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CARUARU
2015
Aldieres França de Oliveira
CARUARU
2015
Catalogação na fonte -
CDU 624[16.2]
_____________________________________
M.Sc. Geovani Almeida da Silva
_____________________________________
M.Sc. Fred Rodrigues Barbosa
_____________________________________
Dr. João Manoel de Freitas Mota
CARUARU
2015
Dedico este trabalho meus pais e meus avós,
por estar sempre o meu lado, mim dando
força para seguir em frente, e poder chegar
até este momento de defesa.
AGRADECIMENTOS
The lack of competitiveness companies and project offices in the Brazilian Market, both in the
delay the design of new projects, as in the lack of clarity constructive details submitted in
two-dimensional models, we propose to search for an alternative that raises to quality and
speed with which the new projects are developed, with the use tools BIM (Building
Information Model), and observe which results can be delivered to investors, builders and
draftsman. Since it integration between all agents with the aid of computers systems facilitates
the integration and dissemination of construction data between the involved. With the
objective assisting the development of new studies, projects and virtual planning for the
civilian construction. In order to provide an end product of higher quality for final consumers,
builders, developers and investors of the sector, providing higher profitability in your
processes. Because with good planning and project management with large amount of details
and information, help in reducing reworks, improvements on the execution of the services and
rational consumption of the raw materials. Using as an example the manufacturing industry
that began to apply a similar process since before the turn the century for the design and
manufactures of your products. Because the BIM is not just limited for the production the
projects but the whole life cycle the enterprise, facilitating the exchange information between
models, database, investors, draftsman, performers and consumers, since the modeling
process is not empty geometries but a several information to the enterprise.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 12
3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 39
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema
1.2 Hipótese
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
Demonstrar como a adoção dos sistemas BIM pode ser útil para a compatibilização e
integração entre os projetos de arquitetura e engenharia, com o objetivo de ofertar produtos
finais com maior qualidade e menor passivo de erros e falhas por falta de integração entre as
equipes de projeto, levantamento dos quantitativos de serviços básicos para os
empreendimentos, bem como o cronograma dos serviços de superestrutura básica a
residências de uma forma conjunta.
1.3.2 Específico
1.4 Justificativa
indústria da construção civil, além de esta sempre em busca de novas tecnologias e métodos
construtivos, que visem mitigar os erros seja por falta de detalhes nos projetos, ou falhas
construtivas não previstas devido aos modelos de execução bidimensionais.
Desta forma, poder ofertar um produto final de maior qualidade ao consumidor com
redução de custos e tempo na concepção das obras para as construtoras e incorporadoras, o
qual pode oferecer uma maior rentabilidade aos seus investidores, com a redução de
retrabalhos provocados por incompatibilidade entre os projetos, ou falta de clareza nos
detalhes construtivos e de planejamento inseridos no memorial descritivos e projetos das
obras, para as novas construções, assim possibilitar uma maior lucratividade, menor risco aos
investidores mesmo durante os tempos de crise no setor imobiliário.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
1
2D – Desenhos produzidos em duas dimensões
2
3D – Desenhos produzidos em três dimensões
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Assim, observa-se que o sistema BIM de modelagem, mostra não apenas uma visão
tridimensional agradável aos olhos dos que a utilizam, mesmo que esta seja sua marca mais
famosa, mais este modelo auxilia na compatibilização entre projetos, quando aponta as
interferências de um sistema sobre o outro, como um tubo passando por dentro de um
elemento estrutural e oferece ainda informações sobre materiais, valores e cronograma para os
modelos a serem executado, como exemplificado pela figura acima.
De acordo com a Autodesk (2015), BIM é uma forma de conceber, projetar, planejar,
construir e operar edificações, por meio de modelos 3D inteligentes, que comparados aos
tradicionais 2D que não trazem informação, estes modelos dão a todos os envolvidos um
melhor entendimento do processo, guiando a todos para resultados melhores e mais
previsíveis da edificação, assim o BIM é mais que um CAD 3D sem informações, eles
utilizam bancos de dados para integra informações e relacionamentos entre os modelos.
A base de fomento do BIM é a introdução de informações em modelos
tridimensionais, dando inteligência aos mesmos, com troca de informações entre os
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envolvidos desde a concepção até o fim de vida da edificação, com a interação e cooperação
entre todos que estejam envolvidos no ciclo de vida da edificação, um exemplo desta
interação pode ser observado na figura a seguir.
Para Suzuki, 2015, o BIM deve ser utilizado para aproximar investidores,
construtores/incorporadores e projetistas, de modo a oferecer aos investidores uma forma de
acompanhamento em tempo real do que estão investindo seu dinheiro, sem que se gerem
surpresas ao final dos processos construtivos, esta visualização deve acontecer através de um
modelo tridimensional, paramétrico (interativo), já que vivemos em um mundo tridimensional
e não em um plano bidimensional como os projetos são apresentados, o que por diversas
vezes provoca erros na execução, tais como uma linha de chamada pode vir a ser interpretada
como um furo a ser executado em uma parede ou laje.
Esta visão aponta uma forma de interação e troca de informações mais rápidas e
precisas entre os envolvidos no ciclo de vida da construção, de modo que as tomadas de
decisão por quais quer que seja as partes não venha a afetar os dados inseridos por outros, já
que os modelos tridimensionais modelados pelas varias disciplinas dos projetos, possam
observar em que suas alterações e concepções podem influenciar nas demais disciplinas,
evitando as falhas que normalmente podem ocorrer por conta das representações
bidimensionais.
19
hachuras e textos, etc., similares aos antigos projetos desenhados a lápis sobre o papel, sendo
independentes uns dos outros, tornando as alterações manuais para cada desenho, como as
aplicações “Building Information Modeling”, são semelhantes ao processo de construção real,
ao invés de criar desenhos sem informações e soutos em duas dimensões, às edificações são
modeladas a partir de elementos reais como paredes, portas e janelas, etc., permitindo assim
que o modelo seja criado tal qual a edificação real, com todos os dados armazenados em um
modelo digital da construção, permitindo alterações em tempo real de todos os elementos do
desenho e acompanhamento, o que impacta diretamente nos prazos para alteração de projetos
como na figura a seguir (GRAPHISOFT, 2015).
Para Azevedo (2009), o setor da construção exige cada vez mais sustentabilidade, e
passa a exigir cada vez mais de todas as fases de intervenção (projetos, planejamento,
execução e operação), do projeto a concepção, assim a metodologia BIM contribui de forma
importante para atingir patamares de perfeição mais elevados, controlando melhor os prazos
de execução e os custos, o BIM como é um conceito que fundamentalmente envolve a
modelagem das informações da construção, criando um modelo digital integrado de todas as
especialidades (arquitetura, elétrica, hidráulica, estrutura, etc.), que abrangem todo o ciclo de
vida da edificação, em um modelo tridimensional paramétrico com interoperabilidade que são
essenciais ao suporte do conceito, a criação destes desenhos em 3D paramétricos com
inteligência, opera sobre uma base de dados digitais, onde qualquer alteração realizada nesta
base reflete em alterações em todas as peças desenhadas que compõem o projeto, diferente
dos desenhos em 2D que não armazenavam nenhuma informação ou relação paramétrica, os
novos projetos que adotam a metodologia BIM permitem a integração durante o período de
vida do empreendimento de construção entre arquitetos, engenheiros e proprietários,
facilitando a troca e consulta de informações entre todos.
Haja vista que os dados paramétricos ficam a disposição de todos os envolvidos com
o ciclo de vida da obra, em uma base de dados virtual, onde os profissionais podem realizar
alterações de uma forma mais rápida e sem causar interferências nas demais matérias de
projetos envolvidos no empreendimento, deste modo os clientes podem opinar e ter uma
visualização mais intuitiva do que esta para ser executado em seus objetos de consumo, com o
auxilio dos modelos tridimensionais, o que auxilia também as todas de decisão na parte do
planejamento, já que é possível a visualização de cada etapa da obra em detalhes (estrutura,
elétrica, hidráulica dentre outras), além de um quantitativo gerado de modo automático pelos
sistemas que usam a tecnologia BIM.
Azevedo (2009), afirma que o modelo BIM é um grande recurso longo e
compartilhado para uma edificação ou instalação desde a concepção dos primeiros desenhos,
durante a construção, e mantido por todo o período que a construção ou reforma durar, onde
as alterações com reformulações ou acréscimos sejam gravadas no banco de dados, até o fim
de sua vida útil e eventual demolição, no entanto alguns identificam o BIM como apenas uma
modelação visual 3D, embora essa descrição seja importante e verídica, é uma forma
limitadora, e um conceito mais coerente é que o modelo deve conter todas as informações
pertinentes à execução da obra, gráficas e não gráficas como informações dos materiais a
22
3
IPD – Entrega de Projetos Integrados em sua tradução literal para o português
24
no modelo, informadas alimentadas pelo usuário dos sistemas, por exemplo, como da
modelagem de um edifício simples, basicamente por paredes, telhado, forro, portas e janelas
as demais informações pertinentes à execução do projeto são gerados parametricamente.
Neste universo tecnológico o Archicad é tido como uma ferramenta 5D4, uma vez que além
de informações 3D ele permite a alimentação de dados da obra e seu acompanhamento em
tempo real, assim a quantificação de todo o processo e orçamento, oferece opções de
conversão do modelo em vários formatos, como por exemplo *.TXT5 que é de domínio
público (CAD, 2012).
