EVENTOS GM DE MILHO
EVENTOS TRANSGÊNICOS
SEMEADURA DO MILHO
TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL
TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL
TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL
ÉPOCA DE SEMEADURA POR REGIÃO
• REGIÃO SUL: Estados de SC, RS e PR → a semeadura é realizada no
período de setembro/outubro, em alguns locais pode-se iniciar em agosto;

• REGIÃO SUDESTE: Estados de SP, RJ, ES e MG → a semeadura é


efetuada entre os meses de outubro/novembro;

• REGIÃO CENTRO-OESTE: Estados de GO, DF, MS e MT → a semeadura é


efetuada em outubro/novembro;

• REGIÃO NORDESTE: a semeadura é feita no mês de março (inverno


chuvoso);

• REGIÃO NORTE: a semeadura estende-se desde o mês de setembro


(Rondônia) até abril (Roraima).

Para o Estado de Minas Gerais e São Paulo a semeadura em outubro,


normalmente, conduz a maior produção.

• Estados Unidos (EUA): a semeadura acontece de 20 de abril a 20 de maio.


SEMEADURA DO MILHO NOS EUA
(DATAS DE NORTE A SUL)
SEMEADURA
Plantadeira 6 linhas
SEMEADORA PLANTOGRÁFICA
(COPIA AS IRREGULARIDADES DO TERRENO)
VERIFICAÇÃO DA REGULAGEM E
CUIDADO NA DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES

- Densidade de semeadura.

- Distribuição na linha.

- Profundidade do adubo e da semente


Palestra: Evandro B. Santana
Plantio - Distribuição de Plantas

18 cm
Ideal = 18 cm entre plantas = 100% produção esperada

18 cm 22 cm 15 cm
Plantio - Distribuição de Plantas

Algumas duplas = leve aumento de produção

todas duplas = 76% produção


PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

Profundidade irregular
• Emergência irregular
• Comprimento irregular mesocótilo
• Altura irregular das plantas
PROFUNDIDADE IDEAL

5 a 6 cm
SITUAÇÕES

5 a 7 cm
OCORRÊNCIA DE PLANTAS DOMINADAS: CAUSAS?

Desuniformidade
de Plantas
Umidade
Causas + Comuns

Velocidade de
semeadura;
Profundidade de
semeadura ;
Proximidade de KCl em
relação à semente;
Compactação e/ou
selamento ;
Pragas;
Regulagens;
Herbicidas residuais
e/ou manejo
Irrigação
SEMEADURA DO MILHO
ESPAÇAMENTO REDUZIDO
ESPAÇAMENTO REDUZIDO E
POPULAÇÃO DE PLANTAS/HA
• EMPREGO ATUALMENTE NO BRASIL:
- ESPAÇAMENTO ENTRE LINHA= 0,45 ou 0,50 m
- POPULAÇÃO POR HECTARE=60.000 a 88.000
Populações de 70.000 plantas/ha exigem
um sistema sem restrições hídricas e
nutricionais, sob contínua vigilância e
orientação técnica.
GERMINAÇÃO MÍNIMA POR LEI:
85%, REAL= 98-100%
RECOMENDAÇÕES DE POPULAÇÃO

Altitudes acima de 700m


RB 9108
Plantio irrigado no cedo 68.000 plantas/ha
Plantio sequeiro no cedo 65.000 plantas/ha
Plantio sequeiro normal e tardio 60.000 plantas/ha

Altitudes abaixo de 700m

Plantio irrigado no cedo 65.000 plantas/ha


Plantio sequeiro no cedo e normal 60.000 plantas/ha
Plantio sequeiro no tarde 60.000 plantas/ha
SEMEADURA DO MILHO
FILEIRA DUPLA
SEMEADURA DO MILHO
MANEJO DA ADUBAÇÃO DE
MILHO
PRINCIPAIS CAUSAS DA BAIXA
PRODUTIVIDADE SÃO:

- A OCORRÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS;

- ATRASO NA COLHEITA;

- BAIXA DENSIDADE DE PLANTIO;

