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Análise do Equilíbrio e da 
Alavancagem 
Capítulo 6 do Curso de Finanças no Excel 2007
 
Iniciaremos este capítulo discutindo o ponto de equilíbrio operacional
da empresa. O ponto de equilíbrio é determinado pelo produto preço,
e a quantia de custos variáveis e fixos. A quantia dos custos fixos
também representam um papel importante na determinação da
quantidade de alavancagem que a empresa emprega. Estudamos
três medidas de alavancagem:

1. O grau de alavancagem operacional (DOL) mede o grau


para o qual a presença dos custos fixos multiplica as
variações das vendas em variações ainda maiores no
LAJIR.
2. O grau de alavancagem financeira (DFL) mede a
variação no LPA relativo a uma variação no LAJIR. A
alavancagem financeira é um resultado direto das
decisões administrativas sobre como a empresa deverá
ser financiada.
3. O grau de alavancagem combinada (DCL) fornece uma
medida da alavancagem total usada pela empresa. Este
é o produto do DOL e DFL.
Introduzimos também a ferramenta Atingir meta... que é muito útil
sempre que você conhecer o resultado que você quer, mas nenhum
valor entrado requer obter aquele resultado. 
 
Bertolo 
12/12/2008 
 
  Finanças no Exccel
    2007     

Anális
A se do
o Equ
uilíbrio
o
e da Alava
A ancag gem

Apó
ós estuda
ar este ca
apítulo, você
v deve
erá ser ca
apaz de:
1

1. Diferencciar entre cusstos fixos e variáveis.
v
Calcularr pontos de equilíbrio
e operacional e de
d caixa, e encontrar
e o número de u
unidades que
2

precisam
m ser vendidaas para atinggir um nível alvo
a do LAJIR.

3
3  Definir os
o termos “ririsco comerccial ou do neegócio (risco o)” e “risco financeiro”, e
o do negócio
descreveer as origenss de cada um
m destes risccos.
44.
4  Usar o Excel
E para calcular
c o DO
OL, DFL, e DCL
D e explic a uma destas
car o significado de cada
medidass de risco.
5
5  Explicar como o DOL
L, DFL, e DC d empresa variar.
CL variam quando o nívell de vendas da

Nestte capítulo nós


n considera aremos as decisões que gestores tom mam com re stos da empresa.
espeito à estrrutura de cus
Esta
as decisões, por sua vezz, impactarão o as decisõe es que eles tomam com m respeito aoos métodos de d financiam
mento
dos ativos da em a de capital) e precificaçã
mpresa (i.e., sua estrutura ão dos produ
utos da empresa.
Em geral,
g assum
miremos que a empresa enfrenta
e duas espécies de
d custos:
1. Custos variá
C áveis são aqueles
a que são espera em à mesma razão que as venda
ados variare as da
e
empresa. Cuustos variáve
eis são consstantes por unidade, assiim quanto m
mais unidades
s forem vend
didas

2         Berrtolo
  F
Finanças no Excel
2007  
mais os cusstos variáveiis totais aum
m mentarão. Ex xemplos de custos variá
áveis incluem comissõe
es de
v
vendas, custtos das maté
érias primas, salário-hora
a, etc.
2. Custos fixoss são aqueles custos que
C q são con m levar em consideraçã
nstantes, sem ão a quantidade
p
produzida, a
acima de alg
gum limite re
elevante de produção. O custo fixo
o total por unidade
u declinará
q
quando o número de unidades
u cre
escerem. Exxemplos de custos fixoss incluem: aluguel,
a salá
ários,
d
depreciação , etc.
gura 6-1 ilusstra estes cusstos1
A Fig

FIGURA 6 – 1
CUSTOS VARIÁVEIS
V TOTAL E CUSTOS FIX
XOS TOTAL
L

 
Pon
ntos de Equilíbrio
E (Break-E
Even Poin
nts)
Podeemos definirr o ponto de e equilíbrio como o níve el de venda
as (ou unidades ou dóla ares) que faz os lucros (não
impoorta como medido) se igu ualarem a ze eqüentemente, definimoss o ponto de
ero. Muito fre omo as unidades
e equilíbrio co
venddidas exigida
as para o lu ucro antes dos
d juros e dos imposto
os de renda (LAJIR) serr igual a zero. Este pon nto é
freq6
6uentemente e referido como o ponto ded equilíbrio operacionall (operating breakeven
b po
oint).
Definindo Q com mo a quantidade vendida a, P é o preçço por unidad
de, CV é o custo
c variáve
el por unidad
de, e CF com
mo os
custtos fixos totais. Com esta
as definiçõess, podemos dizer:
d
Q (P
P - CV) - CF = LAJIR (6-1)
Se nós
n colocarm
mos o LAJIR na equação (6-1) igual a zero, podem
mos encontra
ar a quantida
ade de equilííbrio (Q*):
CF
Q∗   (6-2)
P CV

Assuuma, por exe


emplo, que uma
u empresaa esteja vend dendo qualquuer coisa por $30 a unida
ade enquantto os custos
variá
áveis são $20 por unidad
de e os custo
os fixos totaiss de $100.00
00. Nesta situ
uação, a empresa deve vender
v 10.00
00
unidades para empatar:
100..000
Q∗   10.00
00 unidades
30 20
A qu
uantidade P - CV é freqüe
entemente re
eferida como o a margem de contribuiçção por unida
ade, devido esta ser a
quan
ntidade que cada unidade vendida coontribui para cobrir os custos fixos da
a empresa. U
Usando a equuação (6-1) você
v
pode
e verificar qu
ue a empresa
a empatará se
s ela vende er 10.000 quaalquer coisa:
000 (30 - 20)) − 100.000 =0
10.0 =

                                                                  
1 A maioria
m das emp presas tem tamb bém alguns custtos semi-variáve
eis, que são fixo
os durante certo aída, mas variam se as saída
o intervalo de sa as
ficare em acima daque ele nível. Por sim mplicidade, assumiremos que estes
e custos sãão fixos. 