Neste formato de projeto, a maquete eletrônica não contém apenas uma simples
visualização da edificação física a serem concebidas, mais informações de métodos e
materiais, evitando incompatibilidades entre projetos, já que os dados são lançados de forma
parametrizada, possibilitando a alteração das informações em qualquer plano de trabalho,
possibilitando automaticamente a atualização nos demais locais de trabalho que compõem
todo o projeto.
De acordo com Ferraz e Morais (2012, página 8), atualmente o conceito BIM já
encontrasse bem difundido, das evidencias de suas vantagens em relação a outras formas de
modelação mais tradicionais e dos fornecedores de aplicativos e consultores continuarem a
promovê-lo como uma ferramenta para melhorar a eficiência da construção, grande parte das
organizações ainda não utilizam completamente por aguardarem evidências de retorno sobre o
investimento que a adesão ao processo acarreta os investimentos não pode ser considerados
apenas económicos já que a utilização deste processo influencia os hábitos dos individuais e
em suas práticas de trabalho instituídas, mesmo com as vantagens que não se restringem
apenas a redução de custos de mão-de-obra ou tempo necessário à realização das atividades
mais também com o aumento da qualidade de construção, causando grandes impactos em
especial na indústria de pré-fabricados, já que aumenta o rigor e maximiza os recursos, em
uma indústria fragmentada e distribuída.
O aumento do rigor nos processos de projeto e modelagem com a utilização dos
sistemas BIM, contribui não apenas para o aumento na qualidade dos projetos, mais também
para o máximo aproveitamento dos recursos da indústria da construção, por este e outros
motivos tanto produtores de softwares e construtores vem divulgando cada dia mais esta
tecnologia, mesmo assim alguns empresários ainda esperam evidencias de retorno dos
4
5D – Utilização de ferramentas consideras de cinco dimensões (projeto geométrico, quantitativos,
tempo e orçamento)
5
TXT – Formato de texto comum a computadores
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3D digitais, já que a ideia das Forças Armadas é montar uma central de informação, para
acelerar o acesso aos desenhos, orçamentos e modelos de empreitadas que apresentem grande
relevância, como, portos, rodovias e ferrovias. Assim, para o início da execução de uma
empreitada o exército não dependerá de tantos papeis, mas de uma ampla rede de
comunicação de dados para que se possa garantir total acesso as informações pertinentes a
cada serviço de infraestrutura projetando ou executado.
O Computer Aided Design - CAD6, ferramenta para desenho computacional utilizada
para facilitar o desenho técnico, pode ser utilizado em todas as áreas onde se faz necessário a
utilização de representações gráficas com celeridade e alta definição (WIKIPÉDIA, 2014).
Este conceito faz parte da base do BIM, uma vez que é utilizado de um conjunto de
informações bidimensionais para um modelo eletrônico do projeto a ser executado.
O setor da construção, passar por desafios em todo o processo de concepção dos
projetos até a manutenção das estruturas ou edificações construídas, vários estudos,
iniciativas, tecnologias e processos buscam corrigir pontualmente cada problema em suas
áreas especificas, desta forma o BIM busca uma solução que envolva todo processo gerencial,
com a integração das equipes envolvidas desde a concepção de projetos, fornecedores,
construção, usuários, manutenção dentre outros, com esta metodologia que vem sendo
aplicada em diversas partes do mundo e que se encontra em fase de implantação tanto no setor
privado setor público brasileiro (RODRIGUES, 2014).
Assim a metodologia BIM visa não apenas a integração de equipes para a concepção
de projetos ou gestão de obras, mais também a solução de problemas patológicos e de
manutenabilidade, das edificações, de uma forma geral, disponibilizando dados construtivos
para que os usuários finais possam realizar de maneira adequada e preventiva, as devidas
manutenções das estruturas.
Ao permitir uma fácil visualização do modelo eletrônico da obra, espera-se que o
BIM integrado ao planejamento possam gerar cronogramas mais reais, gerando maior
confiabilidade das informações contidas nos modelos, dando as equipes de planejamento de
explorar várias formas de execução, possibilitando entre as formas de execução existentes a
que mais se adequa a melhor estratégia de ação a ser adotada para a obra (NAKAMURA,
2014).
Desta forma, as soluções BIM tendem a eliminar erros em orçamentos comuns pela
falta de informações de projetos, uma vez que as informações pertinentes à concepção da obra
6
CAD – Desenho assistido por computador em tradução literal
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estão diretamente ligadas aos projetos em um modelo de informações digitais analíticas, que
ainda possibilitam a escolha de um método menos oneroso ou o mais seguro para a execução
das tarefas compostas pelo conjunto da obra.
