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GEOGRÁFICA
5 de Janeiro de 2022
2.
Objetivo……………………………………………………………………………………………
……………………….3;
4. Metodologia ………………………………………………………………….
……………………………………3 e 4;
6.
Anexos……………………………………………………………………………………………….
.7, 8, 9, 10 e 11;
Introdução
O relatório final, proposto pela Professora Doutora Rossana Estanqueiro, da cadeira de
Análise Geográfica, tem como objetivo demonstrar os conhecimentos e métodos adquiridos,
durante as aulas práticas, num semestre, através do reconhecimento da importância da
multidimensionalidade dos dados para que seja possível uma análise mais meticulosa e
rigorosa da realidade em estudo.
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo, a criação de tipologias espaciais (tratamento e
organização), para que seja possível uma análise comparativa, nas NUTS III portuguesas, de
modo a que seja possível criar conclusões. As duas variáveis em estudo e que serão abordadas
são o desenvolvimento e dimensão tecnológica.
Metodologia
Para o tratamento dos dados, neste trabalho, será usado o software STATISTIC7, com
auxílio do Excel para uma melhor análise. Constituirá ainda uma representação espacial, feita
pelo software ArcGis.
A metodologia dos dados passará pela sua classificação mediante o seu cariz,
tecnológico, sociodemográfico e económico. De seguida, os dados originais, passaram por
processos de tratamento e análise multivariável, como o cálculo de medidas de tendência
central, dispersão e também a matriz de correlação, para que assim, seja possível perceber
qual a correlação, entre as variáveis. No próximo processo, será necessária a normalização dos
dados das variáveis, isto é, transformar as escalas, de modo a que tenham o mesmo peso, sem
que os dados percam significado, para que, assim, seja possível tirar interpretações. Logo
depois, foi aplicada a Análise de Componentes Principais (ACP), para a simplificação dos dados,
reduzindo o número de variáveis, sem que se perca informação e assim se obter os fatores.
Destes fatores, serão definidos 4 e foi feita a sua classificação por clustering, de forma a
agrupar estatisticamente dados com as mesmas características observadas pelas diversas
variáveis. Por fim, com os dados da clusterização, foi realizado um mapa, que representará
espacialmente as tipologias das regiões de Portugal Continental tendo por base o seu
desenvolvimento e a relevância da dimensão tecnológica.
Para uma rigorosa analise das variáveis, é necessário proceder á normalização dos
dados (Anexo IV), com o objetivo a uniformizar as escalas (medidas e unidade) das variáveis,
para que seja possível uma comparação entre elas, que consiste na seguinte fórmula: (Valor
Efetivo – Média da Variável) / (Desvio-Padrão da Variável)
A análise cluster, que consiste no agrupamento das NUTS III de Portugal Continental,
de acordo com a semelhança dos valores das suas variáveis, formando grupos separados,
chamados de clusters. Foi escolhido, portanto (Anexo VIII), o cluster 5, após o cálculo com 4, 5,
6 e 7 clusters. Esta escolha justifica-se pelo facto de que com 4 apresenta incongruências entre
as NUTS III Região de Coimbra e Oeste e com 6 e 7 dada á pequena dimensão do país, não
justifica uma divisão em mais do que 5 clusters, visto que demasiadas divisões tornam a
análise demorada e confusa.
O Anexo IX, que consta a criação cartográfica, ou seja, a forma como os dados
espaciais se encontram distribuídos, de forma quantitativamente, é possível identificar dois
polos, isolados, de muito elevado desenvolvimento e dimensão tecnológica muito elevada, as
Áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, apresentam os maiores níveis de desenvolvimento
tecnológico, justificado, pelas marcas históricas, de concentração, fixação e desenvolvimento
nestas áreas e consequentemente as regiões envolventes também vão ser mais desenvolvidas,
por processo de influência de proximidade (Cavado e Região de Aveiro). Apesar dos principais
polos de aglomerados populacionais serem nas regiões do litoral de Portugal Continental,
verificamos que o Alentejo Litoral e a Região de Leiria são as que possuem desenvolvimento e
dimensão a tecnologia, sem significado. Por outro lado, apesar do despovoamento do interior
do Continente português mostram níveis que passam as expectativas, como a região de Trás-
os-Montes e Alentejo Central e Baixo Alentejo.
Anexo I:
Anexo II:
Anexo III:
Anexo V:
Anexo VI:
Anexo VIII:
ANEXO 9: MAPA DAS TIPOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DAS REGIÕES DE PORTUGAL CONTINENTAL (NUTS III)
Anexo IX: