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HISTÓRIA DO GO
História do Goiás - Parte I
Sumário
Daniel Vasconcellos
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História do Goiás - Parte I
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História do Goiás - Parte I
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A seguir, de maneira objetiva, há uma lista das características socioculturais desses povos
antes da chegada dos europeus:
• ágrafos: não dominavam nenhum tipo de escrita. É importante destacar que pintura ru-
pestre é uma forma de comunicação artística, rústica, mas não pode ser classificada
como algum tipo de escrita;
• sociedades tribais;
• propriedade era coletiva. Não existia propriedade privada;
• Coivara: faziam queimadas controladas para abrir clareiras e descampados.
001. (UFG/CS/PREFEITURA DE GOIÂNIA/2016) Até o século XVIII, o estado de Goiás era habi-
tado por diversas tribos indígenas, como Kaiapós, Xavantes, Araés, Apinajés, Xacriabás, Avá-Ca-
noeiros, Goyá, Crixá, Akroá, entre outros. A ocupação do território pelos portugueses e brasileiros
de outras regiões acabou por dizimar a maioria absoluta dessas populações, a tal ponto que,
atualmente, só restam em Goiás três nações indígenas com reservas demarcadas. São elas:
a) Karajá, Tapuia e Avá-Canoeiro.
b) Xavante, Kaiapó e Akroá.
c) Araés, Goyá e Crixá.
d) Apinajé, Javaés e Apiaká.
Infelizmente, meu (minha) caro (a), existem nomenclaturas que você precisa guardar, mas não
será difícil. Tenha em mente que, dependendo do cargo que irá ocupar, debates sobre essas reser-
vas fatalmente poderão acontecer. Outro detalhe: é temática importante cobrada no tópico “Pa-
trimônio natural, histórico, cultural e religioso de Goiás” que discutiremos na nossa última aula.
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Querido (a) aluno (a), os portugueses chegaram ao Brasil em 1500 e, no entanto, não ocuparam
o território de imediato. Daí a nomenclatura Pré-colonial para nos referirmos aos trinta anos
que se seguem. Portanto, entre 1500 e 1530, a ocupação territorial se limitou a FEITORIAS no
litoral: uma mistura de forte para defesa do território e armazém. A região de Goiás só irá des-
pertar interesse um pouco mais tarde. Mas por que isso? A resposta fica mais interessante e
compreensível quando feita em partes:
a) por que a Coroa Portuguesa decidiu não explorar a colônia brasileira entre os anos de 1500 e 1530?
• Porque não encontraram metais preciosos em expedições;
• Porque o comércio com as Índias era suficientemente lucrativo;
• Porque em 1500 a única nação que detinha tecnologia naval para tomar a colônia bra-
sileira de Portugal era a Espanha, que celebrou o Tratado de Tordesilhas com Portugal.
b) por que a Coroa Portuguesa decidiu passar a explorar a colônia brasileira a partir dos anos de 1530?
• Porque tiveram notícias da descoberta de ouro e prata na América espanhola;
• Porque o comércio com as Índias entrou em crise;
• Porque países como França, Inglaterra, Holanda e Bélgica desenvolveram suas frotas marí-
timas e passaram a representar uma grande ameaça ao controle português sobre a colônia.
O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o
reino de Portugal e a Coroa de Castela (Espanha) para dividir as terras do globo, “descobertas
e por descobrir”, por ambas as Coroas fora da Europa.
Tratado de Tordesilhas
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Note que grande parte do território goiano pertencia à Espanha de acordo com o tratado de Tordesilhas.
Entre 1500 e 1530, o único produto explorado era o pau-brasil. Como ainda não havíamos
passado pela Revolução Industrial, não existiam corantes sintéticos. O pau-brasil foi muito
utilizado nas manufaturas têxteis. As concessões para exploração eram dadas pela Coroa e
chamadas de estanco. Para cortar a madeira e levar aos navios, era necessária uma grande
quantidade de mão de obra. A modalidade de exploração da mão de obra indígena recebeu o
nome de escambo: troca de presentes, de artefatos e de animais que não existiam aqui pelo
trabalho dos índios. A escravidão indígena será sim utilizada no início da colonização, mas
logo será substituída pela mão de obra africana, pois a Coroa Portuguesa seguirá ao ordena-
mento da Igreja em não escravizar os nativos, considerados almas puras do paraíso.
Querido (a) aluno (a), a Coroa Portuguesa voltou seus olhos para a colônia brasileira e decidiu po-
voá-la, explorá-la, a fim de resolver sua crise econômica e impedir que outras nações tomassem
o território da colônia. O problema é que a Coroa Portuguesa não tinha recursos financeiros para
promover essa empreitada. Eis então a solução proposta: terceirizar a tarefa da colonização, entre-
gando lotes de terras a fidalgos (nobres portugueses). Nasceram assim as Capitanias Hereditárias.
Observe:
Letra a.
2. Capitanias Hereditárias
Faixas de terra que partiam do litoral para o interior até a linha imaginária do Tratado de
Tordesilhas. De início, foram quinze Capitanias entregues para usufruto do donatário. É impor-
tante destacar que o donatário não era dono da terra, ele possuía o direito de explorá-la, direito
esse estendido aos seus descendentes. No campo jurídico, existiam dois documentos para
regulamentar as relações entre a Coroa Portuguesa e os donatários:
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O sistema de Capitanias era extremamente vantajoso para a Coroa Portuguesa, pois trans-
feria a responsabilidade da empresa de colonização para os fidalgos. Entretanto os donatários
passaram por grandes dificuldades: desenvolver a colônia com poucos recursos financeiros, a
distância em relação à metrópole (Portugal) e os constantes conflitos com os nativos. Diante
dessas dificuldades, a maioria das Capitanias não conseguiu vingar, desenvolver sua econo-
mia e gerar tributos para a Coroa. As únicas exceções, em função do sucesso na exploração do
açúcar, foram a Capitania de Pernambuco e a Capitania de São Vicente. É a esta última, aliás,
que o território do atual estado de Goiás estaria ligado até 1748.
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Em Goiás a produção aurífera começou em 1725. A partir daí, várias outras descobertas
foram realizadas, o que levou a formação dos primeiros arraiais nos arredores do rio Vermelho,
Anta, Barra, Ferreiro, Ouro Fino e Santa Rita. A “corrida do ouro” atraiu contingentes populacio-
nais de todo território brasileiro. Isso levou a estruturação econômica e administrativa dessas
novas localidades, ainda que submetidas ao interesse português.
Meu(minha) querido(a), muito fácil, não é mesmo? São as bandeiras organizadas pelos pau-
listas que descobriram ouro na região de Goiás, atraindo um contingente populacional que
possibilitou a formação de vilas e povoados.