Para a Pormade (2015), o BIM vai além de suas três dimensões habituais de um
sistema CAD de desenhos normais, oferecendo outras dimensões de trabalho, como o
cronograma de trabalho de obras, estimativa de custos do empreendimento. Alguns modelos
BIM trazem informações contidas em suas bibliotecas, introduzindo um conceito n
dimensional aos projetos. Mostra que um sistema de bibliotecas BIM tem como vantagem
principal todos os desenhos modelados em três dimensões, e carregam junto informações
técnicas dos produtos por meio do conceito “product data – dados do produto”. Nestes
modelos estão contidos os principais dados do produto, assim como medidas, site do
fabricante, materiais utilizados entre outras informações pertinentes para a construção de
projetos e execução das obras.
Deste modo a interação multidisciplinar nos projetos e a interação entre os vários
profissionais envolvidos na concepção de projetos, execução de obras e os consumidores
finais que determinam o comportamento do mercado tornasse cada vez mais fácil e precisa, já
que informações vão além da geometria dos sistemas tradicionais. As bibliotecas não apenas
servem para acelerar o processo de concepção dos desenhos, mais para enriquecer cada vez
mais os modelos BIM, facilitando a união de informações sobre os materiais e processos
construtivos, oferecendo informações executivas, medidas precisas e referências do próprio
fabricando para auxílio na hora de adquirir os produtos para utilização nas obras.
Informações da economia no setor de construção civil demonstram ganhos nos
últimos sete anos, vindos de acréscimo nos lançamentos ano após ano, ganho em receita
liquida das empresas de capital aberto, implicando em alta nos custos e perdas em lucros. O
que demonstra de forma clara a necessidade de programas e tecnologias para aumentar a
eficiência e produtividades destas empresas, por conta do atual cenário econômico de altos
custos de produção e desvalorização dos imóveis, criando um ambiente técnico-econômico
favorável a pratica de novas tecnologias. Neste meio se especula sobre a implantação da
Modelagem de Informações de Construção, por empresas de engenharia e arquitetura, uma
vez que em funcionamento o sistema disponibiliza uma visão sistêmica e uma integração
entre todas as especialidades envolvidas no projeto, tornando os trabalhos dinâmicos
reduzindo a possibilidade de erros (ASSESSORIA DE IMPRENSA ABRASIP-MG, 2015).
Com a exigência do mercado, e as dificuldades impostas pelo cenário atual da
economia, com elevação de custos e redução do retorno dos investimentos imobiliários, é
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cada vez mais importante à redução de erros provocados por projetos, desta forma a
implantação de novas tecnologias de Modelagem de Informação da Construção por empresas
de projeto torna-se uma necessidade, por proporcionarem uma visão sistemática e uma
integração entre todas as especialidades envolvidas no projeto mitigando as falhas que possam
ocorrer nesta fase ou decorrentes da falta de detalhes e informações nesta etapa da obra.
Suzuki 2015, fala que a falta de definições ou o simples entendimento do projeto de
um empreendimento, pode dificultar a visualização do empreendimento, demora na aprovação
de projetos por órgãos competentes, gerada por uma baixa qualidade nos projetos, falta de
mão de obra especializada para a elaboração, planejamento, execução e outros serviços
atrelados à construção das edificações, não permitem um acompanhamento real, do que de
fato esta acontecendo em cada etapa de vida da obra, gerando atrasos, retrabalhos, aumentos
dos custos com insumos e mão de obra, além de uma baixa produtividade nos canteiros, desta
forma o BIM ao ser inserido no ciclo de vida do empreendimento podemos gerar um modelo
digital de todo o processo de concepção, construção, manutenção, reforma e até demolição
quando for o caso.
Assim a falta de definições ou entendimento dos projetos apresentados tanto para a
liberação de licença como para execução dos serviços nas obras, gera atrasos na execução dos
empreendimentos, este modelos bidimensionais também não permitem um planejamento
preciso e acompanhamento em tempo real do que acontece na concepção dos projetos e
serviços executados na obra, essa falha ocorre geralmente pela falta de pessoal qualificado
para a elaboração e concepção dos projetos, no entanto com a união de todas as informações e
disciplinas necessárias para os projetos, reunidas em bancos de dados acessíveis a todos os
envolvidos neste processo, como proposto pela modelagem de informações da construção,
tanto as falhas de execução como a lentidão para aprovação dos projetos tende a ser reduzida,
dando mais celeridade ao processo de um modo geral.
2.4 Padronização
Fonte: http://www.buildingsmart-tech.org/
estão, há mais tempo no mercado e que foram, obrigados em algum momento a passar da
prancheta para o computador, a comparação entre CAD convencional e a modelagem BIM
não é dirigir um carro menor e um carro maior, mas entre estar no comando de um avião com
manche e outro com joystick, por outro ponto de vista, aceitasse que a falta de informação é o
maior entrave, mais que uma resistência consciente, já que a maior parte dos agentes de
mercado ainda não sabe de que se trata, não conseguem enxergar a verdadeira abrangência do
que este processo traz para o setor, não basta apenas capacitar, mais é preciso investimento
em softwares que podem gerir as diferentes etapas do projeto e da obra, em equipamentos que
ainda devem ser mais potentes que os usados atualmente nos projetos concebidos em CAD
2D, o que gera custos que os escritórios de menor porte não estão dispostos a pagar, outro
problema apontado por empresas é a falta de bibliotecas virtuais para aquisição de itens
inseridos na modelagem, nos Estados Unidos, onde o sistema é utilizado há mais tempo, é
possível conseguir todas as informações de peças sanitárias, componentes elétricos e outros
equipamentos para modelagem em BIM, já no Brasil é preciso programar os componentes, já
que as especificações podem mudar de um país para outro.
Em mercados maiores como o Norte Americano, a utilização da modelagem BIM é
mais aceita e difundida entre construtoras e projetistas, já o Brasil ainda demonstra certa
resistência, seja pela falta de conhecimento, falta de bibliotecas, investimentos em capacitação
de projetistas, aquisição de computadores mais potentes, softwares para interação dos
trabalhos nas várias disciplinas do projeto e da obra, sendo aceito que um dos pontos que
estes profissionais não conseguem visualizar é que a diferença entre está trabalhando no CAD
convencional e a modelagem BIM, é parecida com a de guiar um carro de acionamento a
manivela e guiar um superesportivo atual.
Para Radüns e Praiva (2013), o BIM cria um modelo digital da edificação através do
processo integrado que abrange todas as disciplinas na viabilização do empreendimento e que
abrange todo o ciclo de vida do empreendimento, no Brasil este conceito começa a serem
adotadas em obras verticais concebidas com recursos privados, obras que utilizam BIM
contam com redução de: 22% nos custos de construção, 33% no tempo de projeto e execução,
33% nos erros de documentação, 38% menos reclamações após a entrega da obra e 44%
menos retrabalho, no entanto a adoção deste conceito para obras horizontais, como, rodovias,
ferrovias, pontes e outros, aonde o investimento vem principalmente do poder público ou de
parcerias público-privada, sua aplicação é bem moderada, até o momento apenas algumas
grandes licitações exigiram o uso do BIM, como Petrobras, Companhia de Desenvolvimento
Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial,
33
sendo visível a necessidade da adoção de uma ferramenta que possua o controle do ciclo de
vida dos sistemas de infraestrutura, já que tratam se de obras públicas e demandam de grandes
valores monetários, desta forma a filosofia BIM se adequa perfeitamente na forma de um
modelo eletrônico, agregando mais qualidade, e melhora nos serviços de infraestrutura
prestados a população, além de contribuir para o crescimento econômico com o aumento da
produtividade e redução nos custos de produção, tempo gasto com atividades não produtivas e
desperdícios de água, energia e combustíveis, agregando ainda proteção aos recursos naturais.
O sistema integrado de modelagem, planejamento e execução oferecido pelos
sistemas BIM, possibilitam uma significativa redução nos prazos e custos tanto para pequenos
como grandes empreendimentos, sejam eles verticais ou horizontais, reduzindo os retrabalhos
por falta de compatibilização ou informações pertinentes a execução dos mesmos nos projetos
e na documentação entregue para a sua execução, oferecendo um melhor controle e
planejamento dos investimentos, gerando maior qualidade nos serviços prestados pelas
empresas aos usuários finais, e ainda auxiliam na preservação ambiental e melhoria nos
resultados econômicos, com a redução dos trabalhos e utilização dos recursos naturais,
algumas vantagens do sistema podem ser expressas de uma melhor forma na figura a seguir.
Para Santos (2013), o Brasil seguindo o exemplo do Governo dos Estados Unidos da
América, o DENIT – Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes pretendia
ainda em 2013 passar a exigir nos seus editais de licitação que os novos projetos de estradas e
obras de arte fossem modelados atendendo os parâmetros da tecnologia BIM, o que possibilita
a inclusão mais detalhada da modelagem do terreno, fluxo de águas das chuvas e seu impacto
sobre as rodovias, o que não ocorreu já que as empresas interessadas em participar das
licitações pediram um maior prazo para adoção da tecnologia a fim de capacitarem os seus
quadros técnicos, assim como o próprio DENIT precisava de capacitação e requalificação de
sua mão-de-obra técnica, o sistema BIM visa aumentar principalmente, dentro do processo
licitatório um maior rigor no acompanhamento de execução dos serviços prestados, outra
expectativa é que se possa economizar até 30% de tempo na fase de concepção do projeto, por
conta da geração automática de quantitativos o que deixa mais tempo livre ao corpo técnico,
das empresas e do DENIT, para análise da concepção do projeto.
