Você está na página 1de 11

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Ciências Sociais no Brasil II - Leone Campos

Artigo Final - Giovanna Canzi Coelho da Silva - Ciências Sociais 2017. 1

29 de janeiro de 2020
Resumo

Este trabalho procura discutir raça como um assunto central da construção do projeto
nacional, e de “brasilidade”; passando pela construção do mito da democracia racial -
ideologia que já foi contestada e superada pelos estudos raciais brasileiros - mas mantém-se
viva e fazendo parte do conhecimento do senso comum à respeito das relações entre as
diferentes raças na sociedade. Partindo das primeiras discussões sobre relações raciais no
Brasil até alguns elementos de perpetuação da ideia de paraíso racial passando pelos
discursos de coesão nacional, o texto é uma tentativa de mostrar como o discurso da
branquitude se constituiu como coluna da ideia de boa convivência entre as raças, ao passo
que se colocava no lugar da não-raça, colocando o negro como um “problema” da sociedade
brasileira, construindo uma noção de brasilidade de antagonismos atenuados.

Abolição, branqueamento e coesão

A abolição e a discussão sobre as razões pelas quais se deveria abolir/não abolir,


durante a Colônia - até os últimos anos de escravização, se concentrou com os padres e
autoridades religiosas, e pós Independência ficaram encarregadas às pessoas ligadas com a
política. A discussão e renovação do pensamento político e social se dava por pessoas que
estavam inseridas no contexto, o Estado pensando a si próprio e a sociedade.

Em 1823, um ano após a Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva em


"Representação" enviou à Assembleia Geral Constituinte um texto pensando o futuro do País
e a importância da criação de uma nação homogênea, e segundo o autor "sem o que nunca
seremos verdadeiramente livres, respeitáveis e felizes". (Andrada e Silva, p.8). A
escravização era visto como um problema político que impediria a construção da nação.

"O tráfico e a escravidão impedem a formação nacional por três


motivos: por serem incompatíveis com a liberdade individual e, portanto, com
o governo liberal: por introduzirem um inimigo interno e porem em risco a
segurança interna (...)"(CARVALHO, 1998, p. 49)

Desde já vemos nascer a ideia da conciliação, da coesão nacional - que não


significava só a relação entre pessoas livres e escravizados, mas tendo um recorte de cor
muito bem estabelecido entre esses dois grupos, tratava-se da relação entre negros e brancos.
A escravização era vista como um empecilho para a construção de nacionalidade, era preciso
gerar um ambiente de conciliação, que não houvesse risco para segurança nacional. Portanto
a troca que aconteceu entre abolicionistas norte-americanos e brasileiros, trouxe essa noção
de harmonização, frente à realidade eliminatória e segregacionista vivida na sociedade
estadunidense.

Enquanto os abolicionistas norte-americanos usavam argumentos da razão religiosa e


filosófica para defender a liberdade, no Brasil a razão política tinha mais importância. Isso
significa dizer que os argumentos a favor da abolição quando de caráter religioso, perdiam
para o interesse nacional; e foi depois da Independência, momento em que começou-se a
formar mais fortemente um projeto de nação, que a razão nacional agrega a questão da
liberdade como um problema público. Então era necessário para se pensar como nação,
garantir a liberdade do povo. (CARVALHO, 1998)

José Murilo de Carvalho, ao fazer a diferenciação entre as razões que guiavam os


debates sobre abolição, aponta que no Brasil, predomina a razão nacional e que a razão cristã
(protestante) e filosófica são acionadas como reforço de argumento. É veemente a acusação
contra o clero católico nacional que detinha escravos e enriquecia com o comércio. A adoção
de princípios Iluministas de progresso e aperfeiçoamento, de que a escravidão era algo do
passado bárbaro, e que naquele momento deveria imperar o direito natural – liberdade,
também foi presente. Todo o discurso e construção de pensamento pró-Abolição se instaura
em um contexto de construção de identidade nacional, com o detalhe de que a elite política
interessada com a indústria e progresso técnico se colocava à frente dessa disputa.
(CARVALHO, 1998)

Joaquim Nabuco, também defensor da Abolição, olhava para a razão nacional como a
possibilidade de construção da nação. A abolição era necessária para evitar a dispersão social,
e iniciar uma sociedade liberal. O ponto chave de entendimento dos abolicionistas era de que
o sistema escravocrata impedia a formação da nação e da identidade nacional. (NABUCO,
1883). Desde a Independência, a discussão sobre as relações raciais no Brasil se dava pela via
da conciliação e coesão, a fim de criar um novo tipo de projeto nacional – onde as raças se
relacionariam com harmonia, e que a figura do mestiço pudesse transitar pelas camadas
sociais – esse era um ponto importante do pensamento social, principalmente quando
comparando-se à realidade social dos Estados Unidos (Jim Crow). Esse discurso da coesão
era orquestrado e interessava à classe política da específica, mais voltada aos princípios
liberais e inspiradas pelo Iluminismo.

O brasileiro, não é visto nem como branco, negro ou indígena, mas a mistura dos três.
E enquanto mecanismo de coesão, o mito da democracia gerou a caracterização do
"brasileiro" que faz parte de uma massa homogênea, e o que foge disso não é ideal. A
mestiçagem aparece como a maneira de "redimir" o negro, tornando-o "mestiço",
"misturado". Nesse momento, o branqueamento toma forma e se torna uma ideia aceitável
por todo o país - se apresentando como a desvalorização da estética negra e como meio de
"salvar"/"melhorar" a raça através de casamentos interaciais.

"A partir do final do século XIX, a ideia do “branqueamento” se


transformou num argumento importante para o discurso daquela parte da elite
brasileira (políticos e cientistas) que queria mudanças econômicas, mas, ao
mesmo tempo, preocupava-se em manter a velha estrutura de poder no país."
(HOFBAUER, 2003, p.68)

No Brasil, o sistema escravista e o poder dos senhores funcionava sem a interferência


direta do Estado e determinava profundamente as relações. Na Colônia, o status e a posição
social dependia da relação em que o grupo/indivíduo estava na esfera de domínio dos
senhores. Cor/raça no Brasil não foi constituído somente por fatores fenotípicos, mas também
sociais - existiam relações de poder orquestrando as relações entre as raças. E quem estava
em posição de autoridade e status elevado eram os brancos.

Hofbauer aponta uma ligação entre "status social" elevado com "cor branca/raça
branca" e incorporando também a possibilidade de "metamorfose da raça" por meio do
branqueamento. Essa interpretação do mundo, do status e das relações sociais a partir das
relações raciais foi marcante para a construção da ordem social brasileira.

Um ponto chave que relacionava o branqueamento como saída, e se constituiu como


fundamento ideológico para a fortificação do mito da democracia racial, foi construção da
ideia de que os escravos brasileiros teriam sido tratados "relativamente bem" por seus
senhores, defendida por João Baptista Lacerda. Esse argumento se baseava na relação que se
fazia com a sociedade norte-americana, e exemplos de situações em que escravizados e
senhores conviviam ao mesmo tempo.

Ao se comparar o tipo de relação social estabelecido na África do Sul e Estados


Unidos com o Brasil, pelo fato de não existirem políticas de segregação racial partindo do
Estado, como Apartheid e Jiw Crow, a ideia que foi se desenvolvendo nas relações e na
política era a de que a ascensão social não dependia da raça, mas "que o critério racial jamais
foi relevante para definir as chances de qualquer pessoa no Brasil" (BERNARDINO, 2002,
p.249).

O branqueamento se tornou não só discurso político e intelectual da elite, mas também


parte das políticas de incentivo à imigração que iriam até o Estado Novo. Fez parte do projeto
pós Abolição, como forma de integrar uma sociedade que era dividida entre libertos e
escravizados, negros e brancos. Para a época, quanto mais branca a população, mais perto do
progresso. (HOFBAUER, 2003)

Democracia racial e projeto nacional

O mito da democracia racial, muito atribuído à Gilberto Freyre, mesmo que ele nunca
tenha usado esse termo específico para expressar as relações entre as raças, não se constituiu
a partir do autor, mas remonta uma ideia que se arrasta desde o pré-abolicionismo.

“O mito da democracia racial não nasceu em 1933, com a publicação


de Casa-grande & senzala, mas ganhou através dessa obra, sistematização e
status científico (...). Tal mito tem o seu nascimento quando estabelece uma
ordem, pelo menos do ponto vista do direito, livre e minimamente igualitária.”
(BERNARDINO, 2002, p.251).

O que Gilberto Freyre apresentou em sua obra Casa Grande & Senzala, apesar de ser
uma ruptura com o racismo científico presente nas ciências sociais até o momento, foi um
destaque à constituição de nação opressiva, que agrupava antagonismos e conflitos, mas que
possibilitaria a construção de um espaço social favorável à ascensão do mulato – figura ou
tipo racial que caracterizaria o brasileiro. Gilberto Freyre apontava o regime brasileiro como
um dos mais “democráticos, flexíveis e plásticos” (Freyre, 1992:52).

Gilberto Freyre vê que não existem necessariamente rupturas, entre o público e o


privado, mas continuidades, e não vê isso como um problema, como Buarque de Holanda. O
autor toma a visão de amistosidade das relações, de integração. Mesmo admitindo o caráter
dominador do modo de produção, vê as distâncias culturais "diminuidas", "corrigindo"
também a distância social. A miscigenação aparece como fator de integração social entre
senhores e escravizados (FERREIRA, 1996)

A crítica, ou reinterpretação dessa ideia, que alcançou sua sistematização de modo


mais marcante em Casa Grande & Senzala, aconteceu a partir do projeto UNESCO, e de
autores participantes do projeto como Florestan Fernandes, que procuraram desmontar a
fantasia do Brasil como um lugar sem preconceito racial, demonstrando com análises
científicas que havia racismo no Brasil.

“Não existe democracia racial efetiva, onde o intercâmbio entre


indivíduos pertencentes a ‘raças’ distintas começa e termina no plano da
tolerância convencionalizada. Esta pode satisfazer às exigências do bom-tom,
de um discutível ‘espírito cristão’ e da necessidade prática de ‘manter cada um
no seu lugar’. Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na base
da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer,
da convivência restritiva, regulada por um código que consagra a
desigualdade, disfarçando-a e justificando-a acima dos princípios de
integração da ordem social democrática.” (FERNANDES, 1960, p. 14)

O mito da democracia e do senhor benevolente associado à política de


embranquecimento estabelecida no país teve, segundo Bernardino três consequências
práticas: 1) a crença na não existência de raças no Brasil, como grupos "que compartilham
certas características hereditárias que não são partilhadas por nenhum outro agrupamento
humano" (Bernardino, 2002). O que não se comprova quando olhamos para raça no sentido
social - vemos que existe sim uma separação de status, econômica, jurídica e moral entre
esses grupos; 2) a admissão de que a diferença é somente de cor, sem implicações
discriminatórias entre elas. Que também não se sustenta por si só, pois a cor, como explica
Guimarães (1999), aparece como uma imagem de raça. Quando olhamos cor, olhamos raça
(no sentido social); 3) A racialização do discurso é acusada de racismo. Por que se acredita na
não existência de raças, falar de raça é "separar", portanto, ser racista. Apontar a diferença
não é visto como chance de análise para a correção, mas como racismo.

O discurso conciliação e a racialização das relações

O não-dito, passou a se tornar o orquestrador das relações. O discurso é: não se fala de


racismo, pois "não existe raça", pois é coisa do passado e já não faz parte da realidade. A
ideia de progresso e modernização como chave para a superação dos "resquícios coloniais"
escravocratas apontada por Florestan Fernandes, faz parte desse pensamento de disposição de
esquecer o passado.