O contrabando do ouro foi energicamente combatido pela Coroa Portuguesa que isolava as
minas, realizava revistas, criou as Casa de Fundição e aplicava castigos severos aos contra-
bandistas em exibições públicas.
Letra c.
Casas de Fundição: estabelecimentos criados pela corte portuguesa, durante o período do Bra-
sil Colonial, nas regiões de exploração aurífera (principalmente Minas Gerais). Elas foram cria-
das em 1603 e funcionaram até 1821. Tinham a função de recolher o quinto (20%) sobre o ouro
explorado e devolver a parte do mineiro em forma de barras com o selo da coroa portuguesa.
Os dados oficiais, apesar de incompletos, revelam que a produção de ouro em Goiás era pe-
quena se comparada a atividade em Minas Gerais. Para se ter uma ideia, entre 1730 e 1734,
Goiás atingiu 1.000 Kg e, entre 1750 e 1754, no auge da mineração na região, atingiu 5.880 Kg.
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pretendeu destituí-lo do poder. Tempos depois (1820) por ocasião da escolha dos representantes
goianos à Constituinte Portuguesa, apareceram nas esquinas da cidade de Goiás proclamações
insubordinas contra a ordem constituída, sob a liderança do Padre Luiz Bartolomeu Marques.
Desde outubro de 1820 estava em Goiás o último governador colonial, Manuel Inácio de
Sampaio. Suas iniciativas para reorganizar a administração haviam provocado irritação geral,
que cresceu até fazer dele o alvo físico de um descontentamento que se acumulara durante as
décadas anteriores.
Apesar da ação repressora do governador Sampaio, que se colocou contra a ideia de cria-
ção de uma junta Governativa, foi esse mesmo Governador obrigado, pelas pressões de gru-
pos políticos locais, a ordenar à Câmara a eleição de uma junta Governativa, em cumprimento
ao decreto de 18 de abril de 1820.
Nesta primeira eleição, Sampaio trabalhou para ser eleito presidente da junta, o que de fato
conseguiu, apesar de grupos políticos locais, insatisfeitos com a sua administração, deseja-
rem afastá-lo. Surgiram desentendimentos, brigas, que culminaram em sua renúncia e retirada
da Província. Elegeu-se nova junta Governativa. Foram seus integrantes: Álvaro José Xavier
como presidente, José Rodrigues Jardim como Secretário, e os membros, Joaquim Alves de
Oliveira, João José do Couto Guimarães e Raimundo Nonato Hyacinto, Pe. Luiz Gonzaga de
Camargo Fleury e Inácio Soares de Bulhões.
Processada a Independência do Brasil em 1822, esta não trouxe transformações, quer so-
ciais, quer econômicas para Goiás. No dia 16 de dezembro, fez-se juramento solene à aclamação
do Imperador Constitucional do Brasil: D. Pedro I. O primeiro Presidente de Goiás, nomeado por
D. Pedro, foi Dr. Caetano Maria Lopes Gama, que assumiu o cargo a 14 de setembro de 1824.
O movimento separatista do Norte do Estado de Goiás (1821 a 1824) representou uma con-
tinuação do movimento revolucionário da capitania de Goiás sob a liderança do mesmo Padre
Luis Bartolomeu Marques, aclamado como O Apóstolo da Liberdade. Os grandes proprietários
afirmavam que, apesar de pagar os impostos, os benefícios do governo lá não chegavam. O
povo vivia em completa miséria.
Após a independência política do Brasil, processou-se uma luta surda entre brasileiros
e portugueses pelo poder político e econômico do Brasil; D. Pedro I, como era português de
nascimento, começou a ser favorável aos portugueses, inclusive colocando-os nos melhores
cargos públicos e postos de confiança de seu governo.
Em Goiás, como vimos, não houve mudanças marcantes na passagem da Colônia para o
Império. No aspecto econômico continuou o mesmo marasmo já registrado com a decadência
da mineração, somente mais tarde pecuária irá oferecer ligeiras modificações. No aspecto
político, as transformações foram pequenas. Os goianos os identificavam com os detestáveis
Capitães Generais de um passado próximo, que não se apagara.
Com a abdicação de D. Pedro I, rebentou em Goiás um movimento de caráter nitidamente
nacionalista, que alcançou vitória pelas condições da política geral do Brasil. Os líderes deste
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movimento foram o Bispo cego, D. Fernando Ferreira, Pe. Luís Bartolomeu Marques e Coronel
Felipe Antônio Cardoso. Recebendo adesão e apoio das tropas, o movimento de 13 de agosto
de 1831 alcançou seu objetivo, que era depor todos os portugueses que ocupavam cargos pú-
blicos em Goiás. A consequência deste movimento de rebeldia foi a nomeação de três goianos
para a presidência de Goiás, embora a Regência de início oficialmente o desaprovasse.
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Trigo
6º Arroz
1,0%
1,6%
7º
Grãos
11,0% 4º
Soja
12,7% 3º
Sorgo
41,7%
1º
Produtos da
Agricultura
Milho
11,5% 3º
Algodão
Feijão 7,1%
3º
11,9%
3º
Cana-de-açúcar
8,6%
3º
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Meu (minha) querido(a), mais uma questão que dá maior importância à interpretação de texto
do que necessariamente ao conhecimento do conteúdo. O texto é claro em destacar os “resul-
tados nefastos do encaminhamento dessa gente à lavoura”. Fique ligado: a única alternativa
que concorda com o texto é a letra “b”. A letra “a” estaria correta caso não pecasse na nomen-
clatura “migrantes” para se referir aos “imigrantes”.
Letra b.
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estrada de ferro para ligar a cidade de Goiás, ora capital, à margem do Rio Vermelho, partindo
da estrada de ferro Mogiana.
Em razão, principalmente, da falta de recursos financeiros, a primeira tentativa de se pro-
mover em Goiás no final do século XIX um sistema viário férreo, é malsucedida. Contudo, treze
anos depois, já no século XX, uma nova tentativa nesse sentido é feita, através de uma conces-
são à Companhia Estrada de Ferro Mogiana, para que ela pudesse prolongar as suas linhas do
Rio Paranaíba até o Rio Araguaia, já em solo goiano.
A implantação da ferrovia em Goiás está associada à ampliação do capital, sobretudo es-
trangeiro, como também à necessidade de uma estrutura logística que permitisse a integra-
ção regional e o escoamento da produção do estado.
Após a crise da mineração, a produção no território goiano baseava-se, sobretudo, na ati-
vidade pecuária e agrícola. Devido à falta de uma rede de transportes eficiente, a agricultura
estava submetida diretamente à pecuária.