Assim, nota-se que a tecnologia BIM não fica restrita apenas a obras civis como
casas e prédios, mais podendo ser aplicado em outras áreas de engenharia, uma vez que há
economia de tempo nas tarefas que são geradas de forma automática, reduzindo o que os
trabalhos da equipe de projetos, melhorando a qualidade na concepção e elaboração dos
empreendimentos.
por meio da observando fatores ambientais e financeiros de cada local (RADÜNS E PRAVIA
2013).
c) Dimensão 4D: envolve o planejamento, que pode ser realizado por meio de uma profunda
analise do projeto executivo, observando de que maneira o empreendimento pode interferir no
meio onde será implantado e otimizar o desempenho global do investimento, tudo isso
realizado de forma digital, evitando as falhas na fase de execução, nos casos de alteração
durante a execução ainda podem ser implementadas as As-Built7 para adequação a alterações
no método executivo (RADÜNS E PRAVIA 2013).
d) Dimensão 5D: os quantitativos e insumos são gerados de forma automática pelo sistema,
isso quando o banco de dados de insumos é bem configurado e detalhado, assim os custos
totais do empreendimento são gerados instantaneamente, possibilitando a analise entre os
sistemas a serem adotados, reduz os erros no orçamento e fomenta de informações os centros
de compra (RADÜNS E PRAVIA 2013).
e) Dimensão 6D: criação de um banco de dados com acesso em tempo real para todos os
envolvidos, contendo informações de, materiais, equipamentos, produtos, quantidades, custos
e métodos executivos deixando o projeto com uma ampla quantia de informações, que podem
ser consultadas nas demais fases do empreendimento, ajudando na padronização dos projetos
(RADÜNS E PRAVIA 2013).
7
As-Built – versão final de projetos que são entregues ao final do processo construtivo
36
Este ciclo demonstrado para obras horizontais é similar ao de obras verticais, com a
integração dos projetos e serviços de cada disciplina que compõe o empreendimento, onde a
partir de uma ideia bidimensional no papel, passamos para uma modelagem tridimensional
onde os detalhes construtivos são mais facilmente compreendidos e enriquecidos com
informações, a integração da quarta dimensão ao projeto é compreendida como adição de uma
linha do tempo, onde cada fase, etapa ou serviço da obra pode ser visto em uma estrutura
virtual por meio de figuras ou animação, que por sua vez pode fornecer informações de
quantitativos e valores gerados em cada etapa de vida da obra em sua quinta dimensão, já na
sexta dimensão os valores agregados são referentes à distribuição e acesso facilitado de todos
os integrantes as informações executivas, temporais, materiais, serviços entre outras, de todos
os envolvidos no ciclo de vida do empreendimento (RADÜNS E PRAVIA 2013).
Estas interações proporcionadas em cada fase do ciclo de vida de empreendimentos
rodoviários podem ser aplicadas, a edificações residenciais, com o objetivo de reduzir os
prazos para entrega, elaboração e estudo de projetos da AEC, melhorar o desempenho das
equipes multidisciplinares formadas, obter planejamentos mais coesos e cada vez mais
precisos.
Para Hamed (2015) o sistema de modelagem BIM pode ser dividido em sete partes,
descritas da seguinte forma:
a) 3D – BIM (modelagem); tem por finalidade modelar os dados com base nas informações
fornecidas pelos interessados na construção, assim como proprietários, arquitetos,
engenheiros, fabricantes, fornecedores entre outros, para a criação de uma visualização
tridimensional para permitir a estes colaboradores participarem das tomadas de decisão sobre
as modificações que devem ou não ser realizadas no empreendimento, auxilia na melhoria de
visualização do projeto, entendimento, comunicação entre as partes envolvidas e facilita a
interoperabilidade entre técnicos e investidores (HAMED, 2015).
b) 4D – BIM (agenda); envolve as atividades de planejamento local da construção, esta
dimensão permite aos participantes extrair e visualizar o progresso de suas atividades por
meio do ciclo de vida do projeto, esta tecnologia pode resultar no melhor controle sobre a
detecção de conflitos ou a complexidade de alterações que possam ocorrem durante a
execução do projeto, fundamental para otimização do planejamento e controle dos processos
construtivos e de produção (HAMED, 2015).
c) 5D – BIM (estimando); utilizado para composição de orçamento e análise do custo das
atividades, associa as dimensões 3D e 4D para proporcionar aos integrantes do processo a
37
visualização do andamento das atividades e custos ao decorrer do tempo, sua utilização pode
fornecer previsões orçamentárias mais precisas, permite a construção de empreendimentos
mais eficientes com menores custos (HAMED, 2015).
d) 6D – BIM (sustentabilidade); auxilia na análise do consumo de energia, com maior
complexidade e precisão, permite o acompanhamento do consumo energético durante a
construção possibilitando a adoção de instalações de alto desempenho, com a integração do
sistema é possível obter redução no consumo global de energia em edificação (HAMED,
2015).
e) 7D – BIM (manutenção); é uma ferramenta utilizada por gestores para operação e
manutenção de sistemas durante todo o ciclo de vida do empreendimento, permitindo aos
integrantes visualizar dados relevantes como especificações, manutenção e manuais de
equipamentos, data de prazo de garantia, proporciona gerenciamento de subcontratos ou
fornecedores, facilita manutenção durante todo ciclo de vida da construção, se adequa a
norma de desempenho das edificações ABNT NBR 15575 de 2013 (HAMED, 2015).
