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REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

Funções dos revestimentos


Ajudar a proteger a edificação contra a penetração da chuva e
de outros fenômenos atmosféricos
Aumentar a durabilidade e reduzir os gastos de manutenção
das edificações
Encobrir uma superfície cujo acabamento final não é
considerado satisfatório, obtendo um efeito estético melhorado
Requisitos de desempenho
Capacidade de absorver deformações (movimento térmico,
higroscópico e diferencial entre os componentes)
Aderência à base f (capacidade de absorver deformações,
rugosidade da base, cuidados com a preparação)
Resistência ao impacto e desgaste superficial
Baixa permeabilidade ou impermeabilidade à água
Permeabilidade ao vapor de água
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Classificação dos revestimentos de argamassas


inorgânicas
• número de camadas revestimento de camada única
aplicadas revestimento de duas camadas

revestimento em contato com o solo


• ambiente de exposição revestimento externo
revestimento interno

revestimento comum
• comportamento à umidade revestimento hidrófugo
revestimento de permeabilidade reduzida

• comportamento a revestimento de proteção radiológica


radiações

• comportamento ao revestimento termo-isolante


calor

camurçado
chapiscado
desempenado
• acabamento de
sarrafeado
superfície
imitação travertino
lavado
raspado
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Classificação das argamassas inorgânicas para


revestimento
• natureza do aglomerante argamassa aérea
argamassa hidráulica

argamassa de cal
• tipo de aglomerante argamassa de cimento
argamassa de cimento e cal

• número de aglomerantes argamassa simples


argamassa mista

argamassa aditivada
argamassa colante
argamassa de aderência melhorada
• propriedades específicas argamassa hidrófuga
argamassa de proteção radiológica
argamassa redutora de permeabilidade

argamassa de chapisco
• função no revestimento argamassa de emboço
argamassa de reboco

argamassa preparada em obra


• forma de preparo ou fornecimento argamassa dosada em central
argamassa industrializada
mistura semi-pronta para argamassa
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Produção das argamassas


A ausência de procedimento sistematizado acompanhado de controle
tecnológico, racionalização e avaliação de desempenho resulta em grande
variabilidade.
cal hidratada
Aglomerantes cal virgem
cimentos Portland
cimento Portland branco
Agregados agregado miúdo
agregado miúdo leve
filito cerâmico
material pozolânico
Adições pó calcário
saibro
solo fino
redutores de permeabilidade
Aditivos retentores de água
incorporadores de ar
hidrofugantes
Água água de amassamento

Variação estimada do consumo de


Finalidade do
Região aglomerantes (kg/m3 de areia seca)
revestimento
Cimento Cal hidratada
externo 160 a 320 180 a 240
RS
interno 80 a 320 200 a 240
SP externo 110 a 240 0 a 170
externo 150 a 280 -
RJ
interno 100 a 190 -
externo 190 a 250 70 a 190
MG
interno 120 a 150 120 a 150
• publicações nacionais grande número de traços
• maior variabilidade argamassa de emboço (1:1:3 ; 1:1:5,5 ;
1:3:7 ; 1:2:9 ; 1:2:11); argamassa de reboco (1:0,5:5 a 1:3:9)
• orçamento x execução
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PROJETO DE REVESTIMENTOS EM ARGAMASSA


Devem constar de um projeto de revestimento em argamassa:
número de camadas do revestimento
espessura de cada camada
materiais constituintes de cada camada
dosagem dos materiais de cada camada
Número de camadas e espessura
Mais comum: 3 camadas chapisco, emboço, reboco

CHAPISCO: camada áspera e irregular


espessura máxima = 5 mm
regulariza a absorção da superfície da base
propicia a aderência da camada subseqüente
EMBOÇO: camada de regularização (niveladora) da superfície
da base*
espessura entre 10 e 15 mm
espessura superior a 15 mm: preenchimento em
mais de uma camada
papel importante na estanqueidade da parede
REBOCO: camada com textura superficial suave e regular
espessura entre 5 e 10 mm
* Procedimento a ser tomado em função da profundidade de irregularidades
na superfície da base:
o até 30mm de profundidade: argamassa de emboço
o entre 30 e 50mm: tela metálica sobre as irregularidades
o maior que 50mm: reconstrução da parede ou encasquilhamento
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Tipos de argamassas
Argamassas simples de cimento
• revestimentos de baixa porosidade, impermeáveis, resistentes
• alta retração por secagem; tendência à fissuração
• não devem ser aplicadas sobre bases de baixa resistência e alta
porosidade (concreto leve, celular, blocos e tijolos leves)
• secam rapidamente
• baixa plasticidade, baixa retenção de água pouca
trabalhabilidade
Argamassa simples de cal
• pouco utilizadas
• reação de endurecimento: Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O
• endurecimento lento
• baixa resistência mecânica
Argamassa mista de cimento e cal
• são as mais indicadas para revestimentos em argamassa