Sendo o gado uma mercadoria que se autotransportava, conseguiu garantir manutenção
da economia goiana neste período, sendo a principal atividade desenvolvida. Borges (1990),
referindo-se as condições do rebanho bovino e suas implicações no preço final, afirma que
além da baixa qualidade do rebanho, as boiadas sofriam grandes perdas nas longas caminhadas
e muitas vezes o boi só podia ser vendido magro, uma vez que na viagem perdia parte do peso e
tinha de ser invernado antes de ser abatido, reduzindo, ainda mais, sua competitividade do mercado.
(BORGES, 1990, p. 51).
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Para Goiás, a presença da estrada em seu solo é também o resultado de um grande esforço feito
por alguns representantes da classe política e intelectual da região. Muito embora se reconheça que
a ferrovia corta o cerrado goiano em função dos interesses do sistema capitalista de produção, ou
seja, ela nasce de fora para dentro do Estado. Nesse sentido, o apoio da classe política goiana à estra-
da pôde ser visto com Henrique Silva, o Marechal Urbano Coelho de Gouvea e Leopoldo de Bulhões.
A criação da Companhia Estrada de Ferro Goiás, em 3 de março de 1906, tinha caráter pri-
vado e era apoiada pelo governo federal, pelo decreto n. 5.949 do então presidente Rodrigues
Alves. A estrada de ferro surgiu como uma alternativa para romper o estrangulamento da eco-
nomia goiana, quanto à sua demanda por um meio de transporte que viesse atender às neces-
sidades de escoamento de sua produção. Em 28 de março de 1906, a estrada recebeu esse
nome através do decreto federal n. 5.949, pois até então ela se denominava Estrada de Ferro
Alto Tocantins, autorizada para construir e explorar o trecho de Catalão a Palmas, objetivando
ligar então a capital de Goiás a Cuiabá, e estas à rede ferroviária do país.
Os trabalhos de construção da Estrada de Ferro Goiás, em solo goiano, tiveram início em 27
de maio de 1911, dois anos após o começo da implantação do trecho localizado na cidade de
Araguari, no marco zero da ferrovia. Já em 1912, as obras avançaram 80 quilômetros, chegan-
do, dessa cidade mineira, muito próxima à cidade goiana de Goiandira, segundo Araújo (1974).
Em função de problemas de caráter financeiro e administrativo, em 1920 a Companhia
Estrada de Ferro Goiás, por meio do decreto n. 13.936 de janeiro daquele ano, obteve con-
cessão para explorar os serviços ferroviários no Triângulo Mineiro e em Goiás, passando sua
administração à União a qual levou adiante todas as suas obras de construção. Assim, a linha
Araguari-Roncador com 234 quilômetros de extensão formou a nova Estrada de Ferro Goiás.
Por conta de problemas financeiros e na administração das obras, em 1930 a empresa
Companhia Estrada de Ferro Goiás que obteve concessão sobre os serviços em Minas Gerais
e Goiás, passam a responsabilidade para a União a administração e continuidade da constru-
ção. Desta forma, surge a nova Estrada de Ferro Goiás, com a linha Araguari - Roncador, per-
correndo um trecho de 234 quilômetros rumo à cidade de Anápolis.
Em 1952 a estrada de ferro Goiás percorria de Araguari até a cidade de Goiânia, cerca de
480 quilômetros em trilhos, contando com 30 estações. Dentre estas, do trecho de Araguari até
Goiânia destacam-se as estações: Araguari, Amanhece, Ararapira, Anhanguera, Goiandira, Ipameri,
Roncador, Pires do Rio, Engenheiro Balduíno, Vianópolis, Leopoldo de Bulhões, Anápolis e Goiânia.
Os trilhos só chegam à cidade de Goiânia na década de 1950 com a inauguração da estação na
capital do estado. Inauguram-se também neste mesmo ano as estações de Bonfinópolis, Senador
Canedo e Santa Maria, levando a estrada de ferro Goiás atingir a marca de 483 quilômetros em trilhos.
A chegada dos trilhos determina uma nova dinâmica espacial em Goiás, pois impulsiona
em sua área de influência vários movimentos populacionais, principalmente na região Sul do
estado. Importante ressaltar o papel da ferrovia na ocupação territorial do estado, formando-
-se ao longo de seu trecho um adensamento populacional.
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Com a implantação dos trilhos e ligação com a região econômica mais dinâmica do Brasil,
houve um crescente movimento ocupacional da porção sul de Goiás, sobretudo na área de
influência da Ferrovia. Em 1900 a população de Goiás somava 270.000 habitantes. Em 1908
houve um incremento de apenas 10 mil habitantes. Em 1910, um ano após o início da cons-
trução da ferrovia, o estado registrou 340.000 habitantes. Em 1920 houve um crescimento de
66,42 % da população, com registro de 511.818 habitantes nesse ano.
A rede ferroviária transformou o Triângulo Mineiro em entreposto comercial promoveu o
crescimento urbano e a produção agrícola em escala industrial. Podemos listar, de maneira
objetiva, as seguintes estradas de ferro construídas:
• Estrada de Ferro Goiás que chegou a Anápolis em 1935;
• Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, que ligava Campinas (SP) a Araguari (MG)
• Companhia Paulista de Estrada de Ferro, que chegava até Barretos (SP)
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A respeito das alterações no comércio regional, provocados pela chegada dos trilhos da
estrada em território goiano, fica evidenciado seu importante papel econômico. As cidades de
Goiás, servidas pelos trilhos, substituíram Araguari no domínio da economia local, tornando-se
significativos centros comerciais do Estado e controlando assim o comércio regional. Araguari,
que passou a dominar o comércio do Estado a partir de 1896, é alcançada pelos trilhos da Mo-
giana e depois de 1915 perde grande parte deste domínio para as cidades do sudeste goiano.
A disputa entre mineiros e goianos na região servida pela Estrada de Ferro Goiás acabou
comprometendo o futuro da Companhia. A empresa entrou em séria crise financeira e adminis-
trativa, o que dificultou e impediu a aplicação dos programas de reaparelhamento de suas linhas.
A construção da nova capital federal provocou a expansão das rodovias, e as ferrovias passaram
a ter um papel de menor importância na época. Em 16 de março de 1957, a Lei 3.115 criou a Rede
Ferroviária Federal S/A e estabeleceu a transformação de todas as empresas ferroviárias federais
em uma Sociedade por ações, tendo a Estrada de Ferro Goiás sido incorporada à nova empresa.
