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BoLetim T é c. ni. c.o nQ 3
CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO
VA VEGETAC~O VA REGl~O CACAUfIRA
VA BAHIA (Á4ea-Te4te de C4~tttO Nôvo,
Muni~lpio de Ilhéu~)
L. G. Azevedo
COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE
RECUPERAÇÃO ECONÔMICO-RURAL DA
LAVOURA CACAUElRA - CEPLAC
Ministro da Fazenda
~
.... -
Antônio Vet6hn Netto, Pr(.sidente
~
Superintendente Tecnico
Paulo de Ta~AO Atvim
Superintendente Administrativo
Robe~to Midtej
Dire~or do Centro de Pesquisas do Cacau
Paulo de Td~~O Atvhn
Chefe da Divisão de Comunicação
Jo~ge o. A. Mo~eno
Editor Principal
Lui~ Ca~lOA C~uz, IICA - CEPLAC
Introdução • • • • • • • • • • • • ••••••••••••••••• 1
Objetivos • • • • • • • • • • • • • ••••••••••••••••• 3
. .-
Material e Metodos • • • • ••••• •••••••••••• 4
Resultados • • • • • • • • • • •• ••••••••••••••••• 8
Conclusões e Discussão ••••••••••••••••• 11
Agradecimentos ••••••••••••••••••••••••• 13
Literatura Citada •••••••••••••••••••••• 14
CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO
DA VEGETAC~O OA REGl~O CACAUEIRA
DA BAHIA (A~ea-Te~te de C4~tttO Nôvo,
Municlpio de Ilhéu~)
L. G. Azevedo'"
.-
o
conhecimento da cobertura vegetal
. ~.- -, da
area-teste selecionada, contribuiria nao so
~ -
para o conhecimento d'a' fisionomia, estrutura
e condiçoes ecologicas ,
de uma area de parti-
A -
cular interes!e na Resiao Cacaueira em, vir-
tude da ocorrencia, ai, de rochas cretacicas
(7), bem como para o levantamento de dados a A
* Bioto9i~ta
do Ift,tituto dt Botânica da Ste~tta~ia da
A9~icultu~a do f~t4do d~ S40 Paulo, colocado à di~p04ição
do C~ftt~o d~ P~~qui,a~ do Cacau p4~4 coo~defta~ o p~og~ama
~e M4p~4M~Kto d4 vtgetaç40 da R~9iÃo C4cau~i~a Baiana.
1
,
cos que ocorrem na area do Brejo do Itariri
e que são encarados com otimismo, do ponto
de vista de seu pontencia1 agrícola, pelos
especialistas em fertilidade do solo.
...
A vista dessas consideraçoes,julgamos 0-
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Fi9U~4 , - Loc4lizaç4o da 4~ea e4~to9~4~4d4.
OBJETIVOS
08 seguintes propositos:
-
1. Permitir a identificação
~
de um dos
padroes aerofotograficos da Regiao Cacaueira - ~
3
3. Identificar as diferentes comunidades
~
MATERIAL E MÉTODOS
4
A localização das fotografias foi
~ ~
feita
com auxilio de um foto-indice daquela cober-
tura (escala aproximada 1:100.000) e de mo-
saicos (escala aproximada 1:25.000).
. - ~
1. Da introduçao de criterios ambientais
e estacionais nas chaves de fotointerpreta-
-
çao da fisionomia e estrutura da vegetaçao -
regional, conforme foi proposto em trabalho
anterior (6).
5
- A ,
3. Da confecçao de um esboço geomorfolo-
gico, elaborado a partir da fotointerpretaçio
da area.
-
O controle de campo foi feito durante
excursões realizadas nos dias 20 e 22 de no-
vembro de 1967 e 14 de fevereiro de 1968
(Figu~a 2).
, o
sistema adotado para expressar carto-
graficamente os resultados obtidos segue, em
linhas gerais, o da escola francesa de car-
tografia da vegetação (10 e 11) e as reco-
mendações do "Colóquio sôbre Métodos de Car-
t~grafia da Ve~etasãotl (8) ~om as indispen-
saveis adaptaçoes as condiçoes brasileiras,
- -
de acordo com a experiencia obtida em traba-
,
lhos anteriores e realizados em outras areas
do território nacional (3 e 4).