- UTILIZAÇÃO INADEQUADA DE ADUBOS E


CORRETIVOS.
A FERTILIDADE DO SOLO É UM DOS
PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS
PELA BAIXA PRODUTIVIDADE DO MILHO:
GRÃOS OU SILAGEM

• ELEVADA CAPACIDADE EXTRATIVA DA


CULTURA

• GRANDE DEMANDA HÍDRICA (170Kg


MS/ha/dia)
NECESSIDADE DO MILHO PARA
PRODUZIR 1 ton/ha (GRÃOS):

- 22 kg N - 19 g B
- 4 kg P - 12 g Cu
- 22 kg K - 44 g Zn
- 4,4 kg Ca - 0,9 g Mo
- 4,8 kg Mg - 12 g Fe
- 2,4 kg S
EXTRAÇÃO:
N=K>Mg>Ca=P>S>Fe>Zn=Mn>B>Cu>Mo.

EXPORTAÇÃO:
N>K>P>S=Mg>Cl>Ca>Zn>Fe>Mn>B>Cu>Mo.
A ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES DO
SOLO PARA AS RAÍZES É CONTROLADO
POR 3 PROCESSOS:

• INTERCEPTAÇÃO RADICULAR

• FLUXO DE MASSA (maioria dos nutrientes)

• DIFUSÃO
99% DO N É ABSORVIDO POR FLUXO DE
MASSA.

O P É ABSORVIDO POR DIFUSÃO.

A MAIORIA DOS MICRONUTRIENTES SÃO


ABSORVIDOS POR FLUXO DE MASSA
JUNTO COM N, K, Ca, Mg E S. (VEM DAÍ A
IMPORTÂNCIA DE MANTER O SISTEMA C/ ÁGUA
OU IRRIGADO CONSTANTEMENTE).
MOLIBDÊNIO

• O nitrato (NO3-) é absorvido pela planta mas


não é utilizado como nitrato, necessita ser
transformado para amônia (NH4+), para isso
precisa da enzima “redutase do nitrato”, a
qual o molibdênio é ativador.
Conhecimento das características da cultura
(“observação da lavoura e percepção de anormalidades”)

OK -P - K -N -Mg Fonte: Adaptado de Potafos (1993)


ZINCO
EFEITO DO pH NA DISPONIBILIDADE DE
NUTRIENTES NO SOLO

Brasil: 5,7 a 6,0


CALAGEM

• pH em torno de 6,0
• SATURAÇÃO DE BASES PARA MILHO:
- 50% a 70%
- solos de Cerrado: 50%
T/ha de calcário= T(V2 - V1) x p
PRNT
onde: V1= saturação que o solo possui
V2= saturação desejada → V= 50 a 70%
p= depende da profundidade (1 p/ 20 cm e 1,5 p/ 30 cm).
ACÚMULO DE MS EM MILHO
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS E CURVA DE
ABSORÇÃO DO NITROGÊNIO

Potássio

Nitrogênio

Fósforo

Fonte: FANCELLI, 1986, adaptada de HANWAY, 1996 e NEL & SMIT, 1978
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO DE BASE - GRÃOS
ADUBAÇÃO DE BASE - SILAGEM
PRODUÇÃO ESPERADA=
GRÃOS E Matéria Seca e Fresca
APLICAÇÃO DE URÉIA
EM COBERTURA
PERDAS DE NITROGÊNIO

Cerrado
90
N volatilizado % do aplicado

80 Superficial
70 Incorporado
60
50
40
30
20
10
0
Sulfato amônio Nitrato amônio Uréia

Fonte: Cabezas (1998)


APLICAÇÃO DE URÉIA
EM COBERTURA
SENSOR DE NITROGÊNIO PARA
APLICAÇÃO EM TAXA VARIÁVEL NA
AGRICULTURA DE PRECISÃO
APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO E
POTÁSSIO EM COBERTURA
RECOMENDAÇÕES DE ADUBAÇÃO

• NITROGÊNIO
– milhos tecnologia: ±200 kg/ha de N
– máximo 50 kg/ha de N na adub. de base

