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Aula 11

Passo Estratégico de Direito Tributário p/ SEFAZ-GO (Auditor Fiscal) -


Pós-Edital
Rafael Rocha (Caverna)
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Aula 11

Relat—rio 11: Tributos de Compet•ncia dos


Estados Ð PARTE 2

Orienta•›es de Estudo e Conteœdo........................................1-8


Question‡rio de Revis‹o .......................................................8-18
An‡lise Estat’stica ................................................................18-19

Orienta•›es de Estudo e Conteœdo

Orienta•›es de leitura da CF/88 e do CTN


Pessoal, procurei reproduzir os artigos nas quest›es analisadas no
relat—rio anterior para facilitar, mas n‹o tem mistŽrio: art. 155 da
CF/88, voc•s precisam saber TUDO sobre ele !!!

Importante:
I Ð Sobre o ITCMD: AlŽm dos dispositivos constitucionais
(aproveitem aquele resumo sobre a compet•ncia para instituir o
ITCMD que deixei nos coment‡rios de uma das quest›es analisadas),
acho v‡lido saber as sœmulas 112, 113, 114, 115 e 331 (todas do
STF). Mais abaixo reproduzirei cada uma delas.

II Ð Sobre o IPVA: ƒ pouco prov‡vel que caia algo sobre o IPVA,


fora do que est‡ no art. 155 da CF/88 (que Ž pouqu’ssima coisa).
Assim, eu ainda destacaria o entendimento do Supremo sobre a n‹o
incid•ncia do IPVA sobre embarca•›es e aeronaves (RE
134509/AM: ÒEMENTA: IPVA- Imposto sobre a Propriedade de
Ve’culos Automotores (CF, art. 155, III; CF 69, art. 23, III, e ¤
13, CF, EC 27/85): campo de incid•ncia que n‹o inclui
aeronaves e embarca•›es. STF, RE 255111, Min. Relator Marco
AurŽlioÓ).
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III - Sobre o ICMS: Aqui o buraco Ž mais embaixo. AlŽm dos


dispositivos constitucionais, Ž bom que voc•s conhe•am a
jurisprud•ncia recente e a doutrina sobre o imposto. Conceitos sobre
o princ’pio da n‹o cumulatividade s‹o recomendados. Assim como o
ITCMD, destacarei as sœmulas sobre o assunto no pr—ximo item.
Agora, deixo algumas decis›es recentes que poder‹o ser
objeto de quest›es nos pr—ximos concursos:
1) ÒDecis‹o: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da
Relatora, Ministra C‡rmen Lœcia (Presidente), apreciando o
tema 69 da repercuss‹o geral, deu provimento ao recurso
extraordin‡rio e fixou a seguinte tese: "O ICMS n‹o comp›e a
base de c‡lculo para a incid•ncia do PIS e da Cofins". Vencidos
os Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e
Gilmar Mendes. Nesta assentada o Ministro Dias Toffoli aditou
seu voto. Plen‡rio, 15.3.2017.Ó - RE 574.706.

2) ÒRECURSO EXTRAORDINçRIO. IMUNIDADE TRIBUTçRIA.


ICMS INCIDENTE SOBRE INSUMOS, MEDICAMENTOS E
SERVI‚OS. INSTITUI‚ÌO DE ASSISTæNCIA SOCIAL, SEM FINS
LUCRATIVOS, NA CONDI‚ÌO DE CONTRIBUINTE DE FATO.
INTERPRETA‚ÌO RESTRITIVA. ïNUS FINANCEIRO.
IRRELEVåNCIA. SòMULA N¡ 591/STF. REPERCUSSÌO GERAL
RECONHECIDA NOS PRESENTES AUTOS. 1. A pr—pria
Constitui•‹o Federal garante a imunidade das entidades
beneficentes de assist•ncia social de forma restritiva, quer
dizer, ÒsomenteÓ quanto aos impostos sobre Òo patrim™nio, a
renda ou os servi•os, relacionados com as finalidades
essenciais das entidades nelas mencionadasÓ (art. 150, ¤ 4¡,
da CF), Òatendidos os requisitos da leiÓ (art. 150, VI, c, da CF).
2. O ™nus financeiro suportado pelo contribuinte de fato n‹o
se confunde, em termos jur’dicos, com o tributo em si. 3. As

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entidades de assist•ncia social, ainda que suportem o ™nus


financeiro do tributo, n‹o s‹o parte na rela•‹o jur’dico-
tribut‡ria e, por isso, quando na condi•‹o de contribuintes de
fato do ICMS incidente sobre insumos, medicamentos e
servi•os, n‹o t•m direito ˆ imunidade. 4. Parecer pelo
provimento do recurso extraordin‡rio. (RE 608.872/MG, rel.
Min. Dias Toffoli, julgamento em 23/03/2017)Ó.