Berrtolo  
3
  Finanças no Exccel
  2007     

Podeemos agora calcular o po presa em dólares simplesmente multtiplicando Q* pelo preço da


onto de equilíbrio da emp d
unidade:
$BE = P x Q* (6-3)
Nestte exemplo, o resultado mostra
m que a empresa deve vender a importância
a de $300.00
00 de alguma
a coisa para
emp
patar (atingir o equilíbrio).
Note mos substituirr a equação (6-2) na (6-3
e que podem 3):
$       (6-4)
%

Assiim, se conheecermos a margem de co ontribuição coomo uma po orcentagem do


d preço de vvenda (CM%
%),
podeemos facilme ente calcularr o ponto de equilíbrio em
m dólares. No
o exemplo an
nterior, MC%
% é 33.33% então
e o ponto
o de
equiilíbrio em dóllares deve seer:
100.000
$   $300.000
$
0,3333
Que
e confirma no
osso resultad
do anterior.
Calc
culando Po
ontos de Equilíbrio no
o Excel
Pode emos, é clarro, calcular pontos
p de equuilíbrio no Exxcel. Conside
ere a demon
nstração de rresultados do
o exercício para
p
a Sppuds and Sud ds, um bar esportivo
e muiito popular que serve som mente um prroduto: uma porção de friitas de gourm
met
franccês e um jarro de cerveja a importada por $16 a po orção. A demmonstração de
d resultadoss do exercícioo está mostrrada
na Demonstraçã
D ão 6-1.

DEMO
ONSTRAÇÃOO6–1
DEMONSTR
RAÇÃO DO RESULTADO DO EXER RA A SPUDS
RCÍCIO PAR S AND SUD
DS
A B
1 Spuds and Suds
S
2 Demonstraçção do Resulttado do Exerrcício
3 P
Para o Ano Encerrando
E e 31 de Dez.., 2007
em
4 2007
5 Vendas $ 2.500.0000
6 Menos:: Custos Variááveis 1.500.0000
7 Menos:: Custos Fixoss 400.0000
8 Lucro Anntes dos Juross e dos Imposttos 600.0000
9 Menos:: Despesa de Juros
J 100.0000
10 Lucro Anntes dos Imposstos 500.0000
11 Impostoos 200.0000
12 Lucro Líqquido 300.0000
13
14 Menos:: Dividendos Preferenciais
P 100.0000
15 Lucro Líqquido Disponível aos Ac. Ordinários
O 200.0000
16 Ações Ordinárias
O em
m Circulação 1.000.0000
17 Lucro poor Ação $ 0,200
18
19 Hipótesees
20 Preço porr Unidade $ 16,000
21 Vendas Unitárias
U 156.2500
22 Custos Variáveis
V comoo Porcentagem
m das Vendas 60%%
23 Alíquota de Imposto 40%% 
Ante
es de calculaar o ponto de
e equilíbrio, entre
e com oss rótulos num
ma nova plan
nilha como m
mostrado na Demonstraçã
D ão 6-
1. Como expand diremos este exemplo, é importante queq você enttre com fórm mulas onde e
elas forem ap
propriadas. Antes
A
niciar quaisquer cálculos, entre com os
de in o números em B20:B23 3.

4         Berrtolo
  F
Finanças no Excel
2007  
Prim
meiro calcula
aremos a quantia de dóllares vendiddos (em B5) multiplicanddo o preço ppor unidade pelo númerro de
unidades vendiddas: =B20*B B21. Custos variáveis sãão sempre 60%
6 das venndas (como mostrado em B22), asssim a
fórm
mula em B6 é:é =B22*B5. Os Custos Fixos (em B7) B e Despe esas de Juro os (em B9) ssão constanttes de modo o que
são simplesmente entrados diretamente. A simples subtração
s e multiplicação
o exigida parra completarr a demonstrração
de re
esultados do
o exercício na
a B12, deverão ser óbvia
as.
Em B14:B17 ad dicionamos informação que não é imediatamen nte útil, mass os número os tornarão centrais quando
avancagem financeira e operacional. Na célula B14 adicion
discutirmos a ala namos divideendos preferrenciais, os quais
q
ão subtraídoss do lucro líquido. O resu
serã ultado (em B1
15) é o lucro
o líquido disp
ponível aos a
acionistas ord
dinários.
Divid
dendos prefeerenciais, são simplesme ente entrados em B14, e a fórmula em B15 é: =B B12-B14. Em m B16, entre
e com
o nú
úmero de açõ ões ordinária as em circula
ação: 1.0000.000. O luc cro por açãoo é então callculado comoo: =B15/B16 6 na
célula B17.
Agora podemoss calcular oss pontos de e equilíbrio. Na célula A25
A entre com
c o rótulo
o: Ponto ded Equilíb brio
(Uniidades). A seguir, copie este rótulo o em A26, e mude a palavra “Unida ades” para D Dólares. Em m B25, podeemos
calcular o ponto o de equilíbrrio em unidaades usando o a equação (6-2). A fórrmula é: =B7 7/(B20-B6/ /B21). Notee que
temoos que calcu ular o custo variável
v por unidade,
u dividindo o tota
al dos custoss variáveis (B mero de unidades
B6) pelo núm
venddidas (B21). Você pode ver que a Sp puds and Su uds deve ven nder 62.500 unidades pa ara empatar e que eles estão
e
acim
ma deste nívvel. Podemo os calcular o ponto de equilíbrio em e dólares simplesmentte multiplica ando o pontto de
equiilíbrio unitário pelo preço de. Em B26 entre com a fórmula: =B25*B20
o por unidad = . V
Você verá que o resulta
ado é
$1.0
000.000.
Outtros Pontos
s de Equilíbrio
Lem
mbre-se que encontramos
e s o ponto dee equilíbrio configurando
c o LAJIR, na
a equação (66-1), igual a zero. Entrettanto,
não há razão para não poddermos conffigurar o LAJJIR igual a qualquer qu uantia que d
desejarmos. Por exemplo o, se
defin
nirmos LAJIR o do LAJIR, encontramo
RAlvo como o nível alvo os que a emmpresa pode e obter a quantia LAJIR alvo
venddendo:
  (6-5)