Atualmente, o território goiano é servido por 685 quilômetros de trilhos, pertencentes à
Ferrovia Centro-Atlântica, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce e sucessora da antiga
Estrada de Ferro Goiás e da Rede Ferroviária Federal. Essa empresa ferroviária percorre com
seus trilhos a região sudeste do Estado, passando por Catalão, Ipameri, Leopoldo de Bulhões,
chegando até Anápolis, Senador Canedo e indo até a capital federal. A Centro-Atlântica promo-
ve o escoamento de boa parte da produção econômica goiana, embora tenha sua capacidade
de transporte limitada à sua pouca extensão.
A Ferrovia Centro-Atlântica, em seus mais de 7.000 km de linha, abrange os Estados de
Sergipe, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal. A FCA
interliga-se às principais ferrovias brasileiras e importantes portos marítimos e fluviais, com
acesso direto aos Portos de Salvador (BA), Aratu (BA), Vitória (ES) e Angra dos Reis (RJ), além
de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) no Rio São Francisco. A frota atual compõe-se, aproximada-
mente, de 10 mil vagões e 400 locomotivas, todas controladas por via satélite (GPS).
A Centro-Atlântica transporta produtos industrializados e insumos, tais como: derivados de
petróleo, contêineres, fertilizantes, produtos agrícolas, minérios, produtos siderúrgicos, cimen-
to, produtos químicos etc.
A origem da FCA está no processo que privatizou a Rede Ferroviária Federal S.A., que le-
vou a leilão a Malha Centro-Leste em 14 de junho de 1996, integrando o Programa Nacional de
Desestatização. O início da operação se deu em 1º de setembro do mesmo ano.
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A estrada de ferro começou sua efetivação em 1911 gerando impactos econômicos com a
facilidade para escoamento da produção goiana além do aumento populacional ao longo das
ferrovias e estações férreas.
Letra a.
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Querido (a), o coronelismo foi o instrumento utilizado pelas oligarquias para defender o cumpri-
mento do “pacto federativo”, do acordo firmado entre o governo da federação e as elites oligárqui-
cas locais. Era muito importante que o coronel, mesmo em regiões distantes, conseguisse garantir
a eleição dos candidatos acertados entre as partes. Assim, a estrutura da política dos governado-
res recebia o aval das oligarquias locais e, em troca, prestava favores e concessões políticas.
Letra d.
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História do Goiás - Parte I
Daniel Vasconcellos
Teatro de Goiânia
006. (INÉDITA/2021) Goiânia é uma cidade que foi planejada para ser capital de Goiás. Antes
dela, a capital do estado era a Cidade de Goiás. A construção e a transferência da capital para
Goiânia ocorreram na década de:
a) 1920
b) 1930
c) 1940
d) 1950
Meu (minha) querido (a), muito fácil não é mesmo. Goiânia foi criada por decreto em 1932 e a
transferência da sede do governo estadual aconteceu em 1937. Quando aconteceu a sua inau-
guração, Goiânia já era sede do governo e capital do estado.
Concurseiro (a), antes de seguirmos, uma pequena recomendação: Para concursos da Prefeitu-
ra de Goiânia ou para o Estado de Goiás, a banca CS/UFG, por exemplo, costuma utilizar dados
oficiais sobre a História de Goiânia extraídos do site da própria prefeitura. Assim recomendo que
acesse o link abaixo. Apesar de trazer informações bem resumidas, elas são fundamentais:
https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/historia-de-goiania/
Letra b.
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Para tanto, o Governo JK (1956-1961), através de seu Plano de Metas, usou da seguinte
estratégia: O Estado entraria com investimentos em infraestrutura (rodovias, energia, logística,
terrenos...) e as multinacionais entrariam com seu capital investindo em indústrias (destaque
para a automobilística). Essa associação entre Estado e capital internacional gerou grandes
investimentos fazendo com que a economia brasileira crescesse 80% nos primeiros anos. A
ideia seria transformar o país num gigantesco canteiro de obras.
Apesar do sucesso inicial, há que se chamar atenção para o fato de que o capital investido
pelo Governo foi conseguindo com empréstimos junto ao FMI, contraindo uma dívida externa
que causou sérios danos ao desenvolvimento do país. Ademais a grande emissão de papel
moeda durante seu governo acabou gerando graves índices inflacionários.
Um dos objetivos do Plano de Metas era a integração nacional através das construções
de Brasília e de estradas que ligassem a capital ao restante do país. Por tanto, meu (minha)
querido (a), a grande meta de Juscelino era a construção de Brasília. Ela significava a síntese
do seu projeto de desenvolvimento.
Construção de Brasília
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Brasília possui o Plano Urbano projetado por Lúcio Costa (Plano Piloto) e arquitetura de
responsabilidade de Oscar Niemeyer. Para coordenar as atividades Juscelino criou a NOVA-
CAP, empresa responsável por mobilizar materiais, trabalhadores e recursos para erguer a
nova cidade no cerrado.
Estima-se que cerca de 60 mil operários foram atraídos pelas oportunidades de trabalho
na capital. Tamanha era a atração do sonho de uma melhor condição de vida que o entorno
de Brasília, 1957, já abrigava mais de 12 mil pessoas. Esses trabalhadores, em sua maioria
nordestinos, eram chamados “candangos”. Após o dia de trabalho se abrigavam em condições
precárias, em barracões coletivos. Não era raro que lhes impusessem a jornada de dois turnos
e mesmo a retenção de pagamento e cortes de água, tudo isso para pressionar os trabalhado-
res a acelerarem a construção. Não havia equipamentos de proteção. Avalia-se que mais de
três mil operários tenham morrido durante as obras.
A ideia da transferência da capital se constituiu num dos problemas mais importantes de nossa
evolução histórica, remontando à própria Inconfidência Mineira. As Constituições de 1891, 1934 e
1946 acolheram, expressamente, as aspirações gerais nesse sentido, estabelecendo de forma taxa-
tiva que a transferência se faria para o planalto central do país, sendo que a constituição em vigor
ainda foi mais explícita do que as anteriores, formulando, inclusive, normas para a localização da
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futura capital e estabelecendo o processo para a aprovação do local e início da delimitação da área
correspondente, a ser incorporada ao domínio da União.
BONAVIDES, Paulo, AMARAL, Roberto. Textos políticos da História do Brasil. 3 ed. Brasília: Senado
Federal, Conselho editorial, 2002. v. 7, p. 32.
Na mensagem de JK é claro o histórico interesse do Estado brasileiro em transferir a capital que
então se localizava no Rio de Janeiro. Entre os argumentos favoráveis à transferência da capital, en-
contrava-se:
a) a integração nacional, estimulando a ocupação do sertão brasileiro.
b) a saída do Rio de Janeiro, devido à corrupção latente da cidade.
c) a necessidade de deixar a capital longe das ondas modernizantes que chegavam rapida-
mente às regiões litorâneas.
d) a necessidade de ocupação do interior do Brasil, já que não houve movimento populacional
algum para essa região durante a história do país.