3) ÒO Imposto sobre Circula•‹o de Mercadorias e Servi•os


(ICMS) incide sobre a tarifa de assinatura b‡sica mensal
cobrada pelas prestadoras de servi•o de telefonia,
independentemente da franquia de minutos concedida ou n‹o
ao usu‡rio. (...) o Colegiado concluiu que a tarifa de assinatura
b‡sica mensal n‹o Ž servi•o, mas a contrapresta•‹o pelo servi•o de
comunica•‹o propriamente dito, prestado pelas concession‡rias de
telefonia e consistente no fornecimento, em car‡ter continuado, das
condi•›es materiais para que ocorra a comunica•‹o entre o usu‡rio e
terceiro, o que atrai a incid•ncia do ICMS. Asseverou que a aus•ncia
de franquia de minutos vinculada ao pre•o cobrado e, assim,
de efetiva comunica•‹o entre o usu‡rio e terceiro Ž irrelevante
e n‹o descaracteriza o servi•o remunerado pelo valor da
assinatura b‡sica mensal como servi•o de comunica•‹o.
Acrescentou que o que a Constitui•‹o Federal autoriza os Estados e o
Distrito Federal a tributar n‹o Ž exatamente o transporte
transmunicipal, a comunica•‹o ou quaisquer outros servi•os, mas as
presta•›es onerosas desses servi•os.Ó (RE 912.888, rel. min. Teori
Zavascki, j. 13-10-2016, com repercuss‹o geral).

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IV Ð EC 87/15:
ƒ uma Emenda important’ssima para fins do ICMS. Vou apresentar
os cen‡rio antes e ap—s a sua introdu•‹o no texto constitucional:

Operac!›es e prestac!›es que destinem bens e servic!os a


consumidor final localizado em outro Estado Ð Antes da EC
87/2015 (art. 155, ¤2¼, VII, da CF/88)

Destinat‡rio Contribuinte Destinat‡rio N‹o Contribuinte


Al’quota Interestadual Al’quota Interna

Agora vamos ao cen‡rio atual (que Ž diferente desse apresentado):


Operac!›es e prestac!›es que destinem bens e servic!os a
consumidor final localizado em outro Estado Ð APîS A EC
87/2015 (art. 155, ¤2¼, VII, da CF/88)

Destinat‡rio Contribuinte Destinat‡rio N‹o Contribuinte


Al’quota Interestadual Al’quota Interestadual
+ +
Diferencial de al’quota em favor Diferencial de al’quota em fa-
Estado do destinat‡rio a ser reco- vor do Estado do destinat‡rio
lhido pelo destinat‡rio a ser recolhido pelo remeten-
te

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E de acordo com o art. 99 do ADCT, quando o destinat‡rio for NÌO


CONTRIBUINTE, dever‡ ser observada a seguinte reparti•‹o quanto
ao ICMS Òdiferencial de al’quotaÓ devido:
2015: 20% para o Estado de destino e 80% para o Estado de
origem;
2016: 40% para o Estado de destino e 60% para o Estado de
origem;
2017: 60% para o Estado de destino e 40% para o Estado de
origem;
2018: 80% para o Estado de destino e 20% para o Estado de
origem;
2019: 100% para o Estado de destino.

V Ð Sœmulas em destaque:
IPVA
585 do STJ
A responsabilidade solid‡ria do ex-propriet‡rio, prevista no art. 134
do C—digo de Tr‰nsito Brasileiro Ð CTB, n‹o abrange o IPVA incidente
sobre o ve’culo automotor, no que se refere ao per’odo posterior ˆ
sua aliena•‹o.

ITCMD:
112 do STF
O imposto de transmiss‹o causa mortis Ž devido pela al’quota vigente
ao tempo da abertura da sucess‹o.

