República Oligárquica (1894-1930): a partir de 1894,
os militares transferem o poder para os grandes donos de terras. Muitos dos presidentes da República Oligárquica foram de São Paulo (café), Minas Gerais (leite) e do Rio Grande do Sul (pecuária de corte).
A) Aspectos Políticos – Coronelismo: durante esse
período, os latifundiários exerciam grande influência na escolha dos governantes do Brasil. Com seus jagunços (capangas armados), os coronéis obrigavam seus funcionários a votarem nos candidatos que o apoiavam (voto de cabresto). – Corrupção: muitos eleitores (menos de dez por cento da população votava) recebiam dinheiro ou favores (cestas básicas ou um cargo no governo) para votarem em um determinado candidato). Outros, ainda, eram chantageados pelos coronéis e corriam o risco de perderem os seus empregos. -Política dos governadores: no âmbito local, os governadores de estado apoiavam um dado candidato (conseguiam votos para ele em seu estado) e, em troca, caso esse candidato fosse eleito à presidência, recebiam verbas do governo. Os estados que não apoiassem o candidato à presidência, depois da eleição, eram esquecidos pelo governo federal.
B) Aspectos Econômicos: a base da economia
brasileira, na época da República Oligárquica, era o café. O aumento da produção de café possibilitou, no período, a modernização de algumas cidades brasileiras.
A cidade de São Paulo, por exemplo, ganhou
iluminação elétrica e pequenas fábricas (os “Barões do Café” irão investir nas primeiras indústrias do Brasil). Além disso, os “Barões do Café” também colocaram dinheiro na construção de linhas de trem (o café era transportado para o porto de Santos e, em seguida, exportado para os Estados Unidos).
O Convênio de Taubaté foi um encontro realizado em
1906 pelos governadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na cidade paulista de Taubaté, com o objetivo de encontrarem uma política estatal para garantir a rentabilidade da cafeicultura brasileira.
Nele, os órgãos do Estado ficariam responsáveis pela
compra do café a um preço mínimo, garantindo a renda dos cafeicultores.