Ao passo em que a discussão racializada das relações era/é rechaçada, o ideal do


embranquecimento continua se perpetuando de modo "silencioso" pelas relações, o silencioso
aparece entre aspas pois tem grande significado na manutenção das relações de poder, mas
que no dia-a-dia não se aceita, no geral, explanar a realidade do que considerar
embranquecimento positivo significa. A hierarquia social tendo a raça como forte
componente continua sendo negada enquanto na realidade, as restrições sociais, de ascensão e
circulação - o "teto de vidro", se perpetua e na relação entre as classes o componente raça
continua sendo o não-dito que orquestra e reproduz os lugares pré-estabelecidos.

Entretanto, as elites, sabem e tem muito bem estabelecido no seu ethos, quem é negro
e quem não é, quais os lugares sociais pré-estabelecidos e qual a hierarquia social. A negação
de raça, é na verdade a negação de que branco não é raça; e se um país se constitui a partir de
um projeto de embranquecimento, ratificar esse discurso faz total sentido para a proteção do
grupo social das elites. O Brasil se constitui com a pretensão de ser uma nação onde não há
raça, mas a todo momento vive uma sociedade com relações racializadas.

A branquitude consiste num modo inteligível e dualista de se pensar a teoria racial,


segundo a qual, aloca-se o branco e o negro em lugares opostos e coloca-se a figura do
branco no centro do debate (CARDOSO, 2014) Esse modo de olhar o outro se arrasta por
raízes colonialistas, não é somente um "resquício" colonialista, mas perpetuado e gerado até
hoje - é contemporâneo.

Ao falar sobre a história (sincera) dos estudos sobre o negro no Brasil, Guerreiro
Ramos, explicita uma segunda corrente - pós Euclides da Cunha, Alberto Torres e Oliveira
Viana - onde "o elemento negro se torna assunto" para se estudar a partir da diferenciação de
outros grupos étnicos. O negro, para autores como Gilberto Freyre, segundo Guerreiro
Ramos, é visto como "algo estranho, exótico, problemático, como não-Brasil, ainda que
alguns protestem o contrário". Um grupo social, uma identidade é colocada como problema
quando há outra para ser referencial, ou quando essa outra aponta a primeira como
problemática.

"Nestas condições, o que parece justificar a insistência com que se


considera como problemática a situação do negro no Brasil é o fato de que ele
é portador de uma pele escura. A cor da pele do negro parece constituir o
obstáculo, a anormalidade a sanar. Dir-se-ia que na cultura brasileira o branco
é o ideal, a norma, o valor por excelência". (GUERREIRO RAMOS, 1954
p.22)

Enquanto os estudos se voltam sempre para o “problema do negro” o que Guerreiro


Ramos faz é dizer que na verdade, o lugar do branco precisa ser estudado, entendendo que na
relação de hierarquia social ele é quem produz discursos de poder e manutenção da ordem
social. A todo momento se fala das “desvantagens” do negro, mas os detentores de poder não
olham pras suas “vantagens” que perpetuam as desigualdades raciais. A concepção do branco
como sujeito não-racializável, nunca objeto ainda hoje se mantém, mas autores Guerreiro
Ramos e Lia Vainer Schucman trazem a “questão do branco” para o centro de sua atenção,
compreendendo que é a partir da branquitude que se difundem os discursos conservadores de
reprodução de desigualdades.
Conclusão

Enquanto o Brasil se colocava e era visto como não-racista pelo fato de incentivar a
miscigenação e a "boa relação" entre as raças, o motivo pelo qual isso se dava como política
só foi melhor analisado como racista posteriormente. O branqueamento, não serviu somente
para aquele momento, e por mais que tenha sido desconstruído tanto pela academia (Projeto
Unesco dos anos 50), quanto pela militância (Movimento Negro dos anos 70), ainda se faz
presente no dia-a-dia, no discursos, e se evidencia fortemente, como explicita Hofbauer, "pela
quantidade de termos de cor", e pela "pequena porcentagem de pretos nas estatísticas
oficiais". Embora nos últimos anos a adesão da categoria de autodeclaração “preta” tenha
aumentado.