113 do STF
O imposto de transmiss‹o causa mortis Ž calculado sobre o valor dos
bens na data da avalia•‹o.

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114 do STF
O imposto de transmiss‹o causa mortis n‹o Ž exig’vel antes da
homologa•‹o do c‡lculo.

115 do STF
Sobre os honor‡rios do advogado contratado pelo inventariante, com
a homologa•‹o do juiz, n‹o incide o imposto de transmiss‹o causa
mortis.

328 do STF
ƒ leg’tima a incid•ncia do imposto de transmiss‹o inter vivos sobre a
doa•‹o de im—vel.

331 do STF
ƒ leg’tima a incid•ncia do imposto de transmiss‹o causa mortis no
invent‡rio por morte presumida.

435 do STF
O imposto de transmiss‹o causa mortis pela transfer•ncia de a•›es Ž
devido ao Estado em que tem sede a companhia.

590 do STF
Calcula-se o imposto de transmiss‹o causa mortis sobre o saldo
credor da promessa de compra e venda de im—vel, no momento da
abertura da sucess‹o do promitente vendedor.

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ICMS: (s— indicarei as que julgo mais relevantes, pois algumas


s‹o ultrapassadas)
166 do STJ
N‹o constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de
mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.

391 do STJ
O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elŽtrica
correspondente ˆ demanda de pot•ncia efetivamente utilizada.

431 do STJ
ƒ ilegal a cobran•a de ICMS com base no valor da mercadoria
submetido ao regime de pauta fiscal.

457 do STJ
Os descontos incondicionais nas opera•›es mercantis n‹o se incluem
na base de c‡lculo do ICMS.

573 do STF
N‹o constitui fato gerador do ICM a sa’da f’sica de m‡quinas,
utens’lios e implementos a t’tulo de comodato

659 do STF
ƒ leg’tima a cobran•a da Cofins, do PIS e do Finsocial sobre as
opera•›es relativas a energia elŽtrica, servi•os de telecomunica•›es,
derivados de petr—leo, combust’veis e minerais do Pa’s. (essa sœmula
se relaciona com o art. 155, ¤ 3¼, da CF/88: ÒË exce•‹o dos
impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153,
I e II, nenhum outro imposto poder‡ incidir sobre opera•›es

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relativas a energia elŽtrica, servi•os de telecomunica•›es, derivados


de petr—leo, combust’veis e minerais do Pa’sÓ).

660 do STF
N‹o incide ICMS na importa•‹o de bens por pessoa f’sica ou jur’dica
que n‹o seja contribuinte do imposto

661 do STF
Na entrada de mercadoria importada do exterior, Ž leg’tima a
cobran•a do ICMS por ocasi‹o do desembara•o aduaneiro.

662 do STF
ƒ leg’tima a incid•ncia do ICMS na comercializa•‹o de exemplares de
obras cinematogr‡ficas, gravados em fitas de videocassete.

Sœmula Vinculante 32
O ICMS n‹o incide sobre aliena•‹o de salvados de sinistro pelas
seguradoras.

Sœmula Vinculante 48
Na entrada de mercadoria importado do exterior, Ž leg’tima a
cobran•a do ICMS por ocasi‹o do desembara•o aduaneiro.

Question‡rio de revis‹o

Somente perguntas:
1) O valor dos descontos incondicionais e das bonifica•›es
integra a base de c‡lculo do ICMS ? Explique.
2) A empresa OSERPALUL sofreu o ™nus do ICMS na aquisi•‹o
de insumos destinados ˆ industrializa•‹o e comercializa•‹o de

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papel para impress‹o de livro, jornais e peri—dicos. A sa’da


