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Células Tronco Adultas Ou Mesenquimais
Células Tronco Adultas Ou Mesenquimais
Multipotentes
Células que já estão comprometidas com o folheto germinativo de origem, já esta um passo à frente em relação
a célula tronco embrionária.
Células tronco mesenquimais (uma grande classe dessas células), moldam até mesmo a maneira como os
tecidos se organizam durante o desenvolvimento embrionário.
Exemplo: Nosso esqueleto é pré-formado por células mesenquimais, e essas células vão sendo substituídas pela
matriz óssea.
São células que auxiliam durante o desenvolvimento embrionário na organização dos tecidos e quando os
tecidos já estão organizados, mais à frente, auxiliam na manutenção e renovação dos tecidos especializados, por
isso que diz que elas são comprometidas com o folheto de origem, pois elas em condições fisiológicas ou em
laboratório não irão cruzar a barreira do folheto germinativo, naturalmente, sem nenhum estímulo.
Estão presentes no corpo todo, mas algumas são mais facilmente encontradas, por exemplo: Medula Óssea,
Célula tronco de tecido adiposo, cordão umbilical.
“A partir do momento que deixamos de ser um blastocisto com a massa celular interna, não somos mais células
pluripotentes, começamos a nos organizar nos três folhetos embrionários, e então temos uma grande composição
de células tronco adultas (multipotentes) que vão se organizando e, claro, muitas delas se diferenciando; e ficam em
cada tecido, sempre um nicho onde se localizam essas células.”
Exemplo: Você tem um pool de células para renovar seu epitélio intestinal, esse pool de células vai passando por
ciclos de proliferação e diferenciação como toda célula que se autorenova e diferencia, essa célula diferenciada será
uma célula progenitora que pode proliferar ainda mais e a cada passo de proliferação vai se diferenciando mais um
pouquinho.
Essas células não expressão telomerases, com o passar dos ciclos irão perdendo seu telômero.
A célula tronco multipotente não necessariamente/8 é altamente proliferativa, a pluripotente é pois é a célula
que está proliferando pra gerar massa suficiente para iniciar o desenvolvimento embrionário.
Mas as multipotentes vão fazer a manutenção dos tecidos, elas proliferam devagar. Quem prolifera mesmo e
aumenta a massa celular, não é a célula tronco é a que vem depois dela, é a célula progenitora.
A multipotente, prolifera SIM, e tem um grande potencial quando comparadas com aquelas que já são
diferenciadas terminalmente, mas não são elas que vão proliferar o suficiente para repor, por exemplo, o
epitélio intestinal.
Conforme os anos vão passando, naturalmente, a gente vai perdendo esse pool de células. E isso vai refletir em
uma pior renovação dos tecidos.
Por ser células tronco, elas não têm marcadores específicos.
“A ausência de identidade é o que diz que é uma célula tronco, porém se a célula não tem nenhuma identidade
dificulta estudar essa célula.”
Elas foram as primeiras células tronco a serem usadas em terapia celular, e até hoje, só tem dois tipos:
hematopoiéticas e queratinócitos que são usados para transplante, mas somente as células hematopoiéticas que
reestabelecem o tecido, tudo isso devido o microambiente.
A utilização dessas células na terapia celular serve para repopular as células de um paciente.
Transplante X Transfusão
Reposição de células tronco que irão reconstruir o nicho Transferência de células já maduras e
hematopoiético do paciente diferenciadas
Todo o nicho é reposto, alteração do nicho Temporária
Fonte: Medula óssea, Sangue periférico, Sangue de cordão Intuito de repor plaquetas e hemácias
umbilical
Tipos de Transplante
Autólogo: de mim para mim mesma
Alogênico: Outra pessoa, com genoma diferente do meu.
Singênico: Gêmeo idêntico, monovitelino.
Regime de Transplante
Mieloablativo: Faz total ablação da medula do paciente (remover, retirar, acabar), Ex: Um paciente leucêmico, faz
total ablação para que as células cancerígenas não sobrevivam.
Não-mieloablativo: reduz a população de medula do paciente, mas não acabar totalmente.
Muitos pacientes oncológicos passam por transplante de medula, pois é um procedimento que pode melhorar o
combate ao câncer, porque a célula cancerosa surgiu de alguma célula do paciente que sofreu mutação. Quando ele
faz um transplante de medula, o sistema imune deixa de ser “selfie”. Existe compatibilidade imuno-histoquímica
para que não faça a doença enxerto contra o hospedeiro, porém existe um grau mínimo de resistência que pode
auxiliar essa nova medula a eliminar as células cancerosas, porque as células cancerosas naturalmente estimulam
ativação do sistema imune do paciente, e quando isso acontece pode ajudar o organismo a eliminar o tumor, não só
leucemias.
Fontes de Transplante
Medula óssea: Pode transplantar a população da medula, ou frações enriquecidas de células tronco. Coletado por
uma seringa de grande calibre.
Sangue periférico: A coleta pelo sangue periférico, a eficiência é muito baixa. É muito raro encontrar as células
hematopoiéticas no sangue periférico quando elas migram de um osso para outro. Portanto, faz-se o recrutamento
dessas células para o sangue periférico utilizando o fator GCSF (fator de formação de granulócitos) que atraem as
células tronco hematopoiéticas. O GCSF é um fator estimulante de medula óssea, isso gera um estimulo de todos os
ossos com medula óssea do corpo inteiro, gerando um desconforto ósseo grande.
Sangue do Cordão umbilical: É enriquecido com células tronco, e é coletado assim que a criança nasce. Esse sangue
é processado, genotipado e crioconservado. Existe um número mínimo de células por kg do paciente que é o mais
que suficiente para que tenha sucesso de transplante (mesmo dentro dessa janela não se tem uma garantia de
sucesso), as vezes a quantidade de células do sangue umbilical é pouco, então pode fazer expansão dessas células
em cultura, mas não é recomendado pois essas células podem sofre diferenciações, então para transplante não se
faz expansão.
O transplante é pelo sangue periférico e as células vão encontrando seu caminho para medula pelos fatores
“home” (que a própria medula secreta) como o GCSF.