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Coeficiente de Distribuição (KD)
Coeficiente de Distribuição é a constante de equilíbrio para a solubilidade de um
composto em um solvente A e solvente B. Neste caso, KD=CA/CB, onde CA e CB são
as solubilidades do composto nos solventes A e B, respectivamente. Um número
alto de KD indica que grande parte do soluto irá ser transferida para o solvente A.
http://domfeliciano-sec.dyndns.org/marcelo.antunes/extracao%20solventes%20reativos.htm
O processo de extração com solventes é um método simples, empregado na separação e isolamento de
substâncias componentes de uma mistura, ou ainda na remoção de impurezas solúveis indesejáveis. Este
último processo é geralmente denominado lavagem.
A técnica da extração envolve a separação de um composto, presente na forma de uma solução ou
suspensão em um determinado solvente, através da agitação com um segundo solvente, no qual o
composto orgânico seja mais solúvel e que seja pouco miscível com o solvente que inicialmente contém a
substância.
Quando as duas fases são líquidos imiscíveis, o método é conhecido como "extração líquido-
líquido". Neste tipo de extração o composto estará distribuído entre os dois solventes. O sucesso da
separação depende da diferença de solubilidade do composto nos dois solventes. Geralmente, o composto
a ser extraído é insolúvel ou parcialmente solúvel num solvente, mas é muito solúvel no outro solvente.
A água é usada como um dos solventes na extração líquido-líquido, uma vez que a maioria dos
compostos orgânicos são imiscíveis em água e porque ela dissolve compostos iônicos ou altamente
polares. Os solventes mais comuns que são compatíveis com a água na extração de compostos orgânicos
são: éter etílico, éter diisopropílico, benzeno, clorofórmio, tetracloreto de carbono, diclorometano e éter
de petróleo. Estes solventes são relativamente insolúveis em água e formam, portanto, duas fases
distintas. A seleção do solvente dependerá da solubilidade da substância a ser extraída e da facilidade com
que o solvente possa ser separado do soluto. Nas extrações com água e um solvente orgânico, a fase da
água é chamada "fase aquosa" e a fase do solvente orgânico é chamada "fase orgânica".
Para uma extração líquido-líquido, o composto encontra-se dissolvido em um solvente A e para
extraí-lo, emprega-se um outro solvente B, e estes devem ser imiscíveis. A e B são agitados e o composto
então se distribui entre os dois solventes de acordo com as respectivas solubilidades. A razão entre as
concentrações do soluto em cada solvente é denominada "coeficiente de distribuição ou de partição", (K).
Assim:
(Equação 1)
De uma maneira geral, para deduzir a fórmula que expressa o processo de extração, supõem-se
que:
(Equação 2)
a concentração em B será:
(Equação 3)
Uma conseqüência da lei de distribuição é a sua importância prática ao se fazer uma extração. Se
um dado volume total VB do solvente for utilizado, pode-se mostrar que é mais eficiente efetuar várias
extrações sucessivas (isto é, partilhar o volume VB em n frações), e a isto se denomina "extração
múltipla", sendo mais eficiente do que "extração simples".
Para o desenvolvimento da técnica de extração pode-se usar um solvente extrator que reaja
quimicamente com o composto a ser extraído. A técnica de extração por solventes quimicamente ativos
depende do uso de um reagente (solvente) que reaja quimicamente com o composto a ser extraído. Está
técnica geralmente é empregada para remover pequenas quantidades de impurezas de um composto
orgânico ou para separar os componentes de uma mistura. Incluem-se, entre tais solventes: soluções
aquosas de hidróxido de sódio, bicarbonato de sódio, ácido clorídrico, etc.
Pode-se empregar uma solução aquosa básica para remover um ácido orgânico de sua solução em
um solvente orgânico, ou para remover impurezas ácidas presentes num sólido ou líquido insolúvel em
água. Esta extração é baseada no fato de que o sal sódico do ácido é solúvel em solução aquosa básica. Da
mesma maneira, um composto orgânico básico pode ser removido de sua solução em um solvente
orgânico, pelo tratamento com solução aquosa ácida.
a) Descontínua: Consiste em agitar uma solução aquosa com um solvente orgânico num funil de
separação, a fim de extrair determinada substância. Agita-se o funil cuidadosamente, inverte-se sua
posição e abre-se a torneira, aliviando o excesso de pressão. Fecha-se novamente a torneira e relaxa-se a
pressão interna, conforme Figura 1. Repete-se este procedimento algumas vezes. Recoloca-se o funil de
separação no suporte, para que a mistura fique em repouso. Quando estiverem formadas duas camadas
delineadas, deixa-se escorrer a camada inferior (a de maior densidade) em um erlenmeyer (Figura 2).
Repete-se a extração usando uma nova porção do solvente extrator. Normalmente não são necessários
mais do que três extrações, mas o número exato dependerá do coeficiente de partição da substância que
está sendo extraída entre os dois líquidos.
Figura 1: Como agitar um funil de separação durante o processo de extração “líquido-liquído”.
http://www.unisanet.unisa.edu.au/10944/solvent%20extraction.pdf
Extração de ácido-base pode ser uma técnica de separação extremamente útil
em química orgânica. Usando simples
ácido / base reações diversas classes diferentes de moléculas orgânicas podem
ser separados um do outro.
http://chemistry.bd.psu.edu/halmi/chem213extractionF09.pdf
Da mesma forma, as bases orgânicas que são insolúveis em água podem ser
separadas por extração com ácido clorídrico diluído. Estas bases (como
aminas) são solúveis em ácido devido à formação de um sal solúvel, eq. 3.
Após a amina foi removido, ele pode ser recuperado a partir da solução
aquosa de tratamento com base, eq. 4.
http://web.centre.edu/muzyka/organic/lab/24_extraction.htm
dados físicos observados
naftaleno
Acido benzóico
Hexano
Acetato de etila