dessas mercadorias Ž imune, de acordo com o art. 150, VI,
ÒdÓ, da CF/88. Pode o Fisco, neste caso, desconsiderar a
anula•‹o do crŽdito relativo ˆ aquisi•‹o desses insumos, com
suped‰neo no art. 155, ¤2¼, II, ÒbÓ, da CF/88 ? Explique.
3) Qual o entendimento do STF acerca da possibilidade de
creditamento do ICMS em opera•›es beneficiadas pela
redu•‹o da base de c‡lculo ?
4) Como s‹o definidas as al’quotas do ICMS ?
5) Quais os assuntos relativos ao ICMS que ser‹o regulados
por meio de lei complementar ?
6) Lei Ordin‡ria Estadual que disponha sobre o ITCMD
incidente sobre doa•›es feitas por doadores domiciliados no
exterior em favor de donat‡rio domiciliado no Brasil deve ser
considerada como inconstitucional, j‡ que a CF/88 prev• que,
neste caso, lei complementar federal Ž que deve regular o
assunto? Explique.
7) No caso de doa•‹o de bens im—veis, a quem compete o
ITCMD ? E no caso de doa•‹o de bens m—veis ?
8) Quais os critŽrios v‡lidos para o estabelecimento de
al’quotas diferenciadas do IPVA ?

Perguntas com respostas:


1) O valor dos descontos incondicionais e das bonifica•›es
integra a base de c‡lculo do ICMS ? Explique.
RESPOSTA: Os descontos incondicionais concedidos, por n‹o se
condicionarem a eventos futuros e incertos, podem ser exclu’dos
da base de c‡lculo do ICMS, pois implicam a redu•‹o do pre•o final
da opera•‹o de sa’da da mercadoria. O STJ j‡ sumulou o
entendimento da seguinte forma: Sœmula 457: Òos descontos

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incondicionais nas opera•›es mercantis n‹o se incluem na base de


c‡lculo do ICMSÓ. O STJ tambŽm entende que a bonifica•‹o Ž um
mero est’mulo ao Òaquecimento do mercadoÓ que corresponde a um
desconto incondicional, e, como tal, n‹o integra a base de c‡lculo do
ICMS. ƒ f‡cil perceber que se o adquirente leva tr•s mercadorias,
mas o valor da opera•‹o s— Ž relativo a duas delas, a base c‡lculo do
ICMS n‹o pode ser outra, a n‹o o valor final da opera•‹o, ou seja, o
valor das duas mercadorias. Sobre o assunto, segue trecho do REsp
1.111.156/SP que tratou do assunto:
ÒTRIBUTçRIO. ICMS. MERCADORIAS DADAS EM BONIFICA‚ÌO.
ESPƒCIE DE DESCONTO INCONDICIONAL. INEXISTæNCIA DE
OPERA‚ÌO MERCANTIL ART. 13 DA LC 87/96 NÌO-INCLUSÌO
NA BASE DE CçLCULO DO TRIBUTO.
(...)
2. A bonifica•‹o Ž uma modalidade de desconto que consiste na
entrega de uma maior quantidade de produto vendido em vez de
conceder uma redu•‹o do valor da venda. Dessa forma, o provador
das mercadorias Ž beneficiado com a redu•‹o do pre•o mŽdio de cada
produto, mas sem que isso implique redu•‹o do pre•o do neg—cio.
3. A literalidade do art. 13 da Lei Complementar n. 87/96 Ž
suficiente para concluir que a base de c‡lculo do ICMS nas
opera•›es mercantis Ž aquela efetivamente realizada, n‹o se
incluindo os "descontos concedidos incondicionais".
4. A jurisprud•ncia desta Corte Superior Ž pac’fica no sentido de que
o valor das mercadorias dadas a t’tulo de bonifica•‹o n‹o integra a
base de c‡lculo do ICMS.Ó (REsp 1.111.156/SP Ð STJ, 1» Se•‹o,
Rel. Min. Humberto Martins, DJe 22.10.2009)

A discuss‹o maior se d‡ quando est‡ envolvido um produto sujeito


ao regime de substitui•‹o tribut‡ria. Mas n‹o creio que isso ser‡

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perguntado na prova de voc•s. AtŽ porque h‡ diverg•ncia sobre o


assunto. O STJ entendeu no EREsp 715.255 que os descontos
incondicionais e as mercadorias em bonifica•‹o n‹o podem ser
exclu’dos da base de c‡lculo do ICMS-ST. Mas a melhor doutrina
(encabe•ada pelo professor Roque Ant™nio Carrazza Ð que Ž ÒPapaÓ
no assunto) que entende o instituto da substitui•‹o tribut‡ria n‹o
pode descaracterizar a regra-matriz da incid•ncia tribut‡ria do ICMS
e, sendo assim, n‹o Ž capaz de afetar os elementos que integram, ou
n‹o, a base de c‡lculo do referido imposto. Portanto, diferentemente
do posicionamento do STJ, a doutrina entende que as vendas
bonificadas e os descontos incondicionais concedidos n‹o se incluem,
em nenhuma hip—tese, na base de c‡lculo do ICMS.