-
Deve ser
das cores -
ressaltado
que procuram
,
que, na
expressar a
definição
'
sintese
,
das condiçoes eco10gicas (em escala geogra-
fica) da área estudada, foramA
considerados
os seguintes fatores: bioc1ima regional,na-
tureza, capacidade de retenção d'água e teor
em srIica e em cloretos dos solos (sa1ini-
dade).
o
exame do Quad40
, 1 permite que se possa
compreender os criterios adotados para a es-
colha daquelas côres e "o balanço" efetuado
de modo a
,
separar cada ecossistema segundoo
fator ecologico de maior importancia na
- sua -
caracterizaçao.
,
Tambem - -
de acordo com aquele sistema, foi
6
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ESCALA
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GRÁFICA
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Ponto de contrôJe 0 Ponto de coleto.A , .. , U'
7
adotada a representação em faixas paralelas, ~
Ao
cultivadas (cacau, coco, culturas anuais
.A ~
de
subsistencia) com areas florestais, capoei-
ras e pastagens, cobrindo cada uma dessas
- ~
unidades uma area que nao podia ser -. indivi-
dualmente representada, recorreu-se a apre-
sentação em faixas paralelas que expressam a
combinação daquelas unidades sob a forma de
um "mosaico" e o aparecimento de uma paisa-
gem bastante diversificada.
botanico correspondente
cies
a mais
cuja distribuiçao na
de 50 espe-
area estudada e
- ~
RESULTADOS
8
QuadJto ECo44i4tema4 e. 4 e.U4 6ãcie..6 Balanço Ecológico.
--
S o L o S
CÔR UNIDADE DE SOLO
ECOSSISTEMAS E SEUS FÁCIES BIOCLIMA REGIONAL Capacidad~ Teor Salinidade
de retençao em (teor em RESULTANTE EM QUE OCORREM
d'água argila cloretos)
I - FÁCIES EDÁFICOS
\O
co nt.inuação •..
II - FÁCIES TOPOGR.(FICOS
Capacidade de retençao d'água: alta - azul oobalto intenso Salinidade (teor em cloretos): alta - vermelho
média - " "médio média - rosa
baixa - " " fraco baixo - branco
-
4. No ecossistema da floresta foram i-
-
~ ~
dentificados tres
facies edaficos correspon-
dendo às unidades de solos CEPEC,
~
COLONIA e ~
higrofi1a -
5. O facies CEPEC corresponde a floresta
~
encontrada sobre as unidades CEPEC,
,~ ~
CONCLUSÕES E DISCUSSÃO
2. As condiçoes pedo1ogicas e
ficas são as mais importantes na
topogra-
.
separaçao
-
-
desses ecossistemas.
11
dos e o uso do solo, isto é, que, enquanto o ~ ~
~
-
num programa de mapeamento
~
das condiçoes ecologicas da regiao
da vegetaçao
cacauei--
e
A
ra. Nesse particular, tudo sugere que esse ~
-
~
da
As vantagens de se contar com
- uma carta
vegetaçao, quando se tem em vista nao so~ -
o levantamento de informações nos campos
A
da
Botanica, da Ecologia vegetal e
~
da Fitogeo-
grafia, mas tambern em outros ramos da ativi-
dade humana, em particular da Agricultura,
já foram suficientemente assinaladas (10,12,
14 e 15). Ressaltam essas vantagens quando
a entidade interessada se prop~e a um pro-
grama de
,
na economia agricula. Nesse
-
desenvolvimento regional com base
particular, a
elaboração de mapas de vegetação com as ' ca-
~
12
se pode obter de uma documentação dessa na-
tureza (2).