Meu (minha) caro (a), esta questão não é de concurso público, é de vestibular. Entretanto, ela
cumpre sua função pedagógica. A ideia de JK ao construir Brasília era iniciar um projeto de
integração das diversas regiões do país, interiorizando a capital do país e realizando uma ocu-
pação efetiva do território brasileiro.
Letra a.
Querido (a) chegamos ao final da parte teórica. Na sequência, estude o resumo e os mapas men-
tais. Faça os exercícios com atenção, tendo em mente que agora é o momento em que pode errar.
Ah, não se esqueça de avaliar esta aula, ok!? Isso é muito importante para que continue-
mos a elaborar um material que atenda suas necessidades expectativas.
Nos encontraremos novamente na próxima aula!
Foco e disciplina!
Um abraço,
Professor Daniel Vasconcellos
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RESUMO
Primeiros Habitantes
• 11 mil anos
• Sítios: Serranópolis, Caiapônia, Bacia do Paraná
• Homem Paranaíba: caçadores e coletores
• Ágrafos, tribais, propriedade coletiva, coivara.
• Uma, Aratu, Tupi-Guarani: 2 mil anos
• Atualmente: Karajá de Aruanã, Tapuias do Carretão, Avá-Canoeiro de Minaçu
Colonização
• Até 1530: Pré-Colonização
• Após 1530: Colonização de Fato. Estabelecimento das Capitanias Hereditárias como
forma de terceirizar o empreendimento de ocupação do território. Com o fracasso das
Capitanias o governo português decidiu pela criação do Governo Geral, a fim de centra-
lizar o pode na Colônia.
Escravidão: a maior parte dos negros trazidos da África eram Bantos ou Sudaneses e fo-
ram utilizados principalmente na atividade açucareira, mineradora e nas lavouras de café. Re-
sistência negra através de Quilombos
Lavoura açucareira: Grande contingente de mão-de-obra escrava sustentava a atividade
em péssimas condições de vida. As bases da economia açucareira eram a exportação e o
latifúndio rural.
Atividade mineradora: a descoberta de ouro na região de Minas Gerais e, posteriormente,
em Goiás e Mato Grosso, fez surgir sociedades urbanas e aumentar o controle da metrópole na
colônia, inclusive transferindo a capital de Salvador para o Rio de janeiro, devido à proximidade
da região mineradora.
Expansão territorial: As bandeiras e entradas foram importantes movimentos de des-
bravamento e ocupação do território da Colônia. As missões jesuítas também contribu-
íram para a interiorização. Destaque também para as atividades subsidiárias da lavoura
açucareira e da mineração, como a pecuárias que se desenvolveu a longos das margens
dos rios na região nordeste e nos campos da região sul. Além disso foram celebrados im-
portantes tratados de fronteiras com nações europeias. Sobre esses tratados consulte os
mapas mentais.
Bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, o Ananguera (1672 a 1740): partiu da região norte
do atual estado de São Paulo em direção a região centro-oeste do país em busca do descobri-
mento de jazidas de ouro e pedras preciosas.
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Em Goiás a produção aurífera começou em 1725. A partir daí várias outras descobertas
foram realizadas, o que levou a formação dos primeiros arraiais nos arredores do rio Vermelho,
Anta, Barra, Ferreiro, Ouro Fino e Santa Rita.
Goiás e a Independência do Brasil: O movimento separatista do Norte do Estado de Goiás
(1821 a 1824)
Estrada de Ferro
• Modernização e integração da economia goiana
• Companhia Estrada de Ferro Goiás, em 3 de março de 1906. Inaugurada em 1912. Che-
gou em Goiânia em 1950
• Adensamento populacional às margens das ferrovias
• Rede Ferroviária Federal S/A: 16 de março de 1957, a Lei 3.115.
Construção de Goiânia
• 1830: Primeira proposta de mudança da capital.
• 1891: Artigo 5º da Constituição do Estado.
• 1932: Marcha para o Oeste. Pedro Ludovico Teixeira
• 1935: Batismo
• 1942: Transferência oficial.
Construção de Brasília
• Plano de Metas: JK
• Candangos
• Crescimento das cidades do entorno de Brasília (território goiano)
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MAPAS MENTAIS
Semi-nômades
Indígenas
Ágrafos
Tribais
Propriedade
coletiva
Feitorias
Espanhóis e
até 1530 Portugueses
Escambo
Ocupação do
Brasil Capitanias
Hereditárias
Holandeses,
Ingleses,
Franceses
após 1530
Jesuítas
Entradas
Sincretismo
Religioso
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Séc XIX
Pecuária
Ferrovias;
Goiânia/Brasília;
Agropecuária
Expansão da Fronteira Agrícola;
Incentivos e benfícios fiscais.
República
Oligárquica 1894-1930
Política do café-com-leite
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006. (INÉDITA/2021) Goiânia é uma cidade que foi planejada para ser capital de Goiás. Antes
dela, a capital do estado era a Cidade de Goiás. A construção e a transferência da capital para
Goiânia ocorreram na década de:
a) 1920.
b) 1930.
c) 1940.
d) 1950.
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QUESTÕES DE CONCURSO
008. (CS/UFG/ESTADO DE GOIÁS/PROFESSOR/NÍVEL III/2009) A fundação de Goiânia foi
concebida em um contexto de mudanças políticas, tanto nacionais quanto locais. A nova capi-
tal de Goiás deveria aproximar o estado do eixo de desenvolvimento do País, focado na Região
Sudeste. A escolha do sítio para instalação da cidade considerou também
a) a proximidade com Brasília, o que favoreceria os contatos com o governo federal.
b) a abundância de recursos hídricos, o que permitiria a posterior expansão do núcleo urbano.
c) o relevo mais movimentado que o da antiga capital, Goiás, favorável à instalação de instru-
mentos urbanos.
d) a maior distância em relação ao litoral, para garantir as questões de segurança quanto a
ataques externos.
A escolha do local para a construção da nova capital levou em conta vários fatores, desde o
relevo e a centralidade estratégica, até a existência de recursos hídricos para abastecimento
do novo núcleo urbano.
Letra b.
Estão corretas
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
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d) I, II e III.
e) I, apenas.
Os textos do enunciado criticam a visão de que os negros africanos eram mais aptos ao traba-
lho escravo. Ao contrário, a escravidão de pessoas africanas se insere no contexto do mercan-
tilismo, em que o comércio de escravos se tornou uma atividade lucrativa para os portugueses.
Letra a.