2) A empresa OSERPALUL sofreu o ™nus do ICMS na aquisi•‹o


de insumos destinados ˆ industrializa•‹o e comercializa•‹o de
papel para impress‹o de livro, jornais e peri—dicos. A sa’da
dessas mercadorias Ž imune, de acordo com o art. 150, VI,
ÒdÓ, da CF/88. Pode o Fisco, neste caso, desconsiderar a
anula•‹o do crŽdito relativo ˆ aquisi•‹o desses insumos, com
suped‰neo no art. 155, ¤2¼, II, ÒbÓ, da CF/88 ? Explique.
RESPOSTA: Trata-se de um caso que foi exposto no informativo n¼
591 do STF. Vejamos:
ÒICMS: Imunidade Tribut‡ria e Estorno de CrŽdito Ð 1
A Turma referendou decis‹o proferida pelo Min. Celso de Mello em
a•‹o cautelar, da qual relator, que deferira a medida cautelar para
outorgar efeito suspensivo a recurso extraordin‡rio em que se discute
a exigibilidade, ou n‹o, do estorno de crŽditos de ICMS relativos a
opera•›es que antecedem a pr‡tica de atos imunes Ñ fornecimento
de material para produ•‹o de papel destinado ˆ impress‹o de livros,
jornais, peri—dicos (CF, art. 150, VI, d). Salientou-se que n‹o se

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trataria, no caso, nem de isen•‹o nem de n‹o-incid•ncia tribut‡ria e


que a controvŽrsia constitucional suscitada na causa poria em
evid•ncia discuss‹o em torno da abrang•ncia normativa da
imunidade tribut‡ria em exame. Asseverou-se que a imunidade de
natureza pol’tica destina-se a conferir efetividade e atribuir concre•‹o
a determinados direitos e garantias fundamentais reconhecidos e
assegurados ˆs pessoas e ˆs institui•›es. Assentou-se que o instituto
da imunidade tribut‡ria em comento representa um poderoso fator de
conten•‹o do arb’trio do Estado, qualificando-se como instrumento de
prote•‹o constitucional vocacionado a preservar direitos
fundamentais Ñ como a liberdade de informar, a liberdade de acesso
ˆ cultura e o direito do cidad‹o de ser informado Ñ em ordem a
evitar uma situa•‹o de perigosa submiss‹o tribut‡ria ao poder
impositivo do Estado. AC 2559 Referendo-MC/RJ, rel. Min. Celso de
Mello, 14.6.2010. (AC-2559)
ICMS: Imunidade Tribut‡ria e Estorno de CrŽdito Ð 2
Consignou-se que, embora a jurisprud•ncia desta Corte tenha
revelado tend•ncia restritiva ao interpretar o alcance da mencionada
norma, a situa•‹o versada nos autos diferiria dos precedentes,
sustentando-se, por conseguinte, a possibilidade de interpreta•‹o
extensiva do postulado da imunidade tribut‡ria na hip—tese prevista
no art. 150, VI, d, da CF. Aduziu-se, portanto, que a exegese que
elaste•a a incid•ncia da cl‡usula inscrita no art. 155, ¤ 2¼, II, da CF
Ñ efetuada com o objetivo de fazer subsumir, ˆ no•‹o de n‹o-
incid•ncia, o pr—prio conceito de imunidade Ñ tenderia a neutralizar,
mediante indevida redu•‹o teleol—gica, o sentido tutelar de que se
acha impregnada a garantia constitucional da imunidade tribut‡ria.
Registrou-se que tal perspectiva fundar-se-ia no entendimento de
que a efetiva Ð e plena Ð realiza•‹o do instituto da imunidade
tribut‡ria, em contextos como o ora em exame, somente se

