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Cultura Cigana
2018
1. Idioma
O idioma dos ciganos é algo muito sagrado e valorizado para eles, sendo até proibida
de ser ensinada para a população não-cigana; por conta desta tradição, não existem
registros escritos deste idioma denominado Romani. Entretanto, o linguísta Fábio José
Dantas de Melo se dispôs a estudar a fundo este enigmático idioma e, a partir de suas
pesquisas, deduz-se que o Romani tenha origem a partir do Sanscrito Popular. Com a
transitação comercial, o idioma foi se incrementando com outras línguas, devido a
necessidade de comercializar com outros povos. Hoje existem diversos dialétos do
Romani espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
2. Família
Existem diversos costumes e tradições da família cigana, sendo todos eles mantidas e
repassadas de geração em geração. Eles buscam resgatar, manter e difundir estes
costumes para as próximas gerações e para os não-ciganos, com o objetivo de
apresentar uma visão desmistificada da cultura cigana, acabando com o preconceito e
mitos. Existe uma ONG denominada Embaixada Cigana do Brasil, que possui este
objetivo de manter vivo o ciganismo.
2.1 Gravidez
A família é algo muito valorizado no meio cigano, portanto a gravidez de uma mulher é
considerada uma dádiva divina, sendo muito festejada por toda a sociedade em que a
gestante está inserida. Para eles, muitos filhos em uma família significava maior defesa
aos pais e às mulheres da vila. Sempre eram ensinados desde pequenos que nunca
deveriam desamparar os mais idosos, independente da situação. Os mais velhos eram
considerados pessoas mais sábias, onde sempre tinham algo a ser ensinado.
2.2 Nascimento
b. Nome Cigano: Seria o nome em que ele seria reconhecido detro da sociedade
cigana;
c. Nome Católico: Nome pelo qual seria usado dentro da sociedade não-cigana.
2.3 Casamento
A tradição é que a jovem cigana se case jovem, lá pelo alto de seus 14 para 25 anos de
idade. O noivo era escolhido pelos pais da moça, não importando se a filha o aceitaria
ou não. A mulher não poderia se casar com um não-cigano (se isto acontecesse, ela
seria desprezada por todos da sociedade em que vive), mas o homem cigano poderia
se casar com uma não-cigana sem que haja impedimento algum para tal ato. Por mais
distante que isso possa parecer diante a nossa realidade, este costume é muito
defendido dentro da população cigana, até pelas próprias mulheres.
A festa de casamento durava semnas, algumas chegando até a um mês inteiro. Era
realizado o Chá de Panela e, logo seguido dele, outras festas como Serenata de
Madrugada para acordar a noiva e outras comemorações. E então, de madrugada em
madrugada, as festas eram recheadas de bebida para todos, foguetes, galinhada, tutu
de feijão e música. O estilo musical variava muito da região e da família.
A virgindade da mulher era muito valorizada, portante ela deveria guardá-la para o seu
futuro marido. Após a noite de núpicias, era costume expor o lençol sujo com sangue
nas janelas para todos.