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Um dos motivos que levam estas cidades a serem as mais populosas se relaciona às ativida-
des econômicas locais. Rio Verde, por exemplo, realizou concessões tributárias ao longo da
década de 1990 e 2000 para atrair indústrias, principalmente alimentícias, já que já possuía
uma agricultura dinâmica.
Letra a.
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Ouro: Corumbá, Crixás, Jaraguá, Natividade, Silvânia. Corumbá de Goiás surgiu às margens do
rio Corumbá. Crixás surgiu da passagem dos bandeirantes pela região do rio Crixás. Pecuária:
Rio Verde, Jataí, Caiapônia, Quirinópolis. Estrada de ferro: Pires do Rio, Ipameri, Goiandira, Le-
opoldo de Bulhões.
Letra a.
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c) a construção de uma nova capital redefiniu as relações tradicionais de mando político, abrin-
do perspectivas ao desenvolvimento regional.
d) o apoio financeiro do Governo Provisório (1930-1934) foi fundamental para a construção da
nova capital.
Com a construção de Goiânia, as antigas oligarquias goianas perderam poder político. Ade-
mais, no governo de Ludovico Teixeira, indicado por Getúlio Vargas, buscou-se a modernização
da economia.
Letra c.
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A maioria dos “candangos” é oriunda da região nordeste. Vieram devido à falta de perspectivas
de sobrevivência em sua terra natal buscando empregos e oportunidades de melhor qualidade
de vida na construção da capital do país.
Letra c.
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Querido (a), aqui você precisa apenas contextualizar. Na primeira República vigorou o domínio
oligárquico cafeeiro, logo, a crítica é ao sistema político coronelista.
Letra d.
021. (ENEM/2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização
de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de es-
tabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos
estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas
da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Com-
panhia das Letras, 1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de:
a) governar com a adesão popular.
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
c) conferir maior autonomia às prefeituras
d) democratizar o poder do governo central.
e) ampliar a influência da capital no cenário nacional
A chamada política dos governadores consistia em angariar apoio dos governadores que, por
sua vez, recebendo apoio dos coronéis, garantiriam os votos nos seus “currais eleitorais”
Letra b.
022. (ESPCEX/2016) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado
pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do estabelecimento de
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Não havia interesse da metrópole, por óbvio, de produzir as mesmas mercadorias produzidas
em Portugal. A ideia do pacto colonial é a exclusividade comercial da metrópole sobre a colô-
nia. Nesse sentido, a produção de manufaturados na colônia seria concorrente à produção da
metrópole, por isso era proibida.
Letra c.
023. O sistema de Capitanias Hereditárias era regulamentado por dois documentos jurídicos,
que definiram os direitos e os deveres dos donatários. Um desses documentos cedia ao dona-
tário uma ou mais capitanias, a administração sobre ela, as suas rendas e o poder legal para
interpretar e ministrar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos donatários, como
promover a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a redízima das rendas da
metrópole e a vintena da comercialização do pau-brasil e do pescado.
Esses documentos eram, respectivamente:
a) Carta de Doação e Foral
b) Foral e Regimento de Tomé de Souza
c) Carta de Doação e Regimento de Tomé de Souza
d) Foral e Carta de Doação
e) Regimento de Tomé de Souza e Foral
A Carta de Doação dava direito de exploração hereditária da terra ao donatário, enquanto Foral
era o documento que versava sobre os direitos e deveres do donatário e da Coroa. Foi a forma
do Estado viabilizar o acesso à terra no Brasil, gerando concentração fundiária. As Cartas de Do-
ação e a Carta Foral Foram leis que regularizavam a posse e os direitos dos donatários sobre as
Capitanias Hereditárias no início da colonização portuguesa no Brasil. A Carta de Doação era o
documento que comprovava a doação de uma Capitania Hereditária a um donatário pela Coroa
Portuguesa. A Carta Foral era o documento que regulamentava os direitos e deveres dos donatá-
rios sobre a Capitania que recebiam. Dentre eles, a proibição de revendê-la, a de explorar nela o
pau-brasil. Caso fosse encontrado metal precioso, a maior parte deles ficaria com a Coroa. Entre
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024. (UNAERP/SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do
Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso
território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) montagem do sistema colonial.
Como a coroa Portuguesa não tinha dinheiro para a empreitada da colonização, decidiu por
terceirizá-la para os fidalgos (nobres portugueses) criando as capitanias hereditárias.
Letra c.
025. (CFSD/PM-PA) O ano de 1570 marca a publicação da primeira lei da Coroa Portuguesa
proibindo a escravização indígena na colônia estabelecida no Novo Mundo. O efeito concreto
dessa legislação foi:
a) a disputa acirrada com outras potências europeias pelo controle dos nativos do novo conti-
nente recém-descoberto.
b) a escalada da luta das elites coloniais pela revogação da proibição de exploração compul-
sória da mão de obra africana.
c) alianças e conflitos com diferentes grupos indígenas, através dos quais foi negociada a ex-
pansão colonialista portuguesa.
d) a escolha pela escravização de africanos, pela completa impossibilidade de exploração do
trabalho indígena.
e) o aumento de conflitos entre missionários de ordens religiosas, colonos portugueses e au-
toridades coloniais pela exploração da mão de obra indígena.
Por perderem a mão de obra indígena os colonos portugueses entraram em conflitos com os
missionários jesuítas que defendiam os nativos.
Letra e.
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dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte etc. Mas na “preferência” pelo
africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se
processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na
metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um
novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um
negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines
mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação
gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores
metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da
melhor “adaptação” do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro
que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário. (Fernando Novais. Portu-
gal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979. p; 105. Adaptado).
Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa:
a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso
a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.
b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas,
o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção,
na África, daqueles trabalhadores.
c) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocu-
pavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto outros os consi-
deravam uma “mercadoria”.
d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente
para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na la-
voura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta preci-
sava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio
para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização
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c) A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indí-
gena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
d) Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus
escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexporta-
dores, o que os historiadores denominam de “brecha camponesa”.
e) Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo
mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como “escravos de ganho”.
Além da proibição, por parte da Coroa Portuguesa, de escravização dos índios, o transporte de
escravos gerou um negócio lucrativo para os portugueses.
Letra c.