~
Outrossim, a constatação da presença dos
tres tipos de estrutura indicados no mapa
anexo, bem como a identificação dos ecossis-
temas, pode contribuir num trabalho que ob-
jetive o conhecimento do dinamismo das comu-
nidades vegetais segundo o ambiente natural
em que essas
~
comunidades estejam localiza-~
AGRADECIMENTOS
o
autor agradece ao Eng9 Agr9 Sergio G.
da Vinha, Eela coleta e~determina~ão do ma-
terial botanico e ao Tecnico-Agricola Luiz
Alberto M. Silva eor sua colaboração no pre-
paro das ilustraçoes. A~ Desenhista Walter
Moreira por sua dedicaçao e entusiasmo
~
no
desenho do original cartografico.
~ ~
-
EngQ AgrQ Luiz
~
Ferreira da Silva pelas
gestoes e criticas feitas ao
su-
original deste -
trabalho.
13
LITERATURA CITADA
-
1. AZEVEDO, L.G. Contribuiçao ,a delimitaçao -
d~s tipos de vesetação do estado de
Sao Paulo.
-
RegiaoA
de Campos de Jor- _
dao.Arquivo Botanico do Estado de Sao
Paulo (1):11-21. 1965.
2 • _________ - Carta da vegetação e planeja-
mento_ Brasil-Oeste 10 (101):10-13.
1965a.
A
3. _________ • Tipos eco-fisionomicos de ve-
getação da região de Januária ( MG ).
Anais da Academia Brasileira de Ciên-
cias 38 (Suplemento) : 39-57. 1966.
A
...
5 • __________ • Programa de mapeamento da ve-
getação da região cacaueira baiana •
- ,
Comunicaçao Tecnica nQ 26. Centro de
Pesquisas do Cacau. CEPLAC. Itabuna.
Brasil. 1969. 12 p.
6. e PINTO, J.V. -
Contribuiçao a,
metodologia do mapeamento da vegeta-
ção do Brasil. I-Fotointerpretação e
estrutura da vegetação. Fô1ha "Corre-
deira da Escaramuça", S.P. Revista
Brasileira de Geografia 30 (3):3-10.
1968.
7. CARVALHO, K.W.B. Geologia da bacia sedi-
mentar do rio Almada. Trabalho apre-
sentado ao XVIII Congresso Brasileiro
de Geologia. Poços de Caldas. 1964.
(Datilografado).
14
~
11.
--------- • L'émp1oi des cou1ers
cartographie de
dans . la
la vegetation.
~
Me-
~ ~
~ ~
12.
----- • Les cartes de la vegetation a
~
petite echel1e. ~
Conference donnee au
Palais de la Decouverte, Paris, 16
Dec., 1961. 10 p.
13. REY, P. L' interprétation
. ~
des photogra-
phies aeriennes. Bu11etin Serve de la
~
15
16. SILVA, L.F. da e LEÃO, A.C. Aptidão cul-
tural dos solos das bacias inferiores
dos rios Almada e
~
Cachoeira (Bahia).
In: Conferencia Internacional de Pes-
q;isas em Cacau, 2~.Sa1vador e Itabu-
na, Bahia, Brasi1,19-26 de nov.,1967.
~
16
Q.u.4d~o 2 - Afate~.ial botâ.nico coletado - O.i4tltibu.içao pOli. eco44.i4te.ma.
~
.......,
Q.u.a.dllo 2 - Co nt-inu.a.çao ...
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Q.uadllo 2 - Continuação •••
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Qu.4dJto 2 - Con~.inu.ação •••
RUSIACEAE
Rub-i.aceae I 92 CEPEC 3461 D 15.02.68
PASTAGEM GENTIANACEAf
(Fazenda Ponta Gro •• a) Limnanthemum 6 p. 85 CEPEC 3472 - 15.02.68
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OUTRAS PUBLICAÇÕES DA CEPLAC
Os
-
interessados podem solicitar as nossas
publicaçoes, dirigindo-se a, DICOM-CEPLAC"
Caixa Postal 7 - Itabuna, Bahia, Brasil.
22
o QUE E A CEPLAC
e~
de 76 tecnicos de nivel superior e 17 de
~
nivel medio.
~
de 75 municipios.
~ ~
Sao -
~
inumeras as realizaçoes da CEPLAC. -
Entre elas podemos citar:
no Federal a~
tomar serias providencias de
controle.
(1970) já
4. Adubação - No corrente ano ~
24
01ca 8•
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