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PLATAFORMA ANDROID
Hoje em dia temos cerca de 100 mil aplicações disponíveis para execução no Android.
A partir da versão 1.5, a Google nomeou suas versões com nomes de sobremesa ou
bolos.
1.5: Cupcake (Abril de 2009, com a última revisão oficial a maio de 2010)
1.6: Donut (Setembro de 2009, com a ultima revisão oficial a maio de 2010)
2.1: Eclair (Janeiro de 2010, com a última revisão oficial a maio de 2010)
2.2: FroYo (Frozen Yogourt - Maio de 2010, com a última revisão oficial a julho
de 2010)
2.3: Gingerbread (versão atual lançada a 6 de dezembro de 2010)
3.0: Honeycomb (Lançada especialmente para tablets em Janeiro de 2011)[12]
2.4 Ice Cream (Em desenvolvimento)
1.5 Arquitetura
O Google trata o Android como uma pilha de softwares. Cada camada desta pilha
agrupa vários programas que suportam específicas funções do sistema operacional e
estão divididas em 4 fases.
A base da pilha é o kernel Linux. O Google utilizou a versão 2.6 do Linux para
desenvolver o Kernel do Android, incluindo os programas de gerenciamento de
memória, configurações de segurança, softwares de gerenciamento de energia e vários
drivers de hardware.
No topo da pilha estão as aplicações em si. É onde você encontra funções básicas do
dispositivo, como fazer chamadas telefônicas, acessar o navegador Web ou acessar sua
lista de contatos. Se você é um usuário comum, esta é a camada que você mais usará.
Você faz isso com a interface de usuário. Apenas os programadores do Google, os
desenvolvedores de aplicação e os fabricantes de hardware acessam outras camadas
mais baixas da pilha.
Você pode alterar a forma como seu telefone Google funciona fazendo o download de
aplicativos para ele.
Explicando de forma ampla, o kernel pode ser entendido como uma série de arquivos
escritos em linguagem C e Assembly que constituem o núcleo do sistema operacional.
O kernel é o responsável por todo o hardware do computador. Cabe a ele garantir que
todos os processos sejam executados pela CPU e permitir que estes consigam
compartilhar a memória do computador.
O kernel do Linux foi idealizado pelo finlandês Linus Torvalds, em 1991. Torvalds era
um estudante de ciência da computação e que devido aos seus estudos, teve a
necessidade de criar uma nova versão do Minix, um sistema operacional baseado no
Unix e desenvolvido por Andy Tannennbaum.
Porém Torvalds não imaginava que esse nova criação se resultaria na primeira versão
do kernel do Linux.]
O kernel inicia o seu trabalho durante a inicialização do sistema (boot), a partir das
instruções que são lidas na MBR (Master Boot Record), um recurso responsável por
indicar ao BIOS do computador como e onde carregar o sistema operacional.
Após o usuário ter se logado no sistema, o kernel iniciar a execução das funções
responsáveis por controlar o uso da memória pelos programas ou de atender a
chamada de uma interrupção de hardware.
Para evitar o grande volume, os drivers são carregados como módulos após o kernel
ser ativado. O problema é que carregar os drivers por módulos gera uma queda de
desempenho e, por isso, muitos usuários preferem recompilar o kernel de seus
sistemas para que esse carregue os drivers junto com a inicialização.
O kernel do Linux permite que o sistema operacional seja compatível com uma série de
plataformas, desde palmtops até mainframes. As principais plataformas são : Apple,
Sun, Sparc, Alpha, entre outras. A figura abaixo mostra o Linux rodando no videogame
Nintendo DS:
O kernel do Linux permite que o sistema operacional seja compatível com uma série de
plataformas, desde palmtops até mainframes. Até mesmo nos computadores da Apple
é possível instalar o Linux. As principais plataformas compatíveis são: Apple, Sun,
Sparc, Alpha, PowerPC, i386 (Intel), ARM, entre outras. A foto abaixo mostra o Linux
rodando no videogame Nintendo DS:
Também existe compatibilidade com sistemas de arquivos. Acredite, apesar de não ser
recomendável por questões de desempenho, é possível instalar o Linux até mesmo em
partições FAT32. As principais compatibilidades neste aspecto são com os seguintes
sistemas de arquivos: FAT, FAT32, ext2, ext3, ReiserFS, JFS, XFS, NTFS, entre outros.
3.5 Bibliotecas
O Android possui uma relação de bibliotecas C/C++ utilizadas por vários componentes do
sistema que são disponibilizadas através do framework para os desenvolvedores. Abaiaxo
as principais bibliotecas utilizadas:
Hoje em dia possuímos diversos celulares que rodam com o sistema operacional
Android. O primeiro lançamento comercialmente falando foi em 22 de Outubro de
2008 , o HTC Dream.
O HTC Dream, comercializado nos Estados Unidos e Europa sob o codinome T-mobile
G1. Foi uma parceria realizada entre a Google que forneceu o sistema operacional
Android e a HTC que disponibilizou o hardware.
Este ano o Android iniciou a sua era nos tablets. O primeiro foi o Motorola Xoom,
lançado em Feveiro de 2011. O sistema operacional possui algumas diferenças em
comparação com os usados em Smartphones, porém a idéia é a mesma.
1.5 Framework
Com a grande expansão do Android , o mercado tem disponível várias opções de framework
para desenvolvimento e execução. O principal deles é o Android SDK que é liberado pelo
próprio Android e está disponível para download na Web. De todos disponíveis ele é o mais
completo. O mesmo é compatível com os sistemas operacionais Windows XP e Vista, MAC OS x
10.4.8 e Linux (Linux Ubuntu Dapper Drake e Gusty Gibbon).