Estas dimensões auxiliam o gerenciamento e coordenação dos projetos em níveis de
informação e etapas executivas durante obra, manutenção e até demolição quando for o caso,
onde cada etapa depende das tarefas anteriores, de modo a se obter um modelo preciso e
coeso do empreendimento a ser planejado, construído e gerido, o que fica mais claro com a
figura a seguir. Mesmo estas dimensões interagindo e proporcionando grande ganho de
qualidade para o empreendimento final, grupos de estudo e fóruns apontam implementação de
mais dimensões além das citadas, onde se discutem modelagem e planejamento da parte de
acompanhamento e segurança do trabalho, no entanto ainda não existem publicações
cientificas disponíveis até o presente momento que possam servir de base para estudos.
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Fonte: https://hashtagbim.wordpress.com/2015/10/12/bim-do-3d-ao-7d/
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3 METODOLOGIA
3.2 Método
3.3 Sujeito
• Paredes de concreto
o Externa com 10 cm de espessura
o Internas com 8 cm de espessura
o Parede de divisa entre os banheiros 13 cm de espessura
o Concreto nas paredes de 25 MPa com slamp mínimo de 24 +/- 2 cm
• Esquadrias
o Janelas de alumínio com fechamento de vidro
o Portas da área externa em alumínio
o Portas da área interna em madeira
• Revestimento
o Piso cerâmico em toda residência
o Texturização interna e externa
• Coberta
o Utilização de painéis sanduiche termo acústico
o Estrutura tubular de alumínio ou chapa galvanizada
Fonte: Autor
• Paredes
Introdução das características físicas e térmicas do concreto, além dos espaços
entre as telas de aço soldadas e espessura das paredes de cada ambiente que
variam de acordo com suas solicitações e finalidades, interna ou externa, a figura
a seguir demonstra como os elementos são configurados de modo a fornecer
informações construtivas durante o processo de execução das obras.
Fonte: Autor
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• Esquadrias
o Postas
Blocos de famílias ajustados à realidade do projeto, as mesmas já se
fazem presentes na biblioteca de recursos do próprio software.
o Janelas
Blocos de famílias ajustados à realidade do projeto, as mesmas já se
fazem presentes na biblioteca de recursos do próprio software.
• Coberta
Definição de características técnicas dos materiais, bem como declividade e
posicionamento das mesmas, toda a coberta fica apoiada sobre as paredes de
concreto e com barras de alumínio ainda a serem decididas pela empresa, por este
impasse construtivo imposto pela construtora apenas será modelado a coberta
termo acústica sem os seus suportes.
4.3.1 Arquitetura
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Os modelos criados em softwares com que operam com a plataforma BIM, são mais
do que desenhos 2D sem informação ou maquetes eletrônicas bonitas para facilitar a venda
dos produtos da AEC, eles geram de forma integrada, dados para quantificação de serviços
como na figura a seguir, de modo a facilitar o planejamento e execução dos empreendimentos,
além de realizarem o próprio planejamento e acompanhamento da obra, com a integração
entre diferentes programas.
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Fonte: Autor
Por conta de solicitação da direção da empresa que forneceu os projetos não foi
possível à utilização dos dados reais de planejamento do empreendimento, no entanto com os
dados obtidos em palestras sobre sistemas similares de construção e outras obras visitadas na
região foi possível estimar a velocidade de execução partindo de obras similares em parede de
concreto, não foi considerado a execução dos serviços de acabamento, tais como pintura das
paredes, forro de PVC nos banheiros, piso cerâmico e outros.
• Placa de fundação – previsão para concretagem em um dia, com cura de três dias para
retomada das montagens das formas.
• Paredes – estimativa de uma semana para a montagem das telas, instalação dos eletro
dutos, instalação hidro sanitária, montagem das formas e concretagem das paredes como
na figura a seguir.