• FÓSFORO
– milhos tecnologia: de 30 a 40 mg/dm3
– máxima disponibili// de P pH 5,5 a 7,0
• POTÁSSIO
– milhos p/ silagem: exigentes em K
– doses maiores que 50 kg/ha: parcelar
– aplicar K junto c/ N em cobertura: 30
DAE
– doses acima que 80 kg/ha em pré-plantio

• MOLIBDÊNIO (redutase do nitrato)


– adubação foliar (aplicar aos 21 dias ou 30-
35, c/ bomba de 400 L)
- 5 Kg de uréia
- 1 Kg de Zn (5 Kg de ZnSO4)
- 50 g de Mo (128 g de MoNa)
• ZINCO
– micronutriente que + limita a produção
– milho capacidade de extração do Zn
– causas da deficiência de Zn:
• excesso de P, Calagem e doses N
• teor no material de origem do solo

– correção da deficiência de Zn:


• aplicação a lanço
• aplicação no sulco de semeadura
• aplicação via aplicação foliar
• aplicação via tratamento de semente
ZINCO
USO DO GESSO= melhor
distribuição do sistema radicular
USO DO GESSO= melhor
distribuição do sistema radicular
PLANTAS DANINHAS EM MILHO
FATORES QUE AFETAM O
GRAU DE INTERFERÊNCIA
ENTRE AS CULTURAS E AS PD
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS EM MILHO

• Commelina sp • Trapoeraba
• Spermacoce latifolia • Erva quente
• Cenchrus echinatus • Timbete
• Braquiaria sp • Braquiaria
• Euphorbia heterophylla • Leiteiro
• Ipomoea sp • Corda de viola
• Digitaria sp • Capim colchão
• Conyza sp • Buva
• Sida sp • Guanxuma
• Amaranthus sp • Caruru
• Parthenium hysterophorus • Losna branca
• Tridax procumbens • Erva de touro
• Eleusine indica • Capim pé de galinha
• Richardia brasiliensis • Poaia branca
• Raphanus raphanistrum • Nabiça
• Acanthospermum hispidum • Carrapicho de carneiro
• Alternanthera tenella • Apaga fogo
• Lolium multiflorum • Azevem
• Panicum maximum • Capim colonião

Palestra= Pesq. Décio Karam


PLANTAS DANINHAS EM MILHO
MANEJO DAS PLANTAS DANINHAS NA
CULTURA DO MILHO

• PAI= 0 a 15 DAE

• PCPI= 15 a 45 DAE

• PTPI= 0 a 45 DAE
ÍNICIO DO MANEJO
DAS PD= 15 DAE
PLANTAS DANINHAS EM MILHO
PLANTAS DANINHAS EM MILHO
PLANTAS DANINHAS EM MILHO
PLANTAS DANINHAS EM MILHO
Épocas de aplicação de herbicidas MANEJO
PÓS-COLHEITA

PRECOCE TARDIA JATO DIRIGIDO

POS

PRE

Estabelecimento
Período Período de Floração
15 a 25 dias
Vegetativo 25 a 40 15 a 20 dias Form. Colheita Maturação
dias 35 a 40 dias 10 a15 dias

Palestra= Pesq. Décio Karam


SISTEMA PLANTIO DIRETO - SPD
Seletividade: sulfoniluréias
Herbicidas Registrados para a Cultura do Milho:
Inibidores da Enzima Acetolactato Sintase (ALS)
• foransulfuron + iodosulfuron methyl
• nicosulfuron

Palestra= Pesq. Décio Karam


Herbicidas Registrados para a Cultura do Milho:
Mimetizadores da Auxina

• 2,4D

Palestra= Pesq. Décio Karam


Callisto= Metriosona
CONTROLE= C. Marmelada e C. Colchão

Palestra= Pesq. Décio Karam


HERBICIDA PÓS-EMERGENTE EM MILHO

Palestra: Evandro B. Santana


HERBICIDA APLICADO EM SUB-DOSE NA
ILP COM MILHO X CAPIM BRAQUIÁRIA
Herbicide Resistant Weeds of Brazil

Palestra= Pesq. Décio Karam


Resistência ao Glifosato
BUVA (Conyza)