029. (UEG) A integração de Goiás nos quadros da economia nacional encontrou na construção
de Brasília um momento de inflexão: Goiânia transformou-se em ponto de apoio fundamental
para a construção da nova capital. Acerca da integração econômica de Goiás entre as décadas
de 1950 e 1970, marque a alternativa CORRETA:
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a) Houve uma enorme resistência da elite política goiana em ceder imensa quantidade de
terras para formação do Distrito Federal, uma vez que a atividade pecuarista era desenvolvida
intensivamente nas terras onde a nova capital seria construída.
b) A construção de Brasília recebeu apoio inconteste de todos os partidos políticos, pois a in-
teriorização da capital já estava prevista na primeira constituição republicana. O sonho de se
construir uma nova capital ultrapassou as divisões ideológicas.
c) O golpe de 1964 paralisou os investimentos na modernização da agricultura brasileira. O
modelo econômico adotado reservara à agricultura papel secundário, concentrando os investi-
mentos no desenvolvimento industrial.
d) A modernização da agricultura goiana foi uma decorrência da transferência da capital, pois
o estado de Goiás tornou-se responsável pelo abastecimento de Brasília, o que permitiu uma
profunda alteração na agricultura goiana, com o crescimento da pequena propriedade.
e) A integração da economia goiana nos fluxos de investimentos nacionais iniciou-se no final
da década de 1920 com a chegada dos trilhos, mas só ganhou impulso decisivo com o desen-
volvimento da agricultura moderna, com o cultivo da soja.
Goiânia, desde a década de sua fundação, desempenhou papel decisivo na projeção de Goiás
na esfera da modernização agrícola e, por conseguinte, da integração econômica nacional.
Contudo, nas décadas seguintes, esse desenvolvimento tornou-se ainda mais exponencial, ga-
rantindo uma inserção decisiva de Goiás na economia do país.
Letra e.
030. O ano de 1749 marcou o momento em que Goiás deixou de ser uma extensão da Capita-
nia de São Paulo e passou a ser uma capitania independente. Nessa ocasião, o responsável
por governar a Capitania de Goiás foi:
a) Bartolomeu Bueno da Silva
b) Dom Marcos de Noronha
c) Pedro Ludovico
d) Mauro Borges
e) Totó Caiado
Dom Marcos de Noronha, que também era conhecido pelo seu título de nobre “Conde dos
Arcos”, chegou a exercer posto militar (nos cargos de alferes, tenente e capitão) antes de se
tornar, em 1745, governador da Capitania de Pernambuco. Permaneceu em Pernambuco até
1748, quando foi nomeado, finalmente, o governador da recém-criada capitania de Goiás; fun-
ção que exerceu até o ano de 1755.
Letra b.
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031. A cidade de Goiânia é fruto da política de intervenções da Era Vargas. O interventor nome-
ado por Vargas, Pedro Ludovico Teixeira, começou a construir a cidade em 1933. A transferên-
cia da capital, da cidade de Goiás, para Goiânia, ocorreu em 1937, no início do Estado Novo. A
criação da nova capital tinha, eminentemente, a função de:
a) conservar o poder político das oligarquias locais, como a dos Caiados.
b) estabelecer domínios sobre terras que pertenciam ao Estado de São Paulo naquela época.
c) retirar o poder político das oligarquias locais.
d) introduzir em Goiás a cultura da cana-de-açúcar e o sistema de engenhos e usinas açucareiras.
e) afastar as tribos indígenas que habitavam as cercanias da cidade de Campinas das Flores,
hoje o Bairro de Campinas.
Mural de azulejo de DJ Oliveira. Apud ARRAIS, C. P. A; OLIVEIRA, E. C. História de Minas e Goiás. São
Paulo: Scipionne, 2011. p. 61.
O painel representa um período da história de Goiás marcado pelo esforço dos
a) povos ribeirinhos nas atividades de pesca.
b) mineradores na extração do ouro no leito dos rios.
c) escravos africanos no trabalho nas fazendas de café.
d) bandeirantes no desbravamento de terras interioranas.
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A arte déco foi utilizada pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima, por influência de seus estudos na
França, no projeto de construção de Goiânia.
Letra c.
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tes do Rio São Francisco e pela província de Goiás. Apud PALACÍN, L.; MORAES, Maria Augusta
Sant’Anna. História de Goiás. 5. ed. Goiânia: Editora da UCG, 1989. p. 47. (Adaptado).
Os registros de Saint-Hilaire se referem ao contexto socioeconômico gerado pela decadência
das atividades
a) da mineração, ocasionada pela escassez de ouro e pelo uso de técnicas rudimentares para
extração do metal.
b) da agricultura, provocada pela resistência dos índios ao trabalho nas lavouras e pela aboli-
ção da escravidão africana.
c) do comércio, proporcionada pelo fim das atividades dos tropeiros e pela ausência de estra-
das que ligavam o sertão ao litoral.
d) da pecuária, desencadeada pela dificuldade de transporte do gado para a invernada e para
a comercialização com outras regiões.
Muito fácil. Lembre-se de que as primeiras cidades de Goiás estão relacionadas à atividade eco-
nômica do período. Assim, a extração de ouro, descoberta pelos bandeirantes, foi responsável
pela criação do Arraial da Barra, na confluência dos rios Vermelho e Bugre. Também, após a
descoberta do ouro nas minas de Vila Boa, em meados de 1727, foi criado o arraial de N. S. de
Sant´Ana no entorno de uma capela. Em 1736, o local seria elevado à condição de vila adminis-
trativa, com o nome de Vila Boa de Goyaz.
Letra c.
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Atenção! Final do século XIX e início da República. Nesse sentido, o sistema que vigorava era
o coronelismo, do “voto de cabresto”. Portanto, contextualizado o enunciado e interpretado o
texto, resta-nos a ironia que ou autor faz sobre as eleições em Jataí.
Letra d.
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Bartolomeu Bueno, o Anhanguera, foi o fundado do Arraial de Sant’Anna, tornada Vila Boa Goi-
ás em 1736.
Letra c.
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Os bandeirantes tiveram papel preponderante nas descobertas das minas de ouro e diamante
nos sertões do Brasil, exatamente em virtude dos empreendimentos como desbravadores. As
expedições dos bandeirantes exploraram praticamente todo o atual território do Brasil.
Letra b.
Aqueles que pertenciam às camadas mais pobres das regiões onde predominava a economia
mineradora sobreviviam da agricultura de subsistência, isto é, da plantação de pequenos ro-
çados próximos aos campos de mineração. Também conseguiam praticar a chamada “faisca-
gem”, que consistia na extração de ouro sem o auxílio dos equipamentos adequados usados
pelos mineradores profissionais.
Letra d.
044. Além da questão populacional e econômica, no projeto Marcha para o Oeste, entendia-se
como fundamental o desenvolvimento de uma malha rodoviária que interligasse o interior do
Brasil com as regiões litorâneas. O Estado considerado essencial nessa questão era:
a) Pará
b) Goiás
c) Maranhão
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d) Amazonas
e) Mato Grosso
Uma das etapas do projeto era promover a reforma nas regiões onde havia a existência de lati-
fúndios. Isso porque os latifúndios eram encarados como um entrave para o projeto que visava
ao desenvolvimento de pequenas propriedades agrícolas voltadas para a agricultura familiar.