Considere que a Spuds and ue eles precissam vender para ter o LAJIR
d Suds quisesse saber o número de unidades qu L
igua 0. Matematicamente, pod
al a $800.000 demos ver quue:
400.000
0 800.000
.   187.500 
16 9,60
Preccisam ser vendidas para atingir este alvo. Você pode
p verificarr que este nú
úmero está ccorreto digita
ando 187.50
00
em B21,
B e checando o valorr em B8. Pa ara retornar a planilha aoos seus valores originaiss, entre com 156.250 eme
B21, ou Clique em
m Desfazer pido2:
na barra de ferramentass Acesso Ráp

Lem
mbre-se da pá ágina xx que
e nós definim
mos fluxo de caixa como lucro líquido
o mais despe esas não caixa. Fazemoss isto
porq
que a presen nça de despe esas não caixa (principa
almente deprreciação) noss números ccontábeis disstorcem os flluxos
de caixa
c real. Po
odemos faze er um ajustam
mento similarr aos nossos
s cálculos do onfigurando o LAJIRAlvo igual
o equilíbrio co
ao negativo
n da despesa de e depreciaçãão. Isto resu o de equilíbrrio que nós referimos como
ulta num tipo c o pontto de
equiilíbrio de caixxa:
çã
  (6-6)

Note
e que o pontto de equilíb a será semprre mais baixo que aquele ponto de e
brio de caixa equilíbrio op
peracional po
orque
nós não temos de
d cobrir a deespesa de de epreciação.

                                                                  
2 Ata alho do teclad do: Também é possível pre essionar CTRL
L+Z.
 

Berrtolo  
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  Finanças no Exccel
  2007     

Usa
ando o Atingir
A Me
etas para Calcularr os Ponto
os de Equ
uilíbrio
Commo mostramo os, o ponto de
d equilíbrio pode ser deffinido em mo
odos numériccos. Não pre
ecisamos me esmo defini-lo em
term
mos do LAJIRR. Suponha que queiram mos saber quuantas unidaades precisam
m ser vendiddas para emmpatar em termos
de lucro líquido. Poderemoss facilmentee derivar a fórmula
f (ape
enas use a equação
e (6--5) e configu
ure o LAJIRAlvo
A =
Despesas de Juros), mas istto não é neceessário.
O Excel tem um ma ferramentta, chamada a Atingir metta..., para aju
udar nos prooblemas commo este3. Pa
ara usar o Atingir
A
metaa... você devve ter a célula alvo com
m uma fórmula e uma outra o célula que dependde dela. Porr exemplo, Lucro
L
Líqu
uido em B12 2 depende in ndiretamente das Unidad des Vendidas s em B21. Assim,
A varian
ndo B21, nóós variamos B12.
Quaando nós usaarmos o Atingir meta..., nós
n simplesm mente diremo os a ele para
a manter variando B21 até
a B12 igua alar a
zero
o.
Execcute a ferram
menta Atingir meta... esscolhendo a guia Dados, o grupo Fe
erramentas d
de Dados e clicando o ícone
í
Testte de Hipóteeses para fazzer aparecerr o menu:

Preeencha a caixxa de diálogo


o Atingir metta como mosstrado na Fig gura 6-2 e clique
c no bottão OK. Você
ê encontrará
á que
Uniddades Vendiidas de 78.125 causarã ão o Lucro Líquido serr igual a ze ero. Você pode experim mentar com esta
amenta para verificar os outros
ferra o ponto
os de equilíbrrio que encontramos.
 

 
 

Aná
álise de Alavanca
A agem
No Capítulo
C 4 (p página xxx) nós n definimoss alavancage em como um ma multiplicaçção das varia ações nas ve endas produzirão
varia ações muito maiores nas medidas de d lucrativida ade. Empres sas que usam m grandes q quantidades de alavanca agem
operracional enco ontrarão que e seus lucross antes dos ju uros e do imposto de ren nda serão ma ais variáveis que aquelass que
não usam. Nós diremos d que e tal empresa a tem alto rissco comercia al ou de negó ócio (risco d
do negócio). Risco
R de neg
gócio
é um m dos princip pais riscos en nfrentados por uma empresa, e pode e ser definido
o como a varriabilidade do o LAJIR4. Quuanto
maiss variáveis as receitas de e uma empre esa relativammente aos se eus custos, mais
m variável seu LAJIR será. També ém, a
prob babilidade qu ue a empresa a não será capaz de pag gar suas despesas será maior.
m Comoo um exemplo o, considere uma
                                                                  
3 Parra problemas mais complica ados use a ferrramenta Solvver. 
4  O usou do LAJIR R para esta an nálise assumee que a empre esa não tenha lucro ou deespesas extraoordinárias. Lu
ucro e/ou desp
pesas
extra
aordinárias são eventos num m momento que não são pa artes das operações dos ne ários da empresa. Se a empresa
egócios ordiná
eracional líquiido (LOL) em vez do LAJIR. 
tiver estes itens, deverá se usarr seu lucro ope

