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At 11.25-26
A Identidade de Barnabé
Na Igreja Primitiva encontramos um homem que destacava-se no meio dos irmãos. Ele
chamava-se José, um nome muito comum na época. Suas atitudes chamavam a
atenção de todos, a ponto de lhe darem um segundo nome: Barnabé. Este sobrenome
passou a ser o seu principal nome, em virtude do que ele fazia. O nome Barnabé,
significa “filho da consolação” e está associado ao Espírito Santo, quem em João 14.26,
é chamado de consolador
Portanto, o nome Barnabé, poderia ser também entendido, como filho do Espírito
Santo! É claro que todo filho de Deus tem o Espírito Santo dentro de si, mas a ênfase
neste caso é para o caráter e atitudes. O povo via em Barnabé, coisas inerentes ao
Espírito Santo, como: apoio, consolo, doação e instrução.
Ele era natural de Chipre, e segundo alguns historiadores, ele era um dos 70 discípulos,
que Jesus enviou a pregar. Barnabé também é um dos poucos chamados de apóstolos
além dos doze que Jesus escolheu:
As Atitudes de Barnabé
“E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o
temiam, não crendo que fosse discípulo. Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe
aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e
como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus” (At 9.26-27).
Escutamos muito a frase: “Quanto mais conheço as pessoas, mas gosto do meu
cachorro”. Essa frase retrata o sentimento de muitos em não dar valor, nem acreditar
nas pessoas. Parece que no senso comum a idéia é :“todo mundo é culpado, até que se
prove o contrário”. É lastimável que a sociedade tenha chegado a esse ponto. A Igreja
do Senhor, não pode seguir nesta direção! Imagine se não houvesse alguém que
acreditasse nas palavras do apóstolo Paulo… Calcule a perda que ele e a Igreja teriam…
Pregamos um evangelho de restauração, mas muitos irmãos não crêem nela, não dão
uma chance de mudança e recomeço a outros e rotulam as pessoas como: “o infiel; o
desobediente; o caloteiro; o frouxo; o sem visão; o enrolado;o etc”.
É preciso acreditar na mudança das pessoas, assim como o Senhor fez conosco.
Lembremos do diálogo de Jesus, com o homem que há poucos dias, havia negado por
três vezes que o conhecia. Jesus acreditou tanto na mudança de Pedro, que confiou
suas ovelhas a ele! Para muitos, Pedro sequer poderia ser considerado novamente
uma ovelha.
“E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia”
(At 11.25).
Após sua conversão, Paulo pregava com ousadia em Jerusalém. Ele incomodava tanto
os helenistas, que eles procuravam matá-lo. Quando os irmãos souberam disso, o
mandaram de volta para Tarso, sua terra natal (Atos 9.30). Paulo permaneceu ali,
esquecido por cerca de cinco anos. A obra de Deus continuou, cresceu e ninguém
lembrava-se mais dele. Até que Barnabé rompeu o silêncio, e partiu para Tarso em
busca de Paulo.
3. A Geração Barnabé
A Igreja do Senhor precisa atentar para a importância do cuidado com os irmãos. Não
podemos nos conformar com as perdas e com as desistências. Precisamos nos levantar
como uma geração de Barnabés, que se doam, acreditam na mudança das pessoas e
lembram dos irmãos esquecidos.