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X FATECLOG

LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO


FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL
31 DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019
ISSN 2357-9684

SOFTWARE ARENA:UMA APLICAÇÃO A UM


TERMINAL PORTUÁRIO DE SANTOS
DOUGLAS SANTOS JUNIOR (FATEC RUBENS LARA)
doujuvino@hotmail.com
MARCELA PERREIRA SOARES (FATEC RUBENS LARA)
mhaavidanova@gmail.com
PATRICK RHAMOM ALMEIDA CALDAS (FATEC RUBENS LARA)
rhamom.estudos@gmail.com
WILLIANS PERREIRA DA SILVA (FATEC RUBENS LARA)
williansblau39@gmail.com

RESUMO

Este artigo tem como objetivo demonstrar a aplicação e a importância do software de simulação ARENA, desenvolvido pela
Paragon Decision Science. O objetivo geral do estudo é ver como o software funciona e como ele pode ser um grande aliado
na tomada de decisões para resoluções de problemas, dentre eles, em destaque, a resolução de gargalos, ou seja, de filas
dentro de um terminal portuário, pois o ARENA trabalha justamente com a chamada teoria das filas que será explicada ao
longo do artigo. Já, o objetivo específico é a aplicação do software em cima de operação de exportação de contêiner real de
um Terminal Portuário de Santos. A simulação será submetida em cima de um cenário pensado e elaborado pelos próprios
autores a fim de discutir sobre os resultados apresentados e, se for necessário, realizar algumas melhorias dentro da
simulação, caso a simulação apresentar problemas. A metodologia utilizada se baseia em dois pontos: a) referências
bibliográficas e b) com a aplicação dela no estudo de caso. Com os resultados obtidos dentro do próprio ARENA, será
demonstrado que o que ele tem a dizer sobre este Terminal é o que se realmente se espera de um terminal de grande porte,
já que, tal tipo de terminal deve possuir fluidez em seu processo, agilidade, eficácia e eficiência em executar todos os
procedimentos dentro de uma logística de exportação portuária.

PALAVRAS-CHAVE: Software. Arena. Santos

ABSTRACT

This paper aims to demonstrate the application and importance of ARENA simulation software developed by Paragon
Decision Science. The general objective of the study is to see how the software works and how it can be a great ally in decision
making for problem solving, among them, highlighting the resolution of bottlenecks, that is, queuing inside a port terminal,
because ARENA works precisely with the so-called queuing theory that will be explained throughout the article. Already, the
specific objective is to apply the software on top of the actual container export operation of a Santos Port Terminal. The
simulation will be submitted to a scenario thought out and prepared by the authors themselves to discuss the results
presented and, if necessary, to make some improvements within the simulation, in case the simulation presents problems.
The methodology used is based on two points: a) bibliographical references and b) with the application of it in the case study.
With the results obtained within the ARENA itself, it will be shown that what he has to say about this terminal is what is really
expected of a large terminal, since such a terminal should have fluidity in its process, agility , effectiveness and efficiency in
performing all procedures within a port export logistics.
KEYWORDS: Software. Arena. Santos

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1. INTRODUÇÃO
O seguinte artigo tem como objetivo explicar de forma teórica e demonstrar de forma
prática a utilização do software ARENA e a sua importância no auxílio de tomada de decisões
dentro da logística portuária como um todo. Já o objetivo específico do artigo é justamente a
própria demonstração de um estudo de caso dentro do software ARENA.
Desde 1998, ano de seu lançamento, o software ARENA tem cada vez mais sido aderido
não somente no âmbito acadêmico como também várias empresas, tais como: Libra Terminais
e Santos Brasil entre tantas outras empresas de segmento não-portuário tem utilizado este
software.
Ao longo da história, é notória as mudanças que aconteceram desde procedimentos
logísticos e a forma de como eles se organizam e se intercalam entre si. E isso deve-se ao fato
do surgimento da tecnologia e dos computadores. É indispensável em um mundo globalizado e
tecnológico que todas as casas possuam, pelo menos, um computador pois com ele podemos
efetuar tarefas, trabalhos, elaboração de projeto de maneira mais rápida graças ao diversos
programas existentes para todo e qualquer tipo de necessidade e isso, também inclui programas
como o ARENA, onde é possível recriar um ambiente real tais como: um aeroporto, uma
empresa, um porto, qualquer que seja o ambiente dentro do ARENA pode ser recriado e criar
uma simulação a qual através dela observar seu comportamento e com os resultados que o
próprio ARENA fornece tomar decisões seguras sobre as coisas que precisam ser mudadas ou
que precisam ser mantidas.