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completaria com a manuten•‹o dos crŽditos, pois a impossibilidade


de utiliza•‹o dos crŽditos resultantes das opera•›es de compra de
insumos vinculados ˆ produ•‹o de papel Ñ com a conseqŸente
exig•ncia fiscal de estorno dos crŽditos referentes a matŽrias-primas
e a outros insumos utilizados na fabrica•‹o de papel destinado ˆ
impress‹o de livros, jornais e peri—dicos Ñ frustraria, indevidamente,
por completo, a concretiza•‹o da tutela constitucional propiciada por
essa limita•‹o ao poder de tributar do Estado. Assim, reputou-se
caracterizada a plausibilidade jur’dica da pretens‹o, tendo em conta
==b10e4==

que a presente situa•‹o, ˆ primeira vista, revelaria desrespeito ˆ


abrang•ncia normativa da imunidade tribut‡ria prevista. Por fim,
sustou-se, em conseqŸ•ncia, o prosseguimento da execu•‹o fiscal
decorrente da autua•‹o lavrada por n‹o ter sido estornado o imposto
creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento industrial da
autora.Ó
Com base nesse entendimento, pode-se verificar que o artigo 155,
¤2¼, II, ÒbÓ, da CF/88, que trata da anula•‹o do crŽdito relativo ˆs
opera•›es anteriores e da impossibilidade de gera•‹o de crŽdito para
compensa•‹o com o montante devido nas opera•›es ou presta•›es
seguintes, s— se aplica para casos de n‹o-incid•ncia e isen•‹o, n‹o
sendo v‡lido para casos de imunidades tribut‡rias, consagradas
constitucionalmente, pelo fato de tais limita•›es configurarem direito
individual do contribuinte. A interpreta•‹o ampliativa utilizada para as
regras de imunidade Ž aplic‡vel no caso concreto, haja vista que o
instituto em quest‹o s— produzir‡ seus efeitos plenos, caso o crŽdito
do ICMS seja mantido.
No mesmo sentido, temos o AI 588187 (Relator: Min. MARCO
AURƒLIO, julgado em 28/10/2015).

3) Qual o entendimento do STF acerca da possibilidade de

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creditamento do ICMS em opera•›es beneficiadas pela


redu•‹o da base de c‡lculo ?
RESPOSTA: Essa quest‹o parece ser simples, mas resolvi traz•-la,
em raz‹o de um julgado recente que pode ter induzido o pessoal a
pensar que a jurisprud•ncia mudou. Por ocasi‹o do julgamento do AI
765.420/RS, a 1» Turma do Supremo entendeu pela
constitucionalidade de norma gaœcha que determina o estorno total
do ICMS creditado nas opera•›es de entrada, quando o contribuinte
opta por efetuar o recolhimento do ICMS beneficiado com redu•‹o de
base de c‡lculo. Ë primeira vista, isso contraria o entendimento
consagrado pelo EgrŽgio Tribunal, que entende que a redu•‹o da
base de c‡lculo se equipara a uma isen•‹o parcial. Esse foi o
entendimento dado no RE 635.688-RG/RS, ratificando a
jurisprud•ncia consagrada na corte. Segue a ementa do julgado:
ÒRecurso Extraordin‡rio. 2. Direito Tribut‡rio. ICMS. 3. N‹o
cumulatividade. Interpreta•‹o do disposto art. 155, ¤2¼, II, da
Constitui•‹o Federal. Redu•‹o de base de c‡lculo. Isen•‹o parcial.
Anula•‹o proporcional dos crŽditos relativos ˆs opera•›es anteriores,
salvo determina•‹o legal em contr‡rio na legisla•‹o estadual. 4.
Previs‹o em conv•nio (CONFAZ). Natureza autorizativa. Aus•ncia de
determina•‹o legal estadual para manuten•‹o integral dos crŽditos.
Anula•‹o proporcional do crŽdito relativo ˆs opera•›es anteriores. 5.
Repercuss‹o geral. 6.Recurso extraordin‡rio n‹o provido.Ó (RE
635.688/RS, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe
13.2.2015).
J‡ no recente julgado que mencionei (AI 765.420/RS), havia uma
peculiaridade que foi levada em conta para que outra decis‹o fosse
tomada. No caso, foi firmado o entendimento de que uma empresa
transportadora, que optou pelo regime de base de c‡lculo reduzida,
n‹o tem a possibilidade de creditamento, mesmo que seja