6         Berrtolo
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Finanças no Excel
2007  
commpanhia de software
s e uma rede de mercearias.. Deverá serr aparente queq as receittas futuras da
d companhia de
softwware são muuito mais ince ertas que aq
quelas da ca
adeia de merrcearias. Esta nas receitas faz a compa
a incerteza n anhia
de software
s ter uma quantia a de risco de
d negócio muito
m maior que a da ca adeia de me ercearia. A administraçã
a ão da
commpanhia de software
s podde fazer pouuco, a respe
eito deste ris
sco de negóócio; ele é simplesmente e uma funçãão da
indústria em quee ela opera. Software
S não
o é uma neceessidade da vida.
As pessoas,
p entrretanto, preccisam comer. Por esta razão, o negóccio da merce
earia tem umm risco do neggócio muito mais
m
baixxo.
O risco do negó ócio resulta do ambientte em que a empresa opera. o Fatorres tais com
mo a posição
o competitivva da
emppresa na suaa indústria, o estado de suas
s relaçõees trabalhista
as, e o estaddo da econoomia como um
u todo afeta am a
quanntidade do risco do negóócio que umaa empresa enfrenta. Além m disso, com
mo veremos, o grau para o qual os cu ustos
da empresa
e são
o fixos (em oposição
o aoss variáveis) afetarão
a a quantidade de risco do negócio. Para a um grau maior,
m
este
es componen ntes do risco do negócio estão
e além do d gestores da empresa
d controle dos a.
Em contraste, a quantidade de risco fina anceiro é de eterminada diretamente
d p
pela adminisstração. O ris
sco financeirro se
referre à probabillidade que a empresa se erá incapaz ded se adequa ar às obrigaçções financeiiras fixadas (as
( quais inccluem
os juros e os dividendos
d p
preferenciais)). Obviamen nte, todas ass outras coiisas perman necendo igua ais, quanto mais
dívid
da, uma emp presa usar pa ara financiarr seus ativoss, maior será seu o custo
o de juros. Custos de juro os mais elevvados
condduzem diretaamente a um ma probabilidaade maior da a empresa não
n ser capazz de pagar. C Como a quantidade de dívida
d
é deeterminada pela
p escolhaa gerencial, o risco financeiro que umau empressa enfrenta é também determinado
d pela
admministração.
Os gestores
g preccisam estar cientes
c que eles enfrenta
am ambos os riscos, de negócio e fin
nanceiro. Se eles estão numa
n
indústria com altto risco de negócio,
n eless deverão co
ontrolar completamente a quantia dee risco limitando a quantia de
risco
o financeiro que eles en nfrentam. Altternativamen
nte, empresa entam baixoss níveis de risco do neg
as que enfre gócio
podeem se permittirem mais risco financeiro.
Nós examinarem
mos estes co ndo o nosso exemplo da Spuds and Suds.
onceitos com mais detalhes continuan S
O Grau
G de Ala
avancagem
m Operacion
nal (Degree
e of Operatting Levera
age)
Anteeriormente mencionamos
m s que o riscoo do negócio
o de uma em mpresa podee ser medidoo pela variab
bilidade dos seus
lucro
os antes doss juros e doss impostos. Obviamente, se os custos de uma empresa
e fore
em variáveiss, então qualquer
varia
ação nas veendas será refletida
r a exatamente mesma va
pela ariação no LAJIR.
L Entre
etanto, se umma empresa a tem
algumas despessas fixas, o LAJIR
L será mais
m variáve
el que as vendas. Referimos a este conceito commo alavanca agem
operracional.
Pode emos medir a alavancag arando a varriação porcentual no LAJJIR para um
gem operacional compa ma dada variação
porccentual nas vendas.
v Esta medida é ch
hamada de grau
g de alava GAO, ou em inglês, DOL):
ancagem operacional (G
Δ%   LAJIR
D
DOL     (6-7)
Δ%   V

Assiim, se uma variação de e 10% nas vendas


v resu
ulta numa va
ariação de 20%
2 no LAJJIR, diríamos
s que o graau de
alavvancagem op peracional é 2. Como veremos, este e é um conceito
c sim
métrico. Enquanto as ve endas estiveerem
cresscendo, um DOL
D alto é desejável.
d E
Entretanto, se
e as vendas
s começarem OL resultará num
m a declinar,, um alto DO
LAJIIR declinand
do a um ritmo
o muito mais rápido que as
a vendas.
Paraa tornar estte conceito mais concreto, vamoss estender o exemplo da Spuds and Suds. Assuma qu ue a
admministração acredita
a que as unidades vendidas cresçam em m 10% em 2005.
2 Além disso, eles esperam qu ue os
custtos variáveis permaneçamm em 60% dasd vendas e os custos fixos
f permanneçam em $ opie B4:B26 para
$400.000. Co
C4:CC26, e entrre com: =B2 21*1,1 em m C215. (No ote que voc cê apenas criou um p porcentual sobre vendas da
demmonstração ded resultadoss do exercíccio projetados para 2005
5, exatamentte como fize
emos no Cap pítulo 5). Mu
ude o
rótullo em C4 parra 2005* e você terá coompletado ass variações.
Ante
es de continu uar, note quee o ponto dee equilíbrio operacional (C
C25:C26) nã
ão variou. Esste será sem
mpre o caso se
s os
custtos fixos sãoo constantess e os custtos variáveiss forem uma a porcentagem constante das vend das. O pontto de
equiilíbrio é semp
pre dirigido pelo
p nível de custos fixoss.

