GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS DEPUTADO JESUALDO CAVALCANTI
BACHARELADO EM DIREITO

Débora Lobato de Oliveira Rodrigues

Ingrid Maria Sousa Costa
Victor Emanuel Silva Costa

DIREITO PENAL III

ESTUDO DE CASOS:
João Hélio Fernandes Vieites
Rafael Mascarenhas
Eliza Silva Samudio
Assalto ao Banco Central em Fortaleza - CE
Corrente/PI
2021
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CAMPUS DEPUTADO JESUALDO CAVALCANTI
BACHARELADO EM DIREITO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

DIREITO

Débora Lobato de Oliveira Rodrigues

Ingrid Maria Sousa Costa
Victor Emanuel Silva Costa

DIREITO PENAL III

ESTUDO DE CASOS:
João Hélio Fernandes Vieites
Rafael Mascarenhas
Eliza Silva Samudio
Assalto ao Banco Central em Fortaleza - CE

Atividade desenvolvida como pré-requisito de

avaliação na disciplina de Direito Penal III,
ministrada pelo Professor Mestre Alcir Rocha, do
Curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí
- UESPI.
 Corrente/PI
2021

3. ELIZA SILVA SAMUDIO

Eliza Silva Samudio, modelo, desapareceu no ano de 2010. Durante as investigações

sobre o seu desaparecimento, após investigações e ouvir testemunhas, a Justiça concluiu que a
modelo fora morta por estrangulamento. Sendo, em seguida, esquartejada e enterrada sob
concreto. De grande repercussão, o caso envolveu o goleiro, na época, do time de futebol
Flamengo, Bruno Fernandes das Dores de Souza. Este então, mantinha um caso extraconjugal
com Eliza Samudio.

Bruno e Eliza se conheciam desde 2008. Em agosto de 2009, após anunciar a gravidez,
Bruno rompe com Eliza, pois esta havia se recusado a realizar um aborto.

Bruno de Souza teve a prisão preventiva decretada em agosto de 2010, acusado de

homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Em março de 2013
foi condenado pelo Tribunal do Júri a 22 anos e três meses de prisão, em regime fechado,
tendo sido mantida a prisão preventiva.

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar no

Habeas Corpus (HC) 139612, impetrado em favor de Bruno Fernandes das Dores de Souza. O
relator apontou que a defesa de Bruno apresentou apelação junto ao Tribunal de Justiça de
Minas Gerais (TJ-MG) contra a decisão do Tribunal de Júri de Contagem (MG), que o
condenou em março de 2013.

Já na sessão de 25 de abril de 2017, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal

(STF), revogou a liminar no Habeas Corpus (HC) 139612, determinou o restabelecimento da
prisão preventiva do goleiro Bruno Fernandes de Souza.

Por três votos a um, o colegiado não conheceu do pedido, sob o entendimento de que é
incabível a impetração de habeas contra decisão monocrática de ministro de outra instância.

Foi determinada a imediata comunicação à Vara de Execuções Penais de Contagem

(MG), para as providências cabíveis.
 No julgamento do HC 118770, a Primeira Turma entendeu que a prisão do réu
condenado por decisão do Tribunal do Júri, ainda que sujeita a recurso, não viola o princípio
constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade. A seu ver, a decisão soberana
do tribunal popular deve ser respeitada neste caso, pois não há nenhuma alegação de nulidade
ou de condenação manifestamente contrária à prova dos autos, além de o veredicto proferido
pelo Tribunal do Júri de Contagem ter sido alicerçada na própria confissão realizada pelo réu
em Plenário, o que acarretou diminuição de pena em três anos.

 HC 139612

https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=12769406
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/HC139612liminar.pdf

 HC 118.770

https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=12769406

 HABEAS CORPUS Nº 363.990 - MG 

https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/466576030/habeas-corpus-hc-363990-mg-2016-
0193812-1