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proporcional, no ICMS.
A quest‹o envolve norma gaœcha que instituiu regime tribut‡rio
opcional para empresas transportadoras, contribuintes do ICMS, para
a manuten•‹o do regime normal de crŽdito e dŽbito do imposto ou a
apura•‹o do dŽbito com o benef’cio da redu•‹o da base de c‡lculo,
sendo vedada, nesse caso, a utiliza•‹o de quaisquer crŽditos relativos
a entradas tributadas.
Segundo o tribunal de origem, est‡ em jogo o regime de tributa•‹o
favorecido ˆs empresas prestadoras de servi•o de transporte
consistente na redu•‹o da base de c‡lculo para o percentual de 80%,
condicionada ao abandono do regime de apura•‹o normal de crŽditos
e dŽbitos.
Os Ministros vencidos entenderam que seria poss’vel o
creditamento proporcional (o que Ž o ÒnormalÓ). PorŽm a maioria
vencedora se posicionou pela impossibilidade de creditamento, sob o
fundamento de que o caso discute a possibilidade ou n‹o do
aproveitamento de crŽditos fiscais de ICMS por empresas
transportadoras em hip—teses em que a legisla•‹o estadual faculta ao
contribuinte optar por um regime especial de tributa•‹o com base de
c‡lculo reduzida, mediante expressa renœncia ao aproveitamento de
crŽditos relativos ao imposto pago em opera•›es anteriores, ainda
que proporcional.
Para a ministra Rosa Weber (que apresentou voto-vista divergente
do relator), uma vez que a transportadora contribuinte optou pela
base de c‡lculo reduzida, Òn‹o h‡ possibilidade de creditamento,
sequer proporcionalÓ.
REPITO: NADA MUDOU NA JURISPRUDæNCIA ! AlŽm desse
julgado recente tratar de um caso um pouco diferente do normal, ele
ainda vai ser levado ao Pleno do Supremo. Ent‹o ao responder ˆ
nossa pergunta: Òqual o entendimento do STF acerca da

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possibilidade de creditamento do ICMS em opera•›es


beneficiadas pela redu•‹o da base de c‡lculo ?Ó, sigam
entendendo que o Supremo permite o creditamento
proporcional nas opera•›es praticadas com redu•‹o de base
de c‡lculo.

4) Como s‹o definidas as al’quotas do ICMS ?


RESPOSTA: Temos diferentes regras. Vejamos cada uma delas:
- Al’quotas internas m’nimas: resolu•‹o de iniciativa de 1/3 do
Senado e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. (Art.
155, ¤2¼, V, ÒaÓ, da CF/88)
- Al’quotas internas m‡ximas para resolver conflito espec’fico
que envolva interesse de Estados: resolu•‹o de iniciativa da
maioria absoluta do Senado e aprovada por 2/3 de seus membros.
(Art. 155, ¤2¼, V, ÒbÓ, da CF/88)
- Al’quotas interestaduais e de exporta•‹o: resolu•‹o de
iniciativa de 1/3 do Senado OU do Presidente da Repœblica e
aprovada pela maioria absoluta de seus membros. (Art. 155, ¤2¼, IV,
da CF/88).
Lembro que, nos termos do art. 155, ¤2¼, VI, da CF/88, salvo
delibera•‹o dos Estados, por meio dos conv•nios celebrados
entre eles (CONFAZ), as al’quotas internas n‹o ser‹o
inferiores ˆs interestaduais.
Visto isso, a quem compete fixar as al’quotas internas aplic‡veis ˆs
opera•›es e presta•›es ? Aos ESTADOS, que o far‹o por meio de
lei ordin‡ria, observados os limites m‡ximos e m’nimos
existentes. Maaaaaas, em rela•‹o ao ICMS-monof‡sico (Art. 155,
¤ 2¼, XII, ÒhÓ, da CF/88), com base no art. 155, ¤ 4¼, IV, da CF/88,
vemos que caber‡ ao conv•nio celebrado entre Estados e DF
(conv•nio CONFAZ) definir as suas al’quotas. Essa Ž uma das

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exce•›es ao princ’pio da legalidade.