                                                                  
5  Não o use o Auto Preenchiment
P to para fazer a cópia. Quan
ndo usar o Autto Preenchime
ento num interrvalo de uma única coluna como
este,, ele adicionarrá 1 a qualque
er uma das co
onstantes no intervalo.
i Por exemplo, os 400.000
4 em B B7 serão mudados para 400.001
em C7.Quando
C ussar o Auto Pre
eenchimento num
n única célula com uma a constante, ele não adicion
nará 1. Esta in
nconsistência pode
caussar erros e connfusão de mod do que você deve
d nte disto. 
estar cien

Berrtolo  
7
  Finanças no Exccel
  2007     

Com
mo queremoss calcular o DOL para 2004,
2 precisa
amos primeirro calcular as
a variações porcentuais s no LAJIR e nas
Vend
das. Em A228 entre comm o rótulo: Variação
V % nas Ven ndas do An no Anterior, e em A29 A entre co
om: %
Variação % non LAJIR do d Ano Ant terior. Parra calcular a variação porcentual entrre com: =C5/B5-1 na célula
c
C28 e daí então
o: =C8/B8-1 em C28. Você deverrá ver que as a vendas aumentaram
a por 10% ennquanto o LAJIR
L
aum
mentou em 166,67%. De accordo com a equação (6--7) o DOL paara a Spuds and Suds em m 2004 é:
16,67%
DOL   1,667
10,00%
Assiim, qualquerr variação naas vendas será
s multipliccada por 1,6
667 vezes no
o LAJIR. Pa
ara ver isto, lembre-se que
q a
fórm
mula em C21 1 aumentou as unidadess vendidas em 2004 po mporariamente, mude es
or 10%. Tem sta fórmula para:
=B21*1,20. Vo ocê deverá ve er que se ass vendas cre escerem por 20%, o LAJJIR crescerá por 33,33%. Recalculanndo o
DOLL, vemos quee ele fica inva
ariável:
33,33%
DOL   1,667
20,00%
Além e C21 para =B21*0,
m disso, se variarmos a fórmula em ,90, de modo que as vendas dec
clinem por 10%,
enco
ontraremos que
q o LAJIR declinará em
m 16,67%. Neste caso o DOL é:
16,67%
DOL   1,667
10,00%
Assiim a alavanccagem é reallmente uma faca de doiss gumes. Voc cê pode ver que um DOL L alto seria desejável
d sempre
que as vendas estivessem
e crescendo, mas
m muito ind desejável qua
ando as vend
das estiverem
m decrescen ndo. Infelizmente,
a ma
aioria dos ne
egócios não tem
t o luxo de alterar insttantaneamen
nte seu DOL.
Calccular o DOL com a equaçção (6-7) é realmente
r maais enfadonhho do que see espera. Coom esta equa ação, precisa
amos
usarr duas demoonstrações de resultadoss do exercício. Entretantto, o método
o mais direto
o de calcularr o DOL é ussar a
seguuinte equaçã
ão:
Q  P CV V C  V á
DOL     (6-8)
Q  P CV  CF LAJIR

Para
a a Spuds an
nd Suds em 2004,
2 podem
mos calcular o DOL usando a equaçã
ão (6-8):
2.500
0.000 1.5000.000
D
DOL   1,667
600.000
que é exatamentte o que enccontramos co
om a equaçã
ão (6-7).
Continuando com m nosso exe
emplo, entre
e com o rótuulo: Grau de e Alavancagem Oper racional em e A32. Em B32
calcularemos o DOL
D para 20
004 com a fóórmula: =(B55-B6)/B8. Você
V deverá
á obter o meesmo resultad
do que antess. Se
vocêê copiar a fó
órmula de B3
32 para C32 2, você enco
ontrará que eme 2005 o DOLD declina
ará para 1,57
7. Examinare
emos
este
e declínio no DOL mais ta
arde. Sua pla
anilha deverá
á agora ficar similar aque
ela da Demonstração 6-2 2.

8         Berrtolo
  F
Finanças no Excel
2007  

DEMO O6–2
ONSTRAÇÃO
PLANIL
LHA DO EQUILÍBRIO
Q E ALAVANC
CAGEM DA SPUDS AND
D SUDS
A B C
1 Spuds and Suds
S
2 Demonstraçção do Resulttado do Exerrcício
3 P
Para o Ano Encerrando
E e 31 de Dez.., 2007
em
4 2
2007 2008*
5 Vend
das $ 2.500.000 $ 2.750.000
2
6 Meenos: Custos Variáveis
V 1.500.000 1.650.000
7 Meenos: Custos Fixos
F 4
400.000 400.000
8 Lucro
o Antes dos Juros
Ju e Imposttos 600.000 700.000
9 Meenos: Despesas de Juros 100.000 100.000
10 Lucro
o Antes dos Im
mpostos 500.000 600.000
11 Imppostos 2
200.000 240.000
12 Lucro
o Líquido 300.000 360.000
13
14 Meenos: Dividend dos Preferencciais 100.000 100.000
15 Lucroo Líquido Dissponível aos Ac.
A Ordinárioss 200.000 260.000
16 Açõees Ordinárias em
e Circulação o 1.000.000 1.000.000
17 Lucroo por Ação $ 0,20 $ 0,26
18
19 Hipótesees
20 Preço
o por Unidadee $ 16,00 $ 16,00
21 Unid
dades Vendidaas 156.250 171.875
22 Custo
os Variáveis como
c Porcentagem das Venndas 60% 60%
23 Alíqu
uota de Impossto 40% 40%
24
25 Ponto
o de Equilíbriio Operacionaal (Unidades) 62.500 62.500
26 Ponto
o de Equilíbriio Operacionaal (Dólares) 1.000.000 1.000.000
27
28 Variaação % nas Veendas do Ano
o Anterior 10,00%
29 Variaação % no LA
AJIR (EBIT) do
d Ano Anteriior 16,67%
30 % Chhange in EPS from Prior Year 30,00%
31
32 Grau
u de Alavancag
gem Operacio
onal 1,67 1,57  