Propriedades melhoradas com Propriedades melhoradas com


maior teor relativo de cimento maior teor relativo de cal
maior resistência à compressão maior resistência à alta temperatura
maior resistência à tração menor retração por secagem inicial
maior capacidade de aderência maior retenção de água
maior durabilidade menor movimentação higroscópica
maior permeabilidade maior trabalhabilidade
maior resistência inicial maior plasticidade
maior elasticidade
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Traço das argamassas


• define as propriedades do revestimento
• traço = f (características da base a ser revestida, tipo de
acabamento superficial, condições de exposição)
características tipo de Condições de exposição
da base acaba-
emboço reboco
mento
(1)
severa moderada protegida severa moderada protegida
(2)
lisa, densa e A (II), III (II), III (II), III III (III), IV (III), IV
resistência
B (II), III (II), III (II), III III (III), IV (III), IV
elevada
C I, (II), I, (II) I, (II) II II II
(3)
resistência e A II, (III) (III), IV (III), IV III III, (IV) III, (IV)
porosidade
B III (III), IV (III), IV III III, (IV) III, (IV)
médias
C II II II como no emboço
resistência baixa A III III, (IV) III, (IV)
e porosidade
B III III, (IV) III, (IV) como no emboço
elevada
A (II), III II, (III), IV II, (III), IV II, (III) III, (IV) III, (IV)
porosidade B (II), III II, (III), IV II, (III), IV III III, (IV) III, (IV)
muito elevada
C I, (II) I, (II) I, (II) II II II
A I, (II), I, (II), III I, (II), III II, (III) II, (III) II, (III)
III
tela metálica B I, (II), III I, (II), III III III III
I, (II),
C I, (II) I, (II) II II II
III
I, (II)
(1) Tipos de base de acordo com as características apresentadas:
⇒ lisa, densa e de resistência elevada: concreto, bloco de concreto e tijolo cerâmico
⇒ resistência e porosidade médias: bloco cerâmico, tijolo cerâmico, bloco de
concreto medianamente resistente, bloco sílico-calcário
⇒ resistência baixa e porosidade elevada: concreto leve e celular; blocos e tijolos
leves
⇒ porosidade muito elevada: concreto sem finos com poros abertos e grandes
⇒ tela metálica: estrutura aberta
(2) Tipos de acabamento
A - desempenado - liso ou feltrado
B - raspado ou texturizado
C - chapiscado ou rústico
(3) Os algarismos romanos entre parênteses representam os traços mais indicados
dentre os recomendados
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Demanda média
Designação da Proporção em
Constituintes de água (litros/50
argamassa volume
kg de cimento)
I 1:0 a 0,25:3 40
cim:cal:areia II 1:0,5:4 a 4,5 50
III 1:1:5 a 6 70
IV 1:2:8 a 9 100
I 1:3 (1:12) 30
cim:pré-mistura II 1:4,5 (1:9) 35
(cal:areia) III 1:6 (1:6) 45
IV 1:9 (1:4,5) 60
I - -
cimento:areia e II 1:3 a 4 40
plastificante III 1:5 a 6 50
IV 1:7 a 8 60
Observações:
argamassa I chapisco
argamassa II revestimento em contato com o solo
argamassa III emboço externo ou camada de acabamento rústico
argamassa IV emboço interno
Características das argamassas I, II, III e IV:
argamassas I e II podem apresentar retração com teor elevado de finos na areia;
têm a rigidez diminuída pela presença de cal; a velocidade de endurecimento não é
afetada pela cal
argamassa III contribuem para a estanqueidade da alvenaria; a velocidade de
endurecimento é diminuída pela presença da cal; resistência moderada; não rígida
argamassa IV revestimento permeável à umidade; endurecimento lento
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Materiais constituintes das argamassas de revestimento