5) Quais os assuntos relativos ao ICMS que ser‹o regulados


por meio de lei complementar ?
RESPOSTA: Basta conhecer o art. 155, ¤ 2¼, XII, da CF/88. Cabe ˆ
lei complementar (em rela•‹o ao ICMS): a) definir os seu
contribuintes; b) dispor sobre substitui•‹o tribut‡ria; c) disciplinar o
regime de compensa•‹o do imposto; d) fixar, para efeito de sua
cobran•a e defini•‹o do estabelecimento respons‡vel, o local da
opera•›es relativas ˆ circula•‹o de mercadorias e das presta•›es de
servi•os; e) excluir da incid•ncia do imposto, nas exporta•›es para o
exterior, servi•os e outros produtos alŽm dos mencionados no inciso
X, ÒaÓ; f) prever casos de manuten•‹o de crŽdito, relativamente ˆ
remessa para outros Estados e exporta•‹o para o exterior, de
servi•os e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante
delibera•‹o dos Estados e do DF, isen•›es, incentivos e benef’cios
fiscais ser‹o concedidos e revogados; h) definir os combust’veis e
lubrificantes sobre os quais o imposto incidir‡ uma œnica vez,
qualquer que seja a sua finalidade, hip—tese em que n‹o se aplicar‡ o
disposto no inciso X, ÒbÓ; i) fixar a base de c‡lculo, de modo que o
montante do imposto a integre, tambŽm na importa•‹o do exterior
de bem, mercadoria ou servi•o.

6) Lei Ordin‡ria Estadual que disponha sobre o ITCMD


incidente sobre doa•›es feitas por doadores domiciliados no
exterior em favor de donat‡rio domiciliado no Brasil deve ser
considerada como inconstitucional, j‡ que a CF/88 prev• que,
neste caso, lei complementar federal Ž que deve regular o
assunto? Explique.
RESPOSTA: N‹o, pois diante da inexist•ncia de norma geral (lei

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complementar federal, no caso), em decorr•ncia da compet•ncia


concorrente para legislar sobre o direito tribut‡rio (art. 24, I, da
CF/88), os Estados poder‹o exercer a compet•ncia legislativa plena
(lembrando que a compet•ncia tribut‡ria para instituir o ITCMD Ž
privativa dos Estados) para atender suas peculiaridades (art. 24, ¤¤
2¼ e 3¼, da CF/88).

7) No caso de doa•‹o de bens im—veis, a quem compete o


ITCMD ? E no caso de doa•‹o de bens m—veis ?
RESPOSTA: De acordo com o art. 155, ¤ 1¼, I e II, da CF/88, em se
tratando de bens im—veis (e respectivos direitos), a compet•ncia
para exigir o imposto Ž do Estado onde est‡ situado o bem,
independente de onde residirem o doador, donat‡rio, Òde cujusÓ e
herdeiros. Em se tratando de bens m—veis, o imposto compete
ao Estado onde se processar o invent‡rio (nas transmiss›es
causa mortis) ou onde tiver domic’lio o doador (nas transmiss›es
inter vivos gratuitas), independente de onde residirem o Òde cujusÓ,
os herdeiros e o donat‡rio.

8) Quais os critŽrios v‡lidos para o estabelecimento de


al’quotas diferenciadas do IPVA ?
RESPOSTA: De acordo com o art. 155, ¤ 6¼, II, da CF/88, o IPVA
poder‡ ter al’quotas diferenciadas de em fun•‹o do tipo e da
utiliza•‹o do ve’culo.

An‡lise Estat’stica

Provas objetivas da FCC (fiscal) - œltimos 6 anos:


Nos œltimos 6 anos, a FCC cobrou o assunto da seguinte maneira:

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Qtde de concursos
Qtde de concursos % de incid•ncia
que efetivamente
ASSUNTO que previam o do assunto nas
cobraram o
assunto em edital provas da banca
assunto em prova
Tributos dos
8 8 100%
Estados

Tabela 1

Total de Quest›es Total de Quest›es % de incid•ncia do


ASSUNTO das Provas de em que o assunto assunto nas provas
Direito Tribut‡rio
b foi abordado da disciplina

Tributos dos
160 28 17,5%
Estados

Tabela 2

Um œnico coment‡rio: TEM QUE SABER TUDO ! O assunto cai


em TODAS as provas da ‡rea fiscal elaboradas pela FCC !

ƒ isso!!! O nosso relat—rio finaliza aqui!


Boa leitura e atŽ a pr—xima!
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