O Grau
G de Ala
avancagem
m Financeira
a (Degree of
o Financia
al Leverage
e)
A alaavancagem financeira
f é similar à alavancagem operacional,
o mas
m os custo os fixos que estamos inte eressados sã
ão
os custos
c fixos de
d financiame ento. Estes são
s as despe esas de juros
s e os divide
endos prefereenciais6. Pod
demos medirr a
alavvancagem finnanceira relaccionando-se as variações porcentuaiis dos lucross por ação (LPA) às varia ações
porccentuais no LAJIR.
L Esta medida
m é refferida como o grau de ala
avancagem financeira
f (D
DFL):
Δ%   LPA
DFL   (6-9)
Δ%   LAJIR

Paraa a Spuds and


a Suds já calculamos a variação porcentual
p no LAJIR, en
ntão tudo quee resta é ca
alcular a variação
PA. Em A30 adicione o rótulo:
porccentual no LP r Variação % no LPA
L EPS do o Ano Anterior, e em m C30 adicio one a
fórm
mula: =C17/B B17-1. Note que o LPA é esperado aumentar
a em
m 30% em 20005 compara ado a somente 16,67% pa ara o
LAJIIR. Usando a equação (6-9) enconttramos que o grau de alavancagem
a m financeira empregado pela Spudss and
Sudss em 2004 é:
é
                                                                  
6 As ações prefere enciais, como serão vistas no n Capítulo 8, são títulos híbridos; similarr a ambos, dívvida e títulos. Como
C ele é tratado
é detterminado porr uma das me
etas. Quando discutindo ala
avancagem fin
nanceira nós tratamos
t de ações preferen
nciais como se
e elas
fosse
em uma dívidaa. 

Berrtolo  
9
  Finanças no Exccel
  2007     

30,00%
DFL   1,80
16,67%
Porttanto, qualqu
uer variação
o no LAJIR será
s multiplicada por 1,80 vezes no
o lucro por ação. Como
o a alavanca
agem
operracional, a alavancagem
a m financeira funciona emm ambos os modos. Quando o LAJIR estiver crrescendo, o LPA
cresscerá ainda mais.
m E, quan
ndo o LAJIR decrescer o LPA declinaará por uma porcentagem
m maior.
Com
mo o DOL, há
á um método ar o grau de alavancagem
o mais direto para calcula m financeira::
LAJIR
DFL
L   DP 6-10)
(6
LAIR  

Na equação
e (6-1
10), DP é o dividendo
d pre
eferencial pa
ago pela emp presa, e t é a alíquota de
e imposto pag
go pela empresa.
O seegundo term
mo no denom minador, DP/((1 - t), exige uma explicação. Como os dividen ndos preferenciais são pagos
p
com
m dólares ap pós impostoss, devemos determinar quantos dólares pré-imp posto serão requeridos para cobrir esta
desppesa. Neste caso, a Spud
ds and Sudss paga imposstos à taxa de 40%, assim m eles requeerem $166.6666,67 em dóólares
pré-impostos para pagar $1000.000 em diividendos preeferenciais:
100.0
000
166.666,67
1  00,40
Pode emos usar a equação (6
6-10) na plan
nilha para calcular o DFL
L para a Spuds and Sudss. Na célula A33,
A entre com o
rótullo: Grau de Alavanc cagem Financeira. Em E B33, entre com: =B B8/(B10-B1 14/(1-B23) )). Você de everá
enco 0, o qual é o mesmo que encontram
ontrar que o DFL é 1,80 mos usando a equação ((6-9). Copiando esta fórrmula
para 05 esperamos o DFL decclinar para 1,6
a C33 revela que em 200 62.
O Grau
G de Ala
avancagem
m Combinad
da (Degree
e of Combin
ned Levera
age)
A maioria das empresas usa am ambas a alavancage em financeira
a e operacioonal. Desde que elas estão usando duas
espé
écies de alavvancagem, é útil entende
er o efeito combinado. Podemos
P me ncagem total empregada pela
edir a alavan
emppresa compaarando a variiação porcenntual das vendas pela va o. Esta medida é
ariação porccentual do lucro por ação
cham
mada de graau de alavanccagem comb binada (DCL)):
Δ%   LPA
DCL   6-11)
(6
Δ
Δ%   V

Com
mo já calculamos as varia
ações porcen
ntuais releva
antes, é um assunto
a simp
ples determinar que o DCL para a Spuds
S
and Suds em 20004 foi:
30,00%
DCL   3,00
10,00%
uer variação nas vendas será multipliicada três ve
Porttanto, qualqu ezes no LPAA. Lembre-se que dissemmos anteriorm
mente
que o DCL era uma combin nação da ala
avancagem financeira
f e operacional. Você pode ver isto se reescreverm
mos a
equaação (6-11) como
c segue:
Δ% no LAJIR
Δ Δ% no L
LPA  Δ%
% no LPA
DCL    x   
Δ%
% nas Vendass Δ% no LA AJIR  Δ% n
nas Vendas 
Porttanto, o efeitto combinado de usar ambas a alavvancagens, financeira
f e operacional,, é multiplica
ativo ao invé
és de
simpplesmente aditivo.
a Os gestores de everão tomaar nota disto
o e usar cautela
c no ccrescimento de um tipo o de
alavvancagem ignorando o outro
o tipo. Eles
E poderão
o terminar com
c mais alaavancagem total que an ntecipada. Como
C
acab bamos de veer, o DCL é o produto de DOL e DFL, então podemos reescre ever a equaçãão (6-11) como:
DCL = DOL x DFL 6-12)
(6
Para
a calcular o DCL para a Spuds and Suds na sua a planilha, prrimeiro entre
e com o rótulo: Grau dee Alavanca
agem
Combinada em m A34. Em B34, entre com a fórm mula: =B32*B33, e copiie isto para C34 para encontrar
e o DCL
espe
erado para 2005.
2 Até estte ponto, sua
a planilha devverá se pare
ecer com aqu uela da Demoonstração 6--3.
Este
endendo o Exemplo
Com
mparando as três medida as de alavanncagem para a 2004 e 200
05 mostra que em todoss os casos a empresa estará
usan
ndo menos alavancage em em 2005 5. Lembre-sse que a única variaçã ão em 2005 5 foi que as
a vendas fo oram
aum
mentadas porr 10% acima do seu níve el de 2004. A razão para
a este declínio na alavanncagem é que os custos fixos
(amb
bos operacio
onais e financeiros) torna
aram-se uma a porção men
nor dos custoos totais da e
empresa. Es
ste sempre se
erá o