Fonte: Autor
• Coberta – A previsão de coberta inicial eram os painéis mistos compostos por alumínio e
poliuretano, com isso sua estimativa para instalação entre mobilização, instalação e
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Fonte: Autor
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 BIBLIOGRAFIA
Sasaki, L. (29 de Julho de 2014). Implementação BIM no Exército Brasileiro. Acesso em 08 de Março
de 2015, disponível em Inova CAD Soluções Inovadoras:
https://inovacad.wordpress.com/2014/07/29/implementacao-bim-no-exercito-brasileiro/
Suzuki, R. (25 de 08 de 2015). BIM 4D para Planejamento e Controle de Obras. Acesso em 26 de 08 de
2015, disponível em SindusconSP: http://www.sindusconsp.com.br/2015/link/25-
08/sindusconsp_2015_concreteshow_r0.pdf
Wikipédia. (24 de Setembro de 2014). Desenho assistido por computador. Acesso em 08 de Março de
2015, disponível em Wikipédia a enciclopédia livre:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_assistido_por_computador
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Fonte: Autor
Quadro 2 - Janelas
Janelas
Família Marca de tipo Altura Altura da extremidade Altura do peitoril Largura
Fonte: Autor
Quadro 3 - Paredes
Paredes
Altura desconectada Comentários Comprimento Largura Material: Volume Material: Área Volume Área
Aço, 45-345
2,4 P08 2,59 0,12 0,03 m³ 5,18 m² 0,62 m³ 5,22 m²
2,4 P09 10,71 0,12 0,17 m³ 33,32 m² 4,00 m³ 33,32 m²
2,4 P01 3,39 0,12 0,04 m³ 8,65 m² 1,04 m³ 8,70 m²
2,4 P12 9,15 0,12 0,13 m³ 25,86 m² 3,10 m³ 25,86 m²
2,4 P10 10,65 0,12 0,15 m³ 29,13 m² 3,50 m³ 29,13 m²
2,4 P07 3,39 0,12 0,05 m³ 9,28 m² 1,11 m³ 9,33 m²
2,4 P02 2,59 0,12 0,02 m³ 3,37 m² 0,40 m³ 3,40 m²
2,4 P04 2,59 0,12 0,03 m³ 6,62 m² 0,79 m³ 6,66 m²
2,4 P03 3,39 0,12 0,05 m³ 9,03 m² 1,08 m³ 9,07 m²
2,4 P11 2,95 0,12 0,04 m³ 7,12 m² 0,85 m³ 7,12 m²
2,4 P06 1,98 0,12 0,03 m³ 6,62 m² 0,79 m³ 6,65 m²
2,4 P05 3,39 0,13 0,05 m³ 9,79 m² 1,27 m³ 9,84 m²
Aço, 45-345: 12 0,77 m³ 153,98 m²
Concreto, Moldado no local - Cinza
2,4 P08 2,59 0,12 0,60 m³ 10,40 m² 0,62 m³ 5,22 m²
2,4 P09 10,71 0,12 3,83 m³ 66,64 m² 4,00 m³ 33,32 m²
2,4 P01 3,39 0,12 0,99 m³ 17,35 m² 1,04 m³ 8,70 m²
2,4 P12 9,15 0,12 2,97 m³ 51,73 m² 3,10 m³ 25,86 m²
2,4 P10 10,65 0,12 3,35 m³ 58,27 m² 3,50 m³ 29,13 m²
2,4 P07 3,39 0,12 1,07 m³ 18,61 m² 1,11 m³ 9,33 m²
2,4 P02 2,59 0,12 0,39 m³ 6,77 m² 0,40 m³ 3,40 m²
2,4 P04 2,59 0,12 0,76 m³ 13,28 m² 0,79 m³ 6,66 m²
2,4 P03 3,39 0,12 1,04 m³ 18,09 m² 1,08 m³ 9,07 m²
2,4 P11 2,95 0,12 0,82 m³ 14,24 m² 0,85 m³ 7,12 m²
2,4 P06 1,98 0,12 0,76 m³ 13,27 m² 0,79 m³ 6,65 m²
2,4 P05 3,39 0,13 1,22 m³ 19,62 m² 1,27 m³ 9,84 m²
Concreto, Moldado no local - Cinza: 12 17,80 m³ 308,27 m²
Total geral: 24 18,57 m³ 462,25 m²
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Fonte: Autor
Quadro 4 - Pisos
Piso
Material estrutural Perímetro Resistência térmica (R) Volume Área
Quadro 5 - Portas
Portas
Marca de tipo Altura Família e tipo Função Largura
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17 2,13 M_Folha única: 0813 x 2134mm Interior 0,81
17 2,13 M_Folha única: 0813 x 2134mm Interior 0,81
17 2,13 M_Folha única: 0813 x 2134mm Interior 0,81
17 2,13 M_Folha única: 0813 x 2134mm Interior 0,81
17:04
22
22 2,13 Porta de entrada única com revestimento: 900 x 2100mm Exterior 0,9
22 2,13 Porta de entrada única com revestimento: 900 x 2100mm Exterior 0,9
22:02
Total geral: 6
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Quadro 6 - Telhado
Telhado
Absorção Material: Descrição Material: Volume Material: Área Área
Fonte: Autor
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APÊNDICE – PLANEJAMENTO
Fonte: Autor
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