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PARAIBA
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Campina Grande - PB
2021
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Inteligência Artificial
Campina Grande - PB
2021
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1 Veículo autônomo
1.1 Tipo de agente
Um agente baseado em modelo e orientado para a utilidade. Ele usa um modelo do
mundo juntamente com uma função utilidade que mede suas preferências entre estados
do mundo. Em seguida, ele escolhe a ação que leva à melhor utilidade esperada, na qual
a utilidade esperada é calculada pela média entre todos os estados resultantes possíveis,
ponderados pela probabilidade do resultado.
Sensores:
Conjunto de sensores que captam informações em tempo real sobre sua posição
na estrada, a distância relativa de potenciais obstáculos e de outros veículos. Além disso,
também reconhecem sinais de trânsito, faixas no pavimento e observam o comportamento
de pedestres, entre outras ações.
• GPS: usado para determinar localização do carro e permitir que o próprio sistema
construa rotas para que o veículo siga até o seu destino.
• Lidar: emite um feixe de laser que é refletido de volta quando encontra um objeto,
utiliza um detector sensível capaz de medir a luz refletida. Com isso, consegue
construir uma imagem tridimensional dos objetos detectados, e medir a distância de
objetos estacionários e em movimento.
• Sensor para percepção Odômetro: mede a velocidade de rotação das rodas. Essa
informação é usada para calcular a velocidade do veículo.
Atuadores:
• O sistema tem atuadores como o motor para movimentar e a direção para guinar o
veículo.
1.3 Descrição informal sobre como deve ser o sistema de raciocínio do agente
Os componentes do sistema trabalham em conjunto para garantir que um veículo
autônomo tenha a percepção e a orientação necessárias. Equipamentos como câmeras,
sensores e radares funcionam como os olhos do veículo, detectando obstáculos, sinais
de trânsito, semáforos, pedestres, relevo. Esses equipamentos permitem que o veículo
enxergue em 360 graus. Desse modo, o veículo pode perceber situações que dificilmente o
olho humano conseguiria captar, aumentando consideravelmente a segurança dos carros
autônomos.
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Os dados recebidos por esses equipamentos são enviados a uma unidade de controle,
“uma espécie de cérebro do sistema”. A unidade é responsável por transformar esses dados
em ações, controlando a frenagem, a aceleração e a direção do veículo.
Para este agente, há sensores que captam informações para adquirirem uma percep-
ção atual do ambiente. Uma função mapeia as percepções e retorna às condições de ação,
quando a condição é aceita os atuadores executam a ação correspondente no ambiente.
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Sensores:
• Sensor Ótico: representa um tipo de sensor ativo. Podem ser utilizados para detectar
longas distâncias sem sofrer interferências de campos magnéticos ou interferências
eletrostáticas. É composto por três componentes principais: uma fonte luminosa, um
fotodetector e dispositivos de orientação para a luz. Possui princípios de medição
utilizados para distâncias. A primeira forma é a triangulação que consiste em um
emissor de laser e um receptor que tem como objetivo calcular o ângulo de reflexão
do laser. Este cálculo tem como resultado a distância da medida.
• Sensor Indutivo: são sensores ativos e que são compostos por um núcleo de ferrite
envolvido por uma bobina, um oscilador e circuitos de disparo de comando e saída.
Seu funcionamento ocorre com o deslocamento do núcleo em enrolamentos.
• Sensor Capacitivo: neste sensor, o movimento do objeto é captado e faz com que a
capacitância do sensor mude. Ou seja, são sensores ativos que têm seu funcionamento
com o objetivo de gerar um campo eletrostático e que é alterado pela presença de
um obstáculo, sendo este o princípio de funcionamento para detecção de objetos.
Atuadores:
2.3 Descrição informal sobre como deve ser o sistema de raciocínio do agente
O agente se utiliza de algoritmos desenvolvidos para busca de “minas terrestres”
para se movimentar dentro dos cômodos. Desloca-se em uma trajetória espiral, desviando-se
de obstáculos de forma a cobrir toda a área do ambiente que deve ser limpa. A partir de
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um certo tempo faz a espiral até encontrar uma parede ou obstáculo, encontrando, limpa
as bordas e parte em seguida para uma trajetória de retas até completar seu objetivo.
3 Robô de salvamento
3.1 Tipo de agente
Agente baseado em modelos e orientado pelos objetivos.
Sensores:
• GPS: Sensor utilizado para determinar a localização do robô, permitindo que ele
determine o caminho até a vítima.
• Sensor térmico: Sensor utilizado para detectar fontes de calor proveniente da vítima
em ambientes que a câmera possa não detectar.
• Sensor ultrassônico: Utilizado para garantir a integridade do robô caso algo venha a
se aproximar.
• Sensores de pressão: Sensor localizado na garra onde segura a vítima, para que o
robô não aperte muito, vindo a machucá-la de alguma forma.
Atuadores:
3.3 Descrição informal sobre como deve ser o sistema de raciocínio do agente
O robô tem a missão de passar por um ambiente de desastre para salvar uma vítima,
então o raciocínio do agente é inicialmente determinar sua localização através de uma
rotina de localização. Com sua localização, existem duas vertentes, a primeira é se o robô
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