O branqueamento, associado ao mito da democracia racial se tornou uma forte coluna


no discurso branco racista das classes dominantes desde a colônia, perpetuando-se até hoje
ainda nas relações sociais do dia-a-dia, mesmo que há muitas décadas o debate venha sendo
feito na academia. O racismo, institucionalizado até os dias atuais, não é somente um
preconceito de cor/raça, mas um discurso estruturante da sociedade brasileira, iniciado pela
elite colonial, que se agregou à identidade nacional e que se reproduz ainda hoje pelas classes
que fazem parte da elite contemporânea, ainda predominantemente branca, que constroem
discursos e detém o poder político, econômico e cultural.

Quando olhamos para as estatísticas sociais, de renda, escolaridade e mercado de


trabalho vemos que existe um abismo de vantagem para os brasileiros brancos. Se no sentido
de raça biológica, é difícil distinguir quem é negro e quem não é, quando olhamos para raça
no sentido social das relações parece que está estabelecido na hierarquia social o lugar do
negro, assim como o lugar do branco.

O mito do paraíso racial não se verifica como verdade na realidade da vida social,
mas se mantém como discurso agregador e que se vê no dia-a-dia sendo utilizado como
mecanismo de negação de desigualdade racial pelas elites - servindo como perpetuador das
hierarquias.
Bibliografia

ANDRADA E SILVA, José Bonifácio. Representação à Assembléia Geral


Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura. In: Obras científicas
políticas e sociais de José Bonifácio Andrada e Silva. [s.n.t]. v.II. p.115-158.

AZEVEDO, Célia Maria Marinho de (1996). “O Abolicionismo Transatlântico e a


Memória do Paraíso Racial Brasileiro”. Estudos Afro-Asiáticos, nº 30, pp. 151-62.

BERNARDINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial


no Brasil. Estud. afro-asiát., Rio de Janeiro , v. 24, n. 2, p. 247-273, 2002 .

CARDOSO, Lourenço. A branquitude acrítica revisitada e a branquidade. Revista da


ABPN, v. 6, n. 13, p. 88-106, 2014.

CARVALHO, José Murilo. Escravidão e Razão nacional In: Pontos e Bordados:


escritos de história política. Belo Horizonte: UFMG, 1998

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. 2. ed. São Paulo: Global,
2007.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classe. 2. ed. São


Paulo: Global, 2008.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,


1975

FERREIRA, Gabriela Nunes. A formação nacional em Buarque, Freyre e Vianna. Lua


Nova, São Paulo , n. 37, p. 229-247, 1996 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451996000100012&lng=e
n&nrm=iso> . Acesso em: 28 de janeiro de 2021

FREYRE, Gilberto, Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o


regime da economia patriarcal — 481 ed. rev. — São Paulo : Global, 2003. — (Introdução à
história da sociedade patriarcal no Brasil ; 1).
HOFBAUER, Andreas. O conceito de “raça” e o ideário do “branqueamento” no
século XIX – Bases ideológicas do racismo brasileiro. Teoria e pesquisa 42 e 43 janeiro -
julho de 2003.

NABUCO, Joaquim. O abolicionismo. Petrópolis: Vozes, 1977. (Primeira edição em


1883).

RAMOS, Alberto Guerreiro. O problema do Negro na Sociologia Brasileira.


Transcrito de Cadernos de Nosso Tempo, 2 (2): 189-220, jan./jun. 1954. Republicado em
Simon Schwartzman, editor, O Pensamento Nacionalista e os "Cadernos de Nosso Tempo".
Brasília, Câmara dos Deputados e Biblioteca do Pensamento Brasileiro, 1981, pp. 39-69

SCHUCMAN, Lia Vainer Entre o "encardido", o "branco" e o "branquíssimo": raça,


hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. [Tese de Doutorado], Instituto de
Psicologia da Universidade de São Paulo, 2012.

Você também pode gostar