CIMENTO
7 normas, 11 variedades de cimento
• CPI - Cimento Portland Comum (NBR 5732/91)
• CPI-S - Cimento Portland Comum com adição (NBR 5732/91)
• CPII - Cimento Portland Composto (NBR 11578/91)
o CPII-E - Cimento Portland Composto com Escória
o CPII-Z - Cimento Portland Composto com Pozolana
o CPII-F - Cimento Portland Composto com Filer
• CPIII - Cimento Portland de Alto Forno (NBR 5735/91)
• CPIV - Cimento Portland Pozolânico (NBR 5736/91)
• CPV – ARI – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (NBR 5733/91)
• CPV – ARI – RS – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial e
Resistente a Sulfatos (NBR 5737/91)
• MRS - Cimento Portland de Moderada Resistência a Sulfatos e Moderado
Calor de Hidratação (NBR 5737/91)
• ARS - Cimento Portland de Alta Resistência a Sulfatos (NBR 5737/91)
• Cimento Portland Branco (NBR 12989/93)

A escolha do tipo de cimento deve ser feita em função de:


requisitos de durabilidade
resistência mecânica
exigências técnicas peculiares de cada obra)

Recebimento do cimento em obra


Documento comprobatório do atendimento às especificações da norma
(período de produção do lote de cimento entregue)
Tipo e classe do cimento de acordo com o projeto
Quantidade
Observar: grau de umidade dos sacos; integridade dos sacos; grau de
hidratação do cimento.
Dúvida: REJEIÇÃO ou ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO
Variação de peso dos sacos de cimento: ABNT: “Sacos que apresentem
variação superior a 2% para mais ou para menos, dos 50kg líquidos,
devem ser rejeitados. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote,
obtida pela pesagem de 30 unidades, tomadas ao acaso for menor que
50kg, todo o lote deve ser rejeitado.”
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Armazenagem do cimento na obra


locais afastados de umidade
estrado de madeira
afastado 30cm do solo
depósito coberto ou lona
impermeável
pilhas de no máximo 10
sacos
consumo na ordem
cronológica de recebimento
tarmazenagem < 3 meses.
Separar cimentos diferentes (marca, tipo, classe).
Se a Tcimento > 35ºC, deve-se esperar pelo resfriamento.
Deve ser feita verificação periódica do depósito.
Em regiões quentes, não se recomenda usar lona preta sobre os
sacos.

CAL HIDRATADA
NBR 7175/1992 – Cal hidratada para argamassas
• CH I – Cal Hidratada Especial
o Maior qualidade: menores teores de CaO e MgO
o Boa retenção de água
o Sem problemas de maturação
• CH II – Cal Hidratada Comum
o Qualidade média
o Cuidados especiais com maturação
• CH III – Cal Hidratada Comum com Carbonatos
o Pior qualidade
o Cuidados especiais com maturação
o Tem carbonatos dispersos
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Recebimento da cal hidratada em obra


Registro de informações sobre o fornecimento da cal: fornecedor,
documento fiscal, quantidade e data da entrega.
Verificação do estado de conservação da sacaria (recusa-se sacos
rasgados ou com umidade)
Verificação da massa líquida dos sacos entregues (pesagem de 30 sacos
aleatoriamente escolhidos na carga: desvio máximo = 1%).
Registro de informações sobre as características da cal: fabricante, tipo
de cal, informações técnicas adicionais.
Certificado de conformidade conforme NBR 7175/92.
Ensaios expeditos com a cal hidratada:
• Peneiramento a seco: para detectar pedras cruas ou cal virgem
residual
⇒ peneirar 20 kg de cal (1 saco) em peneira com tela 1/8”
⇒ pesar a massa retida (MR1).
⇒ MR1 > 1,5kg peneirar 80kg (4 sacos) de cal
⇒ pesar a massa retida (MR2)
⇒ MR2 > 6kg recusar a carga
• Medição da massa unitária: para ajustar a dosagem da
argamassa no início da produção e sempre que se trocar o
fabricante ou tipo de cal
⇒ preencher 3 recipientes usados na obra com cal e pesar
⇒ descontar o peso dos recipientes vazios
⇒ dividir pelo volume do recipiente
⇒ adotar a média das três amostras
• Amostragem: 5kg de cal de 5 sacos escolhidos aleatoriamente
na carga (total = 25kg)
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AGREGADO MIÚDO
São areias naturais ou resultantes de britagem, cujos grãos
passam pela peneira ABNT 4,8mm e ficam retidos na peneira
ABNT 0,075mm (NBR 7211/83 – “Agregado para concreto”)

