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Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Ciências Humanas e da Informação

– ICHI Curso de Graduação em Economia

Economia Solidária

Nome ; Gabrieli Luci Chaves Soares


Turma: A
Nº 137775

Rio Grande-RS 2020


Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Ciências Humanas e da Informação
– ICHI Curso de Graduação em Economia

Primeiramente, o texto usa como base o artigo escrito por Luiz Inácio Gaiger
publicado na revista Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 28, núm. 82, junio, 2013,
pp. 211-228. Contudo, introduz a metodologia do assunto utilizando a tregétoria
histórica, a partir de revisão bibliográfica e algumas pesquisas com expêriencias reais
como dados do primeiro Mapeamento Nacional da Economia Solidária no Brasil.

O referêncial teórico aplicado, de revisão bibliográfica são usados linhas de


pensamento como ; Marília Veronese, Paul Singer, Aline Santos, Daniele Pontes,
Valmíria Piccinini, Christiane Nunes, João Pinto, Rui Namorado, Jacob Lima , Marcia
Leite entre outros. E a literatura em destaque, foi as ideias de Karl Marx envolvolvendo
o meio coletivo.

O artigo é dividida em quatro partes sendo elas ; Origens e sentidos da economia


solidária , A economia solidária e a evolução do cooperativismo , A racionalidade das
cooperativas solidárias e As cooperativas e as estruturas econômicas dominantes.

No qual, a problemática do artigo trata sobre os questionamentos a respeito dos


aspectos sociais e seus novos processos de renovação. Onde, implica totalmente no
seguimento do sistema capitalista. No entanto, para acabar com tais questionamentos a
pespectiva histórica da economia solidária ajudará entender o porque das mudanças
feitas e o valor social inserido.

A economia solidária é um modelo que está em constante evolução. Foi inserida


no Brasil no século XIX, porém entrou em expanção apartir dos anos de 1990, por conta
da crise financeira causando um grande nível de desemprego. E por fim, forçando as
empresas de grande porte a procurarem formas mais econômicas de mão de obra por
meio cooperativas.

Por outro lado, a crise financeira após sua estabiliade foi benéfica para a entrada
de novos horizontes e oportunidades. Contudo, para fabricação de estrátegias
econômicas viáveis para o país e novos esquemas de análise. Desta maneira,
contribuindo para o início das práticas solidárias e dando renome aos entornos sociais.
O paradigma da economia solidária é definida como uma prática economica
que pode envolver ; produção, distribuição de bens e serviços, consumo, poupança e
crédito sob autogestão. No qual, a autogestão é uma forma de organização que quem

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administra são os próprios integrantes do projeto. Onde, todos os integrantes são tratados
e vistos de maneira igual. Entretando, esse sistema pode ser chamado de associatismo
também.

É indiscutível, que tal prática é da esfera economica, mas é inegável que também
envolve a esfera social por conta de circundar a reciprocidade nos négocios. Pois, é uma
prática que objetiva a igualdade coletiva atráves da produção material, onde não há
desigualdade ou copetitividade.

De início os empredimentos solidários eram criados em meios populares


espécificos de forma genuína. Como , por exemplo em meio de amigos, familiares e
conhecidos. Entretando, fazendo necessário a criação de um sistema coerente que faça
tais empreendimentos fluir de forma lógica. No qual, seja inserido representantes
adequados, mediação e enfoque direto. Com o objetivo, de tal empreendimento solidário
tenha maior visibilidade possível, para que não tenha redução de modalidades de serviço
e distorções de suas ídeias reais.

Nos anos de 1960, a economia solidária no ramo do coperativismo urbano não


estava em seus melhores momentos pois, houve declínio de seu sistema não havia crêdito
e muito menos auxilío nos projetos. O que resultou em sérios problemas para a
sobrevivência deste sistema, proporcionando prechas para o desenvolvimento de
empresas capitalistas.

Contudo, já no setor do coperativismo agropecuário boa parte foi muito


estimulada pelo governo. Fator determinante,mas não só como o crescimento
demográfico que incentivou a expanção agropecuária. Em que, focalizou nos ganhos
com, a exportação. Ou seja, obrigando as cooperativas a servir a elite conservadora
brasileira. Para os agricultores, as cooperativas eram instrumentos coletivos que visavam
o bem comunitário, social e o desenvolvimento economico.

Atualmente, o setor agropecuário se resume a uma modalidade econômica que


objetiva ganhar seu espaço, e receber sua parte adequada dos recursos públicos por sua
mão de obra. Pois, muitos desses serviços são tercerizados. No qual,as prefeituras
contratam para fugir das leis trabalhistas.