2. EMBASAMENTO TEÓRICO
A metodologia utilizada será pesquisa exploratória do assunto com base em bibliografias
consolidadas, tais como, o próprio site da Paragon e o autor Darci Prado e seu livro intitulado
“Usando o ARENA em Simulação - 4ª Edição” a fim de fundamentar o trabalho e a sua
aplicação dos conceitos teóricos será feita através do próprio software da Paragon Science:
ARENA.
Além do que já foi citado acima, o seguinte artigo também fará o uso de um estudo de
caso real de um Terminal Portuário do Complexo Portuário de Santos (vale ressaltar que o nome
do Terminal não será citado seu nome a fim de preservar a integridade e a identidade do
Terminal) o qual todos os dados obtidos ao longo da pesquisa serão submetidos dentro da
simulação dentro do ARENA, e, em cima dos resultados, discutir em cima deles para
chegarmos a uma conclusão.

3. O QUE É SIMULAÇÃO E QUAL A SUA FINALIDADE?

Segundo a Paragon, existem diversas definições para a simulação, porém, a definição


mais prática é uma definição proposta por Kelton, Sadowski & Sadowski que diz:

Simulação é o processo de projetar e criar um modelo em um computador de um


sistema real ou proposto para o propósito de conduzir experimentos numéricos para
nos dar uma melhor compreensão do comportamento de um dado sistema dada uma
série de condições.
(Kelton, Sadowski e Sadowski, Paragon, 2019)

Se pararmos para ler outras inúmeras definições a respeito do que é Simulação


notaríamos que, praticamente, todas elas são focadas na resolução de situações-problema.
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Abaixo temos alguns pontos de que também explicam de forma resumida o que é simulação e
a sua finalidade, dentre os pontos, estes são os principais segundo a Paragon:

• Uma ferramenta para percepção de problemas;


• Uma ferramenta analítica que tem a finalidade de determinar elementos críticos
e apontar medidas de desempenho;
• Uma ferramenta que além de avaliar problemas também propõe soluções;

3.1 Modelagem de Sistemas e Teoria das Filas


Segundo a própria Paragon, ao efetuar um planejamento (pegaremos um porto como
exemplo já que o foco da aplicação da pesquisa será em cima de um Terminal Portuário)
diversas variáveis devem ser levadas em conta, tais como: Dimensionamento, Fluxo, Trânsito
que vai dar ligação ao porto, etc. Porém, normalmente, dentro de uma logística portuária, seja
ela de pequeno ou grande porte são feitas algumas perguntas, tais como:

• Quais são as quantidades adequadas de máquinas, ferramentas, pessoas serão


necessárias para constituir um porto?
• Onde é o melhor local para fazer a armazenagem de contêineres?
• Como vou construir o meu layout visando que todas as operações trabalhem com
fluidez e sem uma atrapalhar o progresso da outra?

Como pôde se ver, planejar um porto não é uma tarefa tão simples. O que se espera do
funcionamento de um porto é que ele seja eficiente, otimizado e lucrativo. E esse estudo baseado
nestas perguntas pode ser chamado de Modelagem de Sistemas. Confira abaixo uma citação de
Prado falando um pouco sobre Modelagem de Sistemas:

Para Prado (2010),


Estudos de modelagem de sistemas podem envolver modificações de lay-out,
aplicações de fábricas, trocas de equipamentos, ... , etc. Assim, dado um determinado
objetivo de produção ou de qualidade de atendimento, o estudo vai procurar definir a
quantidade de atendentes (equipamentos, ferramentas, veículos, etc.) e pessoas que
devem ser colocados em cada estação de trabalho, assim como o melhor lay-out e o
melhor fluxo. Para dimensionar adequadamente um sistema, devemos dedicar
especial atenção aos gargalos, ou seja, pontos onde ocorrem filas.
(PRADO, 2010, p. 20)

Ou seja, a Modelagem de Sistemas possui a finalidade de analisar um conjuntos de


variáveis como um todo a fim de dar fluidez a um determinada operação seja ela das mais
diversas formas. No caso deste artigo, a Modelagem de Sistemas serve para planejar o
funcionamento de um complexo portuário o qual o seu sistema operação não é terminal, ou seja,
ele funciona 24 h sem pausa nenhuma. O principal problema que pode ocorrer dentro de um
ambiente logístico quer seja ele portuário ou não, são as filas! E o software ARENA se destaca
aqui, principalmente, por ele trabalhar em cima também na resolução deste problema baseado
em cima da chamada Teoria das Filas.