10     Berrtolo
  F
Finanças no Excel
2007  
caso
o: Se as ven
ndas aumenttarem acima do ponto de
e equilíbrio, a alavancage
em declinará
á sem levar em
e considerração
à me
edida que é usada.
Pode emos ver istto estendenddo nosso exxemplo da Sppuds and Su uds Suponha a que a adm ministração esteja
e planejando
que as vendas crescerão
c emm 10% a ca ada ano para
a o futuro prrevisto. Além
m disso, devido a acordo os contratuais, os
custtos fixos da empresa pe ermanecerãoo constantess no mínimo o até 2008. Para ver ass variações nas medida as de
alavvancagem so ob estas con ndições, cop
pie C4:C34 e cole no in ntervalo D4::F347. Isto ccriará uma demonstraçã
d ão de
resuultados do exercício
e pró
ó-forma paraa três anos adicionais. Mude
M os róttulos em D4 4:F4 para 2006*, 2007 7* e
2008*.

DEMOONSTRAÇÃOO6–3
PLANILHA
A COM TRÊS
S MEDIDAS
S DE ALAVA D SPUDS A
ANCAGEM DA AND SUDS 
A B C
1 Spuds and Suds
2 Demon nstração do Resultado
R do Exercício
E
3 Para o Ano
A Encerran ndo em 31 de Dez., 2007
4 2007 2008*
5 Vendas $ 2.500.000 $ 2.750.0000
6 Menos: Cuustos Variáveis 1.500.000 1.650.0000
7 Menos: Cuustos Fixos 400.000 400.0000
8 Lucro Antess dos Juros e dos
d Impostos 600.000 700.0000
9 Menos: Deespesas de Juroos 100.000 100.0000
100 Lucro Antess dos Impostos 500.000 600.0000
111 Impostos 200.000 240.0000
122 Lucro Líquiddo 300.000 360.0000
133
144 Menos: Diividendos Prefferenciais 100.000 100.0000
155 Lucro Líquiddo Disponível aos Ac. Ordinnários 200.000 260.0000
166 Ações Ordinnárias em Circulação 1.000.000 1.000.0000
177 Lucro por Ação
A $ 0,20 $ 0,266
188
199 póteses
Hip
200 Preço por Unidade $ 16,00 $ 16,000
211 Unidades Veendidas 156.250 171.875
222 Custos Variááveis como Poorcentagem das Vendas 60% 60%%
233 Alíquota de Impostos 40% 40%%
244
255 Ponto de Eqquilíbrio Operaacional (Unidaades) 62.500 62.5000
266 Ponto de Eqquilíbrio Operaacional (Dólarees) 1.000.000 1.000.0000
277
288 Variação % das Vendas doo Ano Anterioor %
10,00%
299 Variação % no LAJIR (EBBIT) do Ano Anterior
A 16,67%
%
300 Variação % do LPA do Anno Anterior 30,00%
%
311
322 Grau de Alaavancagem Operacional 1,67 1,577
333 Grau de Alaavancagem Finnanceira 1,80 1,622
344 Grau de Alaavancagem Com mbinada 3,00 2,544

Você ê deverá verr que o DOL, DFL, e DCL estão tod dos decrescendo quando vendas cre escerem. Istto é mais fáccil de
ver, se criarmos um gráfico. Selecione A32:F34 A e usse o Assisten
nte de Gráficco para criarr um gráfico linear dos daados.
Certtifique-se de escolher a guia Séries e configurar B4:F4 com mo os rótulos da Catego oria eixo (X). Você terminará
com m um gráfico que q se parecce com aque ele da Figura
a 6-3.
                                                                  
7 Nov vamente, você ê deverá estar ciente do pro oblema de Auto Preenchimeento como notado na nota d de rodapé 4. Neste
N caso,
Podeemos contorna
ar o problema
a selecionandoo B4:C34 (dua as colunas) antes de fazer o Auto Preen
nchimento. Isto permitirá o Excel
to re
econhecer qu
ue as constan ntes não esttão variando nas duas co olunas, então ele não varriará durante a operação Auto
Pree
enchimento. Note que se você fizer um Co
opiar e Colar normal você não
n terá este problema.
p  

Berrtolo  
11
  Finanças no Exccel
  2007     

FIGURA 6 – 3
GRÁFIC
CO DE VÁR
RIAS MEDID
DAS DE ALA
AVANCAGEEM COM O CRESCIMEN
NTO DAS VENDAS
Medidass de Alavancagem
m com o Crescim
mento das Vend
das

3,00
2,90
2,80
2,70
2,60
2,50
2,40
2,30
2,20
2,10
2,00
1,90
1,80
1,70
1,60
1,50
1,40
1,30
2007 2008* 2009* 2010* 2011*
Ano

Grau de
d Alavancagem Operacional
O Grau de Alav
vancagem Financeeira Grau de Alavancagem
m Combinada

Obvviamente, com mo estabeleccemos anterriormente, a quantidade


q de
d alavancag gem declina quando o nív
vel das venddas
cresscerem. Uma a advertência a para isto é que no mundo real os cuustos fixos nã
ão são necessariamentee os mesmoss,
ano após ano. Além
A disso, os
o custos varriáveis nem sempre
s se mantém
m comoo uma porcenntagem exata das vendas.
Por estas razõess, a alavanca agem pode não
n declinar tão suaveme ente como mostrado
m no n
nosso exemp plo. Entretan
nto, o
princcípio geral é legítimo e deve ser ente endido por todos os gesto
ores.