Recebimento dos agregados em obra


Documento comprobatório do atendimento às especificações da norma
(período de produção do agregado recebido).
Guia de remessa: nome do produtor, proveniência do material,
identificação da qualificação granulométrica de acordo com a norma,
massa ou volume aparente do material, data de recolhimento da
amostra.
Cubagem do carregamento antes da descarga (verificação da nota de
remessa).
Observação visual da areia
Análise de pouca precisão.
Deve ser feita por comparação com amostra representativa padrão.
É possível detectar variações granulométricas, proporções elevadas de
torrões de argila, carvão, húmus, argila orgânica, material pulverulento.
Na dúvida: REJEIÇÃO ou ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO

Ensaios normalizados
ABNT: composição granulométrica, torrões de argila e materiais
friáveis, materiais pulverulentos, partículas leves, impurezas
orgânicas húmicas em agregados miúdos, umidade superficial
em agregados miúdos.
Armazenagem dos agregados em obra
• Deve-se evitar a mistura entre agregados diferentes, por meio de
depósito em compartimentos ou em pilhas afastadas.
• Deve-se evitar a contaminação com terra, argila, folhas, gravetos,
poeira, resíduos animais, óleos, graxas, etc.
• Deve-se evitar a segregação (perda de homogeneidade da
granulometria), usando calhas para descarga em alturas superiores a 3
metros e limitando a altura das pilhas em 1,5 metros, no máximo.
• Deve-se evitar variações muito grandes no teor de umidade,
controlando a altura da pilha e promovendo a drenagem do fundo do
depósito (caimento do piso).
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• Deve-se evitar a incidência direta de sol, para que não haja elevação
da temperatura
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EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA EM OBRA


Normalização Brasileira
• NBR 7200/1998 – Execução de revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Procedimento.
• NBR 13281/2001 – Argamassa para assentamento e revestimento de
paredes e tetos – Requisitos.
• NBR 13530/1995 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas.
• NBR 13749/1996 – Revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas – Especificação.

Equipamentos e ferramentas
o Colher de pedreiro
o Prumo de face
o Linha de náilon
o Broxa
o Régua de alumínio (sarrafo)
o Desempenadeira (madeira, PVC,
poliestireno de alto impacto, aço)
o Padiolas
o Masseiras
o Gabarito de junta
o Frisador
o Andaimes
o Balancim
o Outros
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ETAPAS
Preparo do substrato
Definição do plano final do revestimento
Preparo da argamassa
Aplicação
...
Preparo do substrato
Inclui:
o Verificação das instalações embutidas
o Correção de infiltrações
o Correção de irregularidades
o Controle do grau de absorção
o Verificação da textura superficial
o Limpeza da base
o Chapisco
Limpeza da base
• Remoção de sujeiras, pó e materiais soltos: escovação
(vassoura de piaçaba, escova de aço, espátula) e lavagem com
água sob pressão; jato de areia
• Remoção de desmoldante, graxa, gordura: processos mecânicos
ou limpeza com soluções alcalinas ou ácidas (fosfato de sódio,
soda cáustica, ácido muriático, detergente) cuidado: saturar
a base com água pura antes de lavar; enxaguar com água pura
em abundância após lavar; cuidado com adjacências.
• Remoção de eflorescências: escovação e limpeza com ácido
muriático ou jateamento de areia
• Remoção de bolor e fungos: escovação com solução de fosfato
de sódio ou hipoclorito de sódio
• Remoção de elementos metálicos (pregos, fios, barras de
tirantes das fôrmas): reparos superficiais
• Tratar rasgos das instalações elétricas e hidráulicas com tela
de aço galvanizado
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Chapisco
TIPO DE BASE ABSORÇÃO PROCEDIMENTOS
Concreto com fôrmas Usar chapisco com aditivos
plastificadas ou metálicas Muito baixa colantes (*)
(superfície muito lisa)
Concreto com fôrmas Usar chapisco
convencionais; tijolos e blocos Baixa convencional(*)
cerâmicos
Aplicar emboço diretamente
Tijolos e blocos cerâmicos Média
(**)
Dividir o revestimento em
painéis.
Bloco de concreto celular e
Elevada Usar a argamassa de baixa
sílico-calcário
resistência com boa
retenção de água (***)
Base de madeira ou metal - Usar tela de fixação
(*) como alternativa ao chapisco pode-se apicoar o concreto fresco ou
aplicar jato de água sobre o concreto recém desformado
(**) se o bloco cerâmico for muito liso, sem rachuras, usar chapisco
(***) não se pode usar chapisco

Definição do plano final do revestimento


o Levantamento dos pontos mais ressaltados
o Definição da espessura de revestimento sobre esses pontos
o Aplicação das taliscas
TALISCAS = cacos cerâmicos fixados na parede ou teto, com
argamassa idêntica à do revestimento. Devem ser aplicadas pelo
menos 24 horas antes do revestimento. O espaçamento entre as
taliscas deve ser compatível com o comprimento da régua.
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Preparo da argamassa
TIPOS
1) Totalmente preparada em obra
• Sacos de cimento e cal hidratada;
areia a granel; aditivos químicos
líquidos.
• Os materiais são misturados
simultaneamente à adição de água.
2) A partir de argamassa intermediária
• Mistura de cal hidratada com areia,
fornecida a granel por empresas
especializadas.
• Na obra, adiciona-se o cimento e
quantidade de água necessária.
3) Argamassa industrializada ensacada
• Sacos de argamassa industrializada.
• Na obra, adiciona-se água
(quantidade indicada na
embalagem da argamassa).
4) Argamassa industrializada em silos
• Silos contendo a mistura dos
materiais a seco são fornecidos ao
canteiro de obras.
• Um equipamento de mistura
específico é utilizado, e o único
elemento a ser adicionado é a
água.
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Preparo de argamassa em obra – TIPOS 1 e 2


Produção em local estratégico no canteiro de obras (meio de
transporte; armazenamento dos materiais)
Proporcionamento com recipientes de volume conhecido
(padiolas) compatíveis com o consumo de cimento em cada
betonada
Arrasamento com régua
Quadro de orientação para os operários
Misturador mecânico (betoneira)
Maturação da cal: descanso da cal
hidratada com excesso de água, em
recipiente estanque e coberto,
protegido da chuva e insolação.
Tempo mínimo de maturação: 16 horas

Aplicação da argamassa de emboço – TIPOS 1, 2 e 3


Umedecimento da base (parede ou teto)
Execução das mestras
MESTRAS = faixas estreitas e contínuas de
argamassa feitas entre as taliscas. Servem
de apoio à régua na operação de
sarrafeamento.
Projeção enérgica da argamassa
sobre a superfície, com a colher de
pedreiro.
Compressão da argamassa recém lançada com o dorso da
colher de pedreiro, para preenchimento de eventuais vazios.
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Acabamento superficial – TIPOS 1, 2 e 3


Sarrafeamento com réguas de
alumínio de baixo para cima,
apoiadas nas mestras.
Para emboço, a superfície final
deve ser áspera.
Para revestimento em camada
única, é dado acabamento de
acordo com o projeto.

Tipo de revestimento
quanto à aparência da Tratamento superficial no estado fresco
superfície
Sarrafeado Régua
Grosso Desempeno leve, com desempenadeira de
madeira
Liso Alisamento com desempenadeira de aço ou
Desempenado
colher de pedreiro
Feltrado ou Fricção com desempenadeira de esponja, de
camurçado espuma de poliuretano ou de feltro
Fricção do revestimento fresco com escova ou
Raspado ou texturizado
serra
Projeção jateada do reboco sobre o emboço,
Rústico ou chapiscado
com máquina própria ou através de peneira

Aplicação da camada de reboco


espalhamento uniforme e
contínuo da argamassa de
reboco sobre o emboço
desempeno
cuidados: desempeno
excessivo; cura (mínimo = 28
a 90 dias)

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