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A economia solidária ao longo do tempo, foi adquirindo quatro segmentos


principais que são os empreendimentos solidários onde é uma fonte de geração de renda
para muitas pessoas, as organizações civis que dão apoio a mesma entre outras ONGs,
os orgãos de representação e articulação política das diversas oposições e por fim os
organismos estatais que aprova programas de economia solidária. Toda essa tragetória
demostra o nível de institucionalização alcançado.

Ao final dos anos de 1970, houve o surgimento em massa de cooperativas. Este


movimento generalizou mais ainda em finais de 1980 pois, naquele tempo havia alta taxa
de desemprego obrigando as familías a criar algum empreendimento para sua
subsistência.

De acordo, com a Revista Brasileira e Serviços Sociais “O Mapeamento


Nacional” registrou, em 2007, mais de 2.100 cooperativas. Atualmente, as cooperativas
demostraram uma evolução desigual. Hoje, representam grandes cooperativas com foco
na lucratividade do mercado com uso de tecnologias adequadas. Entretanto, permanece
em algumas comunidades o antigo sistema de práticas coletivas entorno de familiares e
amigos.

É necessário observar a preocupação constante dentro dos empreendimentos


solidários. Como a descaracterização dos príncipios do cooperativismo e o barateamento
da mão de obra.

Primeiramente, a descaracterização dos príncipios do cooperativismo é um


problema comum no mundo de hoje. Utilizam do príncipio do coperativismo para
benéficio próprio como as cooperativas ; empresáriais e de fechada. As empresárias, os
cooperados são os próprios chefes ,mas não trabalham na cooperativa. As de fachada,
usam do marco legal para conseguiram mão de obra barata. Paralelamente, o
barateamento da mão de obra é feito onde, os sócios ultrapassam os limites coletivos em
busca de ganho próprio.Pois, mão de obra barata é “substantivo” de lucro. Uma vertente
totalmente contrária da economia solidária.

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Segundo, O Mapeamento Nacional coletou informações sobre as cooperativas


dados onde agrupam todos os setores das cooperativas. Onde, aponta nível de atuação
positivo das cooperativas. Dessa maneira, idealizando o empreendimento solidário como
um príncipio da racionalização economica usando como base o associatismo popular.

E paralelamente, para fluir tal princípio fica de exigência o desenvolvimento


efetivo da lógica empreendedora com o objetivo de pontencializar e planejar os aspectos
de produção, social e material de forma ágil. Quando exercidas adequadamente, se
tornam superiores as empresas tradicionais.

Outro mapeamento feito analisou 21.855 coperativas.No qual, foi entendido que
sua realidade interna e externa por solidárismo é definida por sua autogestão, no qual foi
entendido com autonomia no empreendimento e participação dos sócios. Entretando,
por cooperação foi entendido mutualidade, socialização nos meios de produção e
relações sociais. E por fim de empreendedorismo era definida por sua eficiência.

Contudo, os indíces da pesquisa demostram o bom atendimento dos


empreendimentos e como a economia solidária está cada vez mais subindo o patamar de
solidáriedade. Dando continuidade a esse progresso, poderam objetivar sua gestão
democrática sendo os principais representantes sociais das comunidades e responsáveis
em desenvolver planos políticos e econômicos. Ou poderam traçar outro caminho como
investir em políticas que benéficiem os trabalhores. Como, por exemplo a valorização

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de sua mão de obra. No entanto, só poderam objetivar sua gestão democrática se


baseando não apenas em suas práticas, mas sim em políticas aplicadas a seus
empreendimentos.

Nota- se a princípio, segundo os dados do Mapeamento Nacional apontam que


apenas 15% dos empreendimentos tem trabalhadores externos ao quadro social: a relação
entre o total desses trabalhadores e o total de sócios é de 1/58. ( Gaiger. 2011. Pag . 222)

O predomínio dos sócios, significa a suspensão das relações de organização


capitalista pois, um lugar onde todos são adeptos ao paradigma dificilmente muda- se o
mesmo. Sendo assim, dando a oportunidade de inserir uma nova organização de
produção correlacionada com as relações sociais.

De acordo com o artigo os resultados encontrados, é que a economia solidária


está sempre em constantes transições conquistando cada vez mais seu espaço no meio
político e social ,dando sentido as suas transformações recorrentes. E que futuramente
os empreendimentos solidários poderão ser a regra base para a nossa economia moderna.

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