Sum
mário
Inicia
amos este capítulo discuutindo o pontto de equilíbrrio operacion
nal da empreesa. O ponto de equilíbrio o é determina
ado
peloo produto preeço, e a quan
ntia de custoss variáveis e fixos. A qua
antia dos cusstos fixos tammbém repressentam um papel
impo ortante na de
eterminação da quantidade de alavan ncagem que a empresa emprega.
e Esstudamos três medidas de
alavvancagem:

1. O grau
g de alavaancagem ope eracional (DO
OL) mede o grau para o qual a prese
ença dos cus
stos fixos
mulltiplica as varriações das vendas
v em variações
v ain
nda maiores no LAJIR.
2. O grau
g de alavaancagem fina L) mede a variação no LP
anceira (DFL PA relativo a uma variaçãão no LAJIR.. A
alavvancagem finnanceira é um resultado direto das de
ecisões adm
ministrativas ssobre como a empresa
devverá ser finan
nciada.
3. O grau
g de alava
ancagem com mbinada (DC
CL) fornece uma
u medida da alavanca
agem total us
sada pela
emppresa. Este é o produto do
d DOL e DFFL.
Intro
oduzimos tam
mbém a ferra
amenta Ating gir meta... que é muito útiil sempre que você conhecer o resulttado que voccê
querr, mas nenhu
um valor entrrado requer obter
o aquelee resultado.

12     Berrtolo
  F
Finanças no Excel
2007  
 
Pro
oblemas
1. A Padaria Me eyerson está considerand do a adição de
d uma nova a linha de bo
olos à sua ofeerta de produtos. É espe erado
que cada bolo seja
s vendido por $10 e oso custos variáveis por bolo
b será $3. Os custos operacionais s fixos totaiss são
espeerados serem m de $20.00 00. A Meyerrson enfrentaa uma alíquota de impo osto margina al de 35%, teerá despesa as de
juross associadass com esta lin 00, e espera vender cerc
nha de $3.00 ca de 2.500 bolos
b no prim
meiro ano.
a Coloque junto uma de
a. emonstração
o de resultad
dos do exerc
cício para o primeiro ano
o da linha de bolo. A lin
nha é
esperada ser lucrativa
a?
b Calcule o ponto de equilíbrio opera
b. acional em ambas
a unidad
des e em dó
ólares.
c Quantos bolos
c. b precisa
aria a Meyerrson vender para atingirr o lucro ante
es dos juross e dos impo
ostos (LAJIR
R), de
$15.000?
d Use a ferra
d. amenta Ating gir meta... pa
ara determin
nar o preço de
d venda porr bolo que pe
ermitiria a Meyerson
M empatar
em termoss do seu lucrro líquido.
2. Ass Demonstra
ações de Ressultados da Caterpillar, In
nc., de 2004
4 a 2008 aparecem abaixxo.
A B C D E F
1 Caterpiillar Inc.
2 Demon nstração do Reesultado do Exxercício
3 Paara os Anos Fisscais 2004 a 20008
4 dez/08 d
dez/07 deez/06 dez/005 dez/044
5 Veendas 36.339 30.251 22.763 200.152 20.4450
6 Cuustos das Vendaas 26.036 21.023 16.119 133.905 14.0050
7 Luucro Operacionaal Bruto 10.303 9.228 6.644 6
6.247 6.4400
8 Deespesas de Venddas Gerais e Addministrativas (S,G&A)
( 4.274 4.578 3.139 3
3.187 3.2263
9 Deepreciação & Amortização
A 1.477 1.397 1.347 1
1.220 1.1169
10 LAAJIR (EBIT) 4.552 3.253 2.158 1
1.840 1.9968
11 Ouutros Lucros, Lííquidos 450 263 110 70 1
146
12 Deespesas de Juros 1.028 750 716 800 9
942
13 Luucro Antes dos Impostos
I 3.974 2.766 1.552 1
1.110 1.1172
14 Im
mposto de Rendaa 1.120 731 398 312 3
367
15 Luucro Líquido Total
T 2.854 2.035 1.154 798 8
805
16
17 Dividendos Pagoss por Ação 0,91 0,78 0,71 0,70 0,,69
18 Dividendo Preferrenciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,,00  
 
a Entre com
a. m os dados na
n sua planillha. Assuma
a que 50% das despesass de SG&A ssão custos variáveis,
v como o
saldo send
do um custo fixo.
b Dado que
b. e a Caterpilla mpanhia de manufaturad
ar é uma com e ela teria mais alavanca
dos, seria essperado que agem
operacional ou alavancagem finan
nceira?
c Calcule o grau de allavancagem operacional, grau de alavancagem
c. a m financeira,, e o grau de alavanca
agem
combinada para cada a um dos cinco anos. Does
D ece que as medidas de alavancage
it pare em da Caterrpillar
estiveram crescendo ou
o decrescen
ndo durante este período
o?
d Crie um gráfico
d. g que mostre
m como as várias medidas
m de alavancagens
a s variaram durante este período de cinco
c
anos.

Exe
ercício de
e Internett
1. Seguindo as instruçõ
ões do Exerrcício de Inte
ernet 2 do Capítulo
C 5, ob
btenha a dem monstração de resultado
os do
exerrcício para a companhiaa de sua esccolha para oso cinco últim
mos anos pa assados do MSN Investtor. Escolha uma
commpanhia que não seja da indústria de manufaturad dos. Agora repita
r a análiise do Proble
ema 2 acima
a. Que difere
enças
vocêê nota entre as medidas de alavancagem para a sua
s com a companhia esscolhida. 

Berrtolo  
13

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