Além disso, a instalação dessas pequenas propriedades reduziria os vazios territoriais que
existiam por causa dos latifúndios.
Letra a.
046. 46. A Marcha para o Oeste, idealizada durante o governo de Getúlio Vargas, visava:
a) incentivar o crescimento da indústria de base no centro-oeste brasileiro.
b) incentivar as manifestações culturais das populações que habitavam o centro-oeste brasileiro.
c) promover a integração econômica e populacional das áreas despovoadas do centro-oeste
e norte do Brasil.
d) divulgar a fundação de Goiânia e incentivar a migração de pessoas para a nova capital de Goiás.
e) promover a habitação do centro-oeste brasileiro a partir da expulsão dos indígenas de suas reservas.
O projeto Marcha para o Oeste visava promover o desenvolvimento populacional de áreas pou-
co povoadas no centro-oeste e no norte do Brasil. Além disso, o programa procurava realizar
o desenvolvimento econômico dessas regiões de forma a atrair potenciais novos moradores.
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047. A cidade de Goiânia é fruto da política de intervenções da Era Vargas. O interventor nome-
ado por Vargas, Pedro Ludovico Teixeira, começou a construir a cidade em 1933. A transferên-
cia da capital, da cidade de Goiás, para Goiânia, ocorreu em 1937, no início do Estado Novo. A
criação da nova capital tinha, eminentemente, a função de:
a) conservar o poder político das oligarquias locais, como a dos Caiados.
b) estabelecer domínios sobre terras que pertenciam ao Estado de São Paulo naquela época.
c) retirar o poder político das oligarquias locais.
d) introduzir em Goiás a cultura da cana-de-açúcar e o sistema de engenhos e usinas
açucareiras.
e) afastar as tribos indígenas que habitavam as cercanias da cidade de Campinas das Flores,
hoje o Bairro de Campinas.
048. (UEG) A integração de Goiás nos quadros da economia nacional encontrou na construção
de Brasília um momento de inflexão: Goiânia transformou-se em ponto de apoio fundamental
para a construção da nova capital. Acerca da integração econômica de Goiás entre as décadas
de 1950 e 1970, marque a alternativa CORRETA:
a) Houve uma enorme resistência da elite política goiana em ceder imensa quantidade de
terras para formação do Distrito Federal, uma vez que a atividade pecuarista era desenvolvida
intensivamente nas terras onde a nova capital seria construída.
b) A construção de Brasília recebeu apoio inconteste de todos os partidos políticos, pois a in-
teriorização da capital já estava prevista na primeira constituição republicana. O sonho de se
construir uma nova capital ultrapassou as divisões ideológicas.
c) O golpe de 1964 paralisou os investimentos na modernização da agricultura brasileira. O
modelo econômico adotado reservara à agricultura papel secundário, concentrando os investi-
mentos no desenvolvimento industrial.
d) A modernização da agricultura goiana foi uma decorrência da transferência da capital, pois
o estado de Goiás tornou-se responsável pelo abastecimento de Brasília, o que permitiu uma
profunda alteração na agricultura goiana, com o crescimento da pequena propriedade.
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Goiânia, desde a década de sua fundação, desempenhou papel decisivo na projeção de Goiás
na esfera da modernização agrícola e, por conseguinte, da integração econômica nacional.
Contudo, nas décadas seguintes, esse desenvolvimento tornou-se ainda mais exponencial, ga-
rantindo uma inserção decisiva de Goiás na economia do país.
Letra e.
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a) Errada. Os indígenas da tribo dos Goyas foram os habitantes originais do estado que foi po-
voado por portugueses em razão da descoberta de ouro pelos bandeirantes paulistas.
b) Errada. O Anhanguera – diabo velho – usou técnicas astutas como a célebre história do
fogo na cachaça para ameaçar os índios a lhe entregarem o ouro, e foi extremamente violento,
escravizando todos que pode em um grande território.
c) Correta. Aldeamentos são missões jesuíticas que tinham como objetivo catequizar os indígenas
e expandir a fé católica. Em todo o território português colonial havia várias missões jesuíticas.
d) Errada. A maior população indígena ficava no litoral e eram uma colônia, não existiam entes
federados.
e) Errada. O uso da violência foi intenso.
Letra c.
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texto se processou a ocupação das áreas interioranas da América portuguesa, que, no caso
específico de Goiás, deu-se, sobretudo, a partir do século XVII. A respeito do desbravamento do
território goiano e de aspectos relacionados a esse desbravamento, assinale a opção correta.
a) A Guerra dos Emboabas, ocorrida nas Minas Gerais, interrompeu a marcha dos desbrava-
dores paulistas em direção ao Centro-Oeste, retardando em muito a ocupação e a exploração
econômica das terras goianas.
b) O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu na primeira metade do século passado,
quando a multiplicação de indústrias alterou radicalmente o panorama econômico de toda a
região central do país.
c) Fundada por Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro Anhanguera, a sede inicial da capitania
goiana recebeu desse bandeirante o nome de Goiás, homenagem aos habitantes de extensa
região que margeava o rio Tietê.
d) O desbravamento de Goiás deveu-se à ação dos bandeirantes que, a partir de São Paulo,
embrenharam-se pelos denominados sertões em busca de, além de ouro e pedras preciosas,
índios para serem escravizados.
e) A ação dos desbravadores foi severamente punida pela metrópole portuguesa, receosa de
que as riquezas eventualmente encontradas no interior da colônia fossem contrabandeadas e
escapassem ao fisco lusitano.
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Lembre-se de que Serranópolis abriga um Sítio Arqueológico com vestígios de atividade huma-
na que remontam a aproximadamente 11 mil anos.
Letra b.
A escolha desses locais estava intimamente ligada às questões hídricas para abastecimento
da nova capital do Estado.
Letra c.
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GABARITO
1. a 19. c 37. c
2. c 20. d 38. a
3. b 21. b 39. b
4. a 22. c 40. c
5. d 23. a 41. a
6. b 24. c 42. b
7. a 25. e 43. d
8. b 26. e 44. b
9. d 27. c 45. a
10. a 28. e 46. c
11. b 29. e 47. c
12. a 30. b 48. e
13. b 31. c 49. a
14. a 32. b 50. c
15. c 33. c 51. d
16. d 34. a 52. b
17. c 35. c 53. c
18. d 36. d
Daniel Vasconcellos
Daniel Vasconcellos é Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em Preparatório para Vestibulares e Concursos. Atua como professor
concursado da Secretária de Estado da Educação do Distrito Federal.
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