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Segundo Caldeira (2018), a Teoria das Filas é uma área da matemática que tem como
objetivo estudar a probabilidade de formação de filas e a realização de uma análise
comportamental.
Como é sabido, as filas são muito comuns em nosso cotidiano, independentemente de
qualquer lugar em que estejamos, seja na hora de pagar o pedágio, dentro de um consultório
médico, o trânsito em que um sinal vermelho esteja sinalizado para parar até que o semáforo dê
o sinal verde para o carro continuar o seu trajeto, ou seja, a fila está presente onde praticamente
é necessário esperar por uma liberação de solicitação ou serviço.
Dentro de uma logística portuária, há também filas, seja para solicitar entrada para o
Terminal, para pesar a carga, para a carga passar por um scanner, entre outros tipos de serviços
prestados dentro de um complexo portuário.

3.2 Componentes de um Sistema

Segundo a Paragon, dentro de uma simulação, alguns tópicos precisam ser definidos
antes de vermos como é montada uma simulação dentro do software ARENA. Os tópicos que
precisam ser bem esclarecidos, são estes citados abaixo:

Variáveis: As variáveis são os que compõem por inteiro um determinado sistema.


Exemplo: tempo de simulação de uma operação portuária de exportação;
Variáveis de estado: São essas que dão informações de como o sistema se comporta
em um determinado momento. Exemplo: a quantidade de caminhões para a entrada do gate de
um terminal portuário;
Entidade: É o foco do sistema. Exemplo: Um contêiner dentro de uma simulação de
operação portuária;
Atributo: É uma característica própria da entidade. Exemplo: a numeração do contêiner
dentro de uma operação portuária. Para exemplificar melhor, imaginemos uma fila com dez
pessoas nela, duas delas se chamam Luiza e Ricardo, a entidade que é a pessoa é a mesma
porém o atributo é diferente mesmo se tratando de uma mesma entidade que é “pessoa”;
Processo: É a ação realizada sobre a entidade ao longo da simulação. Exemplo: O
empilhamento de contêiner em um terminal portuário;
Recurso: são estruturas participantes dentro de um processo de operação. Exemplo: Um
Rubber tyred gantry crane (mais conhecido como RTG). Um RTG movimentando um container
para fazer seu empilhamento. Todo o processo dentro do sistema ARENA necessita de um
recurso que o auxilia, no caso do processo de empilhamento de container é necessário a
utilização de um RTG;
Tempo simulado e tempo de simulação: o primeiro se refere ao tempo real, o segundo,
porém, se refere ao tempo necessário para executar determinada operação;
Filas: são acúmulos de entidades geradas por alguma limitação na capacidade do
recurso. Exemplo: Uma fila na entrada de um terminal portuário pode acontecer por não haver
uma certa quantidade de entradas para atender todos os caminhões que chegam ao terminal;
Eventos: Acontecimentos, previstos ou não, que provocam mudanças de como o sistema
se comporta. Exemplo: Chuva, tempestade, falta de energia, falha no sistema de uma empresa
e entre outros.

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3.3 Ferramentas de composição de Simulação no ARENA

Abaixo, temos a imagem da interface do software ARENA 15.1.