O SDK do Android é suportado por diversos ambiente de desenvolvimento como : Eclipse IDE,
Eclipse 3.3 e 3.4 ; JDK 5 e JDK 6. Além de possuir um próprio plug-in de desenvolvimento
disponibilizado pelo Android que é o Android Development Tools.
2.5 Aplicativos
O Google adotou uma medida diferente do seu principal concorrente em relação aos
aplicativos utilizados. Enquanto a Apple prefere ter total controle tando do hardware quanto
do software, o Google optou por seguir o caminho oposto, criando um sistema aberto e
incentivando os desenvolvedores a criar novos aplicativos.
Com essa iniciativa o Google entendeu que como nos desktops, as plataformas de smartphone
estão se consolidando e o mais importante não é só o hardware e as funções básicas, mas
também os aplicativos que incrementam o dispositivo.
Diferente da Apple, o Google não se importa com o desenvolvimento de aplicativos ruins que
possam prejudicar a imagem da plataforma, assim disponibilizando todas as ferramentas
necessárias para que o desenvolvedor comece a estudar o sistema sem precisar ter um
smartphone e utilizando o próprio PC.
Seesmic
É o melhor cliente utilizado do Twitter. Além de ser leve e fácil de usar possuir recursos a mais
que os outros clientes.
MSN Talk
Utilizado principalmente por pessoas que possui muitos aplicativos em seus dispositivos. Com
ele é possível matar os processos que for necessário caso o aparelho esteja com perda de
performance
AppBrain
AndroZip
Utilizado para realizar a navegação dos documentos nas árvores de diretórios, além de
descompactar arquivos baixados do e-mail
DropBox
Famoso programa para sincronizar arquivos também está disponível para acesso e carregar
arquivos pelo celular através da nuvem utilizando login e senha.
Double Twist
Melhor player de música disponível. Podendo sincronizar músicas, vídeos, playlist e podcasts
com o iTunes.
Torrent-fu
Utilizado para realizar o download, porém para o PC e não para o smartphone. Com ele você
seleciona os download que deseja e o mesmo é executado para o seu PC.
Music Wizard
Programa também utilizado para download, exclusivamente para música, porém pode ser
baixado no smartphone diferente do Torrent-fu
WeatherBug
Disponível GPS para localização e exibe temperaturas em graus Celsius, além de permitir a
inclusão de widget com as informações principais a serem exibidas na tela
A maneira mais fácil para você começar a desenvolver aplicativos Android é fazer o
download do Android SDK e do IDE do Eclipse e pode ser realizado no Microsoft®
Windows®, Mac OS X ou Linux.
Tomando como parâmetro a utilização do IDE do Eclipse e o plug-in Android
Developer Tools para Eclipse. Os aplicativos são gravados na linguagem Java, mas são
compilados e executados pela Dalvik VM (Descrito anteriormente). O Eclipse
disponibiliza um ambiente Java com muitos subsídios, incluindo ajuda sensível ao
contexto e sugestão de código.
Caso não queria utilizar as opções descritas acima, os desenvolvedores podem utilizar o
Android SDK. Aonde é distribuído como um arquivo zip que é descompactado em um
diretório em sua unidade de disco rígido. O mesmo inclui :
android.jar
O arquivo Java archive contendo todas as classes do Android SDK necessárias para a
construção do seu aplicativo.
Diretório de amostras
Diretório de ferramentas
usb_driver
Para criar um aplicativo no Eclipse, selecione File > New > Android project, que
inicia o assistente New Project Android.
Figura 5. Assistente New Project Android
Em seguida, você cria um aplicativo simples com uma única atividade, junto com um
layout de UI armazenado em main.xml. O layout contém um elemento de texto que
você vai modificar para chamar de Android FlashLight. O layout simples é mostrado
abaixo.
O layout da tela principal possui uma cor de plano de fundo definida como all_white.
No arquivo strings.xml, você vê que all_white é definida como um valor trio RGB de
#FFFFFF ou toda branca.
O layout contém um único TextView, que é, de fato, apenas uma parte de um texto
estático; ele não é editável. O texto é configurado para ser preto e centralizado
horizontalmente com o atributo gravity.
Listagem 3. Flashlight.java
package com.msi.flashlight;
import android.app.Activity;
import android.os.Bundle;
public class FlashLight extends Activity {
/** Called when the activity is first created. */
public void onCreate(Bundle savedInstanceState) {
super.onCreate(savedInstanceState);
setContentView(R.layout.main);
}
}
Este arquivo foi criado automaticamente pelo plug-in Android Developer Tools para
Eclipse. Você não precisou fazer nada.
É claro que o aplicativo não é absolutamente magnífico. Mas ele seria conveniente se
você quisesse ler algo sem atrapalhar o sono de seu(sua) companheiro(a), ou se você
precisasse se localizar na caixa do fusível no porão durante uma queda de energia.
Bilbiografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Android
http://informatica.hsw.uol.com.br/google-phone2.htm
http://www.augustovespermann.com/2010/04/arquitetura-do-android/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dalvik_virtual_machine
http://www.infowester.com/linuxkernel.php
http://www.portalandroid.org/comunidade/viewtopic.php?f=7&t=11
http://en.wikipedia.org/wiki/HTC_Dream
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/03/06/comparativo-ipad-2-vs-
motorola-xoom/
http://www.hardware.com.br/tutoriais/aplicativos-indispensaveis-android/
http://www.ibm.com/developerworks/br/library/os-android-devel/