O documento discute sistemas de controle distribuído e controladores lógicos programáveis (CLPs), abordando o histórico e evolução dos CLPs, suas funções, vantagens de uso em aplicações industriais, protocolos de comunicação e outros tópicos relevantes.
O documento discute sistemas de controle distribuído e controladores lógicos programáveis (CLPs), abordando o histórico e evolução dos CLPs, suas funções, vantagens de uso em aplicações industriais, protocolos de comunicação e outros tópicos relevantes.
O documento discute sistemas de controle distribuído e controladores lógicos programáveis (CLPs), abordando o histórico e evolução dos CLPs, suas funções, vantagens de uso em aplicações industriais, protocolos de comunicação e outros tópicos relevantes.
1. Qual o objetivo da disciplina Sistemas de Controle
Distribuído? Prepara aos estudantes desenvolver métodos de aplicação e operação práticas de controles digitais usando diferentes recursos.
2. Apresente a pirâmide da automação e descreva seus 5
níveis. Em que nível está situado o uso do CLP?
3. O controlador lógico programável é um elemento essencial
na montagem na montagem de sistemas de controle distribuído. Apresente um breve histórico da evolução do CLP ao longo do tempo. O primeiro CLP foi criado em 1968 por Dick Morley, funcionário da empresa Bedford Associates. Ele foi desenvolvido com o objetivo de substituir os armários empregados para controlar operações sequenciais e repetitivas na linha de montagem da indústria automobilística General Motors. A primeira geração de CLPs usava componentes discretos e tinha baixa escala de integração. Sua utilização só era viável quando substituía painéis que continham mais de 300 relés. Com o surgimento dos circuitos integrados, foi possível viabilizar e difundir a utilização do CLP em larga escala. Há pouco tempo o CLP possuía arquitetura proprietária, na qual cada fabricante produzia o próprio modelo e desenvolvia os softwares de programação e simulação exclusivos de seus equipamentos, ou seja, não existia portabilidade. Com a adoção da norma IEC61131-3, ocorreu padronização da linguagem de programação e a solução para softwares e aplicativos foi alcançada. Atualmente, os CLPs possuem funções especificas de controle e canais de comunicação que permitem interligá-los entre si e a computadores em rede, formando um sistema integrado. Enquanto se estudam propostas de padronização de fieldbus(barramento de campo), as redes wireless suplantam essa tecnologia e se incorporam ao CLP como opção de coleta de sinais de chão de fábrica.
4. Cite 10 vantagens do uso de CLPs em aplicações industriais.
Maior produtividade; Otimização de espaços da fábricas. Melhoria na qualidade do produto final. Alto MTBF(tempo médio entre falhas) Baixo MTTR(tempo de máquina parada). Maior segurança para os operadores. Menor consumo de energia. Redução de refugos. Maior confiabilidade. Fácil manutenção.
5. Esquematize em forma de diagrama de blocos, a estrutura
genérica de um CLP.
6. Os CLPs que implementam apenas funções lógicas podem
ter menor capacidade de processamento que CLPs que implementam funções lógicas e aritméticas, como é o caso da implementação do controle PID. Por que isso acontece? Atualmente todos os CLPs funcionam através de microprocessadores. Alguns CLPs maiores utilizam microprocessadores adicionais para controlar funções complexas e demoradas, como processadores matemático, controle PID módulos de E/S inteligentes.
7. Os CLPs com pequenas quantidades de memória são mais
indicados para realizar tarefas lógicas. Por que isso acontece? Existe relação entre o tamanho da memória necessária para rodar e a capacidade do sistema. Controlar um sistema simples de baixa complexidade requer um CLP simples e memória limitada; da mesma forma para um sistema grande, de alta complexidade exige um CLP maior, com mais funções e memória.
8. Explique os tipos: entrada analógica e digital de um CLP.
Digitais: São aquelas só possuem apenas dois estados possíveis (0 e 1). Analógicas: Permitem que o CLP possa monitorar grandezas análogicas enviada por sensores análogicas enviada por sensores eletrônicos.
9. Dê exemplos de entradas digitais e analógicas de um CLP.
Digitais: Chaves automáticas, termostatos, sensor de presença, microchaves, etc. Analógicas: Potenciômetros, transdutores diversos, instrumentos analíticos, etc.
10. Explique os tipos de saída digital e analógica de um CLP.
Digitais: São aquelas só possuem apenas dois estados possíveis (0 e 1). Analógicas: Permitem que o CLP possa enviar grandezas análogicas para atuadores que utilizam sinais análogicos.
11. Dê exemplos de saídas digitais e analógicas de um CLP.
Digitais: Solenoides, disjuntores, anunciadores, portas lógicas, etc. Analógicas: Drives de motores, registradores, válvulas elétricas, etc.
12. Descreva, em modo de diagrama de blocos, o fluxo de
funcionamento interno de um CLP. 13. Qual é o conceito de scan (ou varredura) de um CLP? Cada tarefa feita pelo processador é executada de forma cíclica, esses ciclos possuem 3 etapas: etapa de entrada, etapa de programa e etapa de saída. O tempo que o CLP leva para completar cada ciclo e denominada scan (ou varredura).
14. Os sistemas de controle distribuídos podem ser montados
pela comunicação de diversos dispositivos, entre eles os CLPs, interligados por protocolos de comunicação. O protocolo MODBUS é usado para este fim. Dê uma visão evolutiva no tempo do protocolo MODBUS. A princípio era um protocolo proprietário criado pela MODCON em 1978 visando o uso em seus próprios dispositivos. Atualmente a MODCOM autorizou seu uso por um grande número de fabricantes passando a ser um protocolo aberto.
15. O protocolo MODBUS pode operar sobre camadas TCP/IP,
RS232 e RS485. A comunicação é feita no modo mestre escravo. Conceitue o elemento mestre e o elemento escravo. Um único dispositivo pode ser o mestre, onde ele pode iniciar transações denominadas queries. Os demais dispositivos da rede (escravos) respondem, suprindo os dados requisitados pelo mestre ou executando as ações por ele comandadas.
16. As interfaces RS232 e RS485 são utilizadas no modo
assíncrono. Quais os parâmetros típicos de configuração de uma interface assíncrona? Velocidade de comunicação: 300, 1200, 2400, 4800, 9600...; N° de bits de dados: 7, 8; Paridade: sem paridade, paridade par, paridade ímpar.
17. Aponte os pontos fortes e fracos do protocolo MODBUS.
Pontos fortes: Simples, infra estruturas simples, opção de trabalhar com TCP/IP, indicada para aplicações de pequenas trocas de dados. Pontos fracos: Baixa velocidade, existência de várias versões, distâncias pequena (alcance) sem repetidor, conectar no máximo 32 equipamentos (RS 485).