Imagem 1 – Interface do ARENA 15.1

Fonte: Arena (2019)

Dentro desta interface, o ARENA nos dá a possibilidade de criar a simulação e


configurar ela da maneira como desejarmos. Dentro da interface, há três áreas principais para
realizar a montagem da simulação, fazer alterações e colocar ela para funcionar, são elas:

• Área de Trabalho do ARENA: É onde toda a simulação do ARENA será


montada;
• Área de Template: Esta área é subdividida em 2 partes: a primeira é composta
do que chamamos módulos que são eles que constituirão a simulação e a segunda
é composta de módulos os quais esses são aplicados dentro da área de layout;
• Área de Layout: É onde os módulos, pegando como exemplo, o quadradinho de
Recurso “Resource” podemos aplicar modificações em alguns números de
operações sem ter que refazer a simulação a partir do zero. Exemplo: Pode ser
modificado o número de RTG’s que farão a movimentação de contêiner para
empilhamento.

Os componentes acima da área de trabalho são outras ferramentas, tais como: inserir
texto, salvar projeto de simulação, rodar a simulação, parar simulação, gravação da própria
simulação e entre outras ferramentas que o ARENA disponibiliza.

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4. HIPÓTESE E PROBLEMÁTICA
Com base no embasamento teórico apresentado anteriormente, confira a seguir a
aplicação do software ARENA em cima da Hipótese e Problemática real do seguinte estudo de
caso:
Um Terminal Portuário do Complexo de Santos tem como uma de suas principais
atividades a exportação de contêineres. Os caminhões chegam no Terminal em uma constante
de 50 caminhões por hora. Quando chegam no Terminal, eles passam por um pré-gate ou uma
pré-entrada onde é feita uma vistoria em tempo médio constante de 3.5 minutos. (na vistoria é
conferida a documentação da carga, vê se a carga possui alguma avaria etc.) Ao total, 4
vistoriadores fazem este serviço, caso tudo esteja certo, o contêiner vai para o escaneamento,
caso contrário, a carga retorna para a empresa de onde o contêiner veio.
Uma vez que os caminhões são liberados para entrar no gate, eles passam por dois
scanners para a realização do escaneamento é feito em um tempo médio constante de 1 minuto.
Tal procedimento de escaneamento serve para ver se dentro do contêiner possui drogas, armas
ou qualquer irregularidade que venha a surgir. Caso a carga passe pelos scanners sem
problemas, o caminhão vai para o pátio onde a carga será armazenada, caso contrário, quaisquer
irregularidade a Receita Federal confisca a carga.
Ao ser armazenado no pátio com o tempo de operação de 2.5 minutos, em média, onde
com o auxílio de um Rubber tyred gantry crane (mais conhecido como RTG) a carga espera no
pátio até o navio chegar (neste cenário criado, imaginemos que os navios se encontrem nos
berços para receber a carga quase que instantaneamente). Quando o navio se encontra no porto
para embarcar a carga, um dos 45 Terminal Tractor (TT) pegar o contêiner e coloca ele num
caminhão para levar ele para o costado do navio em que se encontra atracado em um dos 3
berços. O tempo médio em que o RTG pega a contêiner e coloca no caminhão é de 2.5 minutos.
No costado do navio, um dos 8 Portainers pega a carga no caminhão e a coloca no navio. Nesta
empresa, em média, realiza 34 movimentações por hora, onde, fazendo os cálculos, o tempo
médio em que um Portainer pega o contêiner do caminhão e coloca no navio e coloca no navio
é de, aproximadamente, uma constante de 106 segundos.
E com isso, o processo de exportação do contêiner é finalizado com sucesso!

Abaixo, também temos o tempo de deslocamento de cada um dos pontos em que a carga
passa:

• Da vistoria até o escaneamento: 7 minutos;


• Do escaneamento até o pátio de armazenagem: 3 minutos;
• Do pátio de armazenagem até o costado do navio: 6 minutos;

Antes de entramos com as hipóteses para o estudo de caso apresentado acima, deve-se
deixar bem clara algumas observações: a) Todos os tempos apresentados não são absolutos, se
tratam de médias; b) O tempo de deslocamento entre o armazém e o Terminal Tractor não é
levado em conta pois o TT fica no mesmo lugar que o pátio de armazenagem e c) O sistema
não é terminal, ou seja, funciona por 24h sem parar. E a simulação será rodada em 24h.

Para melhor visualização da problemática, confira abaixo o fluxograma do estudo de


caso e a problemática transcrita no software ARENA.