Palestra= Pesq. Décio Karam


Conyza - 28 DAA Glyphosate

Adegas et al. (2008)

Palestra= Pesq. Décio Karam


Resíduo de Herbicidas: Milho em Sucessão

Palestra= Pesq. Décio Karam


Resíduo de Herbicidas:
Milho em Sucessão

Palestra= Pesq. Décio Karam


Resíduo de Herbicidas:
Milho em Sucessão

Palestra= Pesq. Décio Karam


PRAGAS E DOENÇAS DE MILHO
Grilos
L. Cartucho
L. espiga
Trips
Cigarrinhas
L. Rosca
Pulgões
Percevejos
Vaquinhas...
Brocas...

Corós,
Perc. Castanho
Cupins
L. Diabrótica
L. arame...
Nematóides
V2
LCM = controlar até 4 instar
1 2 3

4 6

7 8 9
PONTO DE CONTROLE DA LCM
raspagem da área foliar
LCM - ATAQUE SEVERO
LCM - ATAQUE SEVERO
ATAQUE TÍPICO DE LCM EM ESPIGA
ATAQUE TÍPICO DE LCM EM ESPIGA
MILHO GM ( Bt )
LAGARTA DA ESPIGA
EM MILHO VERDE
DANO POR MARITACA
ATAQUE NOS GRÃOS - LAGARTA DA ESPIGA e
CARUNCHOS
ATAQUE DA LAGARTA DO CARTUCHO
EM ESPIGA DE MILHO
BROCA DA CANA (Diatrea saccharalis)
EM ESPIGAS E SABUGOS DE MILHO
REVOLUÇÃO GENICA
MANEJO DE RESISTÊNCIA DE INSETOS
- ÁREA DE REFÚGIO E COEXISTÊNCIA
ATAQUE DE PERCEVEJOS EM MILHO
DOENÇAS EM MILHO
Ferrugens

Sorghi Tropical Polysora


FOLHA DE MILHO COM FERRUGEM
TROPICAL OU BRANCA
Diplodia macrospora

Sintomas iniciais
Patógeno: Cercospora
zeae-maydis

Pontuações dos Conidióforos


FOLHA DE MILHO COM
CERCOSPORA
FOLHA DE MILHO COM FOSFÉRIA
OU MANCHA BRANCA
FOLHA DE MILHO COM 3 DOENÇAS
APLICAÇÃO FUNGICIDAS

P
R
É

PENDOAMENTO

P
Ó
S
CORN STUNT - ENFEZAMENTO
CORN STUNT - ENFEZAMENTO
Manejo de Doenças na Cultura do Milho
VIROSE EM MILHO
CARVÃO EM MILHO
Doenças de Colmo

• Antracnose (Colletotrichum
graminicola)
• Fusarium (Fusarium sp.)
• Giberella (Gibberella zeae)
• Diplodia maydis(Stenocarpella maydis)
• Pythium
Patógeno:
Colletotrichum graminicola

Condições
favoráveis:
Alta umidade
e Presença de
palhada de
milho na
superficie
Patógeno:
Fusarium
graminearum.
Ocorrência e Disseminação:

Condições favoráveis:

Solo Compactado;
Lesão radicular por praga

Controle:
Patógeno:
Gibberella zeae
Ocorrência e Disseminação:
Condições favoráveis:
Controle:
Patógeno:
Diplodia sp. - Stenocarpella maydis

Condições favoráveis:
Alta umidade e temperatura de 28
a30 Graus Celsius
DIPLODIA
GIBBERELLA/FUSARIUM
Coloração parda Coloração rosada

Diferença entre Diplodia e Gibberella


PODRIDÕES DA ESPIGA= GRÃOS ARDIDOS
Doenças da espiga

• Diplodia macrospora(S. macrospora)


• Diplodia maydis(Stenocarpella maydis)
• Giberella (Gibberella zeae)
• Fusarium (Fusarium sp.)
PRESSÃO DE DOENÇAS

↑pressão de doenças para semeaduras


+ tardias;