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Imagem 2 – Fluxograma do Estudo de Caso

Fonte: Autores (2019)

Imagem 3 – Simulação da Problemática no ARENA

Fonte: Autores (2019)

Tendo em vista a percepção completa do estudo de caso, algumas hipóteses serão


levantadas em relação a simulação e ao estudo de caso:
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a) Esta simulação, apresentou algum gargalo durante o procedimento? Se sim, onde se


encontra o gargalo?
b) Qual é a taxa de utilização dos recursos de cada parte da operação?

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com a simulação a qual foi rodada dentro de um período de 24 foi constatado
que na simulação possuem dois pequenos gargalos nos processos de Vistoria e de
Escaneamento, tais dados podem ser comprovados em cima de um relatório que o próprio
ARENA fornece para o usuário. Confira abaixo o relatório do ARENA no que diz respeito ao
tempo médio de espera na fila e a média de tempo de contêineres esperando durante cada
processo.

Imagem 4 – Relatório de Fila e Tempo de Espera da Simulação do Estudo de Caso

Fonte: Autores (2019)

Porém, dentro desta simulação, mesmo que haja uma fila e um pequeno gargalo na
Vistoria e no Escaneamento, dentro do período de 1 hora, ao ser rodado a simulação, os 4
vistoriadores e os dois scanners dão conta de atender a média de 50 caminhões que chegam por
hora dentro do período de 1 hora.

No que se diz respeito a taxa de utilização dos recursos de cada parte da operação, confira
abaixo a seguinte imagem.

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Imagem 5 – Relatório de Taxa de Utilização da Simulação do Estudo de Caso

Fonte: Autores (2019)

Como pode-se notar a cima, justamente os processos de vistorias e de scanners são


justamente os processos que exigem mais trabalhos por causa da demanda que chega por hora.
Porém, a simulação estudada e simulada não precisa de nenhuma correção já que mesmo
com a quantidade de cada recurso dentro de cada processo consegue trabalhar com fluidez e
agilidade para atender a quantidade de caminhões que chegam com contêineres para serem
exportados dentro do cenário pensado e criado.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como pôde ser notado no seguinte artigo, o software ARENA é realmente uma excelente
ferramenta para criar virtualmente um ambiente real de trabalho seja ele portuário, como foi
estudado e abordado no seguinte artigo, como qualquer outro ambiente de trabalho e em cima
da simulação, o usuário poder criar diversas hipóteses e com elas tomar decisões seguras a
respeito de como proceder com os resultados apresentados que o próprio software fornece para
o usuário.
Claro que, os resultados variam de porto para porto. No caso deste Terminal Portuário
situado em Santos/SP que foi simulado e estudado, como estamos tratando de um Terminal de
grande porte, mesmo que ele apresente fila dentro dos dois processos iniciais de operação, ainda
assim, dentro do cenário criado e simulado, ele possui fluidez e agilidade para atender a
demanda média de caminhões que chegam no terminal para exportar seus contêineres.
É claro também que, independente de qualquer tipo de ambiente de trabalho estudado,
ocasionalmente, o sistema pode vir a ter gargalos que atrapalhem o fluxo de movimentação,
porém, caso o ambiente de trabalho portuário deste seguinte terminal estudado e submetido a
simulação, os resultados obtidos são o que se realmente se espera de um Terminal Portuário de
grande porte, pois a logística portuária é uma das mais complexas que existem e quanto melhor
a eficiência e eficácia do terminal dentro de cada processo de operação de exportação desde
que o caminhão chegue ao terminal até que ele seja exportado, maior reconhecimento este
terminal ganha e assim, cada vez mais, obtendo mais lucro, clientes e confiabilidade daqueles
que desejarem contratar os seus serviços.

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REFERÊNCIAS

CALDEIRA, H. Teoria das filas: entenda como funciona no cotidiano. cmtecnologia, 2018.
Disponivel em: <https://www.cmtecnologia.com.br/teoria-das-filas/>. Acesso em: 12 abr.
2019.

KELTON, S. &. S. Paragon Decision Science. Paragon, 2019. Disponivel em:


<http://www.paragon.com.br/academico/o-que-e-simulacao/>. Acesso em: 20 mar. 2019.

PRADO, D. USANDO O ARENA EM SIMULAÇÃO. 4ª Edição. ed. Belo Horizonte:


Falconi, v. Série Pesquisa Operacional - Volume 3, 2010. 307 p. Acesso em: 20 mar. 2019.

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