Doenças de Espiga = > pressão de


palha < grãos ardidos
TASSEL SEEDS
espiga no pendão e pendão na espiga
TASSEL SEEDS
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae

27/03/13
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae

27/03/13
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae
PODRIDÃO POR BACTÉRIA
Erwinia chrysanthemi pv. zeae
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
EM PLANTAS DE MILHO MODERNO

• MILHO COM STAY GREEN


• MILHO COM DRY DOWN
• MILHO COM UMA ESPIGA POR PLANTA (não prolífero)
• MILHO COM GRÃO FLINT OU DURO (vermelho)
• MILHO COM RESISTÊNCIA À DOENÇAS DE COLMO
• MILHO COM PRESSÃO DE PALHA DA ESPIGA = G. ARDIDOS
• MILHO COM DECUMBÊNCIA DE ESPIGA= G. ARDIDOS
• MILHO COM ALTURA DE PLANTA REDUZIDA
• MILHO COM INSERSÃO DA ESPIGA ± 1,0 m ALTURA
• MILHO COM TAMANHO DE PENDÃO REDUZIDO
• MILHO COM ESPIGA CILINDRICA E GRÃOS PROFUNDOS
• MILHO GM= RESISTENTE À INSETOS, HERBICIDAS E À SECA
PRODUÇÃO DE SEMENTES
DE MILHO
Por que se colhe
SEMENTES de milho
em espiga?
PRODUÇÃO DE SEMENTES
DE MILHO
Por que se colhe (ou se deveria colher)
na maturidade fisiológica das sementes?

Resp: PORQUE É O PONTO EM QUE A


SEMENTE ENCONTRA-SE EM:
- Máximo peso de matéria seca;
- Máxima germinação;
- Máximo vigor;
- Mínimo em deterioração
GERMINAÇÃO MÍNIMA POR LEI:
85%, REAL= 98-100%
LINHA DE TRANSFORMAÇÃO DO AMIDO
(LINHA DO LEITE ou MILK LINE)

Ponto para silagem

Ponto para colheita


de espigas para
milho semente
LINHA DE TRANSFORMAÇÃO DO
AMIDO - MILK LINE
LINHA DE TRANSFORMAÇÃO DO
AMIDO - MILK LINE
BLACK LAYER - CAMADA PRETA
CAMPOS DE PRODUÇÃO DE
SEMENTES DE MILHO

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES
DE MILHO:
PASSOS NO BENEFICIAMENTO
DE SEMENTES DE MILHO:
EVOLUÇÃO NO LAYOUT USADO NO
BENEFICIAMENTO DE SEMENTES:
SECADOR DE MILHO EM ESPIGA:
(POSSÍVEL MOVIMENTAÇÃO DO AR)
Temp do ar= 40oC
4 a 6 dias até 10% a
11% Teor de água

CORREDOR
SUPERIOR
CÉLULA 1
CÉLULA 4 CÉLULA 1

CÉLULA 3 CÉLULA 2
CORREDOR
INFERIOR
COLHEDORA DE MILHO PARA
ENSILAMENTO
MILHO IRRIGADO POR SULCO
MILHO IRRIGADO POR SULCOS
(EUA)
MILHO IRRIGADO POR SULCOS
(EUA)
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
MILHO HIDROPÔNICO
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO
SORGO SACARINO
• SEMEADURA = setembro a dezembro
• CICLO = 120 DAS com 15 a 20 graus Brix
• BIOMASSA VERDE = 50 a 60 ton/ha
• PRODUÇÃO DE ETANOL = 3500 L/ha
• PRODUÇÃO = 70 L/ha de etanol/ton biomassa
• Prod. Etanol = Cana 7500 L/ha
Beterraba 5500 L/ha
Milho 3800 L/ha
Mandioca 200 ton de raízes/ha
CUSTO DE PRODUÇÃO
ETANOL= MILHO x CANA

• 1 ton de Cana= 90 L de Etanol = R$ 1,10

• 1 ton de Milho= 350 L de Etanol = R$ 1,23


- Sub-produtos= 220 kg ração c/ alta proteína
20 L óleo de milho bruto
Sofia Fagioli